quarta-feira, 11 de julho de 2018

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 11/07/2018

ANO B


Mt 10,1-7

Comentário do Evangelho

A compaixão de Jesus pela multidão

O capítulo 10 de Mateus é o segundo grande discurso do evangelho, chamado “discurso missionário”.
O envio dos Doze está em relação com a compaixão de Jesus pela multidão que está como ovelha sem pastor (9,36): cansada, abatida, desprotegida, sem rumo, sem voz que a oriente. Para a missão, Jesus concede aos apóstolos, cuja lista Mateus apresenta (vv. 24), “poder para expulsar os espíritos impuros e curar todo tipo de doença e de enfermidade” (v. 1). Esta observação do autor nos permite concluir que a missão dos Doze é a participação na missão do próprio Jesus (ver, p. ex., 9,35). O poder concedido é o poder de Jesus, o Espírito Santo, “força do Alto” (cf. At 1,8).
Os destinatários primeiros da ação missionária são as “ovelhas perdidas da casa de Israel” (v. 6). No final do episódio de Zaqueu, Jesus faz a seguinte declaração: “O Filho de Homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10; Mt 9,13). O objeto da proclamação é a proximidade do Reino de Deus (v. 6). O reinado de Deus se faz presente na pessoa de Jesus, por suas palavras e seus gestos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, tu me escolheste para ser companheiro de missão de teu Filho Jesus. Que eu seja capaz de percorrer, com fidelidade, o mesmo caminho trilhado por ele.
Fonte: Paulinas em 10/07/2013

Comentário do Evangelho

Pouco a pouco o evangelho vai se abrindo para os pagãos.

Ante a necessidade ingente da missão (9,37), Jesus dá aos doze discípulos que ele envia o seu próprio poder. Em primeiro lugar, é preciso compreender que a missão é de Jesus e que os discípulos são seus colaboradores. Nossa missão como cristãos é colaboração na missão de Cristo. Daí a necessidade de bem compreender, através dos evangelhos, aquelas passagens em que Jesus mesmo explicita sua missão. Em segundo lugar, é fundamental ter presente que o poder conferido pelo Senhor aos seus discípulos não está relacionado a um cargo, mas à condição mesma de discípulo. Trata-se, aqui, do Espírito Santo; ele é o poder de Deus dado para a missão (cf. At 1,8). Esse poder de Deus que faz falar (At 2,1-11) e agir à imitação de Cristo é dom de Deus. A lista com o nome dos doze Apóstolos não tem por finalidade limitar a missão a eles, mas dizer à Igreja do futuro que a missão tem de estar enraizada no testemunho daqueles que foram testemunhas oculares de tudo o que Jesus fez e ensinou. Por razões apologéticas, Mateus retém a observação de que o anúncio da proximidade do Reino de Deus deve ser feito em primeiro lugar, mas não exclusivamente, às ovelhas perdidas da casa de Israel. Pouco a pouco o evangelho vai se abrindo para os pagãos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Senhor Jesus, eu te agradeço por me teres chamado a colaborar contigo, apesar de minhas limitações e fragilidades.
Fonte: Paulinas em 09/07/2014

Vivendo a Palavra

Jesus deu aos discípulos o poder da cura. É importante que nós, assumindo a condição de membros de sua Igreja, tenhamos consciência de que nossa missão é curar os doentes, libertar os oprimidos, incluir os rejeitados e ressuscitar os mortos; é levar a todos vida, e vida plena. Nossa liturgia é a celebração dessa Vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/07/2013

Vivendo a Palavra

A missão dada aos apóstolos é a nossa missão: anunciar que o Reino do Céu está próximo – ele está dentro de nós! Que o testemunho da vida seja o nosso anúncio. Mas, como o apóstolo Pedro, estejamos sempre prontos a explicar com palavras a quem nos perguntar, a razão da nossa Esperança.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/07/2014

VIVENDO A PALAVRA

os apóstolos foram chamados um a um por Jesus, também nós somos escolhidos pelo Pai Misericordioso, cada um pelo nosso próprio nome, com a missão de viver já aqui e agora o seu Reinado de Amor (ainda que não em sua plenitude) e anunciá-lo aos companheiros peregrinos.

Reflexão

Nós devemos ter sempre a convicção de que, se fomos chamados para trabalhar no Reino de Deus, foi Jesus quem nos chamou. Outras pessoas podem até ter participado deste chamado, mas forma instrumentos nas mãos de Jesus para que esse chamado acontecesse. E porque foi Jesus quem nos chamou, é da obra dele que participamos. Não temos o nosso próprio projeto e nem participamos de projetos de outras pessoas, mas na verdade, nos inserimos no projeto do próprio Jesus. Com isso, não realizamos a nossa obra, mas a obra daquele que nos chamou e não agimos pelo nosso próprio poder, mas agimos pelo poder daquele que nos chamou e nos enviou para a realização do seu projeto de amor.
Fonte: CNBB em 10/07/2013 e 09/07/2014

Meditação

Sinto-me preparado(a) para a missão que Deus me confia? - Procuro estar disponível para seguir o Mestre? Como? - Concorda que os simples de coração estão mais disponíveis para o serviço? - Não acha que muita preocupação impede a ação? - Sinto-me livre para viver o Evangelho?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 10/07/2013 e 09/07/2014

Reflexão

Jesus chama e envia doze discípulos para continuar sua missão. O número doze evoca as antigas doze tribos de Israel e indica que o novo povo de Deus está nascendo. De diferentes culturas e condições sociais, os Doze formam o núcleo da comunidade de Jesus: fraterna, solidária e aberta para anunciar o evangelho por todo o mundo. As tarefas de Jesus são as dos apóstolos: expulsar espíritos impuros e “curar toda doença e enfermidade”. O que devem anunciar? O Reino de Deus está próximo, isto é, ao alcance dos que o aceitarem. Esse Reino está em contraste com os reinos deste mundo, incluindo o império romano e as autoridades de Israel. Portador de vida, o Reino de Deus assume a justiça a favor dos pobres e marginalizados.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

UM CHAMADO PESSOAL

A lista do primeiro grupo de apóstolos, escolhidos entre tantas outras pessoas que seguiam Jesus, indica o caráter pessoal da vocação e da missão do discípulo. Quais terão sido os critérios usados por Jesus para escolher os doze apóstolos? Pergunta difícil de ser respondida. Sem dúvida, não foi porque eram pessoas de excelente caráter e firmes na fé. Nem dotadas de alto cabedal de ciência teológica e versadas nas Escrituras. Nem provindas das camadas altas da sociedade, que gozavam de prestígio. Em suma, no âmbito puramente externo, não é possível reconhecer elementos que justifiquem o chamado de homem incultos, pescadores de profissão, originários de uma região cuja fama não era das melhores, cheios de limitações de todo tipo. Aliás, de Judas Iscariotes se diz, logo de saída, que haveria trair o Mestre. Esses predicados desaconselhariam a escolha feita por Jesus.
Deus, ao longo da história da salvação, serviu-se de meios precários para realizar seu plano. Basta considerar quem foram os grandes personagens da história salvífica para se dar conta de sua fragilidade. Apesar disto, eles foram instrumentos válidos nas mãos de Deus. Pois, quem realizava a salvação era Deus e não aqueles de quem se servia. O mesmo se deu com Jesus. O Reino não se difundiria através do mundo devido à alta qualificação de seus colaboradores. Como outrora, Deus continuaria a ser o agente principal da salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, eu te agradeço por me ter chamado a colaborar contigo apesar de minhas limitações e fragilidades.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A primeira aula prática dos doze
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Parece que neste evangelho terminou o primeiro período de formação dos apóstolos e agora, chamando-os pelos nomes os que foram aprovados, Jesus irá envia-los para a primeira missão que tem um caráter experimental. O Mestre transfere a eles todos os seus poderes e agora finalmente irão “entrar em campo” para o primeiro jogo, que vale como treino ou um teste.
Um bom técnico de futebol, depois de todas as orientações e treinos técnico e tático, não irá expor a sua equipe em um jogo contra um adversário duro e difícil, mas escolhe uma equipe em igualdade de condições onde o importante é o treino e o exercício. E assim vem a recomendação para que anunciem primeiro as ovelhas perdidas da Casa de Israel, evitando a cidade dos Samaritanos e a terra dos pagãos, locais estes onde a missão será bem mais difícil.
Jesus não está querendo poupar seus apóstolos, ou está discriminando os Samaritanos e Pagãos, antes, quer avaliar como se sairão os seus apóstolos, evangelizando primeiro os de casa. Surge aqui uma boa pergunta a todos nós: em nossas casas, em meio á nossa Família, vivemos de maneira autêntica o Santo Evangelho? Todas as pessoas, inclusive as que conosco convivem, devem ser permanentemente evangelizadas, quer pelo anúncio ou pelo testemunho.
E se em nossa família não convencemos a ninguém, podem ter certeza de que aí no “mundão” a missão será bem mais difícil, pois, para convencer, é preciso que estejamos convencidos pelo anúncio do evangelho, uma vez que ninguém poderá dar algo que não têm.
Há também nesse evangelho o desafio de se ser comunidade. O grupo dos doze tem muitas diferenças, e no meio deles também está Judas, o Traidor. Mas naquele momento estavam unidos em torno da mesma e única missão : anunciar que o Reino dos Céus está próximo.
Nós cristãos do terceiro milênio não precisamos nos preocupar com o que fazer, nossa missão é a mesma dos apóstolos e a mesma de Jesus, entretanto, passados três milênios de anúncio e de Vida em Missão, da nossa Igreja, deveríamos estar bem “calejados” para saber que a nossa missão de anunciar o Reino, está no “mundão” onde pessoas tão difíceis como os pagãos e samaritanos daquele tempo, estão a espera de quem lhes anuncie a Verdade que Salva, redime e liberta.

2. COMPANHEIROS DE MISSÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A grandeza da missão a ser realizada exigiu de Jesus contar com a ajuda de companheiros. A escolha dos doze apóstolos simboliza o que haveria de acontecer ao longo dos tempos: muitos seriam chamado para compartilhar a missão de Jesus.
Também o encargo conferido aos apóstolos tem um caráter paradigmático. O Mestre deu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos, curar toda doença e enfermidade, e mandou-os anunciar que "o Reino dos Céus está próximo". Trata-se das duas vertentes da ação de Jesus, que foi Messias por palavras e por obras.
Enquanto Messias por palavras, sua pregação esteve toda centrada no tema do Reino: sua origem, as condições para aderir a ele, sua ação na história humana e seu destino último. Enquanto Messias por obras, empenhou-se todo em fazer o bem a quem dele se aproximava com o desejo de ser ajudado. A fé foi sempre um requisito para que as pessoas se beneficiassem dos milagres de Jesus. Jamais usou o poder que o Pai lhe conferira, para fazer algo em benefício próprio. Em tudo visou o bem das pessoas.
Os que são chamados a ser companheiros de Jesus – homens e mulheres – terão de percorrer o mesmo caminho. O sinal mais convincente de adesão sincera será a capacidade de segui-lo até a cruz.
Oração
Pai, tu me escolheste para ser companheiro de missão de teu Filho Jesus. Que eu seja capaz de percorrer, com fidelidade, o mesmo caminho trilhado por ele.
Fonte: NPD Brasil em 10/07/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Os Frutos não mentem...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O que caracteriza e dá identidade a uma laranjeira são evidentemente as laranjas colhidas dos seus galhos, a Videira a mesma coisa, sabemos que na parreira iremos encontrar os deliciosos cachos de uva, já um espinheiro nada vai dar além de espinhos, também não se pode esperar algum fruto de uma moita de urtigas. Este raciocínio é óbvio demais, entretanto, é essa comparação que Jesus faz para falar com os discípulos sobre o perigo dos falsos profetas de ontem, e dos falsos cristãos de hoje, que além de nada produzirem de bom, ainda contaminam a comunidade com suas ideologias aparentemente cristãs, mas que trazem incertezas, intrigas e divisões.
Os que ocupam cargos de coordenações dentro da grande Eclesia, ou mesmo nos nossos movimentos, tão importantes na evangelização da pós modernidade, podem sim, ter segundas intenções naquilo que fazem. É preciso ter cautela pois é fácil identificar a autenticidade dessas lideranças, pelos seus frutos. Nos dias de hoje em nossas comunidades o grande pecado ainda são as divisões e aí os tais Falsos Profetas são os principais articuladores.
Podemos atualizar este evangelho e filtrar melhor certas conversas e conselhos. Lideranças que se preocupam excessivamente só com a sua pastoral ou Movimento, não dando muita importância a comunhão com a paróquia como um todo. Pessoas que defendem de unhas e dentes os interesses da SUA comunidade, contra o bem comum de toda a paróquia. Pessoas que fazem duras críticas a outras lideranças, e tentam ainda colocar o povo de Deus contra os Ministros ordenados, tornando a público suas falhas e pecados.
Pessoas que querem dominar a tudo e a todos, brigando com quem quer que seja, para defender seu ponto de vista, sempre acreditando e dizendo que só quer o melhor para a paróquia. Os frutos de quem semeia tanta discórdia, inimizada e intriga, logo vem, e são azedos e intragáveis. As ações do agente de Pastoral autêntico, ao contrário, sempre promovem a união e comunhão de vida, sempre valoriza as demais pessoas e usa de misericórdia e compreensão com quem errou. Os frutos dessa ação são doces e saborosos, portanto, Jesus pede neste evangelho, para não dar ouvido a quem parece ser tão bonzinho, mas que no fundo é cordeiro disfarçado de Lobo...

2. Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus institui os Doze Apóstolos. Dá a eles poder para expulsar demônios e curar doenças. Envia-os em missão, em primeiro lugar para os judeus, que são o seu povo, o povo de Israel. Há uma recomendação expressa de não irem aos territórios dos pagãos nem às cidades dos samaritanos. Os primeiros exercícios pastorais dos Apóstolos são feitos em casa, com os da sua nação. Mais tarde irão aos samaritanos e aos pagãos. Além do exercício pastoral, a preferência por Israel se dá por Deus ter escolhido este povo com a missão de levar o seu nome a todas as nações. A tendência a se fechar em si mesmo é comum a todas as pessoas e a todos os grupos de pessoas. Assim também Israel passou pela tentação de transformar o que era responsabilidade em privilégio. A missão de Israel se realizará no herdeiro das promessas. Jesus, filho de Davi, judeu, membro do povo eleito, realizará as profecias. A Casa do Senhor será Casa de oração para todos os povos. A luz brilhará nas trevas iluminando os caminhos de todos os povos. Os Apóstolos levarão a salvação a todas as nações.

REFLEXÕES DE HOJE


Fonte: Liturgia diaria comentada em 09/07/2014

REFLEXÕES DE HOJE


11 DE JULHO-QUARTA

HOMILIA DIÁRIA

Assuma a autoridade que Deus confiou a você

Expulse os espíritos malignos que muitas vezes querem invadir sua casa e sua família.
Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos maus e de curar todo tipo de doença e enfermidade (Mt 10, 1)
Jesus está conferindo aos seus apóstolos poder e autoridade: poder sobre os espíritos malignos e autoridade sobre as doenças e enfermidades.
Precisamos aprender a agir em nome de Jesus e atuar em Seu nome. É necessário fazer com que a graça aconteça em nosso meio, independente de onde estivermos.
Eu quero me dirigir a você que é pai e mãe, para que você assuma na sua casa essa autoridade que o próprio Senhor lhe concedeu, pela força do Batismo e a graça do Sacramento do Matrimônio. Porque muitas vezes você vê sua casa em meio as tribulações, e não assume a autoridade que Deus confiou-lhe.
Expulse os espíritos malignos que muitas vezes querem invadir sua casa e sua família. Mande para fora todo espírito que causa inveja, intriga, divisão, fofoca, mentira, calúnia e difamação.
Se você não quer que nada de mal entre na sua casa, preste atenção nesses espíritos que causam brigas. Eles muitas vezes entram pelo que você ouve, vê, ou deixa chegar ao seu coração.
O Senhor nos deu a autoridade para expulsar espíritos e curar doenças. Quando tomamos posse dessa autoridade, automaticamente, nós podemos evitar todas males e enfermidades que nos atingem a cada dia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo - Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 10/07/2013

HOMILIA DIÁRIA


A melhor maneira de renunciar ao maligno é anunciando Deus

Precisamos renunciar à ação do mal por onde nós passamos, e a melhor maneira de renunciar ao maligno é anunciando o Reino de Deus.
“Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos maus e de curar todo tipo de doença e enfermidade” (Mateus 10, 1).
No Evangelho de hoje nós temos a graça de ver Jesus chamando cada um dos Seus apóstolos pelo nome: Pedro, André, Tiago, João, Felipe, Bartolomeu e os demais, cada um dos doze. Assim como o Senhor chamou cada um deles pelo nome, é pelo nome que o Senhor nos chama, é pelo nome que somos chamados por Deus.
E o nosso nome, quando somos batizados, assume um novo significado. Você não é simplesmente o Pedro, o Paulo, o João ou o Mateus, seja qual for o seu nome. Você é a “Maria de Deus”, o “Roberto de Deus” é o “José de Deus”, em Cristo somos uma nova criatura, por isso o nosso nome assume um significado sagrado e é por esse nome e por esse significado sagrado que o Senhor nos chama.
Se você vai lá ao seu interior, você vai lá ao seu coração e escuta Deus falar com você, na sua intimidade, você vai escutar o Senhor o chamando pelo nome. E quando o Senhor nos chama pelo nome, o Senhor nos chama para uma missão.
Nenhum de nós pode fugir da missão ou da responsabilidade que Deus confia a nós na construção do Seu Reino aqui na Terra. Assim como o Senhor confere aos doze discípulos poder e autoridade, o Senhor também nos confere poder e autoridade. Não é para nos tornarmos pessoas autoritárias ou poderosas; muito pelo contrário, a autoridade do Reino de Deus é para nos fazer humildes e servidores. Humildes, porque na humildade é onde Deus se faz presente, é onde a Sua força acontece; e servos porque é no serviço que o poder de Deus atua.
Nós recebemos a autoridade de Deus para expulsar os demônios e para curar as doenças e as enfermidades. Não tenha medo de expulsar o maligno! Pelo contrário, tenha a ousadia de, em Deus, não aceitar e não permitir que as obras, as sementes e a ação do mal ajam onde nós estamos.
Precisamos renunciar ao mal, precisamos renunciar à ação do mal por onde nós andamos, por onde nós passamos, e a melhor maneira de renunciar e denunciar o maligno é anunciando o Reino de Deus. Quando nós anunciamos o Reino de Deus, nós oramos pelos doentes, nós oramos por aqueles que estão enfermos, nós oramos e pedimos que o Senhor cure as nossas doenças e enfermidades que começam em nosso coração e em nossa mente.
Quando temos um coração renovado, uma mente renovada, uma mente sarada pela mão poderosa de Deus, Ele age em nossa saúde física. Que hoje nós assumamos a autoridade que nos foi conferida pelo Senhor para sermos mensageiros do bem, anunciadores da Boa Nova e, acima de tudo, aqueles que expulsam o poder do mal e fazem o Reino de Deus acontecer.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/07/2014

Oração Final
Pai Santo, que incluíste o meu nome entre os teus filhos, faze de mim um discípulo de Jesus. Eu quero viver a alegria e anunciar ao mundo com entusiasmo a certeza de que o teu Reino de Amor está próximo – ele já está em nós, ainda que não em plenitude. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH 10/07/2013

Oração Final
Pai Santo, nós damos graças pelos Apóstolos que escolheste para fundar a tua Igreja. Que procuremos seguir o exemplo de entrega e perseverança que eles deixaram, e a presença de Judas Iscariotes nos lembre a nossa fragilidade. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH 09/07/2014


ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda-nos a reconhecer e acolher o teu carinho e o teu cuidado pessoal conosco e com todas as tuas criaturas. Faze de nós fontes perenes de alegria e fraternidade neste mundo que nos emprestas para ser desfrutado e bem cuidado. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
http://arquidiocesebh.org.br/para-sua-fe/espiritualidade/meu-dia-em-oracao/o-reino-do-ceu-esta-proximo-2/

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