terça-feira, 28 de outubro de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 28/10/2025

ANO C


Lc 6,12-19

Comentário do Evangelho

Jesus escolhe os doze apóstolos


A montanha é apresentada na Bíblia como um espaço privilegiado de encontro com Deus. Foi ali que Moisés recebeu as tábuas da Lei e dialogou com o Senhor, e onde Elias sentiu a presença divina na brisa suave. Também Jesus costumava retirar-se para o alto dos montes para rezar, especialmente antes de tomar decisões importantes. Em certo momento, ele escolhe doze dentre seus discípulos para segui-lo mais de perto. O número “doze” representa a plenitude e remete às tribos de Israel — esses homens se tornam os pilares do Novo Israel, o povo da nova aliança.
Os apóstolos são “enviados” para anunciar o Evangelho. Apesar de serem pessoas simples, marcadas por fragilidades e limitações humanas, Jesus confia a eles a missão de cuidar da Igreja. Entre esses escolhidos estão Simão, chamado o zelota, ligado a um grupo judaico de resistência, e Judas Tadeu, filho de Tiago, diferente de Judas Iscariotes, o traidor.
Após a escolha, Jesus desce do monte e encontra a multidão que o espera na planície — pessoas vindas de todas as partes, buscando cura e palavras de vida. Inspirados pelo testemunho dos apóstolos, somos chamados também a seguir o Senhor com fé e coragem, tornando-nos sinais vivos de sua presença no mundo.
https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-escolhe-os-doze-apostolos/

Comentário do Evangelho

Jesus foi à montanha para orar e passou a noite toda em Oração a Deus


A montanha é o lugar de encontro com Deus. Lá, Moisés recebeu as tábuas da Lei e conversa com o Senhor, assim como Elias, que experimentou sua brisa leve. Jesus geralmente, antes de tomar grandes decisões, recorre à oração. O Mestre, dentre vários discípulos, escolhe doze para acompanhá-lo mais de perto. O número “doze” é símbolo da totalidade; lembra a quantidade das tribos de Israel. Eles serão as colunas do Novo Israel, o povo da nova e eterna aliança. São instituídos apóstolos, “enviados”, para testemunhar a Boa-Nova. São pessoas simples, pecadoras, frágeis e vacilantes na fé. Mesmo assim, Jesus consegue apostar e confiar-lhes o cuidado da Igreja. Dentre eles, estão Simão, o zelota, um grupo religioso judaico violento, resistente ao império; e Judas Tadeu, “filho de Tiago”, distinto de Judas Iscariotes, o traidor. Depois da escolha, o Mestre desce para a planície, encontrando outros discípulos e a multidão vinda de toda Palestina, sedenta por curas e curiosa para escutá-lo. A exemplo desses dois santos apóstolos, sigamos a Cristo com coragem, dando testemunho de nossa fé.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/jesus-foi-a-montanha-para-orar-e-passou-a-noite-toda-em-oracao-a-deus-28102025

Reflexão

Entre os doze apóstolos, encontramos dois chamados Simão, que os Evangelhos logo diferenciam entre Simão, a quem Jesus chamou também de Pedro, irmão de André; e Simão chamado Zelota, provavelmente por fazer parte do grupo com esse nome, que comungava da visão messiânica e acreditava que Deus governa a terra por meio dos seus representantes. Este segundo Simão é festejado hoje, juntamente com outro apóstolo: Judas Tadeu. Não se trata do Judas traidor, mas do apóstolo que, na última ceia, perguntou a Jesus: “Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?”, recebendo a resposta de que a manifestação de Deus está reservada a quem ama e observa sua Palavra. É atribuída a ele uma carta do Novo Testamento.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/28-terca-feira-10/

Reflexão

«Jesus foi à montanha para orar»

Rev. D. Albert TAULÉ i Viñas
(Barcelona, Espanha)

Hoje contemplamos um dia inteiro da vida de Jesus. Uma vida que tem duas vertentes claras: a oração e a ação. Se a vida do cristão há de imitar a vida de Jesus, não podemos prescindir de ambas as dimensões. Todos os cristãos, inclusive aqueles que têm se consagrado à vida contemplativa, temos de dedicar uns momentos à oração e outros à ação, ainda que varie o tempo que dediquemos a cada uma. Até os monges e as freiras de clausura dedicam bastante tempo de sua jornada a um trabalho. Em contrapartida, os que somos mais seculares, se desejamos imitar Jesus, não deveríamos nos mover numa ação desenfreada sem ungi-la com a oração. Ensina-nos São Jerónimo: «Embora o Apóstolo mandou-nos que orássemos sempre, (...) convém que destinemos umas horas determinadas a esse exercício».
É que Jesus precisava de longos momentos de oração em solitário quando todos dormiam? Os teólogos estudam qual era a psicologia de Jesus homem: até que ponto tinha acesso direto à divindade e até que ponto era «homem semelhante em tudo a nós, menos no pecado» (He 4,5). Na medida que o consideremos mais cercano, sua prática de oração será um exemplo evidente para nós.
Assegurada já a oração, só nos fica imitá-lo na ação. No fragmento de hoje, vemo-lo organizando a Igreja, quer dizer, escolhendo os que serão os futuros evangelizadores, chamados a continuar sua missão no mundo. «Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos» (Lc 6,13). Depois encontramo-lo curando todo tipo de doença. «A multidão toda tentava tocar nele porque dele saía uma força que curava a todos» (Lc 6,19), diz-nos o evangelista. Para que nossa identificação com Ele seja total, unicamente nos falta que também saia de nós uma força que cure a todos, o que só será possível se estamos inseridos Nele, para que demos muitos frutos (cf. Jn 15,4)

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Cada alma humana é um templo de Deus: isto abre-nos uma perspectiva ampla e inteiramente nova. A vida de oração de Jesus é a chave para compreender a oração da Igreja» (Santa Teresa Benedita da Cruz)

- «Tanto Simão, o cananeu, como Judas Tadeu, ajudem-nos a sempre redescobrir e viver incansavelmente a beleza da fé cristã, sabendo testemunhá-la com coragem e ao mesmo tempo com serenidade» (Bento XVI)

- «(…) [Jesus] ora perante os momentos decisivos que vão comprometer a missão dos seus Apóstolos: antes de escolher e chamar os Doze (cf. Lc 6,12),, antes de Pedro O confessar como o ‘Cristo de Deus’ (Lc 9,18-20) e para que a fé do chefe dos Apóstolos não desfaleça na tentação (cf. Lc 22,32) (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.600)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-10-28

Reflexão

São Simão e São Judas, apóstolos

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje celebramos a Simão o Cananeu e Judas Tadeu. Nas listas dos Doze sempre aparecem juntos. Simão recebe um epíteto diferente nas quatro listas: Mateus e Marcos o chamam “Cananeu”; Lucas o define “Zelote”. Na verdade, os dois qualificativos significam o mesmo: “ser ciumento, apaixonado”.
É muito possível que este Simão, se não pertencia propriamente ao movimento nacionalista dos zelotes, ao menos se destacava por um ciúme ardente pela identidade judia e, conseguintemente, por Deus, por seu povo e pela Lei divina. Se for assim, Simão está nos antípodas de Mateus que, pelo contrário, como publicano procedia de uma atividade considerada totalmente impura. É um sinal evidente de que Jesus chama aos seus discípulos e colaboradores dos mais diversos estratos sociais e religiosos, sem exclusões.
—O grupo dos Doze é a prefiguração da Igreja, na que devem achar espaço todos os carismas, povos e raças que atingem sua harmonia na comunhão com Jesus.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-10-28

Reflexão

São Simão e São Judas, apóstolos

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje consideramos também a Judas Tadeu (a quem não devemos confundir com Judas Iscariote). A Judas Tadeu se lhe atribuiu a paternidade de uma das cartas do Novo Testamento que habitualmente se chamam “católicas” por não estar dirigidas a uma Igreja local determinada, senão “àqueles que tem sido chamados, amados de Deus Pai e guardados para Jesus Cristo”.
Esta carta tem como tema central alertar aos cristãos diante todos os que tomam como escusa a graça de Deus para desculpar seus costumes depravados e para desviar aos outros irmãos com ensinos inaceitáveis. O autor destas linhas vive na plenitude sua fé, à que pertencem realidades grandes, como a integridade moral e a alegria, a confiança e, por último, o louvor, tudo isso motivado só pela bondade de nosso único Deus e pela misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo.
—Tomara que o apóstolo Judas Tadeu nos ajude a redescobrir sempre a beleza da fé cristã, sabendo testemunhá-la com valentia.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-10-28

Comentário do Evangelho

Os apóstolos são enviados por Jesus Cristo, testemunhas vivas de sua mensagem de salvação


Hoje, ao celebrar estes dois apóstolos, destacamos duas coisas. Por um lado, aquela noite que Jesus passou a rezar por aqueles que ia escolher. Uma noite inteira! Pensemos: quantas noites terá Jesus passado a rezar por mim? Porque na Igreja todos somos apóstolos (aqui não há jogadores e espectadores: “todos” participamos no jogo com Jesus Cristo).
- Por outro lado, impressiona ver no mesmo grupo dos eleitos um “partidário” do Império Romano – Mateus - e, simultaneamente, Simão, um “adversário” do domínio romano. Deus chama todos. E “todos” significa “todos”: Deus é assim!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-10-28

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Jesus vem formar a “família de Deus” na terra, como um “edifício”. Nele, Ele-Jesus é a “pedra fundamental”, e “os apóstolos e os profetas”, seu “fundamento”. E nele-Jesus e a partir dele, “toda a construção” deve se ajustar e se elevar. Família divina em Jesus, cujos familiares se ajustem a partir dele, assemelhem-se sempre mais a Ele. Daí entendemos por que Ele, antes de escolher dentre os discípulos, “doze” familiares mais próximos, “passou a noite toda em oração a Deus”, na “montanha”. Familiares que garantissem, sobretudo, a partir de seu retorno para junto do Pai, a qualidade divina da “família”, a ponto de a difundir, enquanto “apóstolos”, até os confins da terra. Nesse grupo de elite vemos Simão e Judas, que hoje veneramos.
Coleta
Ó DEUS, pelos santos Apóstolos, nos fizestes chegar ao conhecimento do vosso nome; concedei benigno, pela intercessão de São Simão e São Judas, que a vossa Igreja não cesse de crescer com o aumento dos povos que creem em vós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=28%2F10%2F2025&leitura=meditacao

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