domingo, 11 de setembro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 11/09/2016

Ano C


Lc 15,1-32

Comentário do Evangelho

Alegria pela conversão dos pecadores

O evangelho deste domingo nos apresenta uma sucessão de três parábolas de misericórdia: ovelha perdida e reencontrada (vv. 4-7), moeda perdida e reencontrada (vv. 8-10) e o pai misericordioso (vv. 11-32). Estas três parábolas são a resposta de Jesus à murmuração dos escribas e fariseus: “Este homem acolhe os pecadores e come com eles” (v. 2). O tema da alegria pela conversão dos pecadores está presente nas três parábolas (vv. 6.7.9.10.32). Se há alegria no céu, deve haver na terra!
Na parábola do pai misericordioso, a atitude do pai que acolhe o filho mais novo com festa (vv. 22-24) contrasta com a atitude de raiva e de murmuração do filho mais velho (vv. 25-30). Parece que Jesus queria identificar a atitude do filho mais velho com a atitude dos escribas e fariseus. O filho mais velho é convidado a entrar no coração compassivo do pai (v. 20), pois “era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado” (v. 32).
Se as parábolas são a resposta de Jesus à murmuração dos escribas e fariseus, elas visam exortar o leitor do evangelho a proceder como Deus procede, a identificar-se com o Deus “de piedade e de ternura, lento para a ira, e rico em amor” (Jn 4,2).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito que possibilita a conversão, mantém meu coração aberto aos pecadores, confiante de que são atraídos pela misericórdia do Pai.
Fonte: Paulinas em 15/09/2013

Vivendo a Palavra

A pérola mais preciosa e bela entre todas as parábolas de Jesus, Ele a conta para pecadores e cobradores de impostos – que o ouviam atentos – e diante de fariseus e doutores da Lei que o criticavam. São detalhes que passam despercebidos para nós, que preferimos testemunhar a nossa fé diante de ouvintes escolhidos e santos...
Fonte: Arquidiocese BH em 15/09/2013

Vivendo a Palavra

A Misericórdia do Pai é o tema do dia. Mais do que exaltar a bondade de Deus, Jesus quer apontar a Misericórdia como o caminho seguro para a nossa volta ao Lar Paterno. É confortador pensar que somos ovelhas tresmalhadas, moedas perdidas ou filhos rebeldes, mas o Pai deseja que sejamos encontrados e voltemos ao seu abraço amoroso.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Meditação

Que lugar ocupa o exame de consciência em sua vida? - É difícil trazer alguém de volta para a prática da religião. Mas você procura fazer sua parte principalmente com o testemunho pessoal? - Consegue tratar com amor os que lhe magoam? Como age? - Consegue superar a barreira do rancor? - Em sua vivência da fé há alguma coisa que precisa ser melhorada?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 15/09/2013

Meditando o evangelho

ENSINANDO A PERDOAR

Um dos maiores desafios para quem vive em comunidade é o perdão. Por outro lado, a sobrevivência de qualquer comunidade humana dependerá da capacidade que seus membros têm de perdoar. Sem isto, não há comunidade que possa subsistir por muito tempo.
Em se tratando da comunidade cristã, o perdão torna-se um imperativo. Os discípulos de Jesus foram exortados a considerar as raízes teológicas do perdão. No ato de perdoar o próximo e de se reconciliar com ele, Deus se faz presente. Por conseguinte, o perdão supera os limites humanos.
Quando alguém perdoa o próximo, age em conformidade com Deus que concede prodigamente o seu perdão ao ser humano. Para tanto, fecha os olhos para a maldade humana, quando a pessoa se reconhece pecadora e se volta para ele.
A capacidade divina de perdoar é ilimitada. Deus conhece perfeitamente de que é feito o ser humano, e sabe muito bem que sua fidelidade pode não ser definitiva. Quem é perdoado hoje pode voltar a pecar amanhã. No entanto, sempre que se converte e volta arrependido, encontrará um Pai bondoso e misericordiosos para acolhê-lo.
Os discípulos de Jesus são chamados a imitar o modo de agir de Deus. Também eles devem perdoar com prodigalidade, tendo um coração cheio de misericórdia para acolher quem carece de perdão.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, é meu desejo imitar teu modo de agir, no tocante ao perdão. Faze-me ser pródigo e misericordioso em relação ao próximo que precisa do meu perdão.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-09-11

REFLEXÕES DE HOJE


11 de SETEMBRO-DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/

Liturgia comentada

Já não mereço… (Lc 15, 1-32)

Este Evangelho nos apresenta o conjunto das três parábolas que Jesus utilizou para falar da misericórdia. O pastor que sai a campo em busca da ovelha tresmalhada. A mulher do povo que varre a casa à procura da moedinha perdida. O velho pai que, simplesmente, espera o regresso do filho fujão.
Como se percebe, são três diferentes maneiras de ser misericordioso: sair a campo… varrer a casa… esperar…
A primeira é a mais fácil, pois até nos empresta um nimbo de heroísmo. Vai o pastor por brenhas e vales, busca incansavelmente até encontrar a SUA ovelha: ferida, emaranhada na moita de arranha-gato, berne no focinho. Ela parece em péssimo estado… Sim, mas é MINHA ovelha. E se alegra ao recuperá-la.
A segunda é mais trivial, uma empreitada caseira. Quantas vezes, quem mais precisa de nossa misericórdia está bem ao lado, debaixo do mesmo teto. O casebre é pequeno, a lamparina de azeite mal o ilumina. A vassoura de folhas de tamareira permite reencontrar a moeda, escapada do véu de moedas que ainda recorda à sua dona a remota cerimônia do casamento. Moedinha pequena, de parco valor, azinhavrada, talvez, mas SUA moeda. Não admira que as vizinhas cheguem a zombar da alegria de sua dona.
A terceira é a mais dura de viver. Um filho não é uma ovelha. Não é moeda de metal. Tem arbítrio, vontade própria. Só resta ao velho pai… esperar…. Uma esperança sem garantias, mantida a pulsar no coração, mesmo contra toda evidência. Voltará o filho algum dia? Não há certezas, mas o amor não vive de certezas. O amor é capaz de fazer apostas e.… esperar…
De volta à casa do pai, o filho que pecou avalia que não é mais possível recuperar a estatura filial: “Não mereço ser tratado como filho… Trata-me como um dos empregados…” Mal sabe ele que o Pai continua pai. “E enquanto eu for pai, você continua a ser meu filho…” É da natureza de Deus ser um Pai. Nada que possamos fazer apagará sua imagem paterna. Daí o beijo, a roupa nova, os sapatos, o anel – sinais da filiação recuperada…
Sair a campo…. Varrer a casa…. Esperar… Todos os dias nós temos oportunidades de amar e de exercer a misericórdia. Alguém anda perdido em seus descaminhos e, a qualquer momento, poderá apresentar-se à nossa frente.
Quando isso acontecer, como reagiremos?
Orai sem cessar: “Todos os caminhos do Senhor são misericórdia…” (Sl 25, 10)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
http://nsrainha.com.br/capela-virtual/liturgia-do-dia-11092016/

Lc 15,1-10

Comentário do Evangelho

A alegria de Deus é a conversão dos seres humanos.

O evangelho de hoje é parte do capítulo 15 do evangelho de Lucas. Este capítulo é composto de uma sucessão de três parábolas de misericórdia. As parábolas são a resposta de Jesus à murmuração dos escribas e fariseus: “Este homem recebe os pecadores e come com eles!” Na tradição bíblica, Deus é o pastor (Sl 23[22]) que procura a ovelha que se perdeu: “Procurarei as ovelhas perdidas, recolherei as desgarradas, curarei as feridas e as doentes…” (Ez 34,16). Deus não desiste de ninguém que ele criou à sua imagem: deixando em segurança as outras ovelhas, ele vai atrás da que se perdeu até encontrá-la. Já no capítulo quinto, Jesus responde a questão semelhante: “Os sãos não têm necessidade de médico, e sim os doentes; não vim chamar os justos, mas os pecadores para que se convertam” (5,31-32). A alegria de Deus é a conversão dos seres humanos. Portanto, a atitude de Jesus de acolher bem os pecadores está fundamentada no modo como Deus age.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, quero ser contagiado por teu amor desconcertante que vai em busca do pecador e se alegra ao vê-lo voltar à comunhão.
Fonte: Paulinas em 07/11/2013

Vivendo a Palavra

Nas chamadas ‘parábolas da misericórdia’ Jesus ensina uma contabilidade nova, diferente da nossa, que ao final quer o balanço entre débitos e créditos. No Reino do Pai, uma ovelha ou uma simples moeda quando encontradas, trazem alegria maior do que as demais que permaneciam guardadas. Façamos da Lei do Amor o modelo para nossa economia de vida.
Fonte: Arquidiocese em 07/11/2013

Reflexão

Todos nós somos pecadores, mas Deus nos ama tanto que age sempre com misericórdia para conosco, perdoando o que nos pesa na consciência e sempre dando-nos condições para que nos convertamos e possamos viver na sua amizade, afinal de contas, o verdadeiro Pai não quer vier os seus filhos e filhas dispersos pelo mundo e entregues ao poder do pecado e da morte. Tudo isso faz com que uma das maiores alegrias de Deus seja a conversão dos pecadores. Como Deus, também nós devemos agir com misericórdia para com os que erram e dar-lhes condições para que possam converter-se e, assim, vivam a plena alegria de quem se sente eternamente amado por Deus.
Fonte: CNBB em 07/11/2013

Recadinho

Em algum período da minha vida já fui como uma ovelha perdida? - Ou, vivi sempre como uma ovelha presente e atuante no rebanho de Cristo? - Procuro me vigiar sempre para ter certeza que estou sempre presente como ovelha que segue seu pastor? - Quem conhece o coração humano, compreende a preocupação por algo perdido e os desvelos para encontrar o que sumiu! Quem conhece o mundo compreende que as coisas, os animais e os homens, podem perder-se e se extraviar. Quem conhece a Deus compreende que ele faz tudo para reconduzir o ser humano para o caminho do bem!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 07/11/2013

OUÇA AGORA A HOMÍLIA DIÁRIA

Jesus vai ao encontro dos pecadores

A alegria de Deus é quando nós, pecadores, reconhecemos nossos pecados, deixamos eles de lado e nos arrependemos
“Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles” (Lucas 15,2).
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova


http://homilia.cancaonova.com/homilia/jesus-vai-ao-encontro-dos-pecadores/

Oração Final
Pai Santo, que a certeza de tua Misericórdia nos faça misericordiosos com os nossos companheiros de viagem por este planeta-jardim abençoado que nos emprestas para que seja cuidado, usufruído e partilhado entre todos. Nós pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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