sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DOS DIAS 26/02/2016 a 27/02/2016

ANO C



26 de Fevereiro de 2016

Mt 21,33-43.45-46

Comentário do Evangelho

Uma profunda e verdadeira conversão

Quaresma, tempo da herança. Jesus conta a história que é dele mesmo com seu Pai e a humanidade. Deus fez um mundo bonito e colocou nele coisas maravilhosas e um casal feliz dotado de inteligência, vontade e liberdade. Em algum momento, uma decisão foi tomada de forma errada. Deus, porém, não abandonou suas criaturas e deu a elas força e coragem para serem positivas e produtivas. Nem sempre produziram bons frutos. Um povo foi escolhido, vieram patriarcas, vieram profetas, veio por fim o Filho de Deus. Quiseram matá-lo para ficar com a herança. Como Deus nunca perde, aceitou o desafio. Deixou que matassem seu Filho e lhes deu a herança do povo escolhido. A vitória foi do Pai e do Filho que decidiram arrendar a vinha a quem produzisse fruto, a qualquer um, de qualquer povo ou nação.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2016’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
FONTE: npdbrasil

Vivendo a Palavra

Esta é, com certeza, uma parábola de sentido abrangente: todos nós somos vinhateiros a quem foi oferecida em locação uma vinha pronta para produzir. Quando nascemos, o mundo estava preparado para nós. Nossa missão é administrá-lo para que produza frutos que devem ser usufruídos e partilhados com os pobres, mensageiros do Senhor da Vinha.
FONTEarquidiocesebh

Reflexão

O Evangelho de hoje nos apresenta uma síntese de toda a história da salvação. Deus formou o seu povo, representado por Jerusalém que, nesta parábola, é simbolizado pela vinha. Aqueles que eram responsáveis pela vida religiosa do povo não foram fiéis a Deus, que lhes enviou os profetas para que voltassem ao caminho da justiça, mas os profetas não foram recebidos, foram vítimas de toda espécie de violência e acabaram mortos. Por fim, Deus enviou seu Filho ao mundo, mas ele também foi rejeitado e morto. Deus, então, estabeleceu uma nova Aliança com o seu novo povo, a Igreja, que deve produzir seus frutos no devido tempo.
FONTE: cnbb

Meditando o Evangelho

DEUS NÃO SE DEIXA VENCER

A história de Israel, que se desenrolou como uma espécie de luta entre Deus e o povo eleito, é como que a parábola de toda história humana. Enquanto Deus se empenha em salvar a humanidade, esta insiste em caminhar para a condenação. Ele vai lhe apresentando os meios necessários para que se salve, mas o ser humano continua destruindo a obra divina. Deus confia na conversão do coração humano; este, no entanto, frustra, continuamente, a confiança divina.
Apesar disto, o Pai mostra-se sobremaneira paciente. O primeiro gesto de rebeldia do ser humano seria suficiente para merecer a punição. Afinal, ele é quem tem uma dívida de gratidão para com Deus. Criado com todo o carinho, fora-lhe dadas as condições para viver em comunhão com o Criador e com os demais seres humanos. Dele se esperava frutos de amor e de justiça. No entanto, seu coração perverteu-se, levando-a a se rebelar contra Deus. Até mesmo Jesus, que representa o gesto supremo da boa-vontade divina de salvar o ser humano, acabou sendo crucificado.
Ao ressuscitar seu Filho, o Pai estabeleceu-o como sinal de seu amor pela humanidade. Sempre que o ser humano quiser voltar-se para Deus, pode contar com Jesus. Aquele que fora rejeitado pelo ser humano, o Pai constituiu-o como "pedra angular" da salvação.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).
Oração
Espírito de sensatez, não permitas jamais que eu me rebele contra o amor do Pai, que quer a minha salvação e espera de mim docilidade a seus apelos de conversão.
FONTE: dom total


27 de Fevereiro de 2016

Lc 15,1-3.11-32

Comentário do Evangelho

Quaresma, tempo de acolher. O filho mais velho era correto, obediente, trabalhador. Não errava e não entendia que outros pudessem errar. Era um homem de certezas. Seu irmão mais novo já nem tanto. Ousou pedir sua parte na herança estando o pai vivo. Esbanjador, perde tudo e volta para casa. Jesus conta uma história para dar resposta a críticas dos fariseus e dos escribas. É que Jesus não se comportava bem. Acolhia pecadores e comia com eles. Esses pecadores queriam escutar os ensinamentos de Jesus, mas tinham como irmão mais velho fariseus e escribas com suas certezas. O mais novo foi aventureiro, louco e atrevido e, no entanto, voltou. Alegria no coração do pai, raiva no coração do irmão. Quanto trabalho! O velho pai abraça o moço desmiolado e corre a dialogar com o mais velho ajuizado. O coração do pai se aproxima do coração dos filhos, tornando a terra habitável.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2016’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
FONTE: npdbrasil

Vivendo a Palavra

A ‘aventura’ do filho pródigo acontece entre dois parênteses: ‘Pai, me dá a parte da herança que me cabe’; e ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço que me chamem teu filho’. Em algum ponto da vida, nós reclamamos a nossa herança e partimos. Apressemos o dia em que, reconhecendo que não somos dignos de ser chamados filhos, nós peçamos a acolhida do Pai Misericordioso.
FONTE: arquidiocesebh em 2014

Reflexão

A Igreja precisa se aproximar cada vez mais dos pecadores e pecadoras para dar-lhes oportunidades reais de conversão e meios concretos para que possam seguir o itinerário da fé e trilhar os caminhos da santidade. Isso só é possível quando seguimos o exemplo de Jesus e acolhemos todas as pessoas que vivem no pecado e que são marginalizadas por causa disso. Se não nos dispomos a criar espaço nas nossas comunidades para essas pessoas e não criamos mecanismos pastorais e evangelizadores eficazes, os pecadores e as pecadoras não terão as melhores condições para corresponder à graça divina e nós seremos responsáveis por isso.
FONTE: cnbb

Meditando o Evangelho

ACOLHENDO O PECADOR

A consciência do pecado vem acompanhada do sentimento de vergonha em relação a Deus. A revolta contra o seu amor misericordioso parece não se justificar. Junto com a vergonha vem o sentimento de ingratidão. E o pecador reconhece ser uma loucura o ter-se afastado do Pai.
Sua reação costumeira: duvidar de que possa ser perdoado. Em outros termos, duvidar que Deus esteja disposto a perdoar, devido à magnitude do pecado cometido.
O Evangelho aconselha, firmemente, o pecador a voltar para o Pai, cujo rosto, revelado por Jesus, é um incentivo à essa volta confiante. Deus quer ter junto de si todos os seus filhos. E está sempre disposto a esquecer o passado, pois confia que, no futuro, tudo será melhor. Não coloca limites para o perdão, nem faz distinção entre faltas perdoáveis e faltas imperdoáveis. Tudo pode ser perdoado, quando o pecador se predispõe a voltar. Alegra-se, sobremaneira, com a volta de um filho pecador, pois é como se este estivesse ressuscitando, depois de experimentar a morte. Não considera o pecador como pessoa de segunda categoria, só porque se desviou do bom caminho.
Vale a pena confiar no amor misericordioso de Deus Pai.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).
Oração
Espírito de confiança, liberta-me do pecado, para que eu experiencie o amor misericordioso do Pai.
FONTE: dom total


Nenhum comentário:

Postar um comentário