terça-feira, 4 de julho de 2017

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 05/07/2017

Ano A


Mt 8,28-34

Comentário do Evangelho

Jesus é proclamado vitorioso sobre o mal.

Toda a cena se desenvolve num ambiente de impureza: a região pagã dos gadarenos, os dois homens violentos dominados por espíritos impuros, a menção dos túmulos, mortos e porcos. O mal, ou os muitos males, que, por vezes, habita o ser humano, desfigura-o. Expulsando e dominando os espíritos impuros, Jesus é proclamado vitorioso sobre o mal e todas as suas manifestações. Até mesmo a pagãos a salvação de Jesus é realizada.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, coloca-me bem junto de teu Filho Jesus, para que as forças do mal não prevaleçam contra mim nem me mantenham prisioneiro de seu poder opressor.
Fonte: Paulinas em 02/07/2014

Comentário do Evangelho

Onde Jesus passa, o mal é destruído

Toda a cena se desenvolve num ambiente de impureza: região pagã, os túmulos, os porcos, o mar. Os dois possessos saem dos túmulos, o que significa que, por esse contato com os mortos, eles se tornam os mais impuros aos olhos da Lei judaica. Os demônios falam pela boca dos possessos. O mal está sempre diante do homem, e cabe a ele consentir ou não com o mal que lhe é oferecido. Mas onde Jesus passa, o mal é destruído. Para um judeu, o porco simboliza a impureza e o paganismo, e, por isso, a manada de porcos só existe em território pagão. Na lógica própria ao símbolo, é normal que os demônios se encontrem nos animais e que eles se precipitem no mar, símbolo da morte e do mal. O pedido para que Jesus deixasse a região significa a rejeição também dos pagãos à sua pessoa e à sua mensagem. A vitória sobre a tempestade havia suscitado a admiração dos homens, mas, aqui, em nosso episódio, o final é um fracasso, pois o combate de convencer os pagãos não foi, ainda, ganho. No entanto, os discípulos testemunharam o poder de Jesus sobre o mal.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, coloca-me bem junto de teu Filho Jesus, para que as forças do mal não prevaleçam contra mim nem me mantenham prisioneiro de seu poder opressor.
Fonte: Paulinas em 01/07/2015

Vivendo a Palavra

Visto por nós, através da lente da Ressurreição, o exorcismo de Jesus parece natural. Entretanto, para o povo da época, tanto poder causava medo e era preferível que o Mestre se afastasse do lugar. Ainda hoje, há quem tema o Senhor e se negue a aceitar sua presença amorosa em nós e no nosso meio.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/07/2014

Vivendo a Palavra

Na meditação do Evangelho, nós, que desejamos ser discípulos de Jesus, não podemos parar no encantamento com as curas surpreendentes que Ele fez, mas devemos nos lembrar que seu comportamento é modelo a ser seguido: libertar os irmãos dos muitos demônios que lhes impedem a Vida sonhada por Deus-Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/07/2015

VIVENDO A PALAVRA

Possuídos por demônios não são apenas aqueles pobres gadarenos. As seduções que nos atormentam hoje são outras, talvez mais atraentes e enganosas, como riquezas, poder e prazeres fáceis. Mas nosso Mestre continua presente e pronto para nos proteger contra elas e nos conduzir pelos caminhos do Reino. Confiemos nele!

Reflexão

Apesar de toda evidência do amor de Jesus, existem pessoas que não o aceitam, e fazem isso porque consideram a aceitação de Cristo e de suas exigências como perda de algo a que estão apegados como uma verdadeira idolatria. Para os gadarenos, parece que é melhor ficar com os porcos, mesmo que seja com o diabo junto, do que aceitar um irmão resgatado e reconhecer a manifestação do amor salvífico de Deus. De fato, rejeitar Jesus em vista de algum bem material constitui-se em uma atitude diabólica, uma verdadeira idolatria.
Fonte: CNBB em 01/07/2015

Recadinho

Você se preocupa em primeiro lugar com os bens espirituais? - É possível ficar indiferente à graça de Deus que age em nós? - Você acredita que Deus cura se não dos males físicos, pelo menos dos espirituais? - Você se desespera quando não consegue o milagre que tanto desejava? - Será que o que pede é realmente para seu bem espiritual?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 02/07/2014

Meditando o evangelho

VENCENDO OS ESPÍRITOS MAUS

A instauração do Reino de Deus, através da pessoa de Jesus, criou rupturas no esquema pecaminosa que se apoderou da história humana. O pecado criou espaço para que os espíritos malignos agissem sobre as pessoas, mantendo-as cativas de sua perversidade. Escravizar-se ao pecado é, em última análise, deixar-se possuir pelos maus espíritos. Jesus, veio, exatamente, para libertar o ser humano desta escravidão.
A ação de Jesus pode ser descrita como uma espécie de confronto com toda sorte de mau espírito. O mau espírito da ganância, da inveja, do egoísmo, da violência e afins vêem-se atormentados com a presença de Jesus. De fato, o Filho do Homem veio para atormentá-los e não pode deixá-los em paz, enquanto não vê o ser humano libertado de sua má influência.
A situação dos dois possessos gadarenos é imagem da gravidade e intensidade da possessão do mau espírito no coração humano. A convivência com eles tornou-se impossível. Sua violência impedia a aproximação de quem quer que fosse. E, quando foram expulsos, apoderou-se de uma vara de porcos, que acabou lançando-se ao mar e afogando-se.
A este estado fica reduzida a pessoa que abre espaço, em seu coração, para qualquer forma de mau espírito. Somente, a presença de Jesus tem o poder de libertá-la.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a repelir toda ação do mau espírito, cuja intenção é manter-me cativo de sua perversidade.

HOMILIA

JESUS CURA DOIS HOMENS

Na época de Jesus, muitas enfermidades internas eram interpretadas como possessões demoníacas. Por isso, para eles, o sinal mais evidente da chegada do Reino era a vitória sobre essas forças do mal que provocava muito sofrimento. Esses demônios faziam o homem escravo e viver fora da realidade, como morar em cemitério, ser agressivo, quebrar grilhões e ferindo-se.
No Evangelho de Marcos, anterior ao de Mateus, esta narrativa está mais desenvolvida. Aí, o núcleo é o homem que foi libertado do demônio e passou a anunciar os feitos de Jesus. O demônio é associado à Legião, divisão militar romana. Mateus o omite. E nada diz sobre os dois homens que foram libertados. As multidões que acorrem da cidade vêm para ver Jesus e não os homens libertados, como em Marcos. O interesse de Mateus é a manifestação de poder de Jesus, de maneira a fortalecer a confissão de fé messiânica, da tradição do judaísmo. Jesus é verdadeiramente o Filho de Deus (os próprios demônios o confessam) que vem com poder para derrotar os demônios. Pois ele sabe tudo sobre a origem, o poder e a ação de Jesus. Sabe e conhece os relatos das curas que Cristo realizava, por isso O pergunta: Filho de Deus, o que o senhor quer de nós? O senhor veio aqui para nos castigar antes do tempo? Se o senhor vai nos expulsar, nos mande entrar naqueles porcos!
Em duas palavras: Pois vão!, Jesus responde e suas palavras produzem efeito. O homem fica curado. Jesus ao curá-lo devolve o direito de convívio com a comunidade, realizando assim a chegada do Reino também para quem não acreditava. Assim, se entende que a salvação não é somente para um povo ou uma religião, é para todos. Quanto aos prejuízos causados pela morte dos porcos devido à expulsão dos demônios, quero crer que foi por misericórdia para com os donos desses animais, que Jesus permitira lhes sobreviesse o prejuízo. É que eles se achavam absorvidos em coisas terrestres, e não se importavam com os grandes interesses da vida espiritual. Cristo desejava quebrar o encanto da indiferença egoísta, a fim de Lhe poderem aceitar a graça que redime e salva proporcionando-lhes a vida eterna. E a atitude dos moradores ao expulsarem Jesus da sua região, foi uma recusa total da salvação trazida por Jesus. Oxalá, reconhecendo o poder de Jesus, o projeto de vida eterna em nossas vidas pela Força e o Poder do Filho de Deus gritemos como aqueles endemoniados e peçamos a Deus a graça de acolhermos o projeto de Jesus que é o projeto de vida eterna.
Fonte Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 02/07/2014

HOMILIA DIÁRIA

Jesus combate a ação do maligno no mundo

Jesus é o vencedor, é o Cordeiro de Deus que combate o mal, o pecado e a ação do maligno do mundo! “Buscai o bem, não o mal, para terdes mais vida, só assim o Senhor Deus dos exércitos vos assistirá” (Amós 5, 14).
O Evangelho nos mostra, em diversas situações, o combate de Jesus contra as forças do mal. O Senhor Jesus combate diretamente o maligno e não permite que as forças demoníacas ajam no meio do Seu povo. Os próprios demônios temem e tremem com a presença de Jesus, onde Ele está o mal não pode agir; Ele é o combate de frente, Ele é o vencedor, Ele é o Cordeiro de Deus que tira o mal, o pecado, a ação do maligno do mundo!
Se é verdade que nós não podemos ficar vendo demônios em toda parte, se é verdade que não podemos ficar encucados e em tudo achar que é o demônio que está fazendo ou agindo, pois isso se torna uma neurose e um desiquilíbrio e, muitas vezes, não nos ajuda a viver com serenidade a nossa fé; também é verdade que nós não podemos ignorar a presença do mal no mundo, não podemos ignorar quem é o autor do mal e do pecado. O demônio existe, os seus anjos existem e estão no mundo; eles não são mais do que Deus, não têm mais poder do que Deus e não podem nada em nossa vida que possa tolher a nossa liberdade e a nossa escolha.
Agora é verdade também que, muitas vezes, o mundo dá muito mais ouvido às ações do maligno do que a Deus. No Evangelho de hoje, quando Jesus expulsa esses demônios, eles temem e se apavoram com a presença do Senhor, mas o próprio povo que viu Jesus expulsando os demônios, combatendo a sua ação, é o mesmo que expulsa o Senhor daquele lugar – tamanha foi a rejeição que eles tiveram à ação de Jesus. Se trata de um território pagão, mas ali Deus se manifestou e se fez presente.
Quem nós precisamos expulsar da nossa vida não é Jesus; são os demônios! Quem nós precisamos tirar da nossa vida é aquele que nos leva à perdição, perde a nossa casa, a nossa família.
Sempre digo que nós precisamos ter os sacramentais em nossa casa, precisamos exorcizar a nossa casa com água benta, com sal exorcizado; precisamos sempre nos purificar do mal e precisamos encher cada vez mais a nossa casa com a presença bondosa, misericordiosa e libertadora de Jesus Cristo.
Nós enchemos as nossas casas de quadros bonitos – nada contra fazer isso – mas é tão ruim entrar em uma casa e não encontrar o crucifixo. A Bíblia deve estar em nossas casas não como um livro de enfeite, mas como o livro de combate espiritual. O mal existe não para nos dominar, mas sim para ser combatido; e Jesus é Aquele que vai à nossa frente para combater o mal. Uma vez que nos tornamos Seus discípulos precisamos, com Ele, dizer “não” ao autor de todo o mal e sermos cada vez mais Seus discípulos fazendo o bem.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção
Fonte: Canção Nova em 02/07/2014

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a consciência de que a expulsão de demônios é tarefa nossa, delegada por Jesus. Mas a casa não deve ficar vazia: que em seu lugar permaneça o Espírito de Amor, para iluminar os caminhos do teu Reino que já se encontram nesta terra abençoada. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/07/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda-nos a reconhecer as tentações que nos desviam do Caminho, da Verdade e da Vida que nos foram trazidos e propostos por Jesus. Dá-nos o dom do discernimento e a coragem para perseverar em nossa conversão para o teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://arquidiocesebh.org.br/para-sua-fe/espiritualidade/meu-dia-em-oracao/que-e-que-ha-entre-nos-filho-de-deus/

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