quarta-feira, 14 de julho de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 14/07/2021

ANO B


Mt 11,25-27

Comentário do Evangelho

Faltava-lhes o coração iluminado pela luz de Deus.

Nossa perícope do evangelho é precedida de ataques de Jesus a algumas cidades próximas do Mar da Galileia, ao estilo dos oráculos proféticos contra as nações. As cidades beneficiadas pelos “milagres” de Jesus não se converteram (11,20-24). Na verdade, os “atos de poder” realizados por Jesus deviam conduzir à fé na “proximidade do Reino dos Céus”. Mas os destinatários das inventivas de Jesus não conseguiram ultrapassar o que os olhos “de carne” permitiam ver; faltava-lhes o coração iluminado pela luz de Deus. O trecho de hoje é uma oposição ao orgulho das cidades que não se converteram; um hino de louvor dirigido ao Pai, Criador do céu e da terra (v. 25; Gn 1,1; 2,4a).
O motivo do louvor: “... escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (v. 25), pois assim Deus queria (cf. v. 26). “Estas coisas” referem-se ao que é dito no v. 27, que, resumindo, se poderia dizer: Jesus revela o Pai (“Ele é a imagem do Deus invisível” [Cl 1,15]). Somente quem recebe Jesus como dom, somente o “pobre em espírito” (5,3), pode conhecer a relação filial que une Jesus a Deus. Ao pedido de Filipe: “Senhor, mostra-nos o pai!”, Jesus responderá: “Quem me vê, vê o Pai. Não crês que estou no Pai e o Pai está em mim?” (Jo 14,8-11).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, que a arrogância dos sábios e doutos jamais contamine meu coração. E, fazendo-me pequenino, que eu esteja em condições de acolher a tua revelação.
Fonte: Paulinas em 17/07/2013

Vivendo a Palavra

O Mestre deixa para os discípulos – que hoje somos nós! – a lição da simplicidade, da humildade, da decisão de nos mantermos pequeninos, para termos acesso ao Reino do Pai. É forte a tentação que sentimos de nos tornarmos poderosos e aprendermos muitas coisas, esquecendo-nos de que o Reino de Deus foi revelado aos simples.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/07/2013

vIVENDO A PALAVRa

Nosso Mestre se alegra com a simplicidade, a pureza, a humildade dos seus discípulos. Eles são os ‘pequeninos’ – a quem o Pai Se revela. Como nós nos colocamos neste contexto? Estamos cultivando uma vida cheia de sabedoria, simples, modesta e transparente, ou buscamos avidamente os enganadores títulos universitários tão queridos pela sociedade de consumo?

Reflexão

O conhecimento de Deus é diferente de todas as outras formas de conhecimento das quais o ser humano é capaz. De fato, temos diversas formas de conhecimento, como o racional, o científico, o vulgar e o mitológico, entre outros, que encontram a sua origem na nossa relação com as coisas e as pessoas que conhecemos e que se tornam de alguma forma objeto do nosso conhecimento. Com Deus, a coisa é diferente. A mente humana é incapaz de, por si só, chegar até o conhecimento de Deus. Só conhecemos a Deus porque, no seu infinito amor, ele revelou-se a todos nós. É o amor de Deus que, sabendo que somos incapazes de chegar até ele, vem até nós.
Fonte: CNBB em 17/07/2013

Reflexão

Uma explícita oração de louvor sai do coração e dos lábios do Mestre. Qual o motivo da alegria? É o reconhecimento ao Pai pelo modo como conduz a história da salvação. Os intelectuais da época, entendidos em leis e conhecedores das Escrituras, são, em geral, avessos aos ensinamentos de Jesus. Embora tenham condições para interpretar a Lei e os Profetas, não aceitam Jesus como o Messias prometido. Pior: dificultam sua missão, opondo-lhe aberta resistência, tachando- o com apelidos ofensivos e procurando fazer a cabeça do povo simples para não o seguir. Os pobres e marginalizados, ao invés, com mais facilidade acolhem Jesus e abrem espaço para sua mensagem. São os “pequeninos” que vão compor a comunidade de Jesus e, ao longo dos séculos, difundir em toda a parte a sua mensagem de salvação.
Oração
Ó Jesus, Filho de Deus, com grande contentamento louvas ao Pai. Constatas que as pessoas sem instrução, os marginalizados, enfim, os “pequeninos” são os que mais se abrem para as propostas do Reino. Tu falas, Senhor, diretamente ao coração. Se o encontras receptivo, tua comunicação se torna eficaz. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditação

Sei rezar ao Pai? - Como é minha oração? - Sou daqueles que “cansam” Deus com excesso de lamentação? - Pedro... João... e tantos outros, homens iletrados, simples pescadores, colocaram-se generosamente nas maõs de deus. E eu? - Sei louvar a Deus pelas maravilhas que Ele realiza ou vejo tudo de modo negativo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 17/07/2013

Meditando o evangelho

LOUVANDO O PAI

A oração de Jesus resulta de uma experiência vivida no seu ministério. Enquanto os líderes religiosos do povo resistiam em aceitá-lo e converter-se ao Reino, o povo simples e inculto mostrava-se receptivo diante de sua mensagem, deixando-se tocar por ela. O fracasso junto aos sábios e doutores era, pois, compensado pelo êxito junto aos pequeninos.
Refletindo sobre este episódio, Jesus detecta a ação do Pai no coração de quem é tido como incapaz de penetrar nas profundezas do saber teológico. Evidentemente, o saber revelado pelo Pai aos pequeninos não é de caráter intelectual. Pouca serventia teria para eles um saber que leva ao orgulho e à arrogância. Eles carecem de um saber existencial, que lhes toque o fundo do coração, predispondo-os para assimilar a sabedoria do Reino. Esta, sim, pode trazer salvação, por gerar solidariedade, partilha, reconciliação, vida em comunhão. A sabedoria revelada por Deus leva os pequeninos a se reconhecerem todos como irmãs e irmãos, convocados pelo Pai para viverem o amor. Quem adquire este tipo de sabedoria, coloca-se no caminho da salvação, o caminho de Deus.
Quanto aos sábios, a auto-suficiência impede-os de entrar numa dinâmica de amor-comunhão, por recusarem a se colocar no mesmo nível dos demais. Instruídos por si mesmos, estão fadados a cultivar uma sabedoria puramente humana, ineficaz em termos de salvação.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Espírito de revelação, liberta meu coração da arrogância que me impede de captar a revelação transformadora do Pai aos pequeninos.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Revelado aos pequeninos...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nas minhas reflexões sobre este evangelho sempre me perguntei com toda sinceridade “Por que será que esse Deus-Pai de Jesus escondeu informações importantes sobre si mesmo, ou das coisas que lhe dizem respeito, dos Sábios e entendidos desse mundo?” Será que Deus nunca foi muito com a cara deles? Para uns Deus se abre e se revela sem segredos, para outros se esconde. Vindo da parte de Deus isso é meio esquisito... Eu assim pensava.
Mas vamos ver quem são essas pessoas Sábias e Entendidas, no tempo de Jesus e em nossos dias. O homem que valoriza a Ciência e o conhecimento, tornando-a Absoluta como única reveladora da Verdade, se enquadra nessa categoria de pessoas. No tempo de Jesus eram os Doutores da Lei, Escribas e Fariseus, entre os quais havia os Sacerdotes e os Membros do Conselho do Sinédrio. Sabiam tudo sobre a Revelação Divina e a Vinda do Messias e aquilo para eles era o suficiente. Nada mais havia a ser revelado por alguém, sobre Deus, muito menos um pobre Galileu, sem eira nem beira como Jesus. Deus não os excluiu da Revelação, eles é que excluíram Deus de sua vida, quando não deram créditos para a pessoa e os ensinamentos de Jesus, aquele que é por excelência o único e Verdadeiro Revelador do Pai. Nos dias de hoje o homem tem projetos monumentais e grandiosos, consegue conquistas e avanços fantásticos no mundo da ciência e do conhecimento. O crescimento da tecnologia é espantoso e perceptível a cada dia.
E o homem não percebe que tudo isso são as maravilhas de Deus, e ao adquirir o conhecimento, longe de fazer uma experiência divina, exclui Deus da sua Vida, acreditando somente em si mesmo e em seu conhecimento, decretando a sua emancipação, e achando que somente basta á sua salvação.
Os pequenos e simples do tempo de Jesus, eram os que não tinham nenhum conhecimento sobre Deus, entretanto, sentiram-se atraídos por Jesus e viam Nele algo Novo e Inédito, e a possibilidade de Salvação, que para eles era impossível, em Jesus torna-se possível. Eram os impuros, os pecadores, as prostitutas, os Publicanos, leprosos, pastores e pescadores.
A ação Divina segue hoje essa mesma linha. A Humanidade tem uma forte tendência Ateísta e Secularista, dando maior crédito ao Homem Poderoso desse tempo, suas estruturas sociais, o mundo da tecnologia e da ciência onde a Igreja de Cristo será sempre olhada com menosprezo e desconfiança, pois ela é o Sacramento legítimo e verdadeiro, dessa Salvação Divina, mas a humanidade prefere crer na Sabedoria do Homem.
Em nossas comunidades cristãs, precisamos ter muita cautela para não nos deixarmos influenciar por essa Cultura Ateísta e , se somos grandes em algum conhecimento, tenhamos a coragem de nos fazer pequenos para servir, somente assim estaremos abertos a novas e revigorantes experiências reveladoras com Jesus de Nazaré.

2. OS SÁBIOS E OS PEQUENINOS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A indignação de Jesus pela má vontade de alguns era compensada com a alegria de constatar a aceitação de seu testemunho por parte de outros. Enquanto os pequeninos davam mostras evidentes de estarem captando o que lhes estava sendo revelado, os sábios e doutos iam na direção contrária, alimentando contra Jesus um ódio sem limites.
Os que se tinham por sábios e doutos eram os mestres da Lei e os fariseus. Seus conhecimentos a respeito das Escrituras e seu "modo exemplar" de praticar os mandamentos levavam-nos a se considerar superiores aos demais. Seu desprezo por Jesus era evidente. Julgavam-no incapacitado para a tarefa de mestre, por lhe faltar a devida preparação. Era um mestre improvisado e sem gabarito. Logo, merecedor de desprezo.
No polo oposto, estavam os pequeninos. Estes também eram objeto do desprezo por parte dos sábios e entendidos, que os chamavam, pejorativamente, de "povo da terra". Marginalizados pelas estruturas religiosas, iam em busca de quem os acolhesse, e ouviam quem lhes parecia ser o melhor.
O encontro com Jesus dava-se nestas circunstâncias de marginalização. E a capacidade de compreender o que lhes era revelado resultava de sua busca sincera e despretensiosa da Palavra de Deus. Suas mentalidades eram menos estruturadas, portanto, suficientemente flexíveis para acolher a revelação que o Pai lhes fazia, por meio do testemunho de Jesus.
Oração
Pai, que a arrogância dos sábios e doutos jamais contamine meu coração. E, fazendo-me pequenino, que eu esteja em condições de acolher a tua revelação.
Fonte: NPD Brasil em 17/07/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Revelou-se aos pequeninos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Confesso que sempre entendi errado esse evangelho, principalmente na hora de responder: quem são os Sábios e entendidos, e quem são os pequeninos, diante de Deus. É preciso por os “pingos nos is”, para que a reflexão nos ajude a ser mais santos mediante a Palavra.
Sábios e entendidos, neste evangelho, não se refere simplesmente a intelectualidade da pessoa, nem aos conhecimentos adquiridos com os estudos de caráter científico ou teológicos, foi o próprio Deus que dotou o homem com o dom da inteligência e não seria Ele a menosprezar tão precioso dom, que impulsiona o homem a evoluir cada vez mais. A questão aqui é outra...
O conhecimento humano adquirido poderia em tese, levar o homem a uma experiência com o Criador de tudo, mas o que acontece, principalmente com o homem da pós-modernidade, é que, quanto mais ele sabe e consegue avançar na tecnologia, nas ciências, na medicina e outras áreas científicas, mais ele se torna arrogante, prepotente e autossuficiente, julgando-se maior do que Aquele que o dotou de inteligência. Então esse homem “Sábio” olha com maus olhos a religião, vê a Igreja como um estorvo nos avanços da pós-modernidade, classifica como retrógrado e arcaico todo ensinamento cristão, e ainda muitas vezes rotula de ignorantes aos que buscam viver na Fé, em suma, olham as outras pessoas de cima para baixo, como seres inferiores, porque não evoluíram. Este homem “sábio”, em uma linguagem bem chula, acaba cuspindo no prato em que comeu, negando sua origem Divina e a sua condição de Criatura elevada à condição de Filho de Deus com a obra da Salvação.
E quem são os pequenos? Exatamente esse mesmo homem, dotado de inteligência, que evoluiu no conhecimento e nas ciências humanas, e ao mesmo tempo abriu-se para Deus, contemplando Aquele que é Onipotente, Onipresente e Onisciente, e mais ainda, sentindo que Deus manifesta todo seu poder exatamente no amor, que busca e reconhece o homem como seu Filho, dando a ele a própria vida em seu Filho Jesus Cristo, no grandioso mistério da encarnação onde o Onisciente se rebaixa ao mesmo patamar das suas criaturas, que nada sabem, e inicia com elas um longo aprendizado, através da revelação aonde Deus vai se apresentando gradativamente, respeitando as nossas limitações.
E então, este homem grandioso, enriquecido pelo conhecimento humano, e repleto na Fé, pela sabedoria que vem do alto, dotado de ricos e numerosos carismas Divinos, se sente motivado e inclinado a imitar a Deus, de quem é Filho, não em essência, mas por adoção, e se faz pequeno, inclinando diante dos seus irmãos e irmãs, na comunidade ou em família, para simplesmente servir. Eis a finalidade de todo conhecimento humano, eis o fim primeiro de toda ciência e tecnologia:  servir, ajudar, promover a pessoa humana. Foi isso que Deus fez, um pequenino que se curva, que se inclina diante do homem, para servi-lo (Lava Pés).
Estes são os pequeninos benditos, os Bem-aventurados que herdarão o céu, porque se tornaram tão íntimos de Deus que já vivem com ele em comunhão, ainda que em suas limitações. Jesus se alegra e bendiz ao Pai, que ele revelou aos homens, fazendo-se pequeno, e sendo agora revelado nos Grandes Homens, que o imitando, também se fazem pequenos, somente e exatamente para SERVIR...

2. Escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos - Mt 11,25-27
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

A percepção dos fatos da vida pela sensibilidade que leva à admiração e ao conhecimento pode ser mais real em quem está no último lugar ou vê o mundo de baixo para cima. Aparentemente, a visão panorâmica de cima para baixo é mais abrangente. No último lugar é possível ter uma visão panorâmica em linha reta. Os pequeninos enxergam as bases, se posicionam nos fundamentos, até embaixo das mesas. Jesus, porém, está falando de pequeninos que receberam a revelação do Pai em contraposição aos sábios e doutores. Não são pequeninos por estatura. Pequeninos são os que Deus escolhe e lhes revela os seus segredos. Estes são os escolhidos. Quanto ao conhecimento, uns o têm como ciência adquirida, outros como ciência infusa. Estes sabem por revelação. Os outros são os esforçados aos quais Deus concedeu inteligência a fim de estudarem os mistérios para a utilidade comum. Santa Rosa de Lima, moça simples de pouca instrução, teve que se explicar diante dos Inquisidores da época, causando-lhes grande surpresa pelo conhecimento que demonstrou dos ensinamentos da fé cristã. Sabia por intuição divina. Paulo diz aos gálatas que Deus se dignou revelar nele o seu Filho Jesus Cristo, e afirma que foi a Jerusalém se explicar aos apóstolos “em virtude de uma revelação”. Historicamente, pequeninos seriam os discípulos. Sábios e entendidos, os escribas e fariseus.

HOMÍLIA DIÁRIA

Sejamos canal da graça para todos

Feliz da casa na qual ainda há alguém por onde a graça de Deus pode entrar. Existem muitos lares que ninguém ainda se abriu para receber essa graça do Senhor.

“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11, 25)

Moisés foi escolhido por Deus e chamado por Ele. Por isso, ele subiu o Monte Horeb (Monte Sinai), e lá do alto ele se colocou na presença da Senhor. Neste momento o Senhor disse: Eu sou o Deus dos seus pais, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó.
Diante disso, Moisés cobriu seu rosto, pois temia olhar diretamente para Deus. Uma vez que Ele se revelou ao profeta, este passou a ser usado como instrumento nas mãos do Senhor.
Moisés foi usado por Deus para que a tão esperada libertação de Israel pudesse acontecer. Esse mesmo Deus também quer nos usar para que sejamos canais da graça. Nós nunca seremos capazes de ser a própria graça, mas precisamos assumir o papel de via que leva os outros a ela.
Talvez, hoje, você se pergunte: “Por que, na minha casa, só eu sou temente a Deus e só eu procuro fazer a vontade de Deus?”. A resposta é justamente essa leitura, pois você foi escolhido, assim como Moisés, a libertar o seu povo.
Feliz da casa na qual ainda há alguém por onde a graça de Deus pode entrar. Existem muitos lares que ninguém ainda se abriu para receber essa graça do Senhor.
Como Moisés, subamos ao monte com o rosto encoberto, mas com o coração completamente aberto, com o intuito de adorar o Deus único e santo, o mesmo de nossos pais. Assim como Moisés, coloquemo-nos à disposição do Senhor para que a graça chegue ao coração de muitas outras pessoas.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova em 17/07/2013

HOMÍLIA DIÁRIA

O louvor é a oração de agradecimento ao Senhor

O louvor é a oração de reconhecimento, de agradecimento e engrandecimento ao Senhor da nossa vida

“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Mateus 11, 25).

Do coração de Nosso Senhor Jesus Cristo brota uma oração de intimidade com o Pai. Aquele que tem intimidade, relação e comunhão com Deus louva-O, a cada dia, agradece a esse Pai e O exalta. Quando nós engrandecemos, louvamos e bendizemos o nome do Senhor Nosso Deus os inimigos da nossa alma, da nossa salvação caem por terra.
Aqui está uma arma poderosa: a força do louvor. “Eu Te louvo, meu Pai; eu Te bendigo, agradeço e exalto”. Não existe forma mais esplêndida e eficaz de exaltarmos Deus em nossa vida do que louvarmos a força, o poder e a graça do Senhor. E nós louvamos a Deus em todas as ocasiões: na alegria, na tristeza, nas dificuldades, nas situações não compreendidas. O louvor não é para nosso engrandecimento; pelo contrário, ele nos coloca embaixo, mas engrandece o nome do Senhor em nossa vida.
O louvor é a oração de reconhecimento, de agradecimento e engrandecimento ao Senhor da nossa vida. E nós temos muitos motivos para louvarmos o Senhor!
Jesus está louvando ao Pai pela Sua grandeza de escolher os pequeninos e os humildes de coração para revelar as grandezas do Seu Reino. Eu fico encantado quando olho para as pessoas humildes e simples, porque não existe nada pior do que a soberba e o orgulho. Como nos faz mal ficarmos do lado de pessoas soberbas e orgulhosas. Quando nós deixamos que a soberba cresça em nós, ela cria tantas paredes, barreiras, tanto mal-estar, mas quando estamos ao lado dos pequenos, dos pobres, dos humildes de coração, a humildade nos converte, faz tão bem para a alma. E para aquele que se exalta, que se acha mais importante que os outros, que mal faz para si mesmo e para os outros.
Se estamos no caminho da humildade, Jesus está levantando as mãos ao Pai por nós. Se não estamos, entremos agora. O caminho favorável e eficaz para estarmos na estrada da humildade é levantarmos os braços, a cada dia, para louvarmos, exaltarmos e engrandecermos o Deus e Senhor da nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 19/07/2017

Oração Final
Pai Santo, nós te agradecemos pelos dons que nos dás – sobretudo a vida e a fé – e, mais do que tudo, pelo Dom maior do teu Filho Unigênito, que se fez humano como nós para revelar-te às tuas criaturas. Ajuda-nos, Pai amado, a ouvi-lo para que possamos segui-lo pelos caminhos desta vida. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/07/2013

oRAÇÃO FINAl
Pai nosso, em Ti está a nossa Fonte de Vida e de Paz. Faze-nos compreender a lição do Evangelho para que, vivendo uma existência leve, livre, pacífica, alegre e seguindo o Caminho de Jesus em busca da Verdade, cheguemos ao Reino de Amor, sintetizado no teu Abraço Paterno, que receberemos na companhia dos irmãos e do mesmo Cristo Jesus, teu Filho que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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