quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 13/12/2018

ANO C



Mt 11,11-15

Comentário do Evangelho

O anúncio de João Batista

Na humanidade de Jesus, Filho de Deus encarnado, o Pai assume a humanidade toda, com todos os seus valores, em tudo que é bom, digno, justo e verdadeiro. Jesus, em sua vida e em sua missão, incorpora todos estes valores no seu convívio com as pessoas. Vendo a autenticidade de João Batista, Jesus vai ao seu encontro para ser batizado por ele e se faz seu discípulo, no que foi confirmado pelo Espírito Santo. No início de seu ministério, Jesus assume o mesmo anúncio de João, que é a proximidade do Reino dos Céus.
Os discípulos de João Batista o seguiam porque viam nele um grande, ou o maior, profeta. É o profeta popular, como Elias, que derruba as ideologias e os ídolos do poder e prepara o caminho para Jesus. Jesus o reconhece, porém, algo maior que dá plenitude à proposta e ao testemunho de João é a adesão e entrada no Reino dos Céus, proclamado por Jesus como já presente entre nós, no qual se participa da própria vida de Deus. O menor no Reino dos Céus é maior do que João Batista. É o Reino, não de um chefe poderoso que domina e oprime os demais, mas da comunidade que vive a justiça e o amor, na liberdade, de modo solidário e fraterno, na comunhão entre irmãos e com Deus, em uma dimensão de eternidade.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, dá-me força para combater os vícios e os pecados que me impedem de aderir plenamente ao teu Reino, e para suportar a violência dos que se opõem a ti.
Fonte: Paulinas em 13/12/2012

Vivendo a Palavra

João encerra a antiga aliança. A Nova é trazida por Jesus de Nazaré. O Reino do Céu é anunciado agora, não mais como promessa, mas como realidade interior ao ser humano: ele não virá com sinais externos, pois está – já está! – dentro de nós, que esperamos sua plenitude no abraço do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/12/2012

VIVENDO A PALAVRA

João encerra a Antiga Aliança. A Nova é trazida por Jesus de Nazaré. O Reino do Céu é anunciado agora, não mais como promessa, mas como realidade interior ao ser humano: Ele não virá com sinais externos, pois está – já está! – dentro de nós, que esperamos sua plenitude no abraço definitivo e pleno do Pai Misericordioso.

Reflexão

Um dos personagens mais importantes para a nossa reflexão durante este tempo do Advento é João Batista, o maior dentre os nascidos de mulher. João é o último profeta do Antigo Testamento, o mensageiro que é enviado por Deus para ser o precursor do Messias, aquele que tem como missão preparar os seus caminhos. Mas quem é do Reino dos céus é maior do que ele, todos aqueles que vivem segundo a nova aliança é maior que João, porque a nova aliança é a aliança perfeita, enquanto a antiga aliança é imperfeita.
Fonte: CNBB em 13/12/2012

Reflexão

Jesus considera João Batista o maior dos profetas. De fato, João resume tudo o que foi profetizado até aquele momento. Jesus afirma também que o menor no Reino de Deus é maior que João. Para Jesus, a grandeza não consiste na capacidade de dominar, mas na qualidade do serviço. Ora, na comunidade de Jesus, grande é o servidor de todos: “O maior de vocês será aquele que serve a vocês” (Mt 23,11). João e Jesus anunciam e tornam presente o Reino; os adversários do Reino se opõem a eles; o cruel Herodes-pai persegue Jesus-criança; Herodes-filho manda matar João; lideranças religiosas e civis resistem duramente à obra de Jesus. Seus discípulos serão agredidos por reis e governadores pagãos. O reino deste mundo usa de violência contra o Reino de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

A VIOLÊNCIA DO REINO

Como entender a afirmação de Jesus, segundo a qual "o Reino sofre violência e são os violentos que o conquistam"? Pensou-se tratar das duras renúncias exigidas dos discípulos do Reino; da violência dos que querem estabelecer o Reino pela força das armas, como queriam os zelotas; da tirania dos poderes demoníacos (dos homens perversos) que resistem ao Reino, apoderando-se dele e impedindo que outras pessoas façam parte dele, e o Reino cresça; do Reino abrindo caminho pelo mundo com violência.
Por um lado, quando Jesus começou a pregar, nos dias de João Batista, muita gente se converteu, esforçando-se para entrar no Reino. Tratando-se de uma proposta dura e exigente, era impossível acolhê-la sem abrir mão dos projetos pessoais e sem se predispor a "tomar, cada dia, a própria cruz" e pôr-se a seguir Jesus. Portanto, nada de contemporizar com o egoísmo e a maldade que corrompem o coração humano.
Por outro lado, desde o início de seu ministério, o Mestre viu-se às voltas com a violência das forças do anti-Reino, articuladas para neutralizá-lo, de modo a impedir que muitas pessoas entrassem nele. A trágica morte de João Batista serviu de presságio para o destino de Jesus.
O discípulo experimenta, pois, dois níveis de violência: um interno, enquanto combate seus vícios e pecados; e outro externo, enquanto é vítima da maldade dos inimigos do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, dá-me força para combater os vícios e os pecados que me impedem de aderir plenamente ao teu Reino, e para suportar a violência dos que se opõem a ti.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Jesus e João
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O evento mais importante do Antigo Testamento é o relato da Libertação dos Hebreus da escravidão do Egito, no livro do Êxodo. Um fato grandioso e inexplicável onde o Faraó e todo o seu poderio acaba submetido a ação de Deus pois se este não intervém, jamais aquele povo seria liberto. Essa ação libertadora serve como referência e motivação em todos os eventos futuros quando o Povo estava perdendo a esperança, vinha um Profeta e lembrava do Poder do Deus de Israel, como faz na primeira Leitura o Profeta Isaias, preparando o Povo para o retorno do Exílio da Babilônia. Para ver o homem livre, vivo e feliz, Deus faz proezas, até abrir rios na secura do deserto.
João Batista pertence a este tempo em que Deus age através de homens, entretanto, como o último dos profetas do A.T ele anuncia algo totalmente novo que é a Salvação que virá com o Messias.
O elogio de Jesus a João procede, ele não anuncia que Deus irá agir na ação dos homens, mas que Deus irá agir como homem. Um Homem Divino a partir de agora estará com todos e com cada homem, para fazer acontecer de maneira plena a obra libertadora, prenunciada na libertação da escravidão do Egito.
Entretanto, por aqueles tempos e hoje principalmente, muitos achavam que o homem se salva por si mesmo, sem que seja necessária a intervenção de Deus. Os que acreditaram nesse anúncio, e que são os primeiros a “invadir” o Reino, junto com Jesus, são pessoas que veem em Jesus o único Salvador, justamente os considerados impuros e perdidos, excluídos da prática religiosa tradicional.
Estes, os impuros e pecadores, são maiores do que João, porque foram os primeiros beneficiados pela Salvação. Doravante é apenas e unicamente a Fé no Salvador, que tornará grande quem é pequeno. É este o caso de cada homem e mulher que vive hoje a sua Fé, conscientes de que não conseguiram atender o chamado á Santidade que Deus lhes fez, mas alimentam a grande esperança de que um dia a alcançarão, pela ação da Graça Santificante.

2. Santa Luzia
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Dizem que não há aparições, mas há visões. Profetas e juízes do povo de Israel foram chamados de videntes. Jesus Ressuscitado é sempre visto. Para que a visão seja clara, precisamos de luz, da luz da razão, da luz da fé, da luz da glória, e assim se realiza o que dizia o salmista: “Em tua luz veremos a luz”. Hoje celebramos Santa Luzia, portadora da luz, protetora dos olhos. Santa do início da Igreja, nascida no fim do século terceiro em Siracusa, foi martirizada, como muitos outros naquela época, por causa da sua fé e da sua consagração a Deus. Foi decapitada e dizem que arrancaram também os seus olhos, por isso ajuda os devotos que têm problemas nos olhos. O Reino dos Céus sofre violência e os violentos o arrebatam, lemos hoje em São Mateus. O sentido positivo é o de alguém que pega alguma coisa com força, com “garra”, dizemos. Assim, apoderam-se do Reino os fortes na fé. Pode-se também entender que os violentos, no sentido negativo da palavra, tentam se apoderar do Reino e destruí-lo. Depois da morte de Moisés, dando a Josué orientações para a entrada na Terra Prometida, Deus lhe dizia: “Estarei contigo, jamais te abandonarei nem te desampararei. Sê firme e corajoso”. Todos os santos e santas mártires acreditaram nessa palavra e foram firmes e corajosos. Assim também Santa Luzia.

HOMILIA DIÁRIA

Lute pela sua santidade de vida!

Postado por: homilia
dezembro 13th, 2012

Celebramos, hoje, a memória de Santa Luzia, a qual nasceu em Siracusa entre os anos 283 a 304. Seu nome, segundo a tradição, significa “luz”. Ela rejeitou a proposta de casamento e, dando os seus bens aos pobres, quis consagrar-se ao Senhor de corpo e alma. Violada pelo juiz que a acusou falsamente, ela foi isolada em um bordel. Mesmo aí, ela exclama: “Se por fora mandas que meu corpo seja profanado, minha castidade será honrada com dupla coroa”. Sua vida terminou ao fio da espada. Anos depois, Luzia foi canonizada, tornando-se santa e mártir da Igreja Católica. Ela é a protetora dos olhos.
Assim como Luzia lutou pela castidade, é necessário que, neste mundo em que vivemos (onde o sexo livre é tão propagado), sejamos impelidos pelo Espírito de Deus a sermos violentos na luta pela santidade de vida, pela conquista do Reino dos Céus. Esta foi, é e será a mensagem de Jesus Cristo.
Pela encarnação, Deus assume não só a humanidade individualizada de Jesus, mas a humanidade toda, com todos os seus valores, em tudo que é bom, digno, justo e verdadeiro. Jesus, em sua vida e missão, incorpora todos esses valores no seu convívio com as pessoas. Vendo a autenticidade de João Batista, o Filho de Deus vai ao encontro dele para ser batizado e se faz seu discípulo, o que foi confirmado pelo Espírito Santo.
A atitude de Jesus, ao ser batizado por João, tem um significado peculiar: era necessário que Ele seguisse todos os parâmetros humanos, menos no pecado. Desde o início de Seu ministério, Jesus assume o mesmo anúncio de João, que é a proximidade do Reino dos Céus.
Os discípulos de João Batista o seguiam, porque viam nele um grande profeta. Jesus reconheceu a grandeza dele, porém, algo maior do que a proposta e o testemunho de João são a adesão e participação no Reino dos Céus, proclamadas por Jesus como já presente entre nós e por meio do qual se participa da própria vida de Deus.
O menor no Reino de Deus é maior do que João Batista. Mais importante que seguir João é entrar no Reino dos Céus, da justiça e do amor, ter vivido em comunhão com os irmãos e com Deus numa dimensão de eternidade.
João Batista é, como Elias, o profeta popular que derruba os ídolos do poder social, econômico, político, militar; e prepara o caminho para Jesus, que é o próprio Caminho, a Verdade e a Vida que nos conduz à plenitude do Reino de Deus.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 13/12/2012

Oração Final
Pai Santo, eu quero ouvir a tua Palavra. Sintoniza meus ouvidos na freqüência de teus profetas, para que eu possa discernir o Bom Caminho e segui-lo, levando comigo os companheiros que colocaste ao meu lado na caminhada por este mundo cheio de encantos. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/12/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, eu quero ouvir a tua Palavra. Sintoniza meus ouvidos na frequência de teus profetas, para que eu possa discernir o Bom Caminho e segui-lo, levando comigo os companheiros que colocaste ao meu lado na jornada através deste teu mundo cheio de encantos. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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