sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 09/01/2024

ANO B



Mc 1,21b-28

Comentário do Evangelho

Ensina com autoridade

Jesus ir à sinagoga no dia de sábado mostra ser um judeu praticante. Uma das características do Jesus apresentado por Marcos é que ele está sempre a ensinar. No entanto, o segundo evangelho nunca informa, explicitamente, ao leitor acerca do conteúdo do ensinamento de Jesus. O ensinamento de Jesus causa a admiração de muitos porque ensina com autoridade. Entenda-se, aqui, a coerência interna, ou o acordo de si consigo mesmo. Essa coerência é que dá credibilidade ao seu ensinamento e o distingue dos escribas e fariseus, continuamente criticados pela hipocrisia, que é só aparência e, por isso, contrária à coerência exigida do serviço a Deus. A palavra do Senhor revela a maldade do coração do ser humano. É disso que se trata quando o relato evangélico diz que o espírito impuro se manifesta ameaçando. Todo mal quer permanecer encoberto; aliás, o mal se alimenta e cresce na sombra. A Luz do Senhor o revela para destruí-lo. O mal não pode ter lugar na vida do ser humano, sob pena de desfigurar nele a imagem de Deus. Seja como for, o texto faz uma afirmação fundamental: o Cristo de Deus submete e destrói o mal que aprisiona o ser humano e o impede de celebrar livremente o descanso sabático. Esse é o ensinamento que é necessário reter.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me forças para que jamais eu permita ao poder do mal prevalecer sobre mim. Seja o meu coração totalmente voltado para ti e para o teu Reino.
Fonte: Paulinas em 14/01/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Jesus ensina com autoridade!


Cafarnaum. Sinagoga. Sábado. Ensinamento com autoridade. Calaram a voz do Batista. Cortaram-lhe a cabeça. Ele queria diminuir para que o Cristo fosse visto e ouvido. Jesus ensina. Seu ensinamento não é como o dos escribas que às vezes engessam a vida dos que os seguem. Os seguidores de Jesus se libertam. Aqueles são movidos por leis, regras e tradições. Estes, pelo Espírito.
Aqui, os escribas são comparados aos demônios, que tentam, atentam e dominam o ser humano. Seus ensinamentos atentam contra a liberdade e tornam o ser humano eternamente dependente de decretos e preceitos, questionários e estatísticas. Na verdade, o ser humano quer voar nas asas do Espírito.
Não do espírito impuro, mas do Santo. Jesus liberta da dominação do espírito impuro. Se não for ele o diabo do inferno, serão seus agentes, públicos e secretos. O diabo não precisa possuir o meu corpo. Poderá, se Deus o permitir. Quem pode me dominar são seus agentes, seres humanos como eu. Estes são perigosos. Eles gritam contra Jesus: “Vieste para nos destruir?”.
Cônego Celso Pedro da Silva,

Vivendo a Palavra

Os ensinamentos de Jesus, seguidos de sinais – como a libertação de maus espíritos vista no texto - nos deixam admirados até hoje. A nós, sua Igreja neste século, Ele deixou a missão de continuar sua obra: anunciar o Reino do Pai, que está próximo: ele está dentro de nós!
Fonte: Arquidiocese BH em 14/01/2014

VIVENDO A PALAVRA

Os ensinamentos de Jesus, seguidos de sinais – como a libertação de maus espíritos que vimos no texto de hoje – nos deixam admirados até hoje. A nós, sua Igreja neste século, Ele deixou a missão de continuar sua obra – anunciar o Reino do Pai, que está bem próximo: o Reino está dentro de nós!
Fonte: Arquidiocese BH em 14/01/2020

Reflexão

Jesus tem como costume ensinar nas sinagogas e o conhecimento da fé é a maior arma que o cristão tem para vencer o mal e o pecado, pois não só nos mostra o caminho para chegarmos até Deus e o valor da verdade para nós, além de nos revelar o amor que Deus tem por nós e a necessidade que temos de corresponder a esse amor por uma vida santa para que possamos vencer toda sorte de mal que venha a acontecer em nossas vidas e sentirmos o poder amoroso de Deus que se faz presente na vida de todas as pessoas que acolhem o que Jesus veio revelar a respeito de Deus e do seu Reino.
Fonte: CNBB em 14/01/2014

Reflexão

Jesus ensina na sinagoga, lugar onde se reúne a comunidade dos judeus. Fala com autoridade. Sua palavra provoca a reação do espírito impuro. Este representa as pessoas que estão acomodadas com o sistema vigente; acreditam que o povo de Israel é superior aos outros povos e por isso os desprezam. Isso é o que aprendem dos mestres da Lei e dos fariseus. Não é esta a mentalidade que Jesus vem apoiar. Ao contrário, Jesus anuncia o Reino de Deus, que é universal; abrange todas as nações. Por isso, pela força do Espírito Santo, Jesus comanda ao espírito impuro que saia daquele homem: “Cale-se e saia dele”. O efeito logo se vê. Desconcertada, a multidão reconhece em Jesus um poder superior: “O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade!”.
Oração
Ó Jesus de Nazaré, “Santo de Deus”, na sinagoga de Cafarnaum ensinas com autoridade. És desafiado por um homem com um espírito impuro. Logo o mandas ficar calado e o expulsas. Admiram-se os presentes, e tua boa fama se espalha “em toda a Galileia”. Teu reinado está começando. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 14/01/2020

Reflexão

Constituído o grupo dos primeiros discípulos, Jesus, num dia de sábado, vai à sinagoga de Cafarnaum, onde realiza o primeiro gesto concreto segundo o Evangelho de Marcos. Na sinagoga, espaço oficial do sistema judaico, o Mestre ensina com autoridade e os ouvintes se admiram com seu ensinamento. Sua autoridade é de origem divina, não legalista como a dos doutores da lei. Na sinagoga se defronta com um “homem com um espírito impuro”. Esse homem conhece quem é Jesus e o interroga: o que queres de nós? Ao usar o “nós”, dá a entender que é um grupo que resiste contra o ensinamento de Jesus. Este, porém, se impõe e consegue libertá-lo do seu fanatismo, convidando-o a repensar sua posição. O Mestre provoca admiração com seu ensinamento e sua ação, porque há coerência entre sua palavra e seu viver. O projeto de Jesus nem sempre encontra acolhida.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 11/01/2022

Reflexão

Jesus ensina na sinagoga, lugar onde se reúne a comunidade dos judeus. Fala com autoridade. Sua palavra provoca a reação do espírito impuro. Este representa as pessoas que estão acomodadas com o sistema vigente; acreditam que o povo de Israel é superior aos outros povos e, por isso, os desprezam. Isso é o que aprendem dos mestres da Lei e dos fariseus. Não é essa a mentalidade que Jesus vem apoiar. Ao contrário, Jesus anuncia o Reino de Deus, que é universal; abrange todas as nações. Por isso, pela força do Espírito Santo, Jesus comanda ao espírito impuro que saia daquele homem: “Cale-se e saia dele”. O efeito logo se vê. Desconcertada, a multidão reconhece em Jesus um poder superior: “O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade!”.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«Todos ficaram admirados com seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas»

Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret
(Vic, Barcelona, Espanha)

Hoje, primeira terça-feira do tempo comum, São Marcos apresenta-nos Jesus ensinando na sinagoga e, ato seguido, comenta: «Todos ficaram admirados com seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas» (Mc 1,22). Essa observação inicial é impressionante. De fato, a razão dessa admiração dos ouvintes, por um lado, não é a doutrina, senão o mestre; não aquilo que se explica, senão Aquele que o explica; e, por outro lado, não é já o predicador visto globalmente, senão remarcado especificamente. Jesus ensinava «com autoridade», quer dizer, com poder legítimo e irrecusável. Essa particularidade fica ulteriormente confirmada por meio de uma nítida contraposição: «Não como os escribas».
Mas, num segundo momento, a cena da cura do homem possuído por um espírito maligno incorpora à motivação admirativa pessoal o dado doutrinal: «Que é isto? Um ensinamento novo, e com autoridade» (Mc 1,27). Porém, notemos que o qualificativo não é tanto de conteúdo quanto de singularidade: a doutrina é «nova». Está é outra razão de contraste: Jesus comunica algo inaudito (nunca como aquí este qualificativo tem sentido).
Acrescentamos uma terceira advertência. A autoridade provem, também, do fato que a Jesus «até os espíritos imundos lhe obedecem». Estamos diante uma contraposição tão intensa quanto as duas anteriores. À autoridade do Mestre e à novidade da doutrina há que somar a força contra os espíritos do mal.
Irmãos! Pela fé sabemos que esta liturgia da palavra nos faz contemporâneos do que acabamos de escutar e que estamos comentando. Perguntemo-nos com humilde agradecimento: Tenho consciência de que nenhum outro homem tenha jamais falado como Jesus, a Palavra de Deus Pai? Me sinto rico de uma mensagem que não tem comparação? Dou-me conta da força libertadora que Jesus e seu ensino tem na vida humana e, mais precisamente na minha vida? Movidos pelo Espírito Santo, digamos ao nosso Redentor: Jesus-vida, Jesus-doutrina, Jesus-vitória, faz que, como lhe comprazia dizer ao memorável Ramon Llull, vivamos na continua “maravilha” de Você!

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O amor de Deus não é algo que se aprenda com regras e preceitos, não é algo que se possa ensinar, mas desde que este vivente a quem chamamos homem começa a existir, uma força espiritual se deposita nele, como uma semente , que contém em si a tendência para o amor» (São Basílio Magno)

- «A novidade de Jesus é que ele carrega consigo a Palavra de Deus, o amor de Deus por cada um de nós. Jesus busca o coração das pessoas. E procura também trazer Deus para mais perto das pessoas e as pessoas para mais perto de Deus» (Francisco)

- «As suas obras e as suas palavras tornaram-no conhecido como 'o santo de Deus' (Mc 1,24)» (Catecismo da Igreja Católica, n. 438)

Reflexão

Quem é Deus? Deus tem um nome!

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje presenciamos uma cena horripilante: O diabo diz saber quem é Jesus. Ainda mais: Confessa a santidade de Deus! Cristo impõe-lhe silêncio... E nós, saberíamos dizer quem é Deus? Moisés pediu-lhe seu nome e Deus deu-lhe: “Eu sou aquele que sou”. O Filho encarna-se e toma um nome: “Jesus de Nazaré”. Quem não tem nome é o diabo: É, simplesmente, “legião”.
Deus tem um nome e nos chama pelo nosso nome. É pessoa e procura à pessoa. Tem um rosto e procura nosso rosto. Tem um coração e procura nosso coração. Nós não somos para Ele uma função numa maquinaria cósmica. Nome equivale a aptidão para ser chamado, equivale a comunidade. Por isso, Cristo é o verdadeiro Moisés, a culminação da revelação do nome.
—Jesus, Tu não trazes uma “palavra nova” como nome: Tu mesmo és o rosto de Deus. Graças a ti podemos invocar a Deus como “tu”, como pessoa, como coração.

Recadinho

Temos oportunidade de falar de Deus? - Sua presença é sempre presença de quem tem fé? - Há situações nas quais somos constrangidos e sentimos dificuldade para demonstrar que somos de Cristo? - Tenho consciência de que muitas vezes os caminhos de Deus são diferentes daqueles que imagino? - O que Jesus nos sugere e vale para sempre? É... pedir sua ajuda!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 14/01/2014

Meditação

“E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galileia.” Isso aconteceu porque ele falava de um jeito novo e mostrava que agia com o poder de Deus. Certamente havia um motivo mais forte ainda para a fama de Jesus: o jeito como Ele vivia e o jeito como viviam os que tinham acreditado nele. Isso, mais que os milagres, mostrava seu poder: Ele era capaz de mudar para melhor a vida das pessoas.
Oração
Ó Deus, que, sem princípio e sem fim, sois o início de todas as coisas, dai-nos viver de tal modo durante este ano que vos consagramos, que gozemos a fartura dos bens materiais e possamos nos distinguir pelas obras de santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário sobre o Evangelho

Jesus ensina na sinagoga de Cafarnaum e expulsa um demônio


Hoje, vemos o assombro de alguns judeus perante a autoridade com que Jesus pregava e atuava. Até os demónios - espíritos imundos – se assombravam com Jesus Cristo. Ele expulsa-os. Em Jesus Cristo encontramos doutrina clara e atuação coerente.
- Repara, faz com que os demónios se calem: Jesus não quer ser reconhecido pelos espíritos maus. Pelo contrário, Ele quer a tua adoração, o teu diálogo, o teu reconhecimento. Cristo procura Apóstolos que Lhe sirvam de altifalante.

Meditando o evangelho

VENCENDO O MAL

O Reino anunciado por Jesus provocou as forças do mal que reagiram de imediato. Sua pregação desmascarava a malignidade de tudo quanto redundava em escravidão para o ser humano e o impedia de se realizar e ser feliz. Jesus se sabia destinado a libertar os oprimidos e escravizados pelas forças diabólicas do mal.
Evidentemente, o processo de libertação não era fácil. Por um lado, os opressores não queriam abrir mão de suas intenções e métodos. Por outro lado, os oprimidos acabavam por se acostumar à sua situação, já não fazendo mais caso dela.
A libertação começava quando o escravo do mal se insurgia contra sua situação, com a ajuda de Jesus. Tratava-se de uma terrível luta interior! Às vezes, se pensava que a presença de Jesus só servisse para perturbar. Ele, porém, não se deixava intimidar e sua presença purificava o ser humano dos espíritos imundos que o flagelavam e contaminavam. Livres de toda escravidão, os beneficiários de Jesus tornavam-se sinal do poder efetivo do Reino.
Toda a vida de Jesus foi perpassada de luta contra as forças demoníacas do mal. Com sua palavra, ele as desarticulava, fazendo o Reino dar seus frutos na história humana. Jesus não cruzava os braços ao se deparar com quem era vítima do mal e do pecado. Sua presença fazia o dinamismo libertador do Reino entrar em ação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, afasta para longe de mim o mal que me impede de ser livre e fazer-me servidor do Reino.
Fonte: Dom Total em 14/01/201414/01/2020 11/01/2022

Oração
Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 14/01/2014

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Credibilidade e Autoridade
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Sempre me perguntei como era o ensinamento dos Mestres da Lei, ao meditar esse evangelho, pois o povo acabara de encontrar algo novo, um pregador diferente que não precisava de referências outras, para ter credibilidade.
Os Mestres da Lei também falavam bonito, mas eles o faziam com a autoridade da tradição, da Lei, dos Profetas e todos os Santos homens que o precederam. Não era uma autoridade própria que os levava a falar, mas ensinamentos e exortações embasadas nas escrituras, e nem poderia ser diferente por isso confirmavam com um “Conforme está escrito”, “Conforme falou o profeta”, “Conforme disse nosso Santo Patriarca”. Sem essas referências, aquilo que falavam cairia no vazio, nunca poderiam falar por eles mesmos...
Por acaso não fazemos isso em nossas comunidades, quando queremos que aquilo que falamos, tenha credibilidade e aceitação? “Foi o Padre que falou”, “Foi o Coordenador que falou”, “Isso quem disse foi o Diácono, ou o Ministro da Palavra”. Se houver algum questionamento, a gente sai ileso, porque não fomos nós que falamos, apenas transmitimos o que outro falou. E quando falta incoerência daquele que anuncia, somente o que o outro falou, e falta testemunho de vida, o pessoal costuma dizer que se trata de “Bagre ensaboado”, sai sempre liso e nunca se compromete com aquilo que anuncia...
Assim eram os nossos amigos Mestres da Lei, que sabiam, mas não viviam quase nada daquilo que pregavam e ensinavam.
Jesus fala com autoridade própria, Ele não precisa embasar aquilo que diz, na tradição das Escrituras, ou na Lei e nos Profetas, ele até as cita em algumas passagens, mas para refrescar a memória dos seus interlocutores. Mas o grande diferencial é que ele VIVE tudo o que anuncia e ensina.
A sua autoridade vem do alto, Nele Deus não manda mais recados, mas fala claramente. Por isso que na sinagoga nesse dia, Deus confirmou essa autoridade única e legítima de Jesus, quando até um espírito mal, que dominava um irmão presente naquela celebração, reconheceu e se submeteu á sua autoridade “Eu sei quem tu és, Tu és o Santo de Deus!”. Mas Jesus não se deixa levar por títulos, ainda que seja a mais pura verdade, e intimou o espírito “Cala-te e sai dele”.
Sempre que anunciamos Jesus Cristo, seu reino e seu Santo Evangelho, mas não o vivemos em nosso dia a dia, incorremos no mesmo grave erro dos Doutores da Lei. Mas sempre que nos esforçamos, por viver, pelo menos um pouco daquilo que cremos e anunciamos aos outros, essa autoridade do alto está em nós, e nossas palavras movidas pela Graça, tem sim o poder de tocar no coração dos ouvintes.

2. Em Cafarnaum, Jesus foi à sinagoga e pôs-se a ensinar - Mc 1,21b-28
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Entramos em contato com a realidade por meio dos nossos sentidos. Apalpamos, sentimos o odor, enxergamos. Vemos o mundo com os olhos da carne e com os olhos da mente. E também, se acreditamos em Deus, com os olhos da fé. Assim vamos dando nomes às coisas e formando ideias em nossa mente. O conjunto das ideias pode ser chamado de “ideologia”, quando contém valores que iluminam e impulsionam as nossas decisões. Pessoas influentes podem colocar ideias em nossa mente. Às vezes pensamos com a cabeça dos outros, aceitando ensinamentos que nos agradam. Jesus ensinava e os ensinamentos dele são o Evangelho. Tudo o que Jesus fazia e dizia era para o bem e a felicidade do ser humano. Outros ensinamentos, ao contrário, diminuíam o ser humano e o colocavam sob o domínio de uma força externa, rotulando-o de legalmente impuro. O Evangelho de hoje fala dos Mestres da Lei. A lei somente é boa quando protege o ser humano das arbitrariedades do poder, porque ela pode se tornar instrumento de dominação nas mãos dos Mestres da Lei.
Fonte: NPD Brasil em 14/01/2020

Liturgia comentada

Sei quem Tu és... (Mc 1,21b-28)
Vivemos uma vida agônica, em permanente combate entre o mal e o bem. Não uma simples oposição entre energias contrárias, um simples jogo de forças entre princípios abstratos do bem e do mal. Trata-se de uma guerra pessoal entre o demônio (a quem o Papa Paulo VI chamou de uma “eficiência”, e não a simples “deficiência do Bem”) e Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Eis o comentário da Bíblia de Navarra: “A oposição do demônio a Jesus vai aparecendo, cada vez mais clara: é solapada e sutil no deserto; manifesta e violenta nos endemoninhados; radical e total na Paixão, que é “a hora do poder das trevas” (Lc 22,53). A vitória de Jesus é também cada vez mais patente, até o triunfo total da Ressurreição”.
Neste embate, o adversário fala pela boca do possesso e parece conhecer a natureza divina de Jesus, ao gritar: “Sei quem Tu és: o Santo de Deus!” Mas não podemos esquecer que se trata do “pai da mentira”. Segundo os Padres da Igreja, a verdadeira identidade de Jesus permaneceria oculta ao demônio até sua morte e ressurreição. Estaria, pois, o inimigo a testá-lo, tentando levar Jesus a se revelar em sua natureza divina, com a intenção de abortar sua possível missão salvadora.
Por isso mesmo, Jesus reduz o espírito imundo ao silêncio: “Cala-te!” Com exceção dos mais próximos, a quem Jesus se manifesta sem reservas, era oportuno que sua divindade permanecesse oculta até o coroamento de sua missão. Nesse mesmo sentido, Santo Inácio de Antioquia ressalta a importância de a Virgem Maria se ter casado com São José, para que ficasse oculto ao demônio que o parto de Jesus era o parto de uma Virgem, e ele pensasse que se tratava de uma mulher casada.
Mas há outro aspecto que nos devia deixar impressionados: enquanto o demônio anuncia bem alto que ele conhece quem é Jesus, nosso mundo de hoje parece ignorar por completo a Pessoa e a missão salvífica do Senhor Jesus, vivendo como se Cristo não tivesse morrido por nós. Pais e formadores se preocupam em dar aos filhos e educandos todo tipo de informação e conhecimento sobre os meios de ganhar dinheiro, ficar famoso e ter sucesso, mas deixam na sombra a amizade com Jesus e o caminho de salvação que Ele traz para todos. Pior que o capeta!!!
E nós? Sabemos quem é Jesus?
Orai sem cessar: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” (Mt 16,16)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 14/01/2014

HOMILIA

O HOMEM DOMINADO POR UM ESPÍRITO MAU

Na narrativa de hoje, Jesus liberta um homem em território dos gentios, sob o domínio do império romano. A identificação do demônio, que o possuía pelo nome de “legião”, aponta para as legiões romanas que ocupavam esta região. Os porcos que se arremetem ao mar e perecem assemelham-se ao exército do faraó no mar Vermelho, no Êxodo.  O homem libertado por Jesus sai a anunciar a sua misericórdia, tornando-se um missionário gentio entre os gentios.  Aquele episódio, entre tantos registrados na Bíblia, nos mostra a existência dos demônios, que são espíritos maus, anjos caídos, que estão na terra com o propósito de prejudicar a humanidade e afrontar Deus.
O gadareno vivia nos sepulcros, que eram cavernas. Ali não era lugar para pessoas vivas, mas o Diabo o levou para lá. Nisso percebemos o seu propósito de roubar, matar e destruir (João 10.10). A vida daquele homem estava encerrada, perdida. Estava separado da família, dos amigos e da sociedade. Era um morto-vivo morando no cemitério, sem esperança e sem perspectiva. Assim como Deus tem um plano para o ser humano, Satanás também tem, e aquele homem atingira um estágio avançado da execução dos desígnios diabólicos. Quem não segue a Cristo está caminhando com o inimigo rumo à perdição eterna. Ainda que não esteja possesso, está influenciado e dominado pelo mal, podendo chegar a situações muito piores.
Ninguém podia fazer coisa alguma por aquele homem. Não podiam salvá-lo ou ajudá-lo de alguma forma. Então, tentavam prendê-lo, talvez com a intenção de protegê-lo de si mesmo. Entretanto, os demônios se manifestavam com fúria, despedaçando correntes e cadeias. Ele era incontrolável. Nenhum ser humano tem força para controlar um demônio. O que dizer de milhares? Aquele homem precisava conhecer Jesus.
O demônio reconheceu Jesus imediatamente e se prostrou para adorá-lo, como fazia quando era um anjo de Deus. Naquele momento, o espírito mau deu o seu testemunho de que Jesus é o Filho de Deus. Algo tão difícil para as pessoas acreditarem e reconhecerem, era fato natural para aquela entidade maligna porque a sua essência é divina e que está sofrendo as conseqüências da sua rebelião.
Imediatamente, Jesus expulsou a legião daquele homem. Quando o gadareno encontra o nazareno, tudo muda. Jesus faz o que ninguém mais pode fazer. O endemoninhado não podia libertar a si mesmo da escravidão espiritual. Os outros também não podiam libertá-lo. Mas sim, o Filho de Deus. Ele sim, veio trazer liberdade aos cativos, desfazendo as obras do Diabo.
Jesus atendeu ao pedido daqueles espíritos, permitindo que eles entrassem nos porcos. Imediatamente, aqueles animais foram precipitados no despenhadeiro, caindo no mar e morrendo afogados. Creio que era isso que os demônios pretendiam fazer ao gadareno. Então, por quê não fizeram? Eles só agem dentro dos limites da permissão divina (Mc.5.13). Além disso, os demônios usavam aquele corpo como casa (Mt.12.43-44) e não iriam destruí-lo tão cedo. O diabo utiliza seus escravos para fazer suas obras malignas neste mundo. Por isso, é útil para ele que suas vidas miseráveis sejam prolongadas por algum tempo.
Depois da libertação, o gadareno parecia outro homem. Foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo (Mc.5.15). A conversão é o início de uma nova vida, com equilíbrio, sossego, descanso, paz, dignidade, ordem e decência. Além de ter sido liberto, aquele homem foi salvo (Lc.8.36).
Muitas pessoas vieram vê-lo, mas não glorificaram a Deus por sua libertação. O momento era propício ao louvor e às ações de graças, mas houve murmuração. Os demônios adoraram a Jesus, mas o povo não adorou. Muitos ficaram revoltados contra ele por causa da morte dos porcos. Portanto, aquele homem não tinha valor algum para o seu povo. Os porcos eram considerados mais importantes. A perda financeira foi mais sentida do que o ganho humano e espiritual. O materialismo dominava aquela gente. Encontraram Cristo, mas não foram salvos. Resolveram expulsá-lo daquela cidade. Que situação estranha! Jesus expulsou os demônios de um homem e depois foi expulso do lugar. Qual é a nossa atitude para com Jesus? Hoje, da mesma forma, cada pessoa deve tomar a decisão de acolher Jesus ou rejeitá-lo.
Jesus, mas ele não permitiu. Cristo havia atendido a um pedido dos demônios, mas não atendeu à oração daquele homem. Por quê? Jesus tinha um propósito para ele naquele lugar. Vemos nisso o amor e a misericórdia para com aquele povo ímpio que rejeitou Jesus. Ele deixou o gadareno ali como o pregador, dando seu testemunho para todos, começando pela sua casa. Agora que estava liberto, poderia retomar a normalidade da sua vida. Sua família também tinha sido abençoada através daquela libertação. Aquele que se converte torna-se bênção para o seu lar e para a sociedade.
Neste episódio, os discípulos nada fizeram, senão aprender com o Mestre aquilo que deveriam realizar após a sua ascensão. Jesus subiu ao céu, mas encarregou sua igreja de continuar sua obra de libertação. Assim, através de nós, Jesus continua libertando. Aqueles que alcançam a libertação e a salvação saem de uma vida de tormento e começam a usufruir a alegria de Deus em seus corações e se tornam evangelhos vivos para entre  e nos seus.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 14/01/2014

REFLEXÕES DE HOJE

TERÇA

Fonte: Liturgia Comentada2 em 14/01/2014

HOMILIA DIÁRIA

A ira é um mal a ser vencida

Os demônios tremem, correm e sabem da autoridade de Jesus diante de um homem todo possesso!

”E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” (Marcos 1, 27)

A autoridade de Jesus sobre o mal é exercida em todo o Seu ministério no meio de nós. conhece a nossa natureza humana e sabe o quanto o mal entra em nós e age no meio de nós, destrói e corrói a nossa natureza humana. Por isso o ministério do Senhor Jesus é, antes de tudo, um ministério de combate às forças do mal, às forças do maligno.
Os demônios tremem, correm e sabem da autoridade de Jesus diante de um homem todo possesso, por essa razão, quando Cristo se aproxima deles, eles se prostram diante d’Ele e O questionam: ”O que tu queres de nós, Jesus de Nazareno? Nós já sabemos quem tu és, tu és o santo de Deus!”. Até os demônios sabem quem é Jesus! Até os demônios sabem o que Jesus pode fazer, até os demônios sabem do poder que Cristo tem para destruir a ação do maligno e a força do mal no meio de nós.
Quem precisa saber e conhecer a autoridade de Jesus somos nós! Porque quando nós sabemos e tomamos consciência daquilo que Cristo Jesus pode e é capaz de fazer, nós não mais nos submetemos ao poder do mal e permitimos que o Senhor destrua toda a ação do maligno que há em nossa vida.
Sim, quando nos colocamos sob a autoridade de Jesus, sob os cuidados d’Ele, Ele vem destruir a força do mal que age no meio de nós. Você sabe que as forças malignas são muitas: nas intenções, nos pensamentos, nos sentimentos. Às vezes a ira toma conta do coração de uma pessoa, e no “bom” sentido da palavra ou no mau sentido, a pessoa fica ”possessa”. A ira tira a pessoa de si; por causa dela [ira] muitas pessoas já cometeram tragédias, já tiraram a vida uma das outras, por causa da ira as pessoas cometem violência e muitas coisas maléficas. A ira é um mal a ser vencido!
Cada um de nós sabe o quanto a ira age em nós de forma maior ou menor, por isso precisamos que a força do bem, a graça benéfica do coração de Jesus, vá temperando o nosso coração e o nosso temperamento, e vá curando em nós as forças do mal, criadas em nosso interior pela ira.
Jesus, Nosso Mestre e Deus, Jesus Nosso Senhor, nós nos submetemos à Tua autoridade e te pedimos: ”Expulsa as forças da ira do nosso coração!”.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 14/01/2014

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos de autoridade para expulsar o maligno de nossa vida

“Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele! Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu.” (Marcos 1,25-26)

A verdade é que os espíritos malignos estão perturbando o mundo, a nossa vida, as nossas casas e nossas famílias. Os espíritos malignos são perturbadores mesmo. O espírito mau que tomou conta da vida desse homem tirou dele o sentido e a razão de viver.
Se deixarmos os espíritos maus morarem em nós, eles também agirão em nossa vida. Não podemos negar quanta coisa do mal está reinando no meio de nós, porque o espírito do mal não é só aquela possessão diabólica, mas são os sentimentos diabólicos que tomam conta da vida e dos relacionamentos humanos.
Quando não é um sentimento de possessão, as pessoas estão possuindo umas às outras no sentido de posse. O maligno faz mais, porque ele lança o espírito do ciúme, da inveja, da competição, e vai articulando, vai jogando e semeando entre nós discórdias, espírito de disputa, colocando-nos uns contra os outros. Ele semeia a discórdia e a maledicência, por isso estamos falando mal uns dos outros.
O maligno é perturbador na nossa própria mente. Quando deixamos que ele violentamente aja em nós, não conseguimos controlar a nossa ira, a nossa raiva, simplesmente explodimos uns contra os outros, dizemos coisas pesadas.

Precisamos ter autoridade para que o mal não mande em nossa vida

Há bocas que já foram consagradas ao maligno, porque facilmente falam palavrões, palavras feias, palavras torpes, pesadas, palavras de maldição.
Como ele é invocado em palavras tão malditas que saem da boca de muitos de nós! Vemos pais gritando com filhos, e filhos que estão gritando com seus pais. Não podemos deixar que um filho fale alto com seu pai. Um pai e uma mãe não podem fazer da sua casa uma gritaria, onde tudo é resolvido no grito, na pancadaria, porque o maligno quer que a nossa casa seja um inferno.
Quando estou escutando alguém dizer: “A minha vida está um inferno”. Se a sua vida está um inferno, é porque o maligno está fazendo festa dentro de você, perto de você. Nas nossas relações de trabalho e convivência humana, precisamos da autoridade de Jesus para expulsar esses espíritos malignos, inclusive, intimando: “Cala-te. Sai dele”.
Não permitamos que esses espíritos malignos falem em nós, ajam em nós, mas se calem e saiam da nossa vida, ainda que cause um rebuliço e uma violência, como neste homem, mas que sejamos libertos na autoridade de Jesus.
Quem não tem autoridade sobre a sua própria vida, sobre seus sentimentos e pensamentos, não terá autoridade na sua casa, na sua família, em nada que você for empreender. Eles admiravam Jesus, porque Ele ensinava com autoridade, mas Ele tinha autoridade sobre o poder do mal, por isso precisamos ter autoridade, para que o mal não mande em nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 14/01/2020

HOMILIA DIÁRIA

Comunique a Palavra da Verdade com autoridade

“Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.” (Marcos 1,22)

“Ensinava com autoridade”. A autoridade é um atributo de Deus, mas também, entre nós, percebemos quando alguém diz palavras vazias e quando diz algo que nos constrói. Nós detectamos quando uma palavra tem autoridade dentro de nós, quando ela nos muda e nos transforma.
Existem pessoas que quando querem comunicar alguma coisa de si e não conseguem, falam de fatos, de realidades, mas nunca falam do coração, nunca falam de si mesmas, nunca falam da própria vida e dos próprios dramas. Pergunto-me: “Como é a minha comunicação? O que eu comunico? O que eu transmito? A palavra que passa através de mim como chega até a outra pessoa?
Falar com autoridade é quando nós comunicamos a Palavra da Verdade, que liberta e que salva, e essa comunicação acaba criando comunhão porque as pessoas que estavam ali ouvindo a Jesus ficavam admiradas com o Seu ensinamento. Se a minha palavra vai criar uma divisão, é melhor que eu a retenha, que eu não fale. A única divisão que a palavra produz é a separação do coração do homem do mal, do pecado. Essa divisão, sim, a Palavra da Verdade precisa produzir. Assim como Jesus no Evangelho de hoje que, ao libertar aquele homem na sinagoga, usa do poder da Palavra para repreender o mal, para fazer calar o mal e para, de fato, dividir no coração daquele homem o que era das trevas e o que era da luz. Essa é a Palavra da Verdade, mas a Palavra não pode ser usada jamais para ofender e para ferir ninguém.

A autoridade do anúncio da Palavra se dá quando acontece a coerência de vida naquilo que falo e naquilo que vivo

Jesus nunca humilhava ninguém, Ele nunca usava da força da Sua autoridade e da Sua Palavra para ferir ninguém. Jesus usava da Palavra da Verdade para convencer os corações a amar a Deus.
Diz a Palavra que Ele não ensinava como os mestres da Lei. O grande risco que nós corremos é querer nos achar donos da verdade, sem viver pela verdade. Os mestres da Lei ensinavam, mas não viviam pela verdade, não praticavam a palavra que ensinavam. Muitas vezes, o drama de muitas pessoas que ficavam sem orientação é porque ouviam dos fariseus e mestres da Lei uma palavra, mas na vida deles enxergavam outras realidades totalmente diferentes. Não possuo a verdade, mas a verdade é que deve me possuir, ou seja, a minha vida precisa transparecer a verdade.
A autoridade do anúncio da Palavra se dá quando acontece a coerência de vida naquilo que falo e naquilo que vivo, nisso se constrói um discurso com autoridade, quando vivo pela palavra que eu prego, quando busco colocar em prática aquilo que ensino.
A lei existe e ela está aí para ser seguida, mas a vida, às vezes, pede um olhar um pouco mais largo, um pouco mais abrangente para que nenhum coração humano fique de fora da graça de Deus. Eu repito: muitas vezes, se a nossa palavra vai produzir divisão e vai ofender as pessoas, é melhor não dizê-las, porque a nossa missão é que todos os corações experimentem a graça de Deus. A graça de Deus que supera toda a Lei, sobretudo, quando temos que falar de misericórdia, essa sim supera tudo!
Que a Palavra de Jesus, hoje, proclamada nos nossos ouvidos, nos dê a graça de viver a Sua Palavra e de praticá-la.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 11/01/2022

Oração Final
A autoridade de Jesus de Nazaré emanava da coerência entre o ensinamento e a sua vida. Ele não só anunciava o Reino de Amor, como já vivia a sua realidade, na fraternidade com os companheiros e na compaixão com os sofredores. Dá-nos força, Pai amado, para segui-lo pelos caminhos desta vida, nós te pedimos pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/01/2014

ORAÇÃO FINAL
A autoridade de Jesus de Nazaré emanava da coerência entre a sua palavra e a sua vida. Ele não só anunciava o Reino de Amor, como já O vivia em sua realidade – na fraternidade com os companheiros e na compaixão com os sofredores. Dá-nos força, amado Pai, para segui-Lo pelos caminhos desta vida, nós Te pedimos pelo mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/01/2020


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