HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 05/06/2024
ANO B
Mc 12,18-27
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Os saduceus questionam sobre a ressurreição
Saduceus eram os sacerdotes do templo. Fazem perguntas a Jesus. São sinceros ou trata-se de uma armadilha? A Lei de Moisés, chamada “levirato”, previa a perpetuação do nome do pai falecido sem deixar filhos. Para isso, a viúva se casaria com o cunhado, o “levir”, e o primeiro filho levaria o nome do pai. Assim também a viúva teria um lar garantido. O contexto é de poligamia. A questão dos saduceus não tem nada a ver com a lei do levirato, além de dar à eternidade as dimensões do tempo e do espaço da terra. A vida na eternidade não será repetição do que aqui vivemos. Na ressurreição, seremos como anjos no céu. Esperemos para ver!Cônego Celso Pedro da Silva,Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/os-saduceus-questionam-sobre-a-ressurreicao/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/eu-sou-o-deus-de-abraao-o-deus-de-isaac-e-o-deus-de-jaco-nao-e-deus-de-mortos-mas-de-vivos-05062024
Reflexão
Os saduceus não admitiam outra vida depois da morte. Eram materialistas. O horizonte deles era esta vida e nela procuravam manter sua posição de poder e de privilégio. Ao responder ao caso proposto por eles, Jesus atinge também os fariseus. Estes acreditavam na ressurreição e em outra vida, que imaginavam como retorno à vida terrena em condições de total bem-estar. Jesus esclarece: a vida após a morte não é simples retorno ou repetição da vida anterior vivida neste mundo. Trata-se de vida em outra dimensão, “como os anjos”. Bem outro é o esquema da vida eterna. Nela não há matrimônio nem necessidade de procriação para conservar a espécie humana. Quanto à ressurreição dos mortos, a Escritura nos ilumina: o Deus de Jesus é o Deus da vida, porque sua força é a força da vida. Vida sem fim.(Dia a dia com o Evangelho 2024)Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/5-quarta-feira-8/
Reflexão
«Ele é Deus não de mortos, mas de vivos»
Pbro. D. Federico Elías ALCAMÁN Riffo(Puchuncaví - Valparaíso, Chile)
Hoje, a Santa Igreja nos põe em nossa consideração —pela palavra de Cristo— a realidade da ressurreição e as propriedades dos corpos ressuscitados. Por conseguinte, o Evangelho narra-nos o encontro de Jesus com os saduceus, os que —por meio de um caso hipotético distorcido— apresentam-lhe uma dificuldade a respeito da ressurreição dos mortos, verdade na qual eles não acreditavam.Dizem-lhe que, se uma mulher enviuvar sete vezes, «ela será a esposa de qual deles? [dos sete esposos]» (Mc 12, 23). Procuram, desse jeito, ridicularizar a doutrina de Jesus. Mas, o Senhor desfaz a dificuldade expondo que, «quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu» (Mc 12,25).Assim, nosso Senhor aproveita a circunstância para afirmar a existência da ressurreição, citando o que Deus lhe disse a Moisés no episódio da sarça: «Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó», e acrescenta: «Ele é Deus não de mortos, mas de vivos» (Mc 12,26-27). Jesus lhes reprova quanto estão errados, já que não entendem a Escritura nem o poder de Deus; e ainda mais, esta verdade já estava revelada no Antigo Testamento: assim o ensinaram Isaias, a mãe dos Macabeus, Job e outros.Santo Agostinho descrevia a vida como eterna e amorosa comunhão: «não padeceras aí limites nem estreiteza ao possuir tudo; terás tudo e teu irmão terá tudo também, porque vós, tu e ele, os convertereis em um só, e este único todo também terá a Aquele que os possua a ambos».Nós, longe de duvidar das Escrituras e do poder misericordioso de Deus, aderimos com a mente e o coração a essa verdade esperançosa, gozamos de não ficar frustrados na nossa sede de vida, plena e eterna, a qual é confirmada no mesmo Deus, em sua glória e felicidade. Diante deste convite divino, fica-nos fomentar as nossas ânsias de ver a Deus, o nosso desejo de estar para sempre reinando junto a Ele.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Se nesta terra Ele curou as doenças da carne e devolveu ao corpo sua integridade, quanto mais o fara no momento da ressurreição com o fim de que a carne ressuscite sem defeito, integramente » (São Justino, mártir)
- «É o homem total tal qual está situado neste mundo, tal qual tem vivido e sofrido, o que um dia será levado à eternidade de Deus e terá parte em Deus mesmo, pela eternidade. Isto deve de nós encher dum gozo profundo» (Bento XVI)
- «Os fariseus e muitos contemporâneos do Senhor esperavam a ressurreição. Jesus ensina-a firmemente. E aos saduceus, que a negavam, responde: “Não andareis vós enganados, ignorando as Escrituras e o poder de Deus?” (Mc 12,24). A fé na ressurreição assenta na fé em Deus, que “não é um Deus de mortos, mas de vivos”» (Catecismo da Igreja Católica, n° 993)Fonte: https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-06-05
Reflexão
O céu. O erro dos saduceus sobre a ressurreição
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, com evidente intenção retorcida, os saduceus são vítimas da torpe inconsistência de suas sugestões. Primeiro, usam indevidamente a Escritura: para encontrar fundamento as suas equivocadas crenças, procuram contradições internas na Revelação de Deus. Segundo, caem no inocente erro de conceber o céu com imagens humanas, submetendo a grandeza celestial a esquemas terrenais.Desde que Jesus ascendeu aos céus, o ser humano entrou de modo inaudito e novo na intimidade de Deus; o homem encontra, para sempre, espaço em Deus. O "céu", a palavra céu não indica um lugar sobre as estrelas, e sim algo muito mais ousado e sublime: indica a Cristo mesmo, a Pessoa divina que acolhe plenamente e para sempre à humanidade, Aquele em quem Deus e o homem estão inseparavelmente unidos para sempre.—O estar do homem em Deus é o céu. E nós nos aproximamos ao céu, mais ainda, entramos no céu na medida em que nos aproximamos a Jesus e entramos em comunhão com Ele.Fonte: https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-06-05
Comentário sobre o Evangelho
Jesus afirma que Deus é um Deus de vivos e não de mortos
Hoje, continuam as controvérsias com Jesus. Agora são os saduceus. Eram os mais estranhos: formavam um grupo religioso, acreditavam em Deus, mas não na ressurreição. Deus sem ressurreição? Deus sem eternidade? Então, que espécie de “Deus” é este? Para que nos serve este “Deus”? Esses saduceus estavam tão equivocados que fizeram a Jesus uma pergunta absurda e Jesus disse-lhes diretamente: «Estais num grande erro».- Não é caso para menos: sem horizontes de eternidade não se pode amar. Por isso, «Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. Não um Deus de mortos, mas de vivos».Fonte: https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-06-05
Meditação
A dificuldade dos saduceus nascia de pressupostos falsos, como Jesus deixou bem claro. A ressurreição dos mortos é possível porque Deus é o Deus da vida. Ele nos criou para estar sempre com Ele. Mas esta vida que esperamos, não é repetição da vida atual, com todas as suas limitações. É vida humana elevada à perfeição e à plenitude, quando já não terão sentido muitas coisas da vida atual. A razão não pode explicar nem penetrar o mistério da fé, mesmo que ela seja importante para nossa vida.OraçãoInterceda por nós, Senhor, o mártir São Bonifácio, para que guardemos fielmente e proclamemos por nossas ações a fé que ele ensinou pela palavra e selou com o seu sangue. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.Fonte: https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=05%2F06%2F2024&leitura=meditacao
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