segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Nossa Senhora de Guadalupe - 12 de Dezembro





Nossa Senhora de Guadalupe - Padroeira de toda a América

Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América”
Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).
Nossa Senhora disse então a Juan Diego que fosse até o bispo e lhe pedisse que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.
O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocorreu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente: "Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua "tilma" (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita..."
O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.
Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou:"Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de 'Santa Maria de Guadalupe', embora não tenha explicado o porquê". Diante de tudo isso muitos se converteram e o santuário foi construído.
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.
No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.
Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: "Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros... uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja... Deus não agiu assim com nenhuma outra nação".
Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada "Padroeira de toda a América" pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945.
No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!


Nossa Senhora de Guadalupe


No século XVI ocorreu a comovente aparição da Virgem Maria, no México. Os videntes foram os índios convertidos: João Diego, com cinqüenta anos, e seu velho tio João Bernardino. Tudo ocorreu em dezembro de 1531. João Bernardino vivia sozinho e estava muito doente, não tinha forças para cuidar de si mesmo, mas contava com o auxílio do sobrinho João Diego e sua esposa. No domingo dia 09, o velho tio havia piorado e João Diego teve de ir sem a esposa assistir a missa na paróquia próxima da Cidade do México. Caminhava apressado no alto da montanha quando ouviu um canto celestial de pássaros e em seguida viu aparecer a Virgem Maria.
Ela se manifestou apenas com símbolos da cultura Asteca, a começar pelo idioma nativo, ao se anunciar como "A Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus". Tinha a pele escura e as feições características das índias mestiças. Ela instruiu o humilde índio para transmitir seu pedido ao Bispo. Naquele local desejava que fosse construída uma capela em sua honra. Mas o ilustre sacerdote não manifestou confiança no relato de João Diego. Dois dias depois, na segunda aparição a Virgem solicitou ao piedoso índio que reforçasse seu pedido junto ao Bispo. Desta vez, ele respondeu ao suposto vidente que não podia erguer a capela sem uma prova de que a "Senhora" das aparições" era de fato a Mãe de Deus.
No dia seguinte, 12 de dezembro, João Diego recebeu a notícia que seu velho tio estava morrendo. Aflito, corria em direção da casa do Bispo a fim de encontrar um sacerdote para lhe dar a extrema unção, quando Maria apareceu a terceira vez. Ela o tranqüilizou dizendo que seu tio estava curado. Depois mandou que colhesse as rosas no alto da montanha e as levasse ao Bispo, em seu nome. João Diego obedeceu.
O piedoso vidente contou sobre a terceira visão, sobre seu tio moribundo e sobre as rosas. O Bispo pediu que ele abrisse o manto e diante de todos o milagre aconteceu. As rosas caíram no chão e no manto surgiu a bela imagem da Virgem, como o índio descrevera antes, que ficou impressa. Emocionado o Bispo acompanhou o feliz vidente à casa do tio João Bernardino e o encontraram de pé com aspecto saudável. Com muita alegria o velho índio informou-os que Nossa Senhora lhe aparecera e se apresentara como "coatlaxopeuh", no dialeto asteca significa "aquela que esmaga a serpente" e se pronuncia "quatlasupe".
O som da pronuncia "quatlasupe" se assemelhava ao da palavra Guadalupe em espanhol, por esse motivo a invocação recebeu o título de Nossa Senhora de Guadalupe.
A notícia do milagre se propagou rápido entre as nações indígenas do México e dos outros países da América Latina, acelerando o processo das conversões. Logo foi erguida uma igreja na montanha de Tepyac e durante os séculos foi sendo ampliada até chegar na atual Basílica Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Nela se encontra o manto com a imagem milagrosa da Virgem Morenita, ainda intacto. Esta e outras constatações estimulam as pesquisas cientificas em torno do milagre até hoje.
Fonte: Paulinas em 2015

Nossa Senhora de Guadalupe


Como toda aparição de Nossa Senhora, a que é venerada hoje é emocionante também. Talvez esta seja uma das mais comoventes, pelo milagre operado no episódio e pela dúvida lançada por um bispo sobre sua aparição a um simples índio mexicano.
Tudo se passou em 1531, no México, quando os missionários espanhóis já haviam aprendido a língua dos indígenas. A fé se espalhava lentamente por essas terras mexicanas, cujos rituais astecas eram muito enraizados. O índio João Diogo havia se convertido e era devoto fervoroso da Virgem Maria. Assim, foi o escolhido para ser o portador de sua mensagem às nações indígenas. Nossa Senhora apareceu a ele várias vezes.
A primeira vez, quando o índio passava pela colina de Tepyac, próxima da Cidade do México, atual capital, a caminho da igreja. Maria lhe pediu que levasse uma mensagem ao bispo. Ela queria que naquele local fosse erguida uma capela em sua honra. Emocionado, o índio procurou o bispo, João de Zumárraga, e contou-lhe o ocorrido. Mas o sacerdote não deu muito crédito à sua narração, não dando resposta se iria, ou não, iniciar a construção.
Passados uns dias, Maria apareceu novamente a João Diogo, que desta vez procurou o bispo com lágrimas nos olhos, renovando o pedido. Nem as lágrimas comoveram o bispo, que exigiu do piedoso homem uma prova de que a ordem partia mesmo de Nossa Senhora.
Deu-se, então, o milagre. João Diogo caminhava em direção à capital por um caminho distante da colina onde, anteriormente, as duas visões aconteceram. O índio, aflito, ia à procura de um sacerdote que desse a unção dos enfermos a um tio seu, que agonizava. De repente, Maria apareceu à sua frente, numa visão belíssima. Tranqüilizou-o quanto à saúde do tio, pois avisou que naquele mesmo instante ele já estava curado. Quanto ao bispo, pediu a João Diogo que colhesse rosas no alto da colina e as entregasse ao religioso. João ficou surpreso com o pedido, porque a região era inóspita e a terra estéril, além de o país atravessar um rigoroso inverno. Mas obedeceu e, novamente surpreso, encontrou muitas rosas, recém-desabrochadas. João colocou-as no seu manto e, como a Senhora ordenara, foi entrega-las ao bispo como prova de sua presença.
E assim fez o fiel índio. Ao abrir o manto cheio de rosas, o bispo viu formar-se, impressa, uma linda imagem da Virgem, tal qual o índio a descrevera antes, mestiça. Espantado, o bispo seguiu João até a casa do tio moribundo e este já estava de pé, forte e saudável. Contou que Nossa Senhora "morena" lhe aparecera também, o teria curado e renovado o pedido. Queria um santuário na colina de Tepyac, onde sua imagem seria chamada de Santa Maria de Guadalupe. Mas não explicou o porquê do nome.
A fama do milagre se espalhou. Enquanto o templo era construído, o manto com a imagem impressa ficou guardado na capela do paço episcopal. Várias construções se sucederam na colina, ampliando templo após templo, pois as romarias e peregrinações só aumentaram com o passar dos anos e dos séculos.
O local se tornou um enorme santuário, que abriga a imagem de Nossa Senhora na famosa colina, e ainda se discute o significado da palavra Guadalupe. Nele, está guardado o manto de são João Diego, em perfeito estado, apesar de passados tantos séculos. Nossa Senhora de Guadalupe é a única a ser representada como mestiça, com o tom de pele semelhante ao das populações indígenas. Por isso o povo a chama, carinhosamente, de "La Morenita", quando a celebra no dia 12 de dezembro, data da última aparição.
Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo papa Pio XII. Em 1979, como extremado devoto mariano, o papa João Paulo II visitou o santuário e consagrou, solenemente, toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.
Fonte: Catolicanet em 2015

Festa de Nossa Senhora de Guadalupe

Um sábado de 1531 a princípios de dezembro, um índio chamado Juan Diego, ia muito de madrugada do povo em que residia à cidade do México a assistir a suas aulas de catecismo e para ouvir a Santa Missa. Ao chegar junto à colina chamada Tepeyac amanhecia e escutou uma voz que o chamava por seu nome.
Ele subiu ao cume e viu uma Senhora de sobre-humana beleza, cujo vestido era brilhante como o sol, a qual com palavras muito amáveis e atentas lhe disse: "Juanito: o menor de meus filhos, eu sou a sempre Virgem Maria, Mãe do verdadeiro Deus, por quem se vive. Desejo vivamente que me construa aqui um templo, para nele mostrar e prodigalizar todo meu amor, compaixão, auxílio e defesa a todos os moradores desta terra e a todos os que me invoquem e em Mim confiem. Vá ao Senhor Bispo e lhe diga que desejo um templo neste plano. Anda e ponha nisso todo seu esforço".
Retornou a seu povo Juan Diego se encontrou de novo com a Virgem Maria e lhe explicou o ocorrido. A Virgem lhe pediu que ao dia seguinte fora novamente falar com o bispo e lhe repetisse a mensagem. Esta vez o bispo, logo depois de ouvir Juan Diego disse que devia ir e lhe dizer à Senhora que lhe desse alguma sinal que provasse que era a Mãe de Deus e que era sua vontade que lhe construíra um templo.
De volta, Juan Diego achou Maria e lhe narrou os fatos. A Virgem lhe mandou que voltasse para dia seguinte ao mesmo lugar, pois ali lhe daria o sinal. Ao dia seguinte Juan Diego não pôde voltar para colina, pois seu tio Juan Bernardino estava muito doente. A madrugada de 12 de dezembro Juan Diego partiu a toda pressa para conseguir um sacerdote a seu tio, pois se estava morrendo. Ao chegar ao lugar por onde devia encontrar-se com a Senhora preferiu tomar outro caminho para evitá-la. de repente Maria saiu a seu encontro e lhe perguntou aonde ia. O índio envergonhado lhe explicou o que ocorria. A Virgem disse a Juan Diego que não se preocupasse, que seu tio não morreria e que já estava são. Então o índio lhe pediu o sinal que devia levar a bispo. Maria lhe disse que subisse ao cume da colina onde achou rosas de Castela frescas e colocando-as no poncho, cortou quantas pôde e as levou a bispo.
Uma vez diante de Dom Zumárraga Juan Diego desdobrou sua manta, caíram ao chão as rosas e no poncho estava pintada com o que hoje se conhece como a imagem da Virgem de Guadalupe. Vendo isto, o bispo levou a imagem Santa à Igreja Maior e edificou uma ermida no lugar que tinha famoso o índio.
Pio X a proclamou como "Padroeira de toda a América Latina", Pio XI de todas as "Américas", Pio XII a chamou "Imperatriz das Américas" e João XXIII "A Missionária Celeste do Novo Mundo" e "a Mãe das Américas".
A imagem da Virgem de Guadalupe se venera no México com maior devoção, e os milagres obtidos pelos que rezam à Virgem de Guadalupe são extraordinários.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=353

Nossa Senhora de Guadalupe



PADROEIRA DA AMÉRICA LATINA

Com.  litúrgica - 12 de dezembro.

Também nesta data:  São Maxêncio, São Cury e São Vicelino

Veja também a história de São Juan Diego

Em  1531, a Santíssima Virgem,  apareceu na Colina Tepejac,  México,   ao neófito Juan Diego, piedoso e  inculto indígena, e comunicou-lhe  seu desejo de ele  se dirigir ao bispo com o pedido de, naquele local, construir uma igreja.  O Bispo, Dom João de Zumárraga prometeu sujeitar o ocorrido a  um meticuloso exame, e retardou bastante a  resposta definitiva.   Pela segunda vez, a Santíssima Virgem apareceu a Juan Diego, renovando, e desta vez com insistência, o seu pedido anteriormente feito. Aflito e entre lágrimas o pobre homem novamente se apresentou ao prelado e  suplicou, fosse atendida a insinuação da Mãe de Deus.  Exigiu então o bispo que, como prova da veracidade do seu acerto, trouxesse um sinal convincente. Pela terceira vez a Santíssima Virgem se  comunicou a Juan Diego, não mais na colina de Tepejac, mas no meio do caminho à Capital, aonde este se dirigia à procura de um sacerdote para ir junto à cabeceira de seu tio, prestes a morrer.  Isto foi num inverno e  num lugar inóspito e árido. Maria Santíssima assegurou-o do restabelecimento do enfermo. Juan Diego, em atitude  de  profunda devoção, estendeu aos pés da  Santíssima Virgem seu manto, e  este, imediatamente se  encheu de belíssimas rosas.  “É este  o sinal  - disse-lhe Maria Santíssima -  que darei a quem tal pediu. Leva estas rosas ao Sr. Bispo”.  A ordem foi cumprida e, no momento em que o piedoso índio espalhou as  flores diante do prelado, apareceu sobre o tecido do manto, uma linda pintura de Nossa Senhora, reprodução fiel da primeira aparição na colina de Tepejac. O fato causou grande estupefação, e às centenas acorreram os fiéis ao palácio episcopal, e mais tarde em triunfo levada à grandiosa  igreja que se construiu na colina indicada pela Santíssima Virgem.
Desde  então,  Guadalupe é o  grande  santuário nacional do México, visitado continuamente pelas  multidões de fiéis, que a Maria Santíssima recorrem em  todas as  suas necessidades.  A devoção a  Nossa Senhora de  Guadalupe se  estendeu sobre toda a América Latina, e numerosas são as igrejas  que trazem o seu nome.
A partir daí, a evangelização do México tornou-se avassaladora, sendo destruídos os últimos resquícios da bárbara superstição dos astecas, que escravizavam outros povos e sacrificavam seus próprios filhos em rituais sangrentos.
O manto de Juan Diego é ainda hoje venerado no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Em 1979 o Papa João Paulo II consagrou solenemente a Nossa Senhora de Guadalupe para toda a América Latina. A santa é muito invocada entre aqueles que sofrem doenças nos olhos.

PESQUISAS CIENTÍFICAS

Os  olhos da Virgem de Guadalupe - 12/10/2001

A tecnologia vem sendo usada para desvendar um intrigante fenômeno: os misteriosos olhos da imagem da Virgem de Guadalupe.
Em janeiro de 2001, o engenheiro peruano Jos Aste Tonsmann, do Centro Mexicano de Estudos Guadalupenhos, revelou o resultado de sua pesquisa de 20 anos sobre a imagem gravada na tilma de Juan Diego. Os olhos da imagem, ampliados 2 500 vezes, "mostram o reflexo de umas 13 pessoas", precisamente como aconteceria com olhos verdadeiros que estivessem refletindo uma cena. Tonsmann acredita que a pequena área da pupila retrata a cena de 9 de dezembro de 1531, quando Juan Diego mostrou sua tilma ao bispo Juan de Zumrraga. O próprio Diego estaria entre o grupo.


A imagem de várias figuras humanas que parecem constituir uma família (incluindo várias crianças e um bebê levado nas costas por sua mãe, como se acostumava no século XVI), aparecem no centro da pupila da Virgem.

O engenheiro está convicto de que "a imagem não foi pintada por mãos humanas". Em 1979, Philip Callahan e Jody B. Smith, dos EUA, estudaram a gravação com raios infravermelhos e não encontraram nenhum vestígio de tinta ou de tratamentos químicos no tecido.
Richard Kuhn, ganhador do Prêmio Nobel de Química, descobriu que a imagem não tem corantes vegetais,  animais ou minerais. Como não existiam corantes sintéticos na época, a imagem se tornou um grande mistério científico. O mais curioso é que as cores conservam seu brilho, a despeito da passagem dos séculos. As cores mudam ligeiramente de tonalidade conforme o ângulo de visão do observador.
Tonsmann diz que as fibras de ayate, usadas pelos índios,  se deterioram após duas décadas. A tilma e sua imagem permanecem intactos por quase 470 anos. Ele acredita que se trata de um milagre que contém uma mensagem para o mundo moderno. Sobre a família reunida no centro das pupilas  o engenheiro sugere que pode ser uma sutil recomendação para que o valor da família, tão ignorado, seja resgatado em nossos dias.
Já em 1666 o manto foi submetido ao estudo uma comissão de sete pintores famosos da época, chegava a conclusão de que a imagem da Jovem Rainha asteca não podia ser uma pintura feita pelo homem. As cores e luminosidade do rosto, das mãos, da túnica e do manto modificam-se e provocam efeitos de refração da luz, como acontece nas penas de certos pássaros e nas asas de algumas borboletas. Coisa impossível de se reproduzir, humanamente falando, e com as técnicas e produtos existentes.
Além destes, em 1751 e em anos posteriores, vários pintores a pesquisaram e concluíram: Não é pintura; o tecido (fibra vegetal de cacto) não suportaria pintura; não existe esboço; não existe marca alguma de pincel ou outro instrumento usado para pintura.
Em 1929, um pesquisador fotografou os olhos da imagem Tequatlaxopeuh e notou uma imagem, do que parecia um homem de barba, refletida. Uma comissão foi nomeada para pesquisar o fato. Com uma ampliação de 10 vezes era apenas perceptível, mas com 25 vezes ou mais, era muito clara. A imagem de Nossa Senhora de Guadalupe iria espantar o mundo, e causar muitas controvérsias entre os mais famosos oftalmologistas do mundo.
Para constar, descobriu-se o efeito chamado de Purkinje-Sanson (nome dos cientistas que, no final do século XIX, descobriram esta característica do olho humano), que é a formação da tripla imagem, no olho da imagem de Guadalupe. Diversas outras pesquisas foram, e ainda estão sendo realizadas pela ciência com auxílio dos mais modernos equipamentos.
CONCLUSÃO

O culto a Nossa Senhora de Guadalupe deu-se rapidamente, muito contribuindo para a difusão da fé, primeiramente entre os indígenas e posteriormente sendo difundida entre o mundo inteiro, em especial na América Latina, onde foi proclamada padroeira. Após a construção sucessiva de três templos ao pé do cerro de Tepejac, edificou-se o atual, concluído em 1709 e elevado à categoria de Basílica por São Pio X, em 1904.
Em 1704 o Papa Bento XIV confirmou o patrocínio da Virgem de Guadalupe sobre toda a Nova Espanha (do Arizona à costa Rica) e concedeu a primeira Missa e Ofício próprios. Porto rico proclamou-a Padroeira em 1758. Em 12 de outubro de 1892 houve coração pontifícia da imagem, concedida por Leão XIII, que no ano interior aprovara um novo Ofício próprio.
Em 1910 São Pio X proclamou-a Padroeira da América Latina; em 1935 Pio XI designou-a Padroeia das Ilhas Filipinas e, em 1945, Pio XII deu-lhe o título de "Imperatriz da América".
O Papa João Paulo 2º, em 30/07/2002 canonizou, na Basílica de Guadalupe, na Cidade do México, Juan Diego, primeiro índio da América a se converter em santo, em uma cerimônia presenciada por milhares de indígenas.
Uma música interpretada por indígenas usando trajes pré-hispânicos inaugurou as palavras do Papa.
"Declaramos e definimos como santo o beato Juan Diego", disse o papa, ao som de 10 mil maracas pré-hispânicas agitadas pelos que acompanhavam a missa.
A veneração da Virgem  de Guadalupe, solícita a prestar auxílio e proteção em todas as tribulações, desperta no povo grande confiança filial; constitui, além disso, um estímulo à prática da caridade cristã, ao demonstrar a  predileção de Maria pelos humildes e necessitados, bem como sua disposição em assití-los.

Oração à Nossa Senhora do Guadalupe
(Pelo Papa João Paulo II)

Oh, Virgem Imaculada, Mãe do verdadeiro Deus e Mãe da Igreja! Tu, que desse lugar manifestas tua clemência e tua compaixão a todos que solicitam teu amparo; escuta a oração que com filial confiança te dirigimos e a apresente a teu Filho Jesus, nosso único Redentor. Mãe de Misericórdia, Mestra do sacrifício escondido e silencioso, a ti, que vens ao encontro de nós pecadores, te consagramos neste dia todo nosso ser e todo nosso amor. Consagramos-te também nossa vida, nossos trabalhos, nossas alegrias, nossas enfermidades e nossas dores. Concede a paz, a justiça e a prosperidade a nossos povos. Tudo o que temos e somos colocamos sob teus cuidados, Senhora e Mãe nossa. Queremos ser totalmente teus e percorrer contigo o caminho de plena fidelidade a Jesus Cristo em sua Igreja. Não nos soltes de tua mão amorosa. Virgem de Guadalupe, Mãe das Américas, te pedimos por todos os bispos, para que conduzam os fiéis por caminhos de intensa vida cristã, de amor e de humilde serviço a Deus e às almas. Contempla esta imensa messe, e intercede para que o Senhor infunda fome de santidade em todo o Povo de Deus, e envie abundantes vocações sacerdotais e religiosas, fortes na fé e zelosos dispensadoras dos mistérios de Deus. Concede aos nossos lares a graça de amar e respeitar a vida que começa, com o mesmo amor com que concebeste em teu seio a vida do Filho de Deus. Virgem Santa Maria, Mãe do Formoso Amor, protege nossas famílias, para que estejam sempre muito unidas, e abençoe a educação de nossos filhos. Esperança nossa, lança-nos um olhar compassivo ensina-nos a procurar continuamente a Jesus e, se cairmos, ajuda-nos a nos levantar, a nos voltarmos a Ele, mediante a confissão de nossas culpas e pecados no sacramento da Penitência, que traz serenidade à nossa alma. Nós te suplicamos para que nos concedas um grande amor a todos os santos Sacramentos, que são as pegadas de teu Filho na terra. Assim, Mãe Santíssima, com a paz de Deus na consciência, com nossos corações livres do mal e do ódio poderemos levar a todos a verdadeira alegria e a verdadeira paz, que vem de teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, que com Deus Pai e com o Espírito Santo vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
Fonte: Página Oriente em 2017

Nossa Senhora de Guadalupe

Ordem - Rainha do Universo

Espiritualidade - Guadalupe é um santuário mariano que acolhe a mais de três milhões de peregrinos por ano, pois lá é um dos locais mais conhecidos das aparições de Nossa Senhora. Em 1531 a Virgem apareceu na cidade do México ao índio Juan Diego, na colina de Tepeyac, pedindo-lhe que se apresentasse ao bispo de Zumarraga com este pedido: que erigisse naquele local um templo dedicado a ela. A Senhora identificou-se como Nossa Senhora de Guadalupe: seus traços fisionômicos era os de uma mestiça. Como era natural o bispo não acreditou e então Nossa Senhora disse ao índio que recolhesse rosas - em pleno inverno- e as apresentasse ao bispo como sinal. Chegando diante do Bispo, Juan Diego abriu uma espécie de avental de duas peças suspensas no pescoço, feito de fibra de cacto, próprio dos índios pobres da região, chamado ayate, e ao mostrar as rosas apareceu a imagem de Nossa Senhora no tecido. Essa imagem é venerada no santuário de Guadalupe e as história foi escritas em 1553, sendo o manuscrito em lingual nahuatl -língua falada por Juan Diego e é conservado até hoje. Conserva-se em perfeito estado a imagem estampada com perfeição no tecido, após 450 anos, tendo sobrevivido até mesmo a incêndios. Foi submetida às investigações da NASA e ainda, através de lentes especiais, notaram que nos olhos da Virgem, havia o semblante de Juan Diego.

Fonte informação - Santo Nosso de cada dia, rogai por nós!

Oração - Nós vos pedimos ó Mãe do céu, abençoai e protegei os povos da América Latina para que todos nós, envolvidos pelo vosso carinho maternal, nos sintamos mais perto de Deus, nosso Pai comum. Nossa Senhora de Guadalupe, abençoados por vós, e amparados, por vosso Divino Filho Jesus, teremos força para alcançar a nossa libertação. Nos libertaremos, da superstição, dos vícios, dos pecados e também da injustiça e da opressão que sofremos por parte dos prepotentes que dominam e exploram os seus semelhantes. Ó Mãe de Jesus, nosso Salvador, atendei benigna nossa oração. Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, rogai por nós. Amém.

Devoção - A chamar seus filhos à conversão e à oração

Padroeira - Da América Latina

Outros Santos do dia - N.As. de Guadalupe (padroeira da América Latina); Joana Fca F.de Chantal; Sinério Amanária (virgem); Mercúria, Dionísio , Alexandre, Hermogenes, Donato, Majéncio, Constâncio, Justino, Crescêncio (márts).

Fonte: ASJ em 2015

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