quinta-feira, 15 de setembro de 2016

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DOS DIAS 16/09/2016 A 17/09/2016

Ano C



16 de Setembro de 2016

Lc 8,1-3

Comentário do Evangelho

As mulheres participam ativamente da vida eclesial.

Já tivemos a oportunidade de observar que o grupo dos discípulos é muito mais amplo que o grupo dos Doze (Lc 6,13). O trecho do evangelho de hoje é um sumário da atividade de Jesus. À diferença dos rabinos que não aceitavam as mulheres como discípulas, no grupo dos Doze que acompanhavam Jesus, Lucas observa que havia mulheres. Isso é absolutamente novo e surpreendente. São mulheres, ao que se pode deduzir do texto, com uma história pessoal dramática e que foram libertadas pelo Senhor de seus males (v. 2); algumas dentre elas, pode-se supor, simpatizantes do “movimento do Galileu”. Mas o número delas é muito maior do que a pequena lista apresentada no texto (cf. Lc 23,53-56). Supomos que as que são expressamente mencionadas ocupavam um lugar de liderança na comunidade primitiva. Os nomes de duas dentre elas, Maria Madalena e Joana, nós os encontramos mencionados no relato da ressurreição do Senhor (Lc 24,9-11). O nosso texto pretende instruir a comunidade cristã de que as mulheres participam ativamente com os seus dons da vida eclesial.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reveste-me do amor e da fidelidade necessárias para ser servidor do Reino. Que eu demonstre meu reconhecimento a ti, colocando minha vida a serviço do meu próximo.
Fonte: Paulinas em 19/09/2014

Vivendo a Palavra

Lucas mostra o exemplo bonito das mulheres: generosas, elas colocavam à disposição da Igreja nascente os bens que possuíam. Este exemplo, seguido pelos discípulos de Jesus, viria a causar a admiração de todos, mostrada nos Atos dos Apóstolos: ‘eles tinham tudo em comum, dividiam seus bens com alegria...”
Fonte: Arquidiocese BH em 19/09/2014

Vivendo a Palavra

Lucas orienta nossa reflexão para a Comunidade que Jesus ia formando. Acolhia doentes, que eram considerados pecadores; cobradores de impostos, discriminados pela sociedade e, em ambiente religioso quase exclusivamente masculino, dedicava especial atenção às mulheres, companheiras do Caminho.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Assim como Jesus não parava, mas vivia caminhando de um lado para o outro anunciando a chegada do Reino de Deus, a sua Igreja não pode ficar parada. Ela deve ir sempre ao encontro do outro, abrir novas fronteiras no trabalho evangelizador para que todos possam ter a oportunidade de conhecer o Reino de Deus, assim como livremente optar por ele. Para realizar a sua missão, a Igreja deve, assim como o divino Mestre, envolver o maior número possível de pessoas, sem distinção entre elas, que queiram colocar a sua vida a serviço do Reino de Deus, como fizeram as mulheres, conforme nos narra o Evangelho de hoje.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=9&dia=16

Recadinho

Você semeia a Palavra de Deus com seu testemunho de vida? - Há muitos espinhos querendo sufocar a semente da Fé semeada em nossos corações? - O que se pode fazer para que a semente da Palavra produza muitos frutos? - Que tipo de participação ajuda o enraizamento da Fé em nossos corações? - Você tem consciência de que para viver a Fé é necessário fortalecê-la todos os dias?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 19/09/2014

Meditando o evangelho

COMPANHEIRAS DE JESUS

Ao longo de seu ministério, Jesus contou com muita colaboração, inclusive de mulheres. Esta era uma situação inusitada, tendo em vista a maneira como eram consideradas naquela época. Apesar disso, Jesus não dispensou sua ajuda. Pelo contrário, via com bons olhos esta disposição a servir gratuitamente o Reino.
A atitude de Jesus, no contexto deste Reino, revelava a superação da condição de inferioridade das mulheres. De fato, ele as colocou em pé de igualdade com os doze. Sua tarefa consistia em prestar assistência a Jesus com seus bens, e, assim, aliviá-lo de certas preocupações materiais, inevitáveis para qualquer ser humano.
O grupinho das discípulas de Jesus estava ligado a ele por laços de afeto e gratidão. Elas tinham sido curadas de suas enfermidades e libertadas dos espíritos malignos. Não se tratava de pessoas pobres. Admirável é o fato de terem colocado a si mesmas e suas posses a serviço de quem estava empenhado na difusão do Reino.
A valorização das mulheres por parte de Jesus e sua acolhida para servi-lo era um sinal de que ele não admitia, em se tratando do Reino de Deus, preconceito contra as mulheres. Tampouco, que alguém fosse posto de lado ou dispensado de marcar presença na tarefa evangelizadora.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Senhor Jesus, ensina-nos a acolher a todas as pessoas, sem distinção, e a descobrir o papel de cada uma na missão evangelizadora.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-09-16


17 de Setembro de 2016

Lc 8,4-15

Comentário do Evangelho

Deus confia na humanidade.

Diante de uma multidão originária de diversos lugares, Jesus ensina em parábola. O nosso texto pode ser dividido em duas partes: a parábola (vv. 5-8) e a alegoria ou aplicação da parábola (vv. 11-15). A parábola não é o retrato fiel da realidade; ela visa transmitir uma mensagem. O agricultor, quando semeia, confia na qualidade de sua semente e da terra em que vai semeá-la. Nenhum agricultor intencionalmente desperdiça a semente. A esperança da boa colheita move a atividade do agricultor. Se Deus envia o semeador para semear a boa semente, é porque ele confia na terra, isto é, na humanidade. Deus semeia e sabe, sem ignorar as dificuldades da “terra”, que ela dará fruto no tempo certo. Em primeiro lugar, a parábola ensina algo de Deus em relação à humanidade que ele criou: Deus confia na humanidade. Essa fé de Deus no ser humano deve alimentar nossa esperança e mover nosso esforço em receber, sem resistências, a sua Palavra. Mas não nos esqueçamos de que, entre o plantio e a colheita, há um longo processo de crescimento e amadurecimento.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reconhecendo o quanto me custa ser fiel ao projeto do Reino, peço-lhe a graça de ser fiel até o fim, perseverando no compromisso assumido contigo.
Fonte: Paulinas em 20/09/2014

Vivendo a Palavra

A Boa Nova do Reino de Deus – a sua Palavra Encarnada, Jesus de Nazaré – é lançada por nós em todos os terrenos, não através de nossas pobres palavras, mas do testemunho existencial, em seguimento do Caminho, da Verdade e da Vida. Até aqui, é nosso dever. A partir daqui, a obra é do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/09/2014

Reflexão

Muitas vezes, quando estamos exercendo o trabalho evangelizador, ficamos angustiados porque não vemos os resultados que estávamos esperando, e isso acaba por se tornar para nós causa de desânimo. O Evangelho de hoje nos mostra que o mais importante é evangelizar, e que sempre devemos lançar as sementes da Palavra. O semeador do Evangelho de hoje não estava preocupado se as sementes estavam caindo em terreno bom. Nós também não devemos lançar as sementes apenas para os que podem responder de forma positiva. A evangelização é para todos e os resultados não dependem de nós, mas da Graça divina.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=9&dia=17

Recadinho

Que tipo de solo é seu coração? - A Palavra de Deus encontra terreno fértil? - Generosidade? - Serviço? - Disponibilidade? - Como se sente?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12.com - Santuário Nacional em 20/09/2014

Meditando o evangelho

NÃO TER MEDO DE PERDER

A parábola do semeador tinha em vista levar os discípulos a serem realistas no seu serviço ao Reino. Ingenuamente, eles imaginavam a Palavra sendo acolhida e vivida por todos. Anteviam o Reino lançando raízes no coração de toda gente, gerando conversão. Contavam com ele, tendo a primazia na vida das pessoas, de modo que estas não cederiam às solicitações de mais ninguém. Em suma, os discípulos não contavam com a perda.
As coisas, na verdade, não se passavam assim, e a tentação de desanimar era forte. O fracasso deixava-os bloqueados, pois desconheciam a dinâmica do Reino. Jesus tentou fazê-los superar este horizonte equivocado e seguir adiante sem ter medo de perder.
O semeador deu-se por satisfeito e recompensado pela quarta parte da semente que produzira frutos. Ele sabia que as sementes caídas à beira do caminho seriam comidas pelos passarinhos. As caídas em terreno pedregoso haveriam de secar logo, por faltar-lhes umidade. As lançadas em meio aos espinhos seriam sufocadas por eles. E mais: mesmo as que caíram em terra fértil, não frutificariam do mesmo modo. Mas, nem por isso ele se recusou a semear. Estava certo de que os frutos viriam com certeza, embora contando com perdas inevitáveis.
De igual modo, o discípulo, servidor do Reino, tem consciência de dever seguir semeando a Palavra, mesmo que a colheita não tenha o sucesso com que contava.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Senhor Jesus, não me deixes desanimar diante das derrotas e dos fracassos, no serviço do Reino; antes, faze-me ficar satisfeito com os frutos produzidos.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-09-17


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