ANO B
Mc 10,13-16
A partir da discussão dos discípulos sobre quem era o maior,
o evangelista São Marcos coloca cenas que envolvem a mulher e a criança para
dizer que somos todos iguais. Homem, mulher e criança são iguais aos olhos de
Deus. Suas diferenças enriquecem o ser humano e são o encanto da convivência
familiar. A presença das crianças, acolhidas e acariciadas por Jesus, junto a
questões de divórcio e adultério, fazem pensar que mais uma vez as crianças se
tornam vítimas de situações que não criaram. Na relação entre o homem e a
mulher, o apóstolo São Paulo dirá que, se é verdade que a mulher foi tirada do
homem, é também verdade que o homem nasce da mulher, e tudo vem de Deus. Assim
escreve ele na Primeira Carta aos Coríntios. Apesar de todas as nossas
imperfeições, não sabemos apreciar e cultivar nas famílias a alegria do amor?
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/deixai-as-criancinhas-virem-a-mim/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/deixai-as-criancinhas-virem-a-mim-nao-as-impecais-pois-o-reino-de-deus-e-daqueles-que-sao-como-elas-25052024
Reflexão
Não era, certamente, comum ver
crianças sendo familiarmente acolhidas por um mestre em Israel. Jesus
surpreende e se deixa tocar por elas, e o faz não para aparecer nas manchetes
dos noticiários, nem para conquistar votos da população. Não estava em jogo a
concorrência para algum cargo político. O que se via era a manifestação do
Reino de Deus, que não exclui ninguém com simplicidade de coração. No caso, as
crianças, aqui apresentadas por Jesus como modelos para quem quer pertencer ao
Reino, coisa que os discípulos não compreendiam. Os discípulos, aliás,
repreendiam as pessoas que traziam crianças até Jesus. Ignoravam que o Reino de
Deus é constituído de pessoas que, à semelhança das crianças, têm o espírito
simples, aberto e generoso. Livres para se aproximarem de Jesus e segui-lo.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/25-sabado-7/
Reflexão
«Deixai as
crianças virem a mim»
Rev. D. Josep Lluís SOCÍAS i Bruguera
(Badalona, Barcelona, Espanha)
Hoje, as crianças são notícia. Mais que nunca, as crianças têm muito que dizer, porém que a palavra "criança" significa "aquele que não fala". O vemos nos meios tecnológicos: eles são capazes de fazê-los funcionar, de usá-los e, até, ensinar aos adultos sua correta utilização. Já dizia um articulista que, «apesar de que as crianças não falam, elas pensam».
No fragmento do Evangelho de Marcos encontramos varias considerações. «Algumas pessoas traziam crianças para que Jesus as tocasse. Os discípulos, porém, as repreenderam» (Mc 10,13). Mas o Senhor, a quem no Evangelho lido nos últimos dias o vimos fazer de tudo para todos, com maior certeza se faz com as crianças. Assim, «Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: ‘Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, porque a pessoas assim é que pertence o Reino de Deus´» (Mc 10,14).
A caridade é ordenada: começa pelo mais necessitado. Quem está, pois, mais necessitado, mais "pobre" do que uma criança? Todo mundo tem direito a aproximar-se a Jesus; e a criança é a primeira que gozara deste direito: «Deixai as crianças virem a mim» (Mc 10,14).
Mas vejamos que, ao acolher aos mais necessitados, nós somos os primeiros beneficiados. Por isto, o Mestre adverte: «Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele!» (Mc 10,15). E, correspondendo ao talante simples e aberto das crianças, Ele as «abraçava (...) e, impondo as mãos sobre elas, as abençoava» (Mc 10,16).
Temos de aprender a arte de acolher o Reino de Deus. Quem for como uma criança — como os antigos "pobres de Yaveh"— percebe com facilidade que tudo é um dom, tudo é uma graça. E, para "receber" o favor de Deus, ouvir e contemplar com "silêncio receptivo". Segundo São Inácio de Antioquia, «vale mais calar e ser, do que falar e não ser (...). Aquele que possui a palavra de Jesus pode também, em verdade, escutar o silêncio de Jesus».
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «É mais fácil zangar-se do que aguentar, é mais cómodo castigar os rebeldes do que corrigi-los, suportando-os ao mesmo tempo com firmeza e suavidade. Recomendo que imitem a caridade que usava Paulo com os neófitos» (São João Bosco)
- «Desde o ventre de sua Mãe, Jesus aceita correr todos os riscos do egoísmo. Hoje também as crianças e os nascituros são ameaçados pelo egoísmo. Também hoje a nossa cultura individualista se recusa a ser fértil, refugia-se numa permissividade que a nivela até abaixo, ainda que o preço dessa não fecundidade seja o sangue inocente» (Francisco)
- «Mantém-te na simplicidade, na inocência, e serás como as criancinhas que ignoram o mal, destruidor da vida dos homens» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2517)
Fonte: https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-05-25
Reflexão
A miséria procede da quebra moral da sociedade.
Anticoncepção (uso do preservativo)
REDAÇÃO
evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del
Vaticano, Vaticano)
Hoje, diante das recriminações
à Igreja por gerar miséria ao reprovar os meios anticonceptivos, podemos
responder que a miséria se produz pela quebra moral. Não geram a miséria
aqueles que educam às pessoas para a fidelidade e o amor, para o respeito à vida
e à renúncia, mas sim os que nos dissuadem da moral e fazem juízo de maneira
mecânica a às pessoas.
O preservativo parece mais
eficaz que a moral, mas crer possível substituir a dignidade moral da pessoa
por preservativos para garantir sua liberdade, supõe aviltar de raiz aos seres
humanos, provocando justamente o que se pretende impedir: uma sociedade egoísta
onde todo o mundo pode manifestar-se sem assumir responsabilidade nenhuma.
—A miséria procede da
desmoralização da sociedade, no de sua moralização, e a propaganda do
preservativo é parte essencial dessa desmoralização: é a expressão de uma
orientação que despreza a pessoa, considerando-a incapaz para o compromisso
(com a vida e com o amor fiel).
Fonte: https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-05-25
Meditação
Os discípulos não entendiam que
Jesus pudesse “perder tempo” com as crianças, abraçando-as, e, num gesto de
bênção, colocando as mãos sobre suas cabeças. Se a oferta de salvação é para
aqueles que são como crianças, então, a oferta de Deus é, em primeiro lugar,
para as crianças. Com elas devemos aprender como aceitar a oferta de Deus, sem
pretensões, com a alegria da criança que recebe um brinquedo novo.
Oração
Concedei-nos, Deus todo-poderoso,
meditar sempre as realidades espirituais, e praticar em palavras e ações o que
vos agrada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco
vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=25%2F05%2F2024&leitura=meditacao
Comentário sobre o Evangelho
Jesus instrui os seus discípulos: «Quem não receber o
Reino de Deus como uma criança, não entrará nele!»
Hoje, depois de falar sobre o casamento, levam umas crianças a Jesus. Os
mais velhos queriam afastá-los, para não incomodarem o Senhor. Mas Jesus
acolhia-os com amor e abraçava-os: para ir para o céu é preciso ser humilde e
pequeno como eles.
- Jesus é carinhoso e amável. Amas como as crianças?
Fonte: https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-05-25
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