HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 18/07/2024
ANO B
Mt 11,28-30
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
O meu jugo é suave e o meu fardo é leve
A união com Jesus Cristo alivia os fardos da vida. Alguns podem considerar isso uma teoria, enquanto outros o veem como uma experiência real. É necessário vivenciar para compreender. Quando pessoas que se amam estão juntas, tudo se torna mais leve, não apenas casais que pretendem caminhar juntos para sempre, mas também grupos de amigos equilibrados que sabem se divertir.Os sentimentos do coração podem ser estudados pelas ciências humanas, especialmente pelas ciências da alma, mas somente quem os sente realmente compreende. A Igreja tem experiências extraordinárias e únicas, por vezes pouco conhecidas, de pessoas impelidas pelo Espírito, um impulso inexplicável. Como São Francisco Xavier, que recebeu o aviso na noite anterior e partiu para Goa às seis horas da manhã seguinte.Ou São Bruno, que deixou tudo para encontrar a “feliz solidão, a única felicidade” na região de Cartuxa. Alguém poderia dizer: “Quem pode entender?”. Aqueles que vivenciam e tomam a decisão precisam entender. Há algo dentro deles que diz “este é o meu lugar”. O coração inquieto encontra descanso em Deus. Centenas de pessoas vivem dedicadas a Cristo na simplicidade do dia a dia, seja na família, junto aos doentes, na educação, na comunicação; enquanto outros abraçam a vocação de todos e se entregam à contemplação ou partem para a missão.Cônego Celso Pedro da Silvahttps://catequisar.com.br/liturgia/o-meu-jugo-e-suave-e-o-meu-fardo-e-leve-2/
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Pois meu jugo é suave e meu fardo, é leve!
A união com Jesus Cristo torna leve todos os pesos da vida. Teoria, dirão alguns. Experiência, dirão outros. Sem dúvida, é preciso experimentar. Tudo se torna leve quando estão juntos os que se amam, não apenas aqueles dois que pretendem caminhar juntos a vida inteira, mas também um grupo de bons amigos que sabem se divertir com equilíbrio. Os sentimentos do coração podem ser estudados pelas ciências humanas e em especial pelas ciências da alma. No entanto, sabe de fato quem sente. A Igreja tem experiências extraordinárias e únicas, às vezes pouco conhecidas, de pessoas movidas por um impulso do Espírito, impulso que ninguém explica. E lá está São Francisco Xavier partindo para Goa em um barco que saía de Portugal às seis horas da manhã, tendo recebido o aviso na noite anterior, antes de se deitar. E lá está São Bruno, grande cônego e professor em Reims, na França, que deixa tudo e parte para a região chamada Cartuxa, onde encontra a “feliz solidão, a única felicidade”. Alguém diria na linguagem popular: “Vai entender!”. Tem que entender quem faz a experiência e toma a decisão. Há algo lá dentro que diz “é aqui o seu lugar”. E o coração irrequieto encontra repouso em Deus. Há centenas de pessoas vivendo uma consagração total a Cristo na simplicidade da vida de cada dia, na família, junto aos doentes, na educação, na comunicação; e há outros que fazem sua a vocação de todos e se recolhem na contemplação ou partem para a missão.Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/pois-meu-jugo-e-suave-e-meu-fardo-leve-18072024
Reflexão
Sentimentos e expressões de extremo conforto para a humanidade sufocada, entristecida e desorientada nascem do coração do Mestre, sensível às necessidades materiais e espirituais do povo. Não é a primeira vez que Jesus manifesta compaixão pela multidão faminta de pão, luz e amor: “As multidões […] estavam angustiadas e abandonadas, como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9,36). Os chefes do povo, ao invés, longe de criarem oportunidades de progresso e vida digna para a população, sugam dela, impiedosamente, seus recursos de sobrevivência. Não é assim Jesus. Sua carga é leve. Uma questão, sobretudo para os que exercem algum tipo de liderança, inclusive os pais de família: não estamos, talvez, impondo exigências insuportáveis aos semelhantes? Criamos condições para viverem digna e alegremente?(Dia a dia com o Evangelho 2024)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/18-quinta-feira-9/
Reflexão
«Vinde a mim, todos vós que estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós»
P. Julio César RAMOS González SDB(Mendoza, Argentina)
Hoje, diante um mundo que decidiu lhe dar as costas a Deus, diante um mundo hostil ao cristão e aos cristãos, escutar de Jesus (que é quem nos fala na liturgia ou na leitura pessoal da Palavra), provoca consolo, alegria e esperanças no meio das lutas quotidianas: «Vinde a mim, todos vós que estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós» (Mt 11,28).Consolo, porque estas palavras contem a promessa do alívio que provem do amor de Deus. Alegria, porque fazem que o coração manifeste na vida, a segurança na fé dessa promessa. Esperanças, porque caminhando, num mundo assim de definido contra Deus e nós os que acreditamos em Cristo sabemos que não tudo acaba com um fim, senão que muitos “fins” foram “inícios” de coisas muito melhores, como o mostrou sua própria ressurreição.Nosso fim, para começo de novidades no amor de Deus, é estar sempre com Cristo. Nossa meta é ir indefectivelmente ao amor de Cristo, “jugo” de uma lei que não se baseia na limitada capacidade dos voluntarismos humanos, senão na eterna vontade salvadora de Deus.Nesse sentido nos dirá Bento XVI numa de suas Catequeses: «Deus tem uma vontade com e para conosco e, esta deve se converter no que queremos e somos. A essência do céu estriba em que se cumpra sem reservas a vontade de Deus, ou para di-lo em outros termos, onde se cumpre a vontade de Deus há céu. Jesus mesmo é “céu” no sentido mais profundo e verdadeiro da palavra, Nele em quem e através de quem se cumpre totalmente a vontade de Deus. Nossa vontade nos afasta da vontade de Deus e nos transforma em mera “terra”. Mas, Ele nos aceita, nos atrai para Si e, em comunhão com Ele, aprendemos a vontade de Deus» Que assim seja, então.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «A carga de Cristo é tão leve que levanta; não serás oprimido por ela. Pensa que esta carga seja para você como é o peso das asas para as aves; as aves ao ter o peso das asas, se elevam, se perderem elas, ficaram em terra» (Santo Agostinho)
- «A mansidão e humildade de Jesus chegam a ser atraentes para quem é chamado a acessar a sua escola:” Aprendam de mim”. Jesus é “o testigo fiel” do amor com o que Deus nutre ao homem» (São João Paulo II)
- «Esta insistência inequívoca na indissolubilidade do vínculo matrimonial pôde criar perplexidade e aparecer como uma exigência impraticável. No entanto, Jesus não impôs aos esposos um fardo impossível de levar e pesado demais (cf. Mt 11,29-30), mais pesado que a Lei de Moisés. Tendo vindo restabelecer a ordem original da criação, perturbada pelo pecado, Ele próprio dá a força e a graça de viver o matrimônio na dimensão nova do Reino de Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1615)https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-07-18
Reflexão
O “jugo de Deus”
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, para nos guiar em direção ao descanso, Jesus fala-nos do “seu jugo” e da “sua carga”. Cristo está a descrever-nos duas exigências do amor. Primeira: quem se enamora deseja submeter-se (“sub-jugar-se”) à vontade da pessoa amada. Segunda: por este caminho, aquele que ama avança até a identificação com o amado, tomando a seu “cargo” o bem do amado. Este “jugo” é precisamente a Lei de Deus, uma lei que liberta.Emerge aqui o tema da liberdade: aquele que ama põe a sua liberdade voluntariamente ao serviço do amado. Neste caso não se perde a liberdade, antes se liberta esta de ataduras e diversões egoístas. A liberdade tem uma orientação (o compromisso com o amado), e por isso está em contradição com tudo aquilo que, aparentando libertar o homem, na realidade o escraviza.—Senhor, quem rompe a amizade contigo, quem sacode o teu “jugo leve”, não alcança a liberdade, antes se converte, pelo contrário, em escravo de outros poderes.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-07-18
Comentário sobre o Evangelho
Jesus fala ao povo: «Vinde a mim; eu vos darei descanso»
Hoje, em dia, nos nossos tempos modernos, vemos tantas almas que “fogem” de Deus. Parece-lhes um “aborrecimento” (algo cansativo) obedecer a Deus. E, contudo, é o oposto: Deus convida-nos a descansar n’Ele. Na verdade o que cansa é fazer de “Deus”, pretendendo ocupar o seu papel. Esta é a causa de tantas guerras e miséria. Pensamos que podemos construir um mundo sem Deus, mas o único que conseguimos é construir um mundo contra o homem.- Repara por aí: enquanto os pagãos “riem” (puras gargalhadas) os cristãos “sorriem” (são felizes), mesmo quando estão na Cruz.https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-07-18
Meditação
“Tomai sobre vós o meu jugo... e encontrareis descanso.” Jugo é canga. Na linguagem antiga, “tomar sobre si a canga” significava tornar-se discípulo de um mestre. Jesus convida-nos a ser seus discípulos e dá a razão: porque é manso e acessível, compreende-nos e não quer tornar pesada nossa vida. Quer fazer-nos pessoas livres de medos e imposições. Promete que, seguindo-o, encontraremos descanso porque teremos o que procuramos. Então, o que estamos esperando?OraçãoÓ Deus, quisestes prover de pastores o vosso povo; infundi na Igreja o espírito de piedade e fortaleza, que suscite dignos ministros do vosso altar e pregadores do Evangelho corajosos e mansos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=18%2F07%2F2024&leitura=meditacao
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