sábado, 25 de maio de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 25/05/2024

ANO B


Mc 10,13-16


A partir da discussão dos discípulos sobre quem era o maior, o evangelista São Marcos coloca cenas que envolvem a mulher e a criança para dizer que somos todos iguais. Homem, mulher e criança são iguais aos olhos de Deus. Suas diferenças enriquecem o ser humano e são o encanto da convivência familiar. A presença das crianças, acolhidas e acariciadas por Jesus, junto a questões de divórcio e adultério, fazem pensar que mais uma vez as crianças se tornam vítimas de situações que não criaram. Na relação entre o homem e a mulher, o apóstolo São Paulo dirá que, se é verdade que a mulher foi tirada do homem, é também verdade que o homem nasce da mulher, e tudo vem de Deus. Assim escreve ele na Primeira Carta aos Coríntios. Apesar de todas as nossas imperfeições, não sabemos apreciar e cultivar nas famílias a alegria do amor?
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/deixai-as-criancinhas-virem-a-mim/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/deixai-as-criancinhas-virem-a-mim-nao-as-impecais-pois-o-reino-de-deus-e-daqueles-que-sao-como-elas-25052024

Reflexão

Não era, certamente, comum ver crianças sendo familiarmente acolhidas por um mestre em Israel. Jesus surpreende e se deixa tocar por elas, e o faz não para aparecer nas manchetes dos noticiários, nem para conquistar votos da população. Não estava em jogo a concorrência para algum cargo político. O que se via era a manifestação do Reino de Deus, que não exclui ninguém com simplicidade de coração. No caso, as crianças, aqui apresentadas por Jesus como modelos para quem quer pertencer ao Reino, coisa que os discípulos não compreendiam. Os discípulos, aliás, repreendiam as pessoas que traziam crianças até Jesus. Ignoravam que o Reino de Deus é constituído de pessoas que, à semelhança das crianças, têm o espírito simples, aberto e generoso. Livres para se aproximarem de Jesus e segui-lo.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/25-sabado-7/

Reflexão

«Deixai as crianças virem a mim»

Rev. D. Josep Lluís SOCÍAS i Bruguera
(Badalona, Barcelona, Espanha)

Hoje, as crianças são notícia. Mais que nunca, as crianças têm muito que dizer, porém que a palavra "criança" significa "aquele que não fala". O vemos nos meios tecnológicos: eles são capazes de fazê-los funcionar, de usá-los e, até, ensinar aos adultos sua correta utilização. Já dizia um articulista que, «apesar de que as crianças não falam, elas pensam».
No fragmento do Evangelho de Marcos encontramos varias considerações. «Algumas pessoas traziam crianças para que Jesus as tocasse. Os discípulos, porém, as repreenderam» (Mc 10,13). Mas o Senhor, a quem no Evangelho lido nos últimos dias o vimos fazer de tudo para todos, com maior certeza se faz com as crianças. Assim, «Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: ‘Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, porque a pessoas assim é que pertence o Reino de Deus´» (Mc 10,14).
A caridade é ordenada: começa pelo mais necessitado. Quem está, pois, mais necessitado, mais "pobre" do que uma criança? Todo mundo tem direito a aproximar-se a Jesus; e a criança é a primeira que gozara deste direito: «Deixai as crianças virem a mim» (Mc 10,14).
Mas vejamos que, ao acolher aos mais necessitados, nós somos os primeiros beneficiados. Por isto, o Mestre adverte: «Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele!» (Mc 10,15). E, correspondendo ao talante simples e aberto das crianças, Ele as «abraçava (...) e, impondo as mãos sobre elas, as abençoava» (Mc 10,16).
Temos de aprender a arte de acolher o Reino de Deus. Quem for como uma criança — como os antigos "pobres de Yaveh"— percebe com facilidade que tudo é um dom, tudo é uma graça. E, para "receber" o favor de Deus, ouvir e contemplar com "silêncio receptivo". Segundo São Inácio de Antioquia, «vale mais calar e ser, do que falar e não ser (...). Aquele que possui a palavra de Jesus pode também, em verdade, escutar o silêncio de Jesus».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «É mais fácil zangar-se do que aguentar, é mais cómodo castigar os rebeldes do que corrigi-los, suportando-os ao mesmo tempo com firmeza e suavidade. Recomendo que imitem a caridade que usava Paulo com os neófitos» (São João Bosco)

- «Desde o ventre de sua Mãe, Jesus aceita correr todos os riscos do egoísmo. Hoje também as crianças e os nascituros são ameaçados pelo egoísmo. Também hoje a nossa cultura individualista se recusa a ser fértil, refugia-se numa permissividade que a nivela até abaixo, ainda que o preço dessa não fecundidade seja o sangue inocente» (Francisco)

- «Mantém-te na simplicidade, na inocência, e serás como as criancinhas que ignoram o mal, destruidor da vida dos homens» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2517)
Fonte: https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-05-25

Reflexão

A miséria procede da quebra moral da sociedade. Anticoncepção (uso do preservativo)

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, diante das recriminações à Igreja por gerar miséria ao reprovar os meios anticonceptivos, podemos responder que a miséria se produz pela quebra moral. Não geram a miséria aqueles que educam às pessoas para a fidelidade e o amor, para o respeito à vida e à renúncia, mas sim os que nos dissuadem da moral e fazem juízo de maneira mecânica a às pessoas.
O preservativo parece mais eficaz que a moral, mas crer possível substituir a dignidade moral da pessoa por preservativos para garantir sua liberdade, supõe aviltar de raiz aos seres humanos, provocando justamente o que se pretende impedir: uma sociedade egoísta onde todo o mundo pode manifestar-se sem assumir responsabilidade nenhuma.
—A miséria procede da desmoralização da sociedade, no de sua moralização, e a propaganda do preservativo é parte essencial dessa desmoralização: é a expressão de uma orientação que despreza a pessoa, considerando-a incapaz para o compromisso (com a vida e com o amor fiel).
Fonte: https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-05-25

Meditação

Os discípulos não entendiam que Jesus pudesse “perder tempo” com as crianças, abraçando-as, e, num gesto de bênção, colocando as mãos sobre suas cabeças. Se a oferta de salvação é para aqueles que são como crianças, então, a oferta de Deus é, em primeiro lugar, para as crianças. Com elas devemos aprender como aceitar a oferta de Deus, sem pretensões, com a alegria da criança que recebe um brinquedo novo.
Oração
Concedei-nos, Deus todo-poderoso, meditar sempre as realidades espirituais, e praticar em palavras e ações o que vos agrada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=25%2F05%2F2024&leitura=meditacao

Comentário sobre o Evangelho

Jesus instrui os seus discípulos: «Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele!»


Hoje, depois de falar sobre o casamento, levam umas crianças a Jesus. Os mais velhos queriam afastá-los, para não incomodarem o Senhor. Mas Jesus acolhia-os com amor e abraçava-os: para ir para o céu é preciso ser humilde e pequeno como eles.
- Jesus é carinhoso e amável. Amas como as crianças?
Fonte: https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-05-25

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