HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 25/10/2025
ANO C

Lc 13,1-9
Comentário do Evangelho
A parábola da Figueira

Durante a celebração dos sacrifícios, alguns galileus foram mortos por ordem de Pilatos. O episódio gerou grande revolta, pois o sangue deles se misturou ao dos animais sacrificados dentro do Templo — um ato considerado uma grave profanação. Diante do ocorrido, Jesus é questionado sobre o motivo de tamanha tragédia, mas aproveita a situação para desafiar a mentalidade religiosa vigente, que associava o sofrimento diretamente ao pecado.Na visão comum, aqueles galileus teriam morrido de forma cruel porque eram grandes pecadores — assim como os dezoito homens atingidos pela queda da torre de Siloé. Jesus, no entanto, transforma a tragédia em um chamado à conversão: se o coração não se abrir à mensagem do Evangelho, todos poderão ter o mesmo destino espiritual.Para ilustrar essa lição, Ele conta a parábola da figueira que, apesar de bem cuidada, não dava frutos. O dono decide cortá-la, mas o vinhateiro pede mais tempo para adubá-la e esperar que frutifique. Essa história simboliza a paciência e a misericórdia de Deus, que concede novas oportunidades para a mudança de vida. É o convite para que também nós aproveitemos o tempo que temos e deixemos que nossa fé produza frutos verdadeiros.https://catequisar.com.br/liturgia/a-parabola-da-figueira-2/
Reflexão
Os desastres que acontecem no mundo não são castigos de Deus para punir pecados. Deus não quer a morte, mas a vida; não quer o sofrimento, mas a alegria. Essas desgraças indicam unicamente que o ser humano é frágil e, quanto mais se deixa guiar pelos instintos egoístas, mais frágil se torna. Para vencer a dor e o sofrimento, Cristo nos chama à conversão. Deixar-se conduzir pelos desejos do Espírito é o caminho para alcançar a vida e a paz verdadeiras. No capítulo 8, ponto central da carta aos Romanos, a palavra “espírito” é citada 29 vezes. Vemos aqui a grande importância atribuída a ela por Paulo. Devemos deixar o Espírito viver em nós, a fim de superarmos as limitações da carne (corpo). Nunca é tarde para tal transformação, como vemos na parábola descrita por Lucas. Deus sempre nos dá uma nova possibilidade de produzir frutos, pois confia em nós e quer nossa felicidade e realização.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/25-sabado-9/
Reflexão
«Foi lá procurar figos (...) e não encontrou»
Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret(Vic, Barcelona, Espanha)
Hoje, as palavras de Jesus convidam-nos a meditar sobre o inconveniente da hipocrisia: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi lá procurar figos e não encontro» (Lc 13,6). O hipócrita aparenta ser o que não é. Essa mentira, no seu extremo, chega a parecer virtude (aspecto moral) sendo um vício, ou devoção (aspecto religioso), uma vez que procura o próprio eu e os seus interesses e não a Deus. A hipocrisia moral pulula no mundo, a religiosa prejudica a Igreja.As inventivas de Jesus contra os escribas e os fariseus mais claras e diretas em outras passagens do Evangelho são terríveis. Não podemos ler ou ouvir o que acabamos de escutar e ler sem que estas palavras nos cheguem ao fundo do coração, se realmente as escutamos e entendemos.O direi no plural, uma vez que todos experimentamos a distância entre o que parecemos ser e o que realmente somos. É o que se passa com os políticos quando nos aproveitamos do país, proclamando que estamos ao seu serviço; com os agentes de segurança quando protegemos grupos corruptos em nome da ordem pública; com os profissionais de saúde quando eliminamos vidas incipientes ou terminais em nome da medicina; com os meios de comunicação social quando falseamos as notícias e pervertemos as pessoas afirmando que as estamos divertindo; com os administradores dos fundos públicos quando desviamos parte deles para os nossos bolsos (individuais ou do partido) e alardeamos honestidade pública; com os leigos quando impedimos a dimensão pública da religião em nome da liberdade de consciência; com os religiosos quando vivemos das nossas instituições sem fidelidade ao espírito e às exigências dos fundadores; com os sacerdotes quando vivemos do altar mas não servimos abnegadamente os nossos fiéis, com espírito evangélico; etc.Ah!: E tu e eu também, na medida em que a nossa consciência nos diz o que devemos fazer e deixamos de o fazer para nos dedicarmos unicamente a ver o argueiro no olho dos outros, sem sequer querer dar-nos conta da trave que cega o nosso. Ou não?- Jesus, Salvador do mundo, salva-nos das nossas pequenas, médias e grandes hipocrisias!
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Tu estavas dentro de mim e eu fora, e assim por fora te procurava; e, deforme como era, me lançava sobre essas coisas lindas que tu criaste! Tu estavas comigo, mas eu não estava contigo. Segurava-me longe de ti aquelas coisas que, se não estivessem em ti, não existiriam» (Santo Agostinho)
- «A fé autêntica, aberta aos outros e ao perdão, faz milagres. A figueira representa a esterilidade, uma vida que não produz fruto, incapaz de fazer o bem. E Jesus maldisse a árvore da figueira porque não tem feito o seu para gerar fruto» (Francisco)
- «O pecado está presente na história do homem. Seria vão tentar ignorá-lo ou dar outros nomes a esta obscura realidade. Para tentar compreender o que é o pecado, temos primeiro de reconhecer o laco profundo que une o homem a Deus, porque, fora desta relação, o mal do pecado não é desmascarado na sua verdadeira identidade de recusa e oposição a Deus, embora continue a pesar na vida do homem e na história» (Catecismo da Igreja Católica, n° 386)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-10-25
Reflexão
Deus nos chama ao progresso
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, a "Parábola da Figueira" sugere que o progresso ―na sua fonte e essência― é um desígnio divino. Dizer que a desenvolvimento é uma vocação, comporta reconhecer que ele nasce de uma chamada transcendental e que é incapaz de dar o seu significado último por si mesmo. Deus é o garante do verdadeiro desenvolvimento do homem enquanto, tendo-o criado a sua imagem, também funda a sua dignidade transcendental e alimenta o seu desejo constitutivo de "ser mais".Se o homem fosse fruto apenas do acaso ou da necessidade, e não tivesse uma natureza destinada a elevar-se numa vida sobrenatural, poderia falar-se de incremento ou de evolução, mas não de desenvolvimento. Sem um horizonte de vida eterna, o progresso humano neste mundo, fica sem alento. Sem Ele, ou nega-se o desenvolvimento ou coloca-se unicamente nas mãos do homem, que cai na presunção da auto-salvação e acaba por promover um desenvolvimento desumanizado.Senhor, livrai-nos do flagelo do "super-desenvolvimento" promovido com "sub-desenvolvimento moral".https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-10-25
Comentário do Evangelho
Parábolas de Jesus: A figueira estéril
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Hoje, continuamos com o “Senhor dos tempos”. Porque Deus espera, e continua à espera… dando-nos tempo. O curioso é que facilmente dizemos “não tenho tempo”, ou falamos do “meu tempo”…- Nenhum de nós pode fabricar tempo. É-nos oferecido por Deus rico em misericórdia! Mas, atenção!: o tempo não é infinito; Deus sim, mas o tempo não…https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-10-25
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Jesus chega a morrer por nós. Assim, tudo faz para não nos perder: insiste na conversão, em que escolhamos ser como Ele, na força de seu Espírito, “figueira” que dê fruto, que não inutilize a terra do Pai. Se não quisermos, Ele nada poderá fazer! Sim, “se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo”, não age como Ele. Pois, “não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus”. Se o Espírito mora em nós, o que o Pai fez, pelo Espírito, em favor de Jesus, fará também por nós; até nos ressuscitará, vivificará nossos corpos mortais. Frei Galvão se fez “figueira” fértil. Quantos frutos deixou e continua produzindo em nosso favor! Que nos ajude a sermos de Jesus, no Espírito, frutificando vida!ColetaDEUS, PAI DE MISERICÓRDIA, que fizestes de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão um instrumento de caridade e de paz, concedei-nos, por sua intercessão, promover sempre a verdadeira concórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=25%2F10%2F2025&leitura=meditacao
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