HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 19/06/2024
ANO B
Mt 6,1-6.16-18
Comentário do Evangelho
Teu Pai, que vê no escondido, te recompensará!
Somos novamente estimulados à prática da esmola, da oração e do jejum, para reativarmos o que já procuramos viver na preparação da Páscoa e para consolidarmos um modo cristão de ser que antecede à prática. O agir segue o ser. A esmola nos faz ouvir os outros, estar atentos à necessidade dos irmãos; o jejum nos faz ouvir a nós mesmos, colocando-nos em estado de atenção sobre nossas próprias necessidades; e a oração nos faz ouvir a voz de Deus na verdade do silêncio. A verdade da nossa vida se deixa ver no segredo de Deus.Cônego Celso Pedro da Silva,Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/teu-pai-que-ve-no-escondido-te-recompensara-2/#google_vignette e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/19-06-2024
Reflexão
Nós, cristãos e cristãs, estamos a serviço de quem? A quem queremos agradar? A Deus ou aos seres humanos? Se praticamos boas obras só para sermos vistos e aplaudidos pelos outros, corremos duplo perigo. Antes de tudo, porque as pessoas podem ignorar nossos feitos. Então, ficamos frustrados e aborrecidos. Depois, mesmo admirando nossas boas obras, as pessoas são incapazes de valorizar-nos suficientemente ou recompensar-nos à altura do que fazemos. Nesse caso, a decepção é profunda. Melhor seguir a estrada indicada por Jesus: pensar e agir não para receber elogios humanos, mas para oferecer tudo ao Pai, que vê também o que está oculto e conhece as intenções do coração de cada pessoa. Só Deus tem o poder de nos recompensar devidamente.(Dia a dia com o Evangelho 2024)Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/19-quarta-feira-9/
Reflexão
«Cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus convida-nos a orar para a glória de Deus, com a finalidade de agradar ao Pai, pois foi por isso que fomos criados. Assim o afirma o Catecismo da Igreja: «Deus criou tudo para o homem, mas o homem foi criado para servir e amar a Deus e para lhe oferecer toda a criação». Este é o sentido da nossa vida e o nosso orgulho: agradar ao Pai, comprazer a Deus. Este é o testemunho que Cristo nos deixou. Oxalá o Pai celestial possa dar a cada um de nós o mesmo testemunho que deu do seu Filho no momento de seu batismo: «Este é o meu Filho amado; nele está meu pleno agrado» (Mt 3,17).A falta de retidão de intenção seria especialmente grave e ridícula se se produzisse em ações como a oração, o jejum e a esmola, pois se trata de atos de piedade e de caridade, quer dizer, atos que —per se— são próprios da virtude da religião ou atos que se realizam por amor a Deus.Portanto, «cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus» (Mt 6,1). Como poderíamos agradar a Deus se o que procuramos à partida é que nos vejam e ficar bem —em primeiro lugar— perante os homens? Não é que tenhamos que nos esconder dos homens para que nos não vejam, trata-se de dirigir as nossas boas obras diretamente e em primeiro lugar para Deus. Não importa nem é mau que os outros nos vejam: pelo contrário, pois podemos edificá-los com o testemunho coerente das nossas ações.Mas o que verdadeiramente importa —e muito!— é que vejamos a Deus nas nossas atitudes. Devemos, pois, «examinar com muito cuidado a nossa intenção em tudo o que fazemos, e não procurar os nossos interesses se queremos servir o Senhor» (S. Gregório Magno).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Se já se acendeu em ti um surto do fogo do amor divino, não queiras manifestá-lo subitamente no exterior; cuidado para deitá-lo ao vento. Manter o forno fechado, para que não arrefeça nem perca calor» (São Carlos Borromeu)
- «Toda expressão penitencial só tem valor aos olhos de Deus se for sinal de um coração sinceramente arrependido. A verdadeira "recompensa" não é a admiração dos outros, mas a amizade com Deus» (Bento XVI)
- «Cristo Jesus fez sempre aquilo que era do agrado do Pai (4). Viveu sempre em perfeita comunhão com Ele. De igual modo, os seus discípulos são convidados a viver sob o olhar do Pai, ‘que vê no segredo’ (Mt 6, 6), para se tornarem ‘perfeitos como o Pai celeste é perfeito' (Mt 5,47)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.693)https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-06-19
Reflexão
Retidão de intenção
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus exige aos fariseus "fazer o bem" com "boa intenção". Para ser pessoas boas, não é suficiente fazer "coisas boas", mas requer-se "fazê-las bem" e realizá-las num "bom contexto". Os fariseus caíram no vízio de fazer coisas que eram boas (dar esmola...) para fingir ser pessoas boas. Esta falta de coerência desgosta a Deus.O primeiro, é fazer coisas que sejam construtivas para o nosso ser (o meu e o bem dos outros). Por exemplo, dizer uma mentira, é algo destrutivo: me faz mentiroso; e à outra pessoa contamino-lhe a sua inteligência. Só aquilo que é bom, faz boa a minha vontade. Mas, além de um "bom ponto de partida", se requer uma "boa direção" (reta intenção). Se fizer alguma coisa boa, mas com uma intenção ruim, estou, em definitiva, obrando "para" o mal. Devem ser bons portanto, o "que" e o "para que".—Meu Deus, quero te beijar, mas não para "te entregar", mas para me entregar a Ti.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-06-19
Comentário sobre o Evangelho
O Sermão da Montanha: «Cuidado! não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados»
Hoje Jesus nos pede que nossas obras sejam feitas, sobretudo, para agradar ao Pai. Dê esse prazer a Deus é a razão mais bela para viver. Temos que triunfar na vida? Sim. Mas, em primeiro lugar, por Deus. A admiração dos homens por você se irá apagando rapidamente com o passar do tempo; a admiração de Deus por ti é eterna.—Oxalá que Deus possa dizer de você: «Este é meu Filho amado a quem agradeço ».https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-06-19
Meditação
Nossos atos não dependem só da bondade com que os fazemos. Dependem também da nossa intenção. Se oramos, fazemos esmolas, ou até coisas mais heroicas para aparecer, ganhar prestígio ou obter vantagens, nossas ações terão apenas o valor desses objetivos que buscamos. Tudo o que fizermos deve ser motivado pelo amor a Deus e aos irmãos. Só isso conta.OraçãoÓ Deus, força daqueles que em vós esperam, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme a vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=19%2F06%2F2024&leitura=meditacao
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