segunda-feira, 21 de março de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 21/03/2016

ANO C


Jo 12,1-11

Comentário do Evangelho

Gratuidade fruto do amor

Com esse trecho entramos na segunda parte do evangelho segundo João, denominada “livro da glória”. A ambientação é os dias que antecedem a Páscoa dos judeus, e o contexto é o da paixão de Jesus. Estamos, segundo o relato, nos últimos seis dias da vida terrestre de Jesus. Lázaro, Marta e Maria são amigos de Jesus; é na casa deles que Jesus para antes de entrar para a sua paixão e morte em Jerusalém. A acolhida, o serviço e o amor dispensados a Jesus naquela casa são traços característicos e indissociáveis da comunidade cristã (cf. Ct 1,12; 7,6). A refeição na casa dos amigos é sinal de comunhão, e a evocação do episódio de Lázaro indica que se trata, também, da alegria da vida recebida como dom. A unção, Jesus mesmo a interpreta como uma antecipação de sua sepultura. Judas é o personagem que entra na história como contraste de todo o acima dito. É tratado negativa e duramente pelo narrador como sendo traidor e ladrão. Mas há um outro traço de Judas: ele é incapaz de reconhecer e acolher um gesto de pura gratuidade. Quem não é capaz de gestos de gratuidade não é, igualmente, capaz de amar; quem não é capaz de verdadeiro amor não busca senão o seu próprio interesse, abrindo, assim, a possibilidade de trair, inclusive, o Senhor da vida.
Oração
Pai, tira de mim toda malícia que me impede de compreender, em profundidade, os gestos de Jesus, o qual se fez pobre entre os pobres, e morreu como um deles.
FONTE: paulinas em 14/04/2014

Vivendo a Palavra

Num encontro familiar de amigos, um vaso é partido e perfuma a casa inteira – inclusive aquele que carregava o pecado e não concordava com o desperdício. Um vaso quebrado é como a morte do corpo. Um perfume que exala é uma boa imagem para o corpo ressurgido. Maria tinha razão: era preciso perfumar os pés de Jesus!
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

A vida e as atitudes de Jesus sempre causaram reações contraditórias de aceitação ou rejeição. A morte de Jesus também não foi diferente. Para os principais dentre os judeus, a morte de Jesus significou a realização dos seus planos e uma vitória conquistada no sentido da manutenção da ordem estabelecida. Para o poder romano, não significou nada, pois ele foi mais um entre os muitos que são condenados à morte. Mas quem o amava, houve um momento de carinho e atenção à sua pessoa antes que a morte chegasse trazendo o sofrimento, a dor e a separação.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php

Comentário do Evangelho

DOIS GESTOS CONTRASTANTES

Às portas da morte, o Mestre defrontou-se com dois gestos contrastantes. O primeiro foi o de Maria de Betânia, que ungiu os pés dele com um óleo precioso, e os enxugou com os cabelos, movida pelo amor. Esse gesto antecipava o futuro trágico de Jesus, embora ela não se tivesse dado conta disso. A pressa com que o Mestre seria sepultado, não permitiria que fossem feitos os ritos tradicionais de embalsamamento.
A atitude de Maria explica-se pela profunda relação que se estabelecera entre Jesus e a pequena família de Betânia. Ele costumava hospedar-se na casa desses amigos queridos, em suas viagens para Jerusalém, porque, lá, era sempre bem acolhido. Essa proximidade permitiu a Maria conhecer Jesus para além das aparências. Dessa forma, ela se tornou servidora do Messias.
A suspeita do discípulo Judas situa-se no extremo oposto ao gesto da mulher. Mesquinho que era, interpretou a unção, com o nardo precioso, como um desperdício. Segundo ele, teria sido melhor vendê-lo, para ajudar os pobres.
Judas não se deu conta de que a mulher estava ajudando a um pobre, uma vez que o Mestre seria tratado como um marginalizado, e, depois de morto, seria colocado em um sepulcro alheio. Maria, portanto, não estava ungindo um rico, e sim, o Filho de Deus, que se fez pobre, desde que veio a este mundo. Pobres, os discípulos sempre teriam no meio deles. Dentre os pobres, o próprio Jesus. Estavam, porém, na iminência de perdê-lo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de amizade, seja o gesto de Maria uma lição para mim. Que eu saiba demonstrar meu amor a Jesus, servindo os pobres deste mundo.
http://www.domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2016-3-21

OUÇA AGORA A HOMÍLIA DIÁRIA

Precisamos testemunhar a ação de Jesus entre nós

Não podemos nos calar, não podemos deixar de testemunhar, de dizer ao mundo aquilo que Jesus fez e faz em nós
“Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, porque, por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus” (João 12, 10-11).


Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

http://homilia.cancaonova.com/homilia/precisamos-testemunhar-a-acao-de-jesus-entre-nos/

Oração Final
Pai Santo, o Mistério da Ressurreição nos seduz e encanta. Ajuda-nos a manter nossa Esperança nesta caminhada rumo ao Calvário, mirando o amanhecer radioso do próximo domingo. Aumenta a nossa fé, Pai amado, e nos dá força para seguir o Caminho vivido e ensinado por teu Filho Unigênito, feito humano como nós em Jesus de Nazaré, o Cristo, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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