terça-feira, 8 de junho de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 08/06/2021

ANO B


Mt 5,13-16

Comentário do Evangelho

O discípulo é reflexo da luz divina.

Uma das características da vida cristã é a união entre a escuta da palavra e o agir em consonância com essa escuta (cf. Mt 7,21.24-27). É o que sugere a parábola do sal. Para realizar a sua dupla função de condimentar e conservar, o sal tem que preservar sua propriedade característica. Se o sal perde sua característica, não serve para mais nada, será lançado fora e pisoteado. Da mesma forma o discípulo, se ele perde a sua qualidade própria de testemunha, ele não serve para mais nada como discípulo. O sal simboliza a fé viva do discípulo; o desvirtuar-se de sua característica equivale à perda da fé. Para evitar a perda da fé e mantê-la viva é necessário que o discípulo permaneça unido ao Senhor. Desde muito cedo Israel é chamado a ser luz para as nações (Is 42,6; 49,6; Lc 2,32). A luz que resplandece no discípulo é a luz do Cristo ressuscitado e a luz da Palavra de Deus que ilumina os seus passos. É necessário que na sua vida no mundo essa luz apareça através do seu agir. Ela não pode ser ofuscada por qualquer outra preocupação que não a busca do que é próprio do Reino de Deus (cf. Mt 6,33). O discípulo é reflexo da luz divina.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, tenho diante de mim o mundo todo a ser evangelizado. Transforma cada circunstância e cada momento da minha vida em chance para dar testemunho do teu Reino.
Fonte: Paulinas em 10/06/2014

Vivendo a Palavra

As metáforas de Jesus: sal e luz. O sal não deve aparecer, mas sua presença, na medida certa, ressalta o sabor do alimento. Os cristãos no mundo devem ser assim: não condenar, mas tornar a vida mais saborosa, colocando nela a Esperança – certeza de que somos filhos amados a caminho do encontro com o Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/06/2014

VIVENDO A PALAVRA

Continuamos nas águas doces, mas profundas e comprometedoras do Sermão de Montanha, iniciado ontem, refletindo agora sobre a figura do sal e da luz. Ambos profundamente necessários, mas modestos: sua missão é dar sabor ao alimento, sem aparecer; iluminar os caminhos, sem ofuscar os olhos. Receita para o evangelizador: dar sabor e iluminar a vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/06/2017

vIVENDO A PALAVRa

O Mestre define o critério para que as nossas obras sejam boas: que elas sejam eficazes, sim, mas que sejam feitas com humildade e discrição, de tal modo que os homens, quando as virem, glorifiquem o Pai que está no céu e não a nós – que devemos ser apenas humildes, dóceis e felizes instrumentos nas mãos do nosso Deus Misericordioso.

Reflexão

Todos nós devemos testemunhar Jesus e os valores do Reino dos céus a fim de que o mundo não se corrompa, mas descubra os caminhos da santidade, da justiça e da graça. Com isso, é de suma importância que o anúncio da Palavra seja acompanhado pela coerência de vida, pela busca da santidade e pelo seguimento de Jesus a partir da vivência dos seus mandamentos. O Papa Paulo VI nos falava sobre isso na sua Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, quando se referia à exigência da santidade em todo trabalho evangelizador. Todo trabalho evangelizador deve começar pela caridade, pelo serviço, ou seja, pela explicitação, através da vida, dos valores do Evangelho.
Fonte: CNBB em 10/06/2014

Reflexão

Terminada a proclamação das bem-aventuranças, Jesus convida seus discípulos e a multidão a serem agentes transformadores da sociedade. O sal comunica sabor e preserva alimentos. Os cristãos devem embeber-se de vitalidade, entusiasmo, convicção e alegria em vista do Reino de Deus. Sem características como essas, a comunidade não terá vivacidade, será carente de fé, fraternidade e esperança. A luz ilumina ao seu redor. As obras de justiça e fraternidade não devem ficar escondidas; ao contrário, devem ser visíveis e acessíveis, para a glória de Deus. Cristãos e cristãs poderão conquistar multidões de pessoas pela força do testemunho: “Se virem o testemunho de comunidades autenticamente fraternas e reconciliadas, isso é sempre uma luz que atrai” (papa Francisco).
Oração
Senhor e Mestre, fazes vivo apelo a nós, discípulos do Reino. Sejamos o sal que evita a corrupção da sociedade. Não podemos ficar passivos diante das injustiças. Sejamos luz neste mundo, para que todos perseverem no teu caminho de justiça e fraternidade. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

O que é evangelizar? - De que modo participo da evangelização? - Minhas ações são evangelizadoras? - Tenho oportunidade de evangelizar através da palavra? - Procuro ser luz? Ao caminho de quem ilumino?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 10/06/2014

Meditando o evangelho

SAL E LUZ

As parábolas do sal e da luz confrontam os discípulos do Reino com sua responsabilidade perante a realidade humana, apelando para a força transformadora de sua presença no mundo. Na medida em que se revelam servidores, manifestam a profundidade de sua adesão ao projeto de Deus.
A vocação de servidor concretiza-se na ajuda às pessoas a fim de que elas enfrentem as insinuações do maligno que quer corrompê-las pela maldade e pelo egoísmo.
Se, diante da corrupção do mundo, o discípulo permanece impassivo, recusando-se a agir, será como o sal insosso. Logo, tornar-se-á imprestável, e deverá ser jogado fora. A cozinheira não terá por que conservá-lo. Algo semelhante passa-se com o Pai em relação ao discípulo omisso diante da realidade a ser transformada.
Por outro lado, o discípulo mostra-se servidor, quando irradia a luz de Cristo para que seus semelhantes trilhem o caminho da verdade, do amor e da justiça. Sem esta luz, correriam o risco de descambar para a mentira, o egoísmo e a injustiça, com uma conseqüente condenação. No entanto, ele deverá buscar a posição adequada para que seu testemunho de vida abranja o maior número possível de pessoas. Sua luz deve chegar a todos os seres humanos, sem distinção, de modo a fazê-los encontrar o caminho para Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de responsabilidade, que o meu testemunho de vida tenha ajude as pessoas a encontrarem o caminho para Deus.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Em uma sociedade marcada pela busca de poder, fama, prestígio e sucesso, a expressão de Jesus neste evangelho, corre o risco de ser mal compreendida “Vocês são a Luz do mundo”, isso por causa dessa busca desenfreada de um “glamour” que contamina até nossas comunidades aonde Leigos ou mesmo o próprio Clero, todos querem ‘brilhar” naquilo que fazem, serem referência e ostentarem um carisma que inegavelmente os coloca em destaque perante os demais, prevalecendo nos corações envaidecidos uma única determinação “ninguém poderá brilhar mais que eu, na paróquia”.
Uma grande parte das discussões e conflitos nas reuniões pastorais, são por conta desse problema, que a gente vai camuflando e não quer admitir, haja visto a melindrosidade que ocorre em certas situações “não deixaram eu fazer tal coisa, não vou mais”  ou “tiraram a minha função sem mais sem menos” ou uma que é ainda pior “Só a “panelinha” do padre é que tem vez na paróquia... Tudo isso porque, muitos querem brilhar, se impor, ter prestígio, ser consultado nas grandes decisões. Fazem com a melhor das boas intenções, porém se algo ameaçar apagar á sua “luz”, logo se manifestam.
Essa conduta nada tem a ver com o evangelho, mas ao contrário, são influencias perniciosas á Vida de Fé, que vem de fora da comunidade.
Ser Sal da terra e Luz do Mundo se refere ao testemunho cristão, não aquele dado na igreja, por ocasião de um retiro, mas aquele do dia a dia, onde em qualquer ambiente o SER CRISTÃO deve fazer a diferença, sua presença discreta, como uma pitada de sal, mas que contagia a todos.
Por esses tempos em que vivemos, o Cristão que é Sal da Terra e Luz do Mundo, em todos os Municípios Paulistas, terá coragem de ir para a Câmara Municipal, onde em datas determinadas pela Mesa Diretora, será votado o Plano de Ensino, que irá vigorar nos próximos 10 anos e onde está se colocando em votação a tal de Ideologia de Gênero, que vai liquidar de vez com a Família e os poucos valores que ainda restaram.
Um grupo elaborou um Projeto em que não entra nem ensino religioso nem uma educação afetivo-sexual em perspectiva antropológica cristã. Perpassa todo o projeto, misturado a questões de inclusão social e de combate á discriminação as propostas do movimento LGBT. A oportunidade é única de os Cristãos conseguirem elaborar um Plano que contemple a educação religiosa e sexual dentro da perspectiva de uma antropologia cristã. Cristãos Católicos e de todas as demais denominações cristãs, devem e precisam se fazer presentes nesta votação. Quem não o fizer estará se omitindo, estará sendo Sal estragado pisoteado pelos homens, estará sendo uma Luz apagada, que para nada serve. A Igreja através dos nossos Bispos está nos convocando a todos.
A gente logo imagina, quando meditamos esse evangelho, que ser Sal da Terra, Luz do Mundo e uma Cidade edificada no alto do monte, seja ser piedoso, assíduo frequentador da igreja, cumpridor de todos os deveres com Deus e a igreja. Claro que essas coisas implicam também, mas Jesus está falando das atitudes dos seus discípulos no meio da sociedade e o momento que se apresenta é uma grande oportunidade de darmos nosso testemunho. Não se trata de condenar os integrantes do Grupo LGBT, enquanto cristãos devemos sim respeita-los e trata-los com dignidade, contudo, a preservação da Família é nossa prioridade neste momento.
Tem muita gente assumindo ares de Cristão, escondida na igreja, nas pastorais e movimentos, mas no ambiente de trabalho, na escola, na política, nos esportes, no namoro, enfim, fora da igreja e do seu grupo, preferem ficar no anonimato, sem compromisso com a ética ou com a moral, são os cristãos de fim de semana, que depois do “ide em Paz e que o Senhor os acompanhe”, caem no “Vale Tudo”, acendendo uma vela para Deus e outra para o Diabo.
Ser Sal da Terra e Luz do mundo é ter atitude que contraria os usos e costumes da pós modernidade, nada se ganha com isso, ao contrário, perde-se. E a minha equipe de teólogos da comunidade concluiu de maneira brilhante a reflexão: os Cristãos do tipo “Maria vai com as outras, ou  Vaquinha de Presépio, não são e nunca serão, Sal da Terra e Luz do Mundo... Acho que têm toda razão, e digo mais, são também o Sal insosso, que perdeu o seu sabor, são também uma lâmpada queimada, e uma cidade no fundo do vale, que ninguém vê e nem toma conhecimento.

2. Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai - Mt 5,13-16
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Se o sal dá gosto e preserva da corrupção, e Jesus está dizendo que eu sou o sal da terra, certamente ele espera que eu não seja causa de desgosto nem agente corruptor. Diz ele também que sou luz, e luz ilumina. Quando chego a algum lugar e me encontro com pessoas, minha presença poderia ser iluminadora. Há presenças que animam e há presenças que perturbam. É ótimo quando alguém nos anima a vencer os obstáculos e ir adiante. É bom sentir-se motivado e sentir gosto pelo que se faz e pela vida que se vive. É bom ter luz para enxergar o caminho, ter a inteligência iluminada por uma inteligência maior, ter a vontade iluminada por uma inteligência brilhante. Enfim, tudo o que é bom é bom, e o que não presta é ruim e atrapalha a nossa vida. Jesus incentiva ainda a prática de boas obras para o louvor do Pai. Esta é uma maneira de santificar o nome de Deus. “Santificado seja o vosso nome” por nossas boas obras. Quem puder vê-las dirá: “Este é servidor de um Deus que só pode ser verdadeiro e bom”. E descobrirá depois que somos seguidores de Jesus Cristo, sacerdote fiel e misericordioso. Uma família cristã ou uma comunidade de Igreja, alegre e positiva, que cultiva os valores das bem-aventuranças é sal da terra e luz do mundo.

3. A RESPONSABILIDADE DOS DISCÍPULOS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).

O horizonte da responsabilidade dos discípulos deveria abarcar o mundo inteiro. E, assim, impedi-los de deixar-se mover por preconceitos, fazer acepção de pessoas ou optar pela reclusão, num círculo fechado e exclusivo.
A responsabilidade diz respeito à missão de pregar ao mundo a Boa-Nova da salvação, testemunhando-a por meio de gestos concretos de caridade, de compromisso com a justiça e a igualdade, de empenho pela construção da paz e da reconciliação entre os povos. Esta seria a melhor forma de manifestar a presença de Deus nas entranhas da história humana, de modo a preservá-la do erro e da corrupção.
A orientação recebida pelos discípulos não aponta para o proselitismo nem para o absolutismo do projeto de Jesus. No primeiro caso, a orientação mal-entendida poderia levar os cristãos a se lançarem numa guerra santa, para constranger toda a humanidade a optar pelo caminho cristão. No segundo caso, cair-se-ia no erro de eliminar tudo quanto fosse diferente, desconhecendo que os caminhos de Deus são incontáveis.
As metáforas do sal e da luz apontam para um serviço humilde e despojado, conformado com a dinâmica do Reino de Deus, que não se impõe pela força. Antes, apela para a liberdade humana, e dela depende. A ação do sal e da luz deve ser percebida por sua qualidade. Caso contrário, um e outra serão inúteis.
Oração
Pai, tenho diante de mim o mundo todo a ser evangelizado. Transforma cada circunstância e cada momento da minha vida em chance para dar testemunho do teu Reino.

HOMILIA

A VIDA COMO SAL E LUZ DO MUNDO

Quando a bíblia fala de sermos sal, é para que tenhamos uma vida decidida, sim sim ou não não, quente ou frio, ter e viver uma vida decidida, escolher claramente o que deseja viver. Pois se o sal deixa de ser salgado ele não presta mais para nada. Se o sal for doce, ele deixa de ser sal. Então é viver somente a verdade, e não viver entre a verdade e a mentira. Não se pode andar ao mesmo tempo para a direita e para a esquerda.
Jesus compara os seus discípulos a sal e luz. Ambos são símbolos de coisas muito presentes na vida de todas as pessoas. Sem sal, não se sente o sabor dos alimentos. Sem luz não se vê nada, nem sombras, nem caminho, nem cores. A vida se torna quase impossível. O discípulo tem esta missão dar sabor e sentido ao mundo. Dar vida e sentido aos irmão.
Ser sal é viver uma vida de decisão. E quando fala para sermos luz, isso é algo simples, pois quando se tem luz, nada está escondido, tudo está à vista de nossos olhos. Já na escuridão não se tem as coisas a vista. Então ser luz é viver uma vida de transparência, uma vida limpa e íntegra, onde todos possam ver tudo o que fazemos. Pois quem é santo não tem nada a esconder, sua vida é “um livro aberto”. Jesus é um exemplo, sua vida é transparente, está escrita em um livro universal. Ser luz é ter santidade, viver uma vida de transparência. E analisando nossa vida, será que ela pode ser lida por todos? Será que todos podem ver o que fazemos ou fizemos?
Quem vive a nova lei das Bem-aventuranças, proclamada por Jesus Cristo, o novo Moisés, torna-se sal e luz do mundo. Os dois provérbios parabólicos, do sal e da luz, definem a vida e missão dos discípulos, em contraste com a dos fariseus e pagãos: «Vós sois o sal da terra ... Vós sois a luz do mundo». O sal dá sabor aos alimentos, e ainda é usado para evitar a sua corrupção. O sal também era usado na confecção dos sacrifícios (Lv 2, 13) e, portanto, assumia um papel «consacratório» e, se perdesse a capacidade de salgar, era «pisado pelos homens», num gesto dessacralizante. O sal, finalmente, também lembra a sabedoria (Mc 9, 50): devemos condimentar com ele o nosso falar (Cl 4, 6).
Os discípulos são «luz do mundo», tal como Cristo, que é a fonte da luz (Jo 8, 12). Não se acende uma luz «para a colocar debaixo do alqueire» (cf. Mc 4, 21), caso contrário, apaga-se, como acontece quando se coloca o apagador sobre uma vela.
«Sal da terra… luz do mundo: a missão dos discípulos tem um horizonte cósmico, planetário.
Se você quer saber se o que você faz é pecado ou não, se é certou ou não, basta você pensar se pode contar para todos, como: colegas; amigos; pais; no trabalho; na escola; na igreja, se puder contar, pode ter certeza que não, mas se alguém não puder saber, então... Mas temos que ter bom senso. Santidade deve ser vista por todos. A vida cristã não deve ser escondida, tem que ser algo visível, como a vida de Cristo foi. Ser sal e luz é viver sempre decidido e transparente em todas as coisas. Vamos buscar uma vida de santidade, Deus nos chama para uma vida santa.
Pai, tenho diante de mim o mundo todo a ser evangelizado. Transforma cada circunstância e cada momento da minha vida em chance para dar testemunho do teu Reino e poder um dia alcançar a Santidade junto de Vós!
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 10/06/2014

HOMILIA DIÁRIA

Nada de sermos cristãos azedos, amargos e sem gosto!

Nada de sermos cristãos azedos, amargos, sem gosto, sem tempero! Precisamos ser cristãos com gosto, precisamos ser cristãos com tempero da melhor qualidade para salgar e para temperar o mundo.

“Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5, 13-14).

Jesus hoje mostra para nós o que Seus discípulos ou o que cada um de nós precisa ser no mundo em que vivemos. A primeira coisa: precisamos ser sal, sim, nós precisamos temperar, salgar, precisamos dar gosto ao mundo e à realidade em que nós vivemos. Não podemos ser aquelas pessoas insossas, que levam a vida de qualquer jeito ou que a vida não tem sentido. Muito pelo contrário, nós encontramos em Deus o sentido da nossa vida e precisamos levar esse sentido e esse sabor para a vida das pessoas que andam tão perdidas à procura de um significado e de uma resposta para tantos vazios existenciais que batem no coração humano.
Aquele que encontrou Deus como razão da sua existência sabe que a sua vida tem um outro sabor, tem um outro gosto, tem um outro significado. Mas é preciso cuidar para que o sal não perca o seu sabor. Eu e você precisamos cuidar para que a nossa vida também não se torne uma vida sem gosto, sem graça.
Não podemos deixar que nossa vida cristã se torne uma vida morna, sem significado; sem dar à vida cristã aquilo que, de fato, ela é: um testemunho vivo da presença de Deus em nós e por intermédio de nós. Uma vida cada vez mais comprometida com o Evangelho, com a oração e com a união com o Senhor. E a nossa união com Ele é que dá sentido à nossa vida!
Quantas pessoas já encontrei nesta vida que diziam: “Padre, a minha vida perdeu o sentido, minha vida não tinha mais sentido. E quando eu encontrei Jesus minha vida foi transformada, minha vida passou a ter sabor, minha vida passou a ter jeito”. Essa vida à qual Jesus deu jeito e sabor é a vida que devemos levar ao mundo. Nada de sermos cristãos azedos, amargos, sem gosto, sem tempero! Precisamos ser cristãos com gosto, precisamos ser cristãos com tempero da melhor qualidade para salgar e para temperar o mundo.
A nossa vida andava na escuridão e Cristo, que é a luz do mundo, a iluminou! Como nós precisamos iluminar a vida uns dos outros! Não podemos deixar que quem está ao nosso lado tropece e caia na escuridão. Com a luz que nós recebemos de Cristo devemos iluminar a vida uns dos outros!
Que Deus reforce e revigore o sal que há em nós, que a luz de Cristo brilhe por intermédio de nós para que o mundo conheça a luz que ilumina toda a escuridão!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 10/06/2014

HOMILIA DIÁRIA

Devemos ser luz no mundo

Precisamos ser luz onde nós estamos e naquilo que fazemos

“Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5, 13-14).

A afirmação de Jesus, de que somos sal, deve assumir aquilo que devemos ser para o mundo, pois o sal dá sabor, consistência e gosto, é o tempero necessário para que o mundo se conserve na graça de Deus.
É importante lembrar que o sal, na concepção antiga, não era usado somente para dar sabor aos alimentos, pois, quando não havia geladeira para conservá-los nem refrigerá-los, era o sal que permitia aos alimentos sobreviver por mais tempo.
O que dá sabor, sobretudo conserva essa graça de Deus, é o testemunho da nossa vida cristã, o testemunho de pessoas que creem em Deus, que O amam e O colocam em primeiro lugar na sua vida.
Ser sal é uma obrigação nossa, pois precisamos dar gosto a esse mundo, que está muito sem gosto, sem graça. Quando eu digo “sem graça”, é sem a graça de Deus, porque, às vezes, estamos procurando graça em outro sentido. Aquilo que é engraçado, que todo mundo está rindo, é um riso histérico, muitas vezes, vazio. Precisamos encontrar o riso sóbrio daquele que encontrou a graça de Deus na sua vida.
Viver na graça é testemunhar o Senhor e levar a Sua graça para os outros. Somos e devemos ser luz no mundo. Caminhar na escuridão é triste, terrível, acidentamo-nos, caímos, machucamo-nos e atropelamos uns aos outros. A luz de Deus nos ilumina, permite-nos enxergar, falar e chegar até você.
Nós, no entanto, precisamos ser luz onde estamos e naquilo que fazemos. Como somos luz? A luz é aquela que brilha, não sobre si, mas pelos atos, pelos bons exemplos e o testemunho de vida, do amor que temos por Deus em nosso coração, em nossa vida. Deixemos que irradie da nossa vida bons exemplos. Já há pessoas falando demais com maus exemplos, falsos testemunhos; há pessoas que exaltam as coisas erradas. É triste, é contra testemunho.
Precisamos exaltar sempre mais as coisas boas e certas, sobretudo, que as pessoas nos olhem e não sejamos para elas aqueles que falam por palavras, mas que nossas obras testemunhem aquilo em que acreditamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 13/06/2017

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a discrição do sal, a humildade da luz. Eles não querem ser elogiados, mas apenas mostrar o sabor do alimento ou a beleza dos objetos. Assim também sejamos nós: quem nos vir, não nos note, mas se lembre de glorificar-Te, Pai amado! Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/06/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos eficazes na ajuda aos irmãos, mas mantém-nos humildes, modestos e discretos. Que a nossa mão esquerda não saiba o bem que fizermos com a direita. E por tudo, demos graças a ti, Pai amado! Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/06/2017

oRAÇÃO FINAl
Pai, que muito amamos e desejamos anunciar aos irmãos, dá-nos força, coragem, generosidade e desprendimento para ajudar aos companheiros de caminhada, colocando a seu serviço todos os dons que são teus, mas Tu nos emprestas para administrar. Ensina-nos, amado Pai, sobretudo, a humildade e a discrição que foi vivida pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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