domingo, 14 de maio de 2017

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 14/05/2017

Ano A


Jo 14,1-12

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A Páscoa não é uma alegria passageira. Páscoa é, mais do que tudo, um projeto de vida que tem como fim a Vida. Coração perturbado não compreende a grandiosidade desse mistério. Por isso o Senhor nos exortará: “Não se perturbe o vosso coração”. Jesus nos fala da casa do Pai, assegurando--nos que lá tem muitas moradas, as quais ele mesmo preparará. É o amor que ama até o fim e para lá do fim! Jesus quer todos consigo, seja aqui, seja depois daqui. No entanto, a atitude de apreensão é muito humana e muito nossa, como muito humano e muito nosso é o desejo dos apóstolos de ver o Pai. Vivemos uma permanente procura de Deus, sentimos um desejo, menos intenso, mais intenso de ver o rosto de Deus. E na procura de Deus, precisamos de pontos de referência para não nos perder. Jesus se coloca como ponto de referência, seja para vencer a angústia pelo que pode acontecer, seja para encontrar a casa do Pai e fazer comunhão com Ele. (Folheto Dominical - PULSANDINHO: Arquidiocese de Apucarana - PR: http://www.diocesedeapucarana.com.br/pulsandinho.php)

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, o Senhor Ressuscitado está entre nós e nos reuniu em seu nome. Ele hoje nos consolará com estas palavras: “Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também!”. Estas são palavras de alento, que nos consolam quando vivemos mergulhados nos desafios da vida, em meio a crises e desejando manter nossa fé sempre viva. Neste dia em que também recordamos nossas mães, agradeçamos a Deus termos experimentado em nossas vidas o seu carinho por meio do amor delas. Pelas mães já falecidas, supliquemos ao Senhor para que as acolha no Céu. (Folheto Dominical - POVO DE DEUS: Arquidiocese de São Paulo - SP: http://www.arquisp.org.br/liturgia/folheto-povo-de-deus)

Comentário do Evangelho

O que a falta de fé pode fazer na vida do discípulo...

Toda a liturgia da palavra deste quinto domingo da Páscoa repousa sobre a preocupação com a unidade da comunidade, depois da morte e ressurreição do Senhor. A unidade e a comunhão dos discípulos são sinais e, ao mesmo tempo, frutos da presença de Jesus Cristo ressuscitado dos mortos. No caso do início do capítulo 6 dos Atos dos Apóstolos, a unidade da comunidade é ameaçada pelo aumento do número dos que aderiam à fé em Jesus Cristo. Com esse aumento, começou a haver uma contenda entre dois grupos: os cristãos convertidos do judaísmo e os cristãos convertidos do paganismo. Quando cresce o número de pessoas, quando aumenta a diversidade, inclusive cultural, a comunidade pode apresentar seu ponto de fragilidade e necessita de atenção. O problema é que as viúvas dos gregos não eram assistidas em suas carências. Os Doze não dão mais conta de todo trabalho a ser feito e de socorrer todas as necessidades. É preciso que eles permaneçam fiéis ao seu ministério específico (v. 4), suscitando e verificando os diferentes carismas de serviço presentes na comunidade, e colocando-os a serviço do bem de todos. A proposta e a escolha dos “sete” (vv. 3.5) foram a solução para aquele problema específico da comunidade.
Há outras ameaças à unidade da comunidade: a tristeza, a desilusão, a frustração. O capítulo 14 de João é a continuação do discurso de despedida de Jesus no contexto da última ceia. O anúncio da paixão e morte desconcerta os discípulos, na linguagem do próprio evangelho, “perturba”, agita. A preocupação de Jesus nesse discurso é com essa situação dos discípulos. A preocupação é com o que a falta de fé pode fazer na vida do discípulo decepcionado, frustrado, perturbado. A falta de fé fez e faz os discípulos abandonarem o Senhor e a própria comunidade. Por isso, o início do trecho de hoje do evangelho é um convite à fé (v. 1). O apoio da vida em Deus é o que sustenta o discípulo ante o desfecho dramático da existência terrena de Jesus. É a fé que permite ver um sentido em todas as coisas, até mesmo nas mais trágicas situações da nossa história, da história de Jesus que “passou por este mundo fazendo o bem”. A fé é que permitirá, mais tarde, sentir a morte de Jesus como lugar a partir do qual brilha a Glória de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, não deixes que jamais o medo tome conta de meu coração, a ponto de impedir-me de caminhar rumo à tua casa, pelo caminho aberto por teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 18/05/2014

Vivendo a Palavra

O Espírito Santo nos faz ver o Filho Unigênito, enviado pelo Pai, feito humano como nós em Jesus de Nazaré. E o mesmo Espírito nos dá a certeza de que tudo é possível para aquele que acredita. Abramos o coração para acolher os irmãos de caminhada e, certamente, junto com eles, virão até nós o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Recadinho

Jesus é a verdade. Você está caminhando na verdade? - Jesus é a vida. Você vive nesta vida? Exemplifique. Jesus é o caminho. Você segue por este caminho para encontrar o Pai? - Suas obras testemunham esta realidade?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: CNBB em 18/05/2014

Meditando o evangelho

NÃO SE PERTURBEM!

O imperativo de Jesus – "Que o coração de vocês não se perturbe!" – sublinha a situação dos discípulos, tomados de medo, quando o Mestre anunciou-lhes estar próxima a sua partida. O medo está na raiz da imobilidade. Os medrosos recusam-se a agir e a buscar vias de saída. São levados a esconder-se, a fugir, a evitar o confronto com a realidade.
Era preciso reverter, urgentemente, o sentimento que despontava no coração dos discípulos. Eles já começavam a apavorar-se diante do que lhes estava sendo revelado. As palavras do Mestre havia-os pego de surpresa, pois não percebiam para onde estavam sendo conduzidos. Por conseguinte, foram tomados de pavor quando perceberam o que efetivamente se lhes descortinava no horizonte.
No mundo bíblico, o coração é carregado de simbolismo. É considerado como a sede dos sentimentos, do desejo, da razão, da decisão da vontade. Portanto, o centro da ação dos discípulos é que se encontrava afetado. Daí o risco de ficarem reduzidos à inatividade. Com o coração perturbado, sentiam-se incapazes de agir.
Só havia um caminho para superar o medo: dar crédito à palavra de Jesus. Sua morte deveria ser entendida como etapa do processo de preparação de um lugar para os discípulos, na casa do Pai. Se quisessem viver a comunhão plena com Jesus e o Pai, seria necessário lançar-se à ação. E o "Caminho" já lhes havia sido indicado!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, não deixes que jamais o medo tome conta de meu coração, a ponto de impedir-me de caminhar rumo à tua casa, pelo caminho aberto por teu Filho Jesus.

REFLEXÕES DE HOJE


14 DE MAIO-DOMINGO

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Oração Final
Pai Santo, tu que habitas o coração dos teus filhos que procuram viver a Lei do Amor, dá-nos discernimento, coragem, força e perseverança para trilharmos o Caminho mostrado pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://arquidiocesebh.org.br/para-sua-fe/espiritualidade/meu-dia-em-oracao/5a-pascoa-senhor-mostra-nos-o-pai/

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