HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 14/06/2025
ANO C

Mt 5,33-37
Comentário do Evangelho
Jesus e o Juramento: A Importância da Sinceridade

As interpretações da Lei Mosaica continuam a ser aprofundadas. Jesus agora trata do tema do juramento, citando as orientações sobre não jurar falsamente (Lv 19,12) e a obrigação de cumprir o que se promete (Nm 30,3). O juramento era frequentemente utilizado no contexto judaico, mas o uso do nome de Deus era evitado, sendo substituído por juramentos baseados no céu, na terra ou em Jerusalém, considerada a cidade de Deus.Até mesmo juramentos pela própria cabeça eram comuns. No entanto, o Mestre ensina que não se deve jurar de nenhuma forma, seja usando o nome de Deus ou substituições semelhantes. Isso poderia ser uma tentativa de convencer alguém de algo, mesmo sem sinceridade. No relacionamento entre os irmãos, deve haver sinceridade e confiança, sem a necessidade de juramentos. Após a proibição, Jesus dá uma orientação positiva: cumprir com o que se promete de maneira honesta. O “sim” e o “não” verdadeiros refletem um coração sincero e livre. O falso juramento é associado ao Maligno, pois provém da mentira e do engano, criando desconfiança. Como seguidores de Cristo, devemos viver em sinceridade, buscando a verdade que fortalece a confiança e a união na comunidade.https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-e-o-juramento-a-importancia-da-sinceridade/
Reflexão
Jesus continua apresentando aos seus discípulos os fundamentos da nova Lei. O juramento era um procedimento legal e prática religiosa que procurava respaldar com uma instância superior a simples palavra humana, e assim era ocultada a desconfiança nessa mesma palavra. Jesus condena tal atitude de desconfiança humana, pois entre os cristãos a sinceridade deve prevalecer sempre, inviabilizando todo e qualquer juramento. O próprio Cristo experimentou a radicalidade de um “sim” sincero e definitivo ao morrer por todos. O cristão é convidado então a ser testemunha autêntica desta vida nova em Cristo, para que seja a Palavra de Deus a assegurar seu testemunho.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/14-sabado-11/
Reflexão
«Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não»
Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells(Salt, Girona, Espanha)
Hoje Jesus continua a comentar-nos os Mandamentos. Os israelitas tinham um grande respeito para com o nome de Deus, uma veneração sagrada, pois sabiam que o nome se refere à pessoa e Deus merece todo o respeito, toda a honra e toda a gloria, de pensamento, palavra e obras. Por isso —tendo presente que jurar é pôr Deus como testemunha da verdade que dizemos— a Lei mandava-lhes: «‘Não jurarás falso’, mas ‘cumprirás os teus juramentos» (Mt 5,33). Mas Jesus ainda vai aperfeiçoar a Lei (e, portanto, a aperfeiçoar-nos segundo a Lei) e dá um passo mais: « não jureis de modo algum, nem pelo céu (...), nem pela terra (...)» (Mt 5,34). Não que jurar em si mesmo seja mau, mas, são necessárias determinadas condições para que o juramento seja lícito, como por exemplo, que haja uma causa justa, grave, séria (pensemos no caso de um juízo) e que aquilo que se jura seja verdadeiro e bom.Mas o Senhor ainda nos diz mais: «Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não.» (Mt 5,37). Quer dizer, convida-nos a viver a veracidade em todas as ocasiões, a conformar o nosso pensamento, as nossas palavras e as nossas obras na verdade. Mas, o que é a verdade? É a grande pergunta que já vemos formulada no Evangelho, pela boca de Pilatos, no juízo contra Jesus, à qual tantos pensadores, ao longo dos tempos, procuraram dar resposta. Deus é a Verdade. Quem vive agradando a Deus, cumprindo os seus Mandamentos, vive na Verdade. Diz o santo Cura de Ars: «A razão porque tão poucos cristãos obrem com a exclusiva intenção de agradar a Deus é porque a maior parte deles estão submetidos à mais espantosa ignorância. Meu Deus, quantas boas obras se perdem para o Céu!» Devemos pensar nisto.É conveniente formarmo-nos, ler o Evangelho e o Catecismo. Depois, viver segundo o que aprendemos.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Se és tu quem administra os sacramentos, irmão, medita no que fazes; se és tu a celebrar missa, medita no que ofereces; se és tu quem canta no coro, medita com quem falas e no que falas; se és tu a dirigir as almas, medita com que sangue foram lavadas, e tudo o que fizeres, que seja com amor» (San Carlos Borromeo)
- «Somos chamados a estabelecer entre nós, nas nossas famílias e nas nossas comunidades um clima de limpeza e confiança recíproca, para que possamos ser considerados sinceros sem recorrer a intervenções superiores para acreditar» (Francisco)
- «Comete perjúrio aquele que, sob juramento, faz uma promessa que não tem a intenção de cumprir ou que, depois de ter prometido sob juramento, de facto não cumpre. O perjúrio constitui uma grave falta de respeito para com o Senhor de toda a palavra (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.152)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-06-14
Reflexão
A “coragem pela verdade” («Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não»)
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, nos tempos modernos, abriram-se novas dimensões do saber. No entanto, o caminho do homem jamais pode dizer-se completo, e o perigo de cair na desumanidade nunca está esconjurado de todo.O perigo é que o homem hoje, precisamente à vista da grandeza do seu saber e do seu poder, desista diante da questão da verdade; significando isto ao mesmo tempo que, no fim de contas, a razão cede face à pressão dos interesses e à atração da utilidade, obrigada a reconhecê-la como critério derradeiro. Existe o perigo de que a filosofia, deixando de se sentir à altura da sua autêntica missão, se degrade em positivismo; que a teologia, com a sua mensagem dirigida à razão, seja confinada na esfera privada.—Mas, se a razão ciosa da sua presumida pureza se torna surda à grande mensagem que lhe chega da fé cristã e da sua sabedoria, perde a coragem pela verdade; e deste modo não fica maior, mas menor.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-06-14
Comentário sobre o Evangelho
Jesus nos pede sinceridade: devemos dizer a verdade
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Hoje, Jesus continua a falar-nos do respeito pelos outros. Queremos amar? Então temos de cuidar da língua (“como dizemos as coisas”) e da verdade (“que coisas dizemos”). Por vezes escutamos tolices como a seguinte: “Juro-te pelos meus antepassados” (ou expressões semelhantes). Quem muito jura é porque muito mente!- Queres que te amem? Tem palavra! Como Jesus recomenda, «não jures nem pelo Céu (…), nem pela Terra (…), nem pela tua cabeça», porque nem sequer sabes quantos cabelos tens nela.https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-06-14
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Jesus era a total transparência: o que era no íntimo, Ele manifestava em palavras e obras, tanto que era “a Palavra”, falava pelo que era e agia. É o que nos propõe: “seja vosso ‘sim’, ‘sim’; e o vosso ‘não’, ‘não’”. É mudança radical: “Se alguém está em Cristo, é uma criatura nova”. Ele “morreu por todos, para que os vivos não vivam para si mesmos”, mas por Ele que morreu e ressuscitou por todos. E crê em nossa transformação, espera que sejamos sua continuidade: “Somos embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós”. Como conta conosco em favor do próximo: “Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus!”.OraçãoSenhor Deus, concedei aos vossos servos e servas a perfeita saúde de alma e de corpo, e, pela gloriosa intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, livrai-nos das tristezas do tempo presente e conduzi-nos às alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=14%2F06%2F2025&leitura=meditacao
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