quinta-feira, 30 de julho de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 30/07/2020

ANO A


Mt 13,47-53

Comentário do Evangelho

Jesus é quem revela o mistério de Deus.

A parábola da rede é a última das parábolas do Reino dos céus do capítulo treze. Há um tempo para tudo sobre a face da terra. A paciência instruída pelo discernimento é a atitude exigida dos discípulos. Há um tempo para a pesca e um tempo para a triagem da pesca realizada. Isso significa que, enquanto se é peregrino neste mundo, se impõe uma dupla atitude: suportar que, no Reino, mal e bem estão mesclados e confiar em Deus, que, no tempo oportuno, fará a triagem, separando os bons dos maus. Essa mesma ideia está presente na parábola do joio e do trigo e no discurso escatológico de 25,31-46. A parábola não deixa nenhuma margem ao equívoco: a triagem acontecerá no fim do mundo (vv. 49-50). Os versículos 51 e 52 são a conclusão de todo o discurso de Jesus em parábolas. À pergunta de Jesus, os discípulos respondem afirmativamente. Isso significa que eles compreenderam a natureza do Reino dos Céus e a sua situação neste mundo, o seu desenvolvimento e as exigências que ele impõe. A resposta positiva dos discípulos à pergunta de Jesus mostra que eles reconhecem que Jesus é quem revela o mistério de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, concede-me suficiente realismo para perceber que teu Reino se constrói em meio a perdas e ganhos, e que só tu podes garantir o sucesso final.
Fonte: Paulinas em 31/07/2014

Vivendo a Palavra

As metáforas de Jesus vão nos ajudando a penetrar no Mistério de Amor que é o Reino de Deus. Não para compreendê-lo, pois ele é insondável para nós, mas para amá-lo mais. Cada parábola coloca em seu lugar uma seta que nos guia no Caminho de Jesus, o Filho Unigênito que se fez carne por amor à humanidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/07/2014

VIVENDO A PALAVRA

Jesus fala do Reino de Deus – que é a sua Mensagem Fundamental, razão de sua Vida e de sua Morte. Aqui Ele se refere à Lei – a Lei de Moisés, que admitia seus ‘doutores’. Mas, para possuir o Reino de Deus teremos que nos despojar de títulos e nos tornar ‘discípulos’. A simplicidade do coração é o segredo que Jesus insiste em nos ensinar. Uma lição bem adequada aos nossos tempos pós-modernos, cheios de orgulhosa presunção...

Reflexão

A presença do Reino de Deus na nossa história não pode ser obscurecida pela presença do mal no mundo. As pessoas devem ser capazes de analisar toda a realidade a partir dos critérios do Reino para, à luz do Espírito Santo, ser capaz discernir o bem do mal e escolher o que contribui para que ela possa se aproximar cada vez mais de Deus. Mas esta distinção não dá ao cristão o direito de condenar os que erram, ao contrário, ele deve ser um instrumento nas mãos de Deus para que todos sejam capazes de fazer esta distinção e trilhar os caminhos do bem.
Fonte: CNBB em 31/07/2014

Reflexão

O Reino dos Céus está aberto a todos. Entretanto, tem suas exigências. Em seus ensinamentos, Jesus deixa claro que a busca do Reino supõe a prática da justiça e do amor, o desapego dos bens materiais, o exercício da fraternidade e as relações de perdão e de paz. Os contra-valores abarcam a injustiça e seus derivados: egoísmo, opressão, enriquecimento ilícito, atentado à vida; enfim, tudo o que prejudica o próximo. Cada pessoa toma consciência do bem e do mal e livremente faz sua escolha; com isso escolhe também o fim que a espera. O bem será recompensado por Deus, e o mal, condenado. Todo dia é tempo para pegar a estrada do bem. Especialista em Reino de Deus, o Mestre pede a seus discípulos e à Igreja para valorizarem a Palavra de Deus (Antiga e Nova Aliança).
Oração
Ó Jesus, divino Mestre, teu zelo apostólico se manifesta também mediante as parábolas, como a da rede lançada ao mar. Há cristãos só de nome, e outros que realmente se empenham para te tornar conhecido, amado e seguido. Dá-nos a graça de sermos teus fiéis discípulos para sempre. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

Procuro estar sempre entre os “peixes” bons de Deus? - O que a “rede” de minha vida recolhe? Bons peixes? - Como somos felizes por podermos avaliar sempre o conteúdo de nossa “rede”, a rede que nos envolve! - Procuro sempre ser trigo, mesmo em meio ao joio? - Agradeçamos a Deus por fazermos parte dos bons!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 31/07/2014

Comentário do Evangelho

O ESCRIBA INSTRUÍDO SOBRE O REINO

Quando Jesus perguntou aos seus discípulos, se tinham entendido o que lhes tinha ensinado por meio das parábolas, eles responderam "sim". Portanto, consideravam-se instruídos nos mistérios do Reino, conhecedores de sua dinâmica e aptos para se tornarem seus anunciadores. Sua sabedoria consistia em terem participado da revelação feita pelo Pai e conhecido a novidade do Reino instaurado por Jesus.
Os novos mestres sabiam combinar o novo e o velho, reconhecendo a continuidade entre o Antigo Testamento e a novidade cristã. Diferentemente dos antigos escribas, aferrados ao texto da Lei e preocupados em interpretar-lhe o sentido, o escriba instruído sobre o Reino dos Céus sabia descobrir a unidade da História, desde os seus primórdios até a chegada do Messias Jesus. Era sempre o mesmo Deus quem agia. O mesmo Israel era o destinatário privilegiado do anúncio do Reino, chamado a se tornar o verdadeiro Israel, não mais escravo da letra da Lei, mas sim livre para viver segundo o seu espírito. A nova Lei do Reino consistiu na radicalização da antiga, reinterpretada por Jesus, ao redescobrir seu sentido original, correspondente ao querer do Pai.
Novo e velho estariam presentes no ensinamento dos discípulos do Reino. O velho oferecendo o solo onde o novo pode desenvolver-se. O novo tomando o velho como referencial de sua articulação, sem tradicionalismos nem saudosismos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que instrui, faze-me conhecer profundamente os mistérios do Reino revelados por Jesus, e disponha-me para proclamá-los como convém.
Fonte: Dom Total em 31/07/2014

Meditando o evangelho

A SEPARAÇÃO FINAL

Diante da pregação de Jesus, a comunidade dos discípulos pensou ser conveniente separar, o mais cedo possível, a humanidade em dois blocos. De um lado, estariam os bons, que se deixaram tocar pelo Reino e aderiram a ele com fidelidade. De outro, estariam os maus, os que foram insensíveis aos apelos do Reino e preferiram aderir à injustiça e toda sorte de maldade. Esta divisão nítida, no pensar deles, lhes daria segurança. Afinal, não haveria dúvida sobre o lugar onde se encontravam o bem e o mal. A mistura acarretaria sérios perigos para os bons.
Ao contar a parábola da rede, Jesus mostrou-se contrário a esta mentalidade. Como a rede recolhe peixes de toda espécie, o mesmo se passa com o Reino. Gente de toda categoria e com as mais variadas intenções se fazem discípulas dele. Por ora, não é conveniente estabelecer uma separação entre elas. A ninguém é dado este poder. Ele é da competência de Jesus: só a ele cabe julgar as pessoas e separá-las segundo seu comportamento. Mas isto será feito apenas no fim do mundo. Até lá, os que se consideram bons e são impacientes com os demais, devem provar que o são, de fato. Uma maneira de prová-lo é ser paciente com quem é fraco na fé e ajudá-lo a descobrir o caminho da fidelidade a Jesus e ao Reino. A intransigência já é uma forma de maldade e poderá resultar em dano para o discípulo, quando se defrontar com o Senhor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, livra-me da tentação de arvorar-me em juiz do meu próximo e faze-me ajudar os fracos na fé a descobrirem o caminho do Reino.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Somente o Reino é definitivo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Esta parábola fecha um conjunto que se inicia no versículo 1 com a Parábola do Semeador, o panorama muda, mas o ensinamento é o mesmo: o Reino é uma iniciativa Divina. Ás vezes, na visão rigorosa de Mateus, tem-se a impressão de que o homem em nada participa, mas esta é uma visão enganosa. O evangelista precisava usar esta linguagem radical, pois os seus conterrâneos não abriam mão da tradição onde despontavam nomes sagrados como o Rei Davi, o libertador Moisés e mais na origem o Patriarca Abraão. Para eles, Jesus de Nazaré não poderia ser maior que esses, não aceitavam que ele era o próprio Filho de Deus, inaugurador do Reino definitivo, e muito menos que Deus se ocupasse de outros povos e nações que não Israel, raça eleita, Nação Santa.
Na rede jogada ao mar caem peixes de todas as espécies, grandes, pequenos, peixes de ótima qualidade, mas também peixes que não serviam para ser aproveitados. Haverá no final uma seleção dos convocados, e Israel não tem lugar garantido só porque tem suas raízes na tradição, sendo povo da antiga aliança. Possivelmente, o que pensava um judeu tradicionalista era que Israel não passaria por nenhum julgamento, pois já estavam assegurados.
Por isso Mateus dá ênfase ao julgamento e ainda as consequências trágicas que virão para quem não for selecionado. Quando refletimos este evangelho corremos o risco de pensar mal de Deus, uma vez que os coitados dos peixes que caem na rede, nem imaginam o destino que espera para os que não passarem no controle de qualidade dos anjos. Entretanto o versículo final, alinhado á primeira leitura do Profeta Jeremias desfaz esse equívoco.
O Doutor da Lei que se torna discípulo de Jesus tem à sua frente o Baú do Antigo Testamento de onde, ele poderá agora tirar coisas novas e velhas, como um pai de família que ao fazer uma bela faxina em casa, vai separar algumas coisas que são úteis e outras que já não servem mais. O Doutor da Lei que se tornou discípulo do Senhor, agora olha para o Antigo Testamento a partir de Jesus e consegue separar coisas novas e velhas, pois com Cristo as escrituras antigas revelam seu verdadeiro e real sentido.
Jesus Cristo, o Messias Salvador e Redentor, é a plena realização da profecia de Jeremias, pois Nele todo homem será remodelado, refeito, como um barro nas mãos do oleiro.
Conclusão da parábola: basta que o homem se torne flexível e disponível para deixar-se modelar pela Graça Operante e Santificante da Graça de Deus, e ele será totalmente transformado e daí, os peixes de menor qualidade que caíram na rede do Reino, poderão sim, serem transformados em bons. Somente os egoístas, egocentristas, fechados a graça de Deus, e que recusam deliberadamente a Salvação, é que serão jogados fora do Reino, e quando se derem conta da grande bobagem que fizeram, ao recusar a Vida Nova que em Jesus Deus lhes ofereceu, irão se remoer por toda eternidade, em um choro e ranger de dentes, expressão que Mateus muito usava, como uma luz amarela de atenção, aos seus conterrâneos, e que hoje serve de alerta ao homem da pós-modernidade, que parece não crer no poder da Graça transformadora de Deus, manifestada em Jesus.

2. O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo - Mt 13,47-53
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus termina o sermão das parábolas contando que o Reino dos Céus se parece com a rede de pesca que pega todo tipo de peixe. Depois é feita a separação. Os peixes bons são recolhidos, os que não prestam são jogados fora. No juízo final vai acontecer a mesma coisa, os maus serão separados dos justos e lançados na fornalha de fogo, onde haverá choro e ranger de dentes. Vem, em seguida, uma consideração sobre o “escriba que se torna discípulo do Reino”. Ele é parecido com o pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. O escriba, mestre e intérprete da lei mosaica, se torna aluno do Reino dos Céus. Passou da primeira Aliança para a Aliança definitiva, sem abandonar o que se tornou velho por ter abraçado o novo. Certamente Mateus está falando de si mesmo. Na aplicação da parábola ao juízo final, o evangelista usa as imagens de uma fornalha de fogo, de choro e de dentes que rangem para colocar o leitor diante de uma situação-limite. Assim acontecerá com os maus deste mundo. Que o leitor cristão não seja mau e, se for, que se converta enquanto há tempo!

HOMILIA

O NOSSO FUTURO

Com esta parábola da rede lançada ao mar, Mateus encerra sua coletânea de dez parábolas apresentadas como um discurso de Jesus. Há bastante semelhança com a explicação da parábola do trigo e do joio. Esta curta parábola da rede refere-se ao juízo final, conforme a breve explicação que a segue. Os pescadores que separam os bons dos maus certamente não são os evangelizadores, mas os anjos, no fim do mundo, sob o critério de Deus. "Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes."
Para aqueles e aquelas que afirmam que o inferno é aqui mesmo, aí está a afirmação de Jesus. O inferno existe. E se somos cristãos, temos de acreditar nas palavras de Jesus, e procurar seguir os seus ensinamentos. Ontem Jesus nos falou da ressurreição, hoje nos fala do inferno, e da vida eterna. E tudo isso não foi inventado pela Igreja como alguns pensam. É o próprio Jesus que nos anuncia. E a vida eterna ou "reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta."
O nosso futuro está sendo traçado nos passos que estamos dando agora. Ou seja, o que acontecerá naquele dia do juízo final, depende do que estamos fazendo, ou deixando e fazer neste instante e nos instantes seguintes da nossa vida. Será muito bom para a nossa alma se fizermos parte daqueles considerados bons. Por isso vamos fazer o possível e o impossível para não ser jogados fora, por que "assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos"
Reparou que esta parábola é bem parecida com a explicação da parábola do trigo e do joio? Trata-se, portanto, de uma parábola do gênero escatológico-apocalíptico do judaísmo no tempo de Jesus. É exclusiva do autor deste Evangelho, e a expressão "choro e ranger de dentes" é a referência direta ao inferno. A referência final ao escriba pode ser uma auto-apresentação do evangelista como sendo este escriba que se tornou discípulo merecedor da vida eterna ou do Reino de Deus.
No reino de Deus, como diz Jesus, as coisas velhas se confundem com as novas e só um perito espiritual poderá nos ajudar a fazer o discernimento. Dentro de nós há o velho e o novo, o bom e o ruim. A “cirurgia plástica” da nossa alma só quem pode realizar é o Espírito Santo. Deus Pai que é o Oleiro é quem poderá nos ajudar pelo poder do Seu Espírito a nos despojar de tudo que nos é inútil e está apodrecendo dentro de nós. Só Ele tem o poder de fazer valer em nós, os sentimentos que são oriundos do Seu coração e nos trazem a felicidade, a concórdia e o amor. Por isso, o reino de Deus requer de nós paciência e esmero a fim de que, gradualmente, nós possamos deixar com que o Senhor nos transforme no modelo que Ele projetou para nós. Precisamos, então, ter consciência de que antes que chegue o fim dos tempos nós poderemos nos deixar esclarecer pelo Espírito que há em nós. Reflita – Você tem buscado o auxílio de Deus para suas dificuldades? – Você percebe as coisas boas e más que estão dentro do seu coração? – Você acha que Deus tem poder para transformar você num vaso novo?
Pai concede-me suficiente realismo para perceber que teu Reino se constrói em meio a perdas e ganhos, e que só tu podes garantir o sucesso final.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 31/07/2014

HOMILIA DIÁRIA

Que Deus santifique o mundo e o nosso coração

A paciência e a tolerância geram muitos frutos de conversão, continuemos trabalhando intensamente para que Deus santifique, renove e purifique o mundo e o nosso coração.

“’Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas’” (Mateus 13, 52).

Nós, hoje, acompanhamos a conclusão de uma série de parábolas que Jesus nos conta para nos fazer compreender o Reino dos Céus. Hoje, esse mesmo Reino é comparado ao homem que lança uma rede ao mar e de lá apanha peixes de todas as espécies, peixes bons, peixes mais ou menos bons, e peixes ruins, que não servem para nada. Depois ele vai recolher estes peixes e separá-los nas cestas.
O Reino de Deus é também comparado a um pai de família que tem nos seus tesouros coisas novas e também coisas velhas. Quando nós olhamos para essas duas parábolas nos recordamos também da parábola do joio e do trigo, que nos ajudam a compreender o mundo em que vivemos, a Igreja da qual participamos, o trabalho onde estamos inseridos. Porque em todas as realidades é assim: existem pessoas boas, pessoas menos boas, pessoas generosas, mas existem também muitas pessoas maldosas, convivendo lado a lado conosco; algumas vezes até numa mesma casa, numa mesma família.
Isso acaba gerando sérios questionamentos dentro de nós: “Como é que Deus tolera tanta gente má neste mundo? Como é que os maldosos até riem, zombam de Deus, zombam da Igreja, fazem maldade com as pessoas boas?
Vamos convivendo e crescendo num mundo confuso, onde, lado a lado, estão o trigo e o joio, estão os peixes bons e os peixes ruins. Deus nos pede a paciência, a tolerância, porque, na verdade, foi e é a mesma paciência que o Senhor teve e tem conosco. Nenhum de nós pode dizer que, no nosso coração, só existem coisas boas, o mundo é um espelho do que, muitas vezes, é o coração de cada um de nós. No mesmo coração que há sentimentos generosos, bondosos; gestos de bondade e de ternura e há também coisas maldosas e há sentimentos negativos. Há muita confusão, mentiras e falsidades dentro de nós.
E o que nós percebemos? Que Deus, em Sua infinita misericórdia, vai nos lapidando, nos lavando e nos renovando se nós nos deixarmos ser tocados, renovados e transformados por Ele. Como Deus age em nosso coração Ele também age no mundo; quantas pessoas que não valiam nada e Deus Pai, em Sua infinita misericórdia, as salvou, as renovou e as transformou. Que o digam São Paulo, Santa Maria Madalena, São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loyola! Que o digam tantos homens e mulheres da nossa sociedade que um dia foram peixes de péssima qualidade e foram transformados pelo poder da Palavra de Deus!
Paciência, nem todo peixe ruim se transforma num peixe bom, mas no Reino de Deus, quando nós cremos, o joio pode ser transformado em trigo! A paciência gera muitos frutos de conversão, continuemos trabalhando intensamente para renovar, purificar, santificar o mundo e o nosso coração.
Se nós e nem aqueles que vivem na maldade aceitarmos a conversão e a mudança de vida, nos fim dos tempos Jesus, em Sua glória, virá para separar o que é bom do que é mau.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 31/07/2014

Oração Final
Pai Santo, celebrando hoje a memória de Inácio de Loyola, nós damos graças pelos frutos da árvore plantada por ele neste mundo – a Companhia de Jesus. Que o teu carinho paternal continue acalentando os sonhos dos Jesuítas – o anúncio glorioso do teu Reinado de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/07/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai misericordioso, ensina-nos a conservar, entre as coisas velhas, aquelas que merecem e devem ser guardadas; e abre o nosso coração para acolher as coisas novas inspiradas por teu Espírito. Dá-nos, amado Pai, o dom do desapego para aliviar a bagagem que carregamos, de modo que o nosso caminhar se torne leve e fluido. Assim, seremos capazes de socorrer os companheiros caídos pelo caminho. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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