sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA DE 04/12/2015

ANO C


Mt 9,27-31

Comentário do Evangelho

Jesus é um Messias itinerante, passa de aldeia em aldeia, de um lugar a outro, visita essa e aquela pessoa. Por onde passa, Jesus reaviva a esperança e desperta a fé na vida. Esse seu contínuo deslocamento é a imagem de Deus que vai ao encontro do ser humano onde ele está; é imagem do Deus que acompanhou o seu povo ao longo de toda a travessia do deserto. Os dois cegos do nosso episódio acompanham Jesus com uma súplica persistente: “Tem compaixão de nós”. Já em casa, o diálogo de Jesus com eles suscita-lhes a fé. A cegueira é um modo de falar da falta de fé. A cura é feita pelo toque de Jesus nos olhos deles, gesto acompanhado da palavra que esclarece o gesto. É a fé que faz ver, pois ela é iluminação. A fé dos dois cegos não é a causa da cura, mas a fé é necessária para receber a visão como dom de Deus. A fé, podemos dizer, é a cura de tantos males do coração do ser humano.
Pe. Carlos Contieri, sj, em ‘A Bíblia dia a dia 2015’, Paulinas.
http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/04-12-2015

Vivendo a Palavra

«Que aconteça conforme vocês acreditaram.» Assim Jesus inclui a fé dos doentes em sua própria cura e nos ensina que a fé produz o milagre e não o milagre produz a fé. Fé é a nossa resposta a uma proposta do Pai: Ele quer que acolhamos o seu Reino de Amor no coração, sem reservas ou ganância.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Jesus é reconhecido pelos cegos como o Filho de Davi, como aquele que realiza o que foi prometido por Deus a Davi no tempo em que ele era o Rei de Israel, de lhe dar um sucessor no trono. Mas Deus vai muito além do que foi prometido a Davi e instala, por meio de Jesus, o seu próprio Reino no meio dos homens, o Reino que é infinitamente superior ao Reino de Israel do Antigo Testamento e totalmente diferente dele. Mas só percebe a presença deste Reino quem tem fé, quem não é cego, mas tem os olhos abertos para as realidades espirituais.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2015&mes=12&dia=4

Meditando o Evangelho

TEM COMPAIXÃO DE NÓS!

O milagre que beneficiou os dois cegos prenuncia a experiência dos discípulos do Reino, à espera do Senhor. Urge que o próprio Mestre lhes abra os olhos, de modo a poderem discernir sua presença na história humana.
Ter os olhos abertos é sinal de libertação da tirania do egoísmo, que faz o ser humano centrar-se em si mesmo e ser incapaz de perceber a maravilhosa obra de Deus acontecendo a seu redor. Desfeitas as trevas do erro e do pecado, torna-se possível ao discípulo perceber a revelação divina em acontecimentos singelos, imperceptíveis ao olhar puramente humano. Sem perfeita visão espiritual fica-se impossibilitado de reconhecer o Senhor.
A superação da cegueira começa quando o discípulo volta-se confiante para o Senhor, de quem implora compaixão. É a humildade de quem se reconhece carente da misericórdia divina.
Outro pressuposto é a fé. Ela é, em última análise, o princípio de tudo. Porque crê em Jesus, o discípulo deseja ter "olhos" para vê-lo, quer ser curado de sua cegueira, predispõe-se a fazer tudo quanto for necessário para ver realizado o seu desejo, deixa-se tocar por Jesus e sabe aproveitar do encontro com ele.
Jesus sempre está disposto a curar a cegueira de quem o desejar. Afinal, um dos sinais da presença do Messias na história humana, conforme os profetas anunciaram, consiste exatamente na restituição da vista aos cegos.
Oração
Pai, cura-me da cegueira que me impede de reconhecer a presença de tua salvação na minha vida, realizada pela ação misericordiosa de teu Filho Jesus.
http://domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2015-12-04

Oração Final
Pai Santo, faze-nos compreender que a Vida e a Fé são teus dons maiores e, diante deles, todos os nossos desejos se tornam menores. Que o Salmo de hoje seja a nossa oração: “uma só coisa peço ao Senhor: habitar em tua morada todos os dias da minha vida.” Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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