quinta-feira, 5 de novembro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 05/11/2020

ANO A


Lc 15,1-10

Comentário do Evangelho

A alegria da inclusão social

Jesus é criticado pelos fariseus e escribas por acolher aqueles que eram por eles considerados pecadores. Jesus narra-lhes, então, três parábolas sobre a misericórdia de Deus, duas das quais lemos hoje. O dono das ovelhas ou a mulher dona de casa vão à procura da ovelha perdida ou da moeda perdida, e se alegram quando a encontram. O "pecador" era um excluído, impuro diante de centenas de preceitos da Lei (Torá), ficando assim obrigado a trazer ofertas para os sacrifícios de purificação feitos pelos sacerdotes. Jesus supera estes critérios religiosos excludentes e opressores, acolhendo a todos. É o amor misericordioso que reergue as pessoas e as integra, alegremente, na vida comunitária.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, quero ser contagiado por teu amor desconcertante que vai em busca do pecador e se alegra ao vê-lo voltar à comunhão.
Fonte: Paulinas em 08/11/2012

Vivendo a Palavra

Logo após a uma situação supostamente masculina – o pastor –, Jesus conta uma parábola feminina – a dona da casa. O Mestre deseja incluir todos no seu cuidado, no seu desejo de libertação. Assim é o paradigma que nós queremos seguir pelos caminhos deste mundo, que tanto discrimina…
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2012

VIVENDO A PALAVRA

Logo em seguida a uma situação supostamente masculina – o pastor –, Jesus conta uma parábola com protagonista feminina – a dona da casa. O Mestre deseja incluir todos no seu cuidado, no seu desejo de libertação. Assim é o paradigma que nós queremos seguir pelos caminhos deste mundo que, infelizmente, discrimina tanto…
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2018

VIVENDO A PALAVRA

Por sua vida, seu jeito de acolher a todos e através de suas parábolas, de três formas diferentes Jesus nos mostra que a Misericórdia do Pai excede a nossa justiça – que não passa de uma contabilidade que busca, ansiosa, os saldos decorrentes do lançamento de débitos e créditos. Deus não faz contas: Ele cuida de cada um de nós, Ele nos chama pelo próprio nome e nos oferece o seu Filho Unigênito, a Palavra Encarnada que nos liberta.

Reflexão

Todos nós somos pecadores, mas Deus nos ama tanto que age sempre com misericórdia para conosco, perdoando o que nos pesa na consciência e sempre dando-nos condições para que nos convertamos e possamos viver na sua amizade, afinal de contas, o verdadeiro Pai não quer vier os seus filhos e filhas dispersos pelo mundo e entregues ao poder do pecado e da morte. Tudo isso faz com que uma das maiores alegrias de Deus seja a conversão dos pecadores. Como Deus, também nós devemos agir com misericórdia para com os que erram e dar-lhes condições para que possam converter-se e, assim, vivam a plena alegria de quem se sente eternamente amado por Deus.
Fonte: CNBB em 08/11/2012

Reflexão

Duas atitudes opostas. Os pecadores e os fiscais da administração “se aproximavam para ouvir Jesus”. Esses eram desprezados pelos fariseus e doutores da Lei, que criticavam Jesus. As duas parábolas vêm revelar e apoiar o modo de Deus agir. O pastor procura com todo empenho a ovelha perdida. A dona de casa vasculha cuidadosamente todos os cômodos, ansiosa por achar a moeda desaparecida. O resgate da ovelha e a recuperação da moeda constituem motivos de muita alegria, partilhada com “amigos e vizinhos”. Verdadeira confraternização. Também aprendemos do Mestre: São os doentes que precisam de médicos, não os que têm saúde. Os que se consideram justos não entram no Reino de Deus, pois rejeitam Jesus. Os pecadores, ao invés, aproximam-se para ouvir Jesus, convertem-se e participam da festa do Reino.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 08/11/2018

Reflexão

Duas atitudes opostas. Os pecadores e os fiscais da administração “se aproximavam para ouvir Jesus”. Esses eram desprezados pelos fariseus e doutores da Lei, que criticavam Jesus. As duas parábolas vêm revelar e apoiar o modo de Deus agir. O pastor procura com todo empenho a ovelha perdida. A dona de casa vasculha cuidadosamente todos os cômodos, ansiosa por achar a moeda desaparecida. O resgate da ovelha e a recuperação da moeda constituem motivos de muita alegria, partilhada com “amigos e vizinhos”. Verdadeira confraternização. Também aprendemos do Mestre: São os doentes que precisam de médicos, não os que têm saúde. Os que se consideram justos não entram no Reino de Deus, pois rejeitam Jesus. Os pecadores, ao invés, aproximam-se para ouvir Jesus, convertem-se e participam da festa do Reino.
Oração
Ó misericordioso Jesus, a todos acolhes com bondade, mas dás preferência aos pecadores que se convertem. Nas parábolas da misericórdia, salientas que o céu promove grande festa quando “um só pecador se converte”. Ajuda-nos, Senhor, a ser compreensivos com quem deseja retomar os caminhos de Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditando o evangelho

A ALEGRIA DE DEUS

Os rigorosos fariseus e mestres da Lei esperavam de Jesus um tratamento duro para com os pecadores. Por isso, não viam com bons olhos a misericórdia que lhes era dispensada. Jesus acolhia os pecadores e comia com eles, com toda naturalidade, sem se importar com os preconceitos de que eram vítimas. Afinal,  fora enviado para salvá-los dos seus pecados.
A diferença entre a atitude de Jesus e a de seus adversários estava na maneira como cada qual via a imagem de Deus. Para estes últimos, essa imagem centrava-se na Lei. Portanto, um Deus legalista que se alegrava em ver as pessoas submissas a seus ditames rígidos e que marginalizava quem ousasse desrespeitá-los. Um Deus que cindia a humanidade em dois blocos: o bloco dos bons, correspondente aos praticantes da Lei, e o bloco dos maus, correspondente aos pecadores. Os primeiros eram dignos de elogios e salvação, os outros, dignos de censura e de condenação.
A teologia de Jesus era bem diferente. Para ele, Deus era o Pai misericordioso, cujo amor destina-se, em primeiro lugar, aos pecadores e marginalizados. Sua alegria não consiste em condená-los, e sim em vê-los convertidos, reencontrando o bom caminho. Os bons e santos, basta que continuem firmes no caminho da fidelidade. Quanto aos pecadores, o Pai vai ao encontro deles e fica feliz quando os reencontra.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a conhecer a imagem misericordiosa de Deus, que vai ao encontro dos pecadores e se alegra, quando estes se convertem.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Este homem acolhe os pecadores e come com eles
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Faz parte desta quarta etapa da subida de Jesus a Jerusalém o chamado Evangelho da Misericórdia, formado por três parábolas: a ovelha perdida, a dracma perdida e o filho pródigo. Hoje lemos as duas primeiras, da ovelha e da dracma. “Quanta alegria no céu”, diz Jesus, “quando um pecador se converte”. Entendemos então por que ele vive no meio dos pecadores: porque quer que haja alegria no céu, porque quer que eles se convertam. Jesus, porém, tem o seu jeito de abordar os pecadores, nem sempre do agrado dos religiosos observantes do seu tempo. Ele busca cuidadosamente até encontrar, coloca nos ombros, faz festa. Estas parábolas foram contadas em resposta à murmuração dos fariseus e dos escribas, porque Jesus recebia os pecadores e comia com eles.
Fonte: NPD Brasil em 08/11/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. UMA CONVERSA COM A OVELHA DESGARRADA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

___Escute ovelhinha, o que você sentiu quando percebeu que não fazia mais parte do rebanho e que estava completamente perdida, em outro rumo e direção totalmente contrárias?
___Tristeza mágoa e desespero....vaguei dias na escuridão, por entre caminhos tenebrosos e espinheiros que me feriam.

___E por que você se desgarrou do rebanho, porque quis ou porque as demais ovelhas a olhavam com desdém?
___Digamos que começou a me sentir uma estranha no ninho, as outras ovelhas sempre bem comportadinhas, carinhas de santinhas, obedeciam o pastor, só faziam o que ele mandava sem se desviar nem para a direita e nem para a esquerda....

___Ah entendi, ovelhas piedosas, perfeitas, obedientes, e de conduta irrepreensível...
___Isso mesmo, eu ao contrário nunca fui perfeita, de vez em quando andava pelas quebradas e atalhos, ouvia a voz do pastor lá longe e achava bom ficar sozinha, fazer o que me dava na cabeça, sem qualquer compromisso com o rebanho e o pastor...Afinal, quem é que não quer ser livre? Os homens aí do seu tempo são todos assim, preferem o isolamento de uma vida egoísta do que comprometer-se em andar com o rebanho, ao comando do Pastor Eterno.

___Bom, mas e daí Dona Ovelha, conte-nos o que aconteceu...
___Pois é, um dia tentei alcançar o rebanho e entrei em um caminho errado, vaguei ao léu, sem rumo e direção, comecei a compreender que minha visa só tinha sentido junto ao rebanho, aos cuidados do Pastor...mas daí era tarde, veio tempestade, noites escuras e tenebrosas, passei frio e medo e até desejei que viesse um Lobo e me devorasse, dando um fim á minha desgraçada existência... Foi então que...

___Você foi salva...
___Ah que momento sublime, quando senti umas mãos me tocando com ternura, quando olhei, quase morri de vergonha, era o nosso Pastor, achei que ele iria me estrangular pela minha rebeldia, infidelidade e desobediência, mas ao contrário, com palavras doces chamando-me de "minha pequenina pobrezinha, não se assuste, pare de tremer, eu estava a sua procura há dias e dias..."

E quando lhe perguntei se o rebanho tinha se acabado ele sorriu, apanhou-me com carinho, pois uma de minhas patas estava ferida e não conseguia caminhar, colocou-me sobre seus ombros, e disse-me: - As outras estão á sua espera, sem você o rebanho está incompleto, vamos para casa que até uma festa vou fazer porque te encontrei com vida minha querida ovelhinha... E bem acomodada nos ombros do pastor, fiquei pensando que eu não merecia nada daquilo, foi daí que compreendi que o amor desse pastor pelo rebanho era gratuito e incondicional, juntei-me aos meus irmãos e irmãs do rebanho e somos todos muito felizes, em saber que ele nos ama tanto…

2. Haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte - Lc 15,1-10
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Publicanos e pecadores se aproximam de Jesus para ouvi-lo. Jesus acaba de dizer que, para segui-lo, precisamos renunciar a tudo, pô-lo em primeiro lugar em nossa vida, carregar a cruz e calcular se temos condições de ser discípulo. Olho para mim e pergunto: “E eu? Sou bom candidato, tenho condições para ser discípulo de Jesus?”. Talvez devamos reconhecer nossas incoerências e, fazendo cálculos sinceros, concluir que não temos condições para o discipulado. E, então, que vamos fazer? Eis que hoje uma porta se abre e publicanos e pecadores se aproximam de Jesus. Vamos nos juntar a eles e fazer parte desse grupo. Certamente é aí nosso lugar. Não nos deixemos paralisar. Vamos causar alegria aos anjos do céu, que se alegram quando um pecador se converte.

3. AO ENCONTRO DOS PECADORES
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).

A pedagogia de Jesus, no trato com a humanidade, foi aprendida diretamente do Pai. Este quer ter junto de si todos os seus filhos. Quanto mais distantes estiverem, tanto mais Deus desejará atrai-los com o seu amor. No coração do Pai não há lugar para o ressentimento, o desejo de castigar, o fechamento para o perdão. Tudo nele é amor, compreensão, esquecimento das ofensas recebidas, disposição para acolher e recomeçar.
Foi assim que Jesus tratou todas as pessoas. De modo particular, os pecadores e as vítimas da marginalização social foram objeto de sua acolhida carinhosa. Recusando a se tornar juiz deles, buscava fazer-se próximo, de modo a mostrar-lhes o quanto eram amados pelo Pai.
Acolhendo-os e pondo-se à mesa com eles, quebrava um tabu social de segregação a que estavam relegados, revelando-lhes a dignidade de seres humanos. Indo ao encontro deles, manifestava-lhes o propósito divino de não rejeitá-los e seu anseio de fazê-los voltar à casa paterna. Alegrando-se com a sua conversão e disposição a fazer penitência, revelava a confiança do Pai na capacidade do ser humano renunciar ao seu mau caminho para reinserir-se nos caminhos de Deus.
Os adversários olhavam com suspeita para o modo como Jesus tratava os pecadores. Só nutriam o desejo de que fossem punidos por Deus e votados à condenação eterna. Nada mais incompatível com os ideais de Jesus!
Oração
Espírito de benevolência para com os pecadores, dá-me a mesma disposição de Jesus no trato com quem se encontra longe de Deus e precisa ser reconduzido à casa paterna.

HOMILIA DIÁRIA

O que você tem feito para recuperar sua família?

Postado por: homilia
novembro 8th, 2012

Jesus continuou a mostrar – aos críticos escribas e fariseus – a razão por que Ele comia com os pecadores. Ele conta a parábola da “moeda perdida”, parecida com a da “ovelha perdida”.
O dote de casamento de uma mulher comumente consistia em moedas, as quais ela guardava cuidadosamente como seu maior tesouro para transmitir às filhas. A perda de uma dessas moedas era considerada séria calamidade e sua recuperação era causa de grande alegria; motivo até de comemoração de toda vizinhança. As mulheres, geralmente, colocavam tais moedas numa faixa que usavam na testa para que todos pudessem vê-las. Essa moeda grega, a dracma, não tinha praticamente valor monetário, somente um valor sentimental, pois simbolizava a aliança existente entre os noivos.
No Oriente, as casas pobres consistiam normalmente de um único quarto sem janelas e escuro. Tinha piso de terra batida ou pedra, recoberto com palha para aliviar a poeira, o frio e a umidade. O quarto raramente era varrido, e uma moeda que caísse ali era facilmente encoberta pelo pó e pelo lixo. Para encontrá-la, mesmo durante o dia, era preciso acender uma candeia [lamparina] e varrer a casa. Mas o valor sentimental da moeda compensava qualquer esforço.
A moeda é um objeto de metal, sem sentimento, sem razão, sem noção das coisas. Uma moeda perdida, ao contrário da ovelha, não sabe nem sente que está perdida, por isso não acha que precisa de salvação. Ela não tem consciência da sua situação.
Quando a moeda se perde, ela também perde o seu valor. Ela só brilha quando está nas mãos de seu dono. Pode até brilhar por um tempo, até que a ferrugem tome conta dela e, finalmente, acabe enterrada e esquecida.
A moeda perdida simboliza as pessoas que, hoje, estão perdidas, mas não têm consciência da sua situação. Para elas, aparentemente, tudo está em ordem. Mas, na verdade, está tudo errado! Elas se recusam a aceitar que estão perdidas e insistem em dizer que “está tudo bem”. Carregam um vazio que dói, que perturba, incomoda e não as deixa ser felizes. A moeda perdida representa todos os homens e mulheres que não aceitam nem reconhecem que estão perdidos.
Essas pessoas pensam que o que dá significado à própria vida é o brilho que elas têm. Concentram sua atenção nos talentos pessoais e na própria capacidade. Podem ser grandes artistas, grandes profissionais, homens que brilham, mas não têm paz. Não querem reconhecer que precisam de Deus.
Nesta parábola, Cristo ensina que, mesmo os que são indiferentes aos apelos de Deus, não deixam de ser objeto do Seu amor incondicional. Continuam sendo procurados para a Salvação.
A expressão “acender a candeia” define claramente o dever dos cristãos para com os que necessitam de auxílio devido ao distanciamento de Deus. Os errantes não devem ser deixados em trevas e no erro, mas cumpre empregar todos os meios possíveis para trazê-los novamente à luz. Acende-se a vela e examina-se a Palavra de Deus em busca dos claros pontos da verdade, para que os cristãos fiquem por tal modo fortalecidos com os argumentos da Sagrada Escritura, com as suas reprovações, ameaças e animações. Que os desviados sejam alcançados.
Veja a profundidade do ensinamento de Jesus: a moeda foi perdida em casa. Alguns se encontram perdidos longe de nossos olhos; é preciso ir buscá-los. Outros, porém, estão bem perto, fazem parte da família. É o seu marido, a sua esposa, os filhos ou pais que você deve buscar.
A mulher da parábola busca incessantemente a moeda perdida. Acende a lamparina e varre a casa. Remove tudo que possa impedir sua procura. Embora uma única moeda esteja perdida, não cessam os seus esforços até encontrá-la. O que você tem feito para recuperar os seus?
Semelhantemente – na família e no círculo de amigos -, se alguém estiver distante de Deus, você deve empregar todos os meios possíveis para recuperá-lo, pois, embora esteja sob pó e lixo, a moeda ainda é de prata.
A dona da casa se esforça em procurar a moeda, porque lhe é de grande valor sentimental. Assim, todo ser humano, embora degradado pelo pecado, é precioso aos olhos de Deus. Como a moeda traz a imagem e a inscrição do poder reinante, igualmente, quando foi criado, o homem trazia a imagem e a inscrição de Deus. E, mesmo agora manchada e desfigurada pela influência do pecado, permanecem em toda alma os traços dessa inscrição.
A moeda perdida representa os seus familiares que estão perdidos em delitos e pecados, mas não estão conscientes de sua condição. Estão separados de Deus, mas não sabem. É preciso recuperá-los!
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova 08/11/2012

HOMILIA DIÁRIA

Busquemos as ovelhas que estão distantes de Deus

No mundo é preciso lançar as redes, é preciso buscar as ovelhas do redil de Jesus

“Assim haverá, no Céu, mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão” (Lucas 15,7).

Na parábola da ovelha perdida sempre olhamos pela ótica das noventa e nove e daquela única que estava perdida. Às vezes, é preferível ser aquela única ovelha perdida do que as noventa e nove que parecem salvas. Porque, as noventa e nove que parecem salvas estavam num estado de acomodação.
Eu escuto as pessoas falando: “Já estou salvo. Já estou em Deus. Já estou na graça”, mas não se aplicam em se converter, em viver uma conversão constante e diária. A verdade é que: a conversão é vivida em etapas, existe a grande conversão de quem estava no pecado, deixou o pecado e começou a seguir Deus. “Começou” porque ainda tem um longo caminho que dura toda a vida.
Não nos acomodemos no processo de nossa conversão pessoal, porque aqueles que achamos perdidos e sem jeito, podem alcançar o Reino dos Céus mais rápido do que nós.
Ficamos parados no processo, aquela letargia espiritual toma conta de nós: “Eu já sou da Igreja. Já faço as minhas orações”. Não trabalhamos para combater vícios, práticas erradas e enganosas; não trabalhamos para combater as corrupções que carregamos dentro das nossas entranhas e nos conformamos em ser o que somos quando, na verdade, a ovelha que está na casa do Senhor é a que precisa trabalhar com mais seriedade pela sua conversão de vida.
Do outro lado, nos tempos em que vivemos, precisamos deixar a única ovelha para ir atrás das noventa e nove que estão distantes e longe. Esse é o desafio que o Papa Francisco faz para toda a Igreja nos dias de hoje: ser uma Igreja em saída, que vai em busca de tantas ovelhas que estão distantes da casa do Pai.
Antigamente, tínhamos a Igreja lotada porque as ovelhas lá estavam, hoje, temos de deixar a única ovelha na Igreja para buscar tantas outras que estão distantes. Nos lares, nas praças, nas redes sociais, no mundo é preciso lançar as redes. É preciso buscar as ovelhas do redil de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova
Fonte: Canção Nova 08/11/2018

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos essa tua contabilidade diferente, sem débitos, créditos e balanços, mas toda ela feita de Amor e gratuidade. E dá-nos, Pai Amado, força e coragem para empregá-la em nossas relações com os companheiros que nos deste para a viagem da vida. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos essa tua contabilidade diferente, sem débitos, nem créditos ou saldos, mas toda ela feita de Amor e gratuidade. E nos dá, amado Pai, força e coragem para empregá-la em nossas relações com os companheiros que nos deste para a viagem da vida. Por Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai, que és a fonte de nossa Esperança, mesmo (ou especialmente…) nos desvios da vida em que muitas vezes nos perdemos, conserva em nós a certeza de que seremos encontrados por Ti e reconduzidos ao teu Aprisco. Dá-nos a consciência de que onde quer que estejamos, nós já vivemos, nos movemos e existimos em Ti e, portanto, estamos sempre mergulhados no Amor. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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