sábado, 21 de novembro de 2015

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA DE 21/11/2015

ANO B


Mt 12,46-50

Comentário do Evangelho

A comunidade cristã é aquela que faz a vontade de Deus

Levando em consideração a ordem do evangelho, o texto de hoje é ressonância de Mt 7,21. A comunidade cristã é caracterizada como aquela que faz a vontade de Deus. A visita da família de Jesus é ocasião para ele ensinar: a sua família, isto é, os membros do povo que ele reúne, é mais ampla do que os membros de sua parentela, pois constituída por aqueles que fazem a vontade do Pai que está nos céus (v. 50; cf. 7,21). Por duas vezes o texto repete que a mãe de Jesus e alguns irmãos dele estão do lado de fora da casa. Essa observação, que poderia passar despercebida, é, a nosso ver, importante: sem participar do círculo dos discípulos, o ensinamento de Jesus, seu trabalho incansável e seus gestos parecem loucura e sem sentido, como se ele estivesse fora de si. Corrobora com essa ideia a notícia de Marcos, para quem a razão pela qual a família de Jesus vai procurá-lo é para levá-lo de volta para casa, pois pensavam que ele estivesse fora de si (Mc 3,20-21). Para compreender a missão de Jesus é preciso fazer parte do seu círculo e situá-la no horizonte do desígnio salvífico de Deus. São Paulo, num texto em que procura resolver um problema de divisão interna da comunidade de Corinto, afirma que o modo de agir de Deus confunde o mundo e os que se julgam sábios (1Cor 1,27).
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, reforça os laços que me ligam aos meus irmãos e irmãs de fé, de forma a testemunhar que formamos uma grande família, cujo pai és tu.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=21%2F11%2F2015

Vivendo a Palavra

Jesus, o Filho, faz a apresentação definitiva de Maria na História da Salvação: muito antes de tê-lo gerado em seu seio, ela já era sua mãe, porque sempre cumpriu a vontade do Pai que está no Céu. E mais, o Mestre abre para todos nós a possibilidade de sermos seus irmãos: basta seguirmos Maria, cumprindo a vontade do Pai!
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Meditando o Evangelho

QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?

A ruptura com os laços familiares foi uma das exigências do serviço ao Reino, com as quais Jesus se defrontou. Também por exigência do Reino, foi levado a constituir, sobre novas bases, uma comunidade cujo relacionamento interpessoal deveria ter a profundidade do relacionamento familiar. A comunidade dos discípulos de Jesus pode ser definida como a família do Reino, cuja característica são os laços fraternos que unem seus membros.
Nesta perspectiva, fica em segundo plano a consangüinidade. Doravante, ser mãe ou irmão de sangue não tem importância. O critério de pertença à família do Reino consiste em submeter-se à vontade do Pai, sendo-lhe obediente em tudo. Importa mostrar, com ações concretas, esta submissão. Aí o agir do discípulo identifica-se com o agir do Mestre, a ponto de Jesus poder considerá-lo como irmão: a vontade do Pai é o imperativo na vida de ambos.
Assim, a ligação entre Jesus e os seus discípulos era muito mais profunda do que a sua convivência física com eles. Havia algo de superior que os unia, sem estar na dependência de elementos conjunturais, quais sejam, a pertença a uma determinada família, raça ou cultura. Basta alguém viver um projeto de vida fundado na vontade do Pai, para que Jesus o reconheça como pertencente à sua família. Para ele, estes são seus irmãos, suas irmãs, suas mães. São irrelevantes outros títulos de relação com Jesus, quando falta este pré-requisito.
Oração
Espírito de adesão à vontade do Pai, faze-me sentir sempre mais membro da família do Reino, levando-me à perfeita submissão ao querer divino.
http://domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2015-11-21

Oração Final
Pai Santo, nós te damos graças pelos dons que recebemos do teu cuidado amoroso: por Maria, que dedicou ao teu serviço e ao cuidado dos irmãos toda sua vida, e por Jesus, que geraste nela, o Cristo teu Filho que se fez carne e habitou entre nós, fazendo o bem a todos e nos ensinando o caminho de volta ao Lar Paterno.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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