22 de Setembro
de 2013
Ano C

Lc 16,1-13
Comentário do Evangelho
É preciso sair do comodismo; o
Reino de Deus exige empenho, inteligência, discernimento.
Esta parábola do início do capítulo 16 de Lucas dá continuidade
ao capítulo precedente. Em que consiste esta conexão entre os capítulos 15 e
16? É o que podemos chamar de “elemento destoante”. O filho mais jovem admite a
seu pai que ele pecou (vv. 18.21) e reconhece não ser mais digno de ser chamado
“seu filho” (vv. 19.21). No entanto, sua motivação para voltar para a casa do
pai é o desejo da própria preservação. Sua motivação não é estar de novo com o
seu pai, mas ter o pão dos empregados do seu pai (cf. v. 17). O capítulo 16
continua o discurso do capítulo 15, mas o auditório é outro; agora se trata dos
discípulos (cf. v. 1).
É outra história, a do “administrador injusto ou
desonesto” (cf. v. 8). É preciso cuidado para interpretar bem o que a parábola
diz, do contrário poderia induzir a erro, considerando que Jesus elogia a
desonestidade do administrador. O que é louvada nesta parábola é a habilidade
de uma pessoa de empregar meios para alcançar determinado fim; ele utiliza sua
inteligência para encontrar o meio de assegurar sua felicidade.
O que preocupa Jesus são os meios para entrar no
Reino de Deus – é exatamente isso que a parábola enfatiza. Não quaisquer meios,
pois é preciso entrar pela “porta estreita”. A porta que dá acesso ao Reino de
Deus é o próprio Jesus. Jesus urge para os discípulos deixarem a passividade e
empreenderem tal “sabedoria” a fim de alcançar o seu objetivo, a saber, entrar
no Reino de Deus. Assim como o filho mais novo da parábola do pai
misericordioso escolhe os meios para salvar a própria vida, da mesma forma o
administrador desonesto é louvado por ter-se aplicado em encontrar os meios
pelos quais poderia ter a sua vida salva. Não é, reiteramos, elogio à
desonestidade, mas ao esforço de buscar os meios para ter a vida salva. Esta é
a lição dada aos discípulos e ao leitor do evangelho: é preciso sair do
comodismo; o Reino de Deus exige empenho, inteligência, discernimento. A máxima
de Santo Inácio de Loyola nos parece bem adequada aqui: “Fazei tudo como se
tudo dependesse de nós e espera tudo como se tudo dependesse de Deus.
Vivendo a Palavra
A qual dos senhores eu sirvo? A Deus ou ao mundo? O que tenho feito com
as pequenas coisas – os dons e bens que recebi do Pai – mostra a minha
fidelidade a Deus e aos Irmãos, ou estou ajuntando tesouros que a traça rói e a
ferrugem consome? A resposta não está nas nossas palavras, mas no nosso jeito
de viver.
Meditação
Você
se considera uma pessoa rica? - Em que consiste sua riqueza? - Qual é a maior
riqueza que você possui? - Você tem responsabilidade na administração de bens
de outros? - Como se comporta?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
REFLEXÕES DE HOJE

22 de SETEMBRO – DOMINGO
4 - Os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do
que os filhos da luz - José Salviano
XXV DOMINGO COMUM - Lc
16,1-13
“Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro”
As palavras do profeta Amós (I leitura) e as de
Jesus convidam-nos a refletir sobre a amarga realidade das coisas que hoje em
dia é muito difícil poder fugir e na qual nos encontramos continuamente lutando
contra todo tipo de manifestação sua: a realidade da injustiça, da maldade, da
corrupção, da desonestidade. Ora, se a própria Bíblia cita, em vários livros,
episódios de opressão, de exploração, é porque estes sempre foram uma constante
na história da humanidade e não é de admirar que ainda hoje experimentemos algo
igual.
Estranhamente,
no Evangelho de hoje, Jesus fala de uma pessoa corrupta para ensinar algo útil
para a nossa vida de cristãos. Mas como é possível elogiar um homem que se
apropria indevidamente de bens alheios e faz amigos à custa do patrão?
“Havia
um homem rico que tinha um administrador, e este foi acusado...”: é assim que
começa a parábola do Evangelho deste domingo, o relato de um administrador que,
durante anos, cometia fraudes contra o seu patrão, até que não conseguiu mais.
É uma história que se repete desde há muito tempo até hoje, semelhante a tantas
histórias dos nossos dias que continuamente lemos nos jornais e escutamos nos
telejornais: histórias de fraudes e furtos, arquitetadas com perfeição, por
pessoas, talvez muito notáveis, que roubam grandes quantias de dinheiro,
prejudicando grandes e pequenos. Não é uma novidade, e digamos logo, nem mesmo
é raro: é cada vez mais comum ouvir e ver casos assim; mas sempre chega o
momento da verdade, quando são descobertas as fraudes. Começa a caça ao ladrão,
que obviamente, nunca está sozinho e faz de tudo para escapar. Desonestidade,
engano, fraude: é a lógica do “mundo”, a lógica dos espertalhões que não têm
escrúpulos em enriquecer às custas dos mais pobres; contra essa lógica, só
aparentemente vencedora, a liturgia repropõe as palavras duras do profeta Amós,
o “pastor, cultivador de sicómoros” chamado por Deus a admoestar todos,
pertencentes às altas classes da cidade da Samaria que exploravam os pobres e
oprimiam os fracos.
A
parábola fala precisamente de um homem rico que soube que seu empregado o
estava roubando, e, por isso, ele exige uma prestação de contas antes de
demitir tal empregado; este, por sua vez, com muita esperteza, raciocina: ‘vou
ser demitido, não tenho como me defender. Como vou me sustentar? Não posso
encarar um trabalho braçal e tenho vergonha de pedir esmolas. Já sei o que vou
fazer. Vou diminuir as dívidas que as pessoas têm com meu patrão; assim, elas
ficam-me devendo este favor e por isso, vão- me ajudar com algo enquanto eu
estiver desempregado’.
Muito
espertinho o empregado! Na época, a cobrança de juros era proibida pela Lei,
assim, para obter o máximo dos outros, os vendedores diminuíam medidas para
ganhar mais, aumentavam pesos quando vendiam, adulteravam balanças, compravam
os pobres com um par de sandálias (ou hoje com uma prótese dentária ou um exame
de vista), nada diferente do que existe por aí em todos os âmbitos da
sociedade. Então, aquele empregado resolve reduzir as contas devidas ao seu
valor real, perdendo os juros para o patrão e fazendo amigos para si mesmo.
Usou o presente para providenciar o futuro.
Jesus
com esta parábola constata: “realmente, os filhos 'deste mundo' são mais
espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. Somo filhos da luz,
seguimos a luz do mundo que é Jesus; mas, muitas vezes, como cristãos,
faltam-nos a prontidão e o zelo daquele administrador da parábola em vez de
ficarmos lamentando e reclamando.
Por
isso, Jesus com base nessa verdade, dá três orientações com relação ao uso do
dinheiro. Primeiramente, que devemos usar o dinheiro em favor do nosso próximo.
Os bens que Deus confia a nossa administração não devem ser gastos de maneira
egoísta em vista de uma “boa vida”, mas devem ser usados conforme à vontade de
Deus. Ou seja, sendo uma bênção para o outro. Jesus fala de dinheiro, mas aí
devemos incluir tudo o que é bem terreno: as nossas capacidades, talentos,
educação recebida etc. Tudo deve ser administrado fielmente e não pode ser esbanjado
para nos engrandecer e para o bem da nossa pessoa. A maneira como nos
relacionarmos com o dinheiro contará muito para o nosso bem espiritual.
Em
segundo lugar, ele nos ensina que em tudo o que fizermos devemos ter bem claro
na mente a honestidade: quem é fiel, quem é honesto no pouco, será no grande.
Quem é desonesto nas pequenas coisas, também o será nas grandes; não podemos
nos enganar e pensar que nas grandes coisas nos comportaremos de modo
diferente. Até mesmo nas mínimas coisas da nossa vida, devemos ser honestos,
principalmente com Deus.
Por
fim, Jesus nos alerta para o perigo do dinheiro atrapalhar a nossa relação com
Deus. Pois, estando envolvidos somente com o lucro, corremos o risco de o
colocarmos no lugar de Deus, já que não se pode servir ao mesmo tempo a dois
senhores.
Às vezes, pensamos que ser cristãos significa ser ingénuos; que o cristão deve rejeitar as espertezas do mundo, deve opor-se aos compromissos do mundo e às astúcias da sociedade, deve evitar a ambiguidade e a vida dupla dos prepotentes: numa palavra deve ser simples. É! Mas devemos entender que não podemos ser ingénuos. Jesus não elogia quem age de maneira desonesta, mas ele nos convida a usarmos da esperteza como aquele empregado desonesto que viu que aqueles bens estavam prestes a acabar e descobriu que com eles poderia buscar valores mais duradouros, como os amigos que fazemos quando praticamos o amor ao próximo.
Não podemos servir absolutamente a dois senhores, devemos escolher: ou Cristo ou o dinheiro; e é uma escolha radical, uma escolha urgente, ontem e hoje mais do que ontem, exatamente porque no nosso tempo, prevalece a cultura do ter e a mentalidade que vale mais quem tem. Portanto, o ser discípulo de Cristo, não admite compromissos nem acomodações; e se, como filhos da luz, escolhemos segui-lo, como Ele devemos fazer-nos dom de amor ao próximo, aquele próximo que um dia nos acolherá nas moradas eternas.
Às vezes, pensamos que ser cristãos significa ser ingénuos; que o cristão deve rejeitar as espertezas do mundo, deve opor-se aos compromissos do mundo e às astúcias da sociedade, deve evitar a ambiguidade e a vida dupla dos prepotentes: numa palavra deve ser simples. É! Mas devemos entender que não podemos ser ingénuos. Jesus não elogia quem age de maneira desonesta, mas ele nos convida a usarmos da esperteza como aquele empregado desonesto que viu que aqueles bens estavam prestes a acabar e descobriu que com eles poderia buscar valores mais duradouros, como os amigos que fazemos quando praticamos o amor ao próximo.
Não podemos servir absolutamente a dois senhores, devemos escolher: ou Cristo ou o dinheiro; e é uma escolha radical, uma escolha urgente, ontem e hoje mais do que ontem, exatamente porque no nosso tempo, prevalece a cultura do ter e a mentalidade que vale mais quem tem. Portanto, o ser discípulo de Cristo, não admite compromissos nem acomodações; e se, como filhos da luz, escolhemos segui-lo, como Ele devemos fazer-nos dom de amor ao próximo, aquele próximo que um dia nos acolherá nas moradas eternas.
FONTE: Postado no google+ pelo
Pe. ulrish pais
Sacerdote de Lisboa
Liturgia comentada
Presta contas! (Lc 16, 1-13)
Esta parábola do administrador
desonesto costuma escandalizar muita gente. De fato, uma leitura superficial
parece dar a entender que o Mestre faz elogios a um safado. Claro que não! A
falta de ética do corrupto – para usar termos bem atuais – era (e é) execrável.
Mentira e falsidade jamais receberiam elogios do Mestre da Verdade!
O que Jesus quer ensinar é bem outra
coisa: se os fiéis dedicassem por sua salvação (e pela salvação dos outros!) o
mesmo empenho e a mesma inteligência que os homens do mundo dedicam a seus
negócios escusos e duvidosos, pouca gente se perderia.
Mas não é sobre isto que eu quero
refletir hoje. Claro que devemos prestar contas de nossa vida ao seu término.
Mas não devemos cair na ilusão de que seremos capazes de acumular tantos
méritos, a ponto de podermos apresentar a Deus uma fatura e dele cobrar nosso
direito ao céu. A salvação é sempre graça, grátis, dom. Antes, será com trajes
de mendigo que nos apresentaremos ao Senhor.
É exatamente disso que falo – um
tema tipicamente teresiano - em meu soneto “Balanço”:
Quando chegar ao fim a minha vida,
Toda cheia de curvas e de dobras,
Ah! não contes, Senhor, as minhas
obras
A ver se a recompensa é merecida!
Minha justiça é logo corrompida...
Minhas boas ações, apenas
sobras...
Eu fui um fariseu: minhas manobras
São ruínas em pó, massa falida...
Quando chegar ao fim destes meus
dias,
Sei que terei as minhas mãos
vazias
E a túnica bem rota de um mendigo!
E, por saber que tudo logo passa,
Eu me abandono inteiro à tua
graça,
Pois só o Amor eu levarei
comigo...
Orai sem cessar: “Deus tenha piedade de
nós e nos abençoe!” (Sl 67 [66], 1)
Texto de Antônio Carlos Santini,
da Comunidade Católica Nova Aliança.
Liturgia de 22.09.2013 - 25º DTC - Deus ou Dinheiro?
22 de setembro – 25º DOMINGO DO TEMPO COMUM
O BOM USO DAS RIQUEZAS: DESAPEGO
I. INTRODUÇÃO GERAL
Num tempo de esbanjamento desbragado; num tempo em que
se pretende resolver o desequilíbrio social estimulando o consumo de produtos
que mais complicam que ajudam e, além disso, ameaçam o ambiente natural; num
tempo de narcisismo alimentado pela insaciável febre de compras e pela
alienação induzida pelas mídias individuais, alcançam-nos, oportunamente, as
severas advertências do profeta-agricultor Amós e do profeta-carpinteiro Jesus
a respeito das riquezas.
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1. I leitura (Am 8,4-7)
Amós denuncia a injustiça institucionalizada no
reino do Norte (Israel). Sua atuação se situa no momento em que já começava a
declinar o “século do ouro” de Israel, no tempo de Jeroboão II (por
volta de 750 a.C.). Faltavam poucos anos para o reino ser invadido, e o
povo, deportado pelos assírios (722 a.C.). Entretanto, porém, reinava a riqueza
injusta, fonte de opressão, uns poucos tendo tudo e quase todos tendo quase
nada.
O pecado dos “poucos” não é contra tal ou tal
mandamento; inclusive, eles observam as festas religiosas – mas com que
espírito (cf. Am 8,5)! Pecaminosa é sua atitude global,
caricatura da justiça e misericórdia que Deus espera de seu povo. Assim, Amós
8,4-6 é uma censura eloquente, denunciando que os ricos se tornam sempre mais
ricos e os pobres, sempre mais pobres. No v. 7 ressoa a ameaça do juízo.
2. Evangelho (Lc 16,1-13)
O evangelho parece ir na direção oposta da
leitura do profeta Amós. Traz o texto conhecido como a “parábola do
administrador desonesto”, na qual o dono da fazendo louva a ação pouco
escrupulosa de seu administrador! É uma parábola que escandaliza, e é isso que
Jesus quer, pois se contasse só coisas com que todo mundo está de acordo
ninguém prestaria atenção! Ora, entenda-se bem: Jesus não propõe como modelo
tudo o que esse administrador andou fazendo! Só quer ressaltar a sua
“prudência” (= previdência), o resto não!
Jesus quer ensinar que a inteligência no uso dos
bens deste mundo faz parte do Reino de Deus, em dois sentidos: 1) utilizá-los
prevendo a crise (juízo); 2) utilizá-los para fazer amigos para a eternidade
(caridade). Inteligente é quem sabe escolher de quem ele será amigo, enquanto
ainda tem oportunidade.
Vejamos o texto de perto. Diante da iminente
demissão por causa de má administração da fazenda, o administrador comete umas
fraudes em favor dos devedores do patrão, para poder contar com o apoio deles
na hora em que for posto para a rua. Será um exemplo? Num certo sentido, sim:
era um homem que enxergava mais longe que seu nariz. Porém, não o devemos
imitar na sua injustiça, mas na sua previdência. Não vem ao caso argumentar que
os administradores costumavam definir pessoalmente sua “comissão” dos bens do patrão
e que, portanto, esse administrador não foi propriamente injusto, mas apenas
desistiu de sua comissão. Jesus mesmo o chama de administrador injusto (16,8).
Mas mereceu elogios, até do patrão prejudicado, porque agiu com previdência.
Sabia – melhor que aquele fazendeiro estúpido descrito em Lc 12,16-21
– que sua posição era precária, e tomou providências. Sem esconder a
imoralidade desse homem, Jesus observa que os “filhos das trevas” são
geralmente mais espertos, nos seus negócios, que os filhos da luz. Ter
consciência da precariedade das riquezas e utilizar as últimas chances para
ganhar amigos para o futuro, eis o que Jesus quis ensinar.
O grande amigo que devemos ganhar para o futuro é
Deus mesmo (“ser rico perante Deus”, Lc 12,21). Ganhamo-lo através
dos pequenos amigos: seus filhos. A iminência do juízo (Lucas tomava isso
bastante literalmente) nos deve levar à prática da caridade. Entenda-se bem:
não se trata de fazer caridade para “comprar o céu”, mas para – com os olhos
fitos na realidade definitiva que é Deus, Pai de bondade – transformar nossa
vida numa prática que combine com ele. Já que sabemos o que é definitivo,
ajamos em conformidade: sejamos misericordiosos como Deus é misericordioso
(cf. Lc 6,35b-36).
O encontro com os amigos das “moradas eternas”
inclui os coxos, cegos, estropiados, os pobres em geral, os que são convidados
para o banquete eterno (cf. Lc 14,12-14.15-24). Temos amplas
oportunidades de usar o “vil dinheiro” para conquistar esses amigos. Será que o
dinheiro é vil? Não há dúvida. Não há um dólar que não seja manchado de
opressão e exploração. Através dos bancos que investem minha aplicação
compulsória do Imposto de Renda, estou investindo em indústria bélica, em
projetos que acabam com o meio ambiente e assim adiante…
O dinheiro participa do sistema que o gera. O fato
de eu poder “comer como um padre” participa de uma estrutura em que muitos não
podem fazer isso. Então, alimentado como um padre, devo pelo menos fazer tudo o
que posso para que os outros possam alimentar-se assim também. Ou estar
disposto a não mais comer como um padre, pois esta não é a realidade
definitiva. A caridade, pelo contrário, é definitiva e não perece nunca (cf.
1Cor 13).
3. II leitura (1Tm 2,1-8)
A 2ª leitura, extraída da leitura contínua das
cartas de Paulo, trata de um tema diferente das outras. Paulo continua a
reflexão em torno do anúncio da reconciliação que ele deve proclamar entre os
gentios (cf. domingo passado). Nesse espírito, insiste na oração da
comunidade, oração de agradecimento e intercessão por todos os homens (cf.
também 17º domingo comum). O foco está na comunidade orante, no culto
da comunidade, que comporta aspectos de petição, de adoração, de intercessão e
de ação de graças. Todos precisam suplicar e devem agradecer, pois Jesus salvou
a todos, sendo mediador único, dado em resgate por nós. Essa é a
verdade que salva. A comunidade está diante de Deus rezando e agradecendo por
todos, elevando suas mãos, purificadas pela prática da caridade, como as mãos
do Crucificado.
Nós devemos traduzir nossa busca de unidade e
reconciliação no fato de tornar-nos mediadores de todos, assim como Cristo
reconciliou a todos, tornando-se mediador, por sua morte salvadora. A última
frase (2,8) pode servir de motivação para que a comunidade reze, por exemplo, o
Pai-Nosso, com as mãos elevadas ao céu, “sem ira nem rancor”.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
A riqueza bem utilizada: nesta e na
próxima semana, a liturgia dominical está usando os textos de Amós como
“aperitivo” para, depois, se alimentar com as palavras de Jesus. Hoje ouvimos
na 1ª leitura uma crítica inflamada de Amós contra os que “compram os pobres
por dinheiro”. Mas no evangelho, Jesus conta uma parábola que parece louvar o
suborno que um administrador de fazenda comete para “comprar” amigos para o dia
em que ele for despachado do seu serviço. Admiramos que Jesus
escolheu esse exemplo para explicar que ninguém pode servir a dois
senhores: Deus e o dinheiro.
Ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro
(cf. Lc 16,13). Há pessoas que observam as prescrições do culto, mas
interiormente estão longe de Deus (cf. Is 29,13). Observam o sábado e
a “lua nova” – festa religiosa tradicional no antigo Israel –, mas interiormente
pensam em como explorar, logo depois, os pobres e os oprimidos com uma avareza
sem fim: convertem em lucro até o refugo do trigo (Am 8,6; 1ª leitura).
Para nada servem seus cultos e orações: Deus não os esquecerá
(Am 8,7)! E, quanto aos oprimidos, Deus os levantará
(salmo responsorial). As palavras de Amós nos advertem a respeito do vazio
da riqueza procurada por si mesma. A riqueza não apenas não nos acompanha
(cf. Lc 13,16-21), ela pode tornar-se causa de nossa condenação. Que
dizer, então, de uma sociedade que coloca tudo a serviço do lucro?
Aí está a fineza de Jesus. Mostra que nem mesmo um
administrador inescrupuloso alveja somente o dinheiro. Esse “filho das trevas”
é previdente, larga peixe pequeno para apanhar grande. Diminui o débito dos
devedores para lograr a amizade das pessoas, que vai lhe ser muito mais útil
que o dinheiro.
A lição para nós é: dar preferência àquilo que
combina com Deus e o seu projeto, acima da riqueza material. E o projeto de
Deus é: justiça e amor para com os seus filhos, em primeiro lugar os pobres.
A riqueza de nossa sociedade deve ser usada para
estarmos bem com os pobres. A riqueza é passageira. Se vivermos em função dela,
estaremos algum dia com a calça na mão. Mas se a tivermos investido num projeto
de justiça e fraternidade para com os mais pobres, teremos ganho a amizade
deles e de Deus, para sempre.
Observe-se que Jesus declara o dinheiro injusto –
todo e qualquer dinheiro. Pois, de fato, o dinheiro é o suor do operário
acumulado nas mãos daqueles que se enriquecem com o trabalho dele. Todo o
dinheiro tem cheiro de exploração, de capital não invertido em bens para os que
trabalham. Mas já que a sociedade, por enquanto, funciona com este recurso
injusto, pelo menos usemo-lo para a única coisa que supera a caducidade de todo
esse sistema: o amor e a fraternidade para com os outros filhos de Deus,
especialmente os mais deserdados e explorados. Assim corresponderemos à nossa
vocação de filhos de Deus. Não serviremos ao dinheiro, mas o usaremos para
servir ao único Senhor.
Pe. Johan
Konings, sj
Nascido na Bélgica, reside há muitos anos no
Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor em Teologia e licenciado em Filosofia
e em Filologia Bíblica pela Universidade Católica de Leuven (Lovaina).
Atualmente, é professor de Exegese Bíblica na Faje, em Belo Horizonte. Entre
outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a partir da liturgia; A Palavra se
fez livro; Liturgia dominical: mistério de Cristo e formação dos fiéis – anos A
- B - C; Ser cristão; Evangelho segundo João: amor e fidelidade; A Bíblia nas
suas origens e hoje.
E-mail: konings@faculdadejesuita.edu.
22 de setembro: 25º domingo
comum
DEUS OU O DINHEIRO?
A
história do administrador desonesto não foi contada por Jesus como elogio à
desonestidade. O que Jesus elogiou foi a decisão do administrador de fazer
amigos.
O
versículo 13 dá a chave para compreender a parábola: não é possível servir
igualmente a dois senhores, não é possível servir a Deus e ao dinheiro. E então
entendemos o elogio de Jesus àquele homem que, por meios até discutíveis, toma
o partido dos que estão endividados.
A
riqueza, bem sabemos, está na raiz de tantas divisões e guerras. Acumulada nas
mãos de poucos, representa a miséria de multidões. Jesus, porém, fala da
sabedoria de fazer amigos com a riqueza, de criar relações de fraternidade onde
a lógica egoísta do acúmulo cria divisão.
A
atitude daquele administrador é louvável, pois representa a atitude de quem
reconhece que toda e qualquer riqueza pertence a Deus e só a ele se deve
servir.
Fala-se
muito hoje num mundo ecologicamente sustentável, em que os efeitos da ganância
não releguem aos lixões tantas vidas humanas. Um mundo ecologicamente
sustentável é o mundo de amigos que se querem bem, que se respeitam, que vivem
com sobriedade e sem a ganância desenfreada de, a todo custo, ter sempre mais.
Somos
apenas administradores dos bens do criador e deste mundo nada de material
levaremos. A questão então é sempre a mesma para cada um de nós: como
administradores, estamos servindo a quem? À riqueza, aos interesses de quem faz
dinheiro desonesto, ou a Deus, solidários com seus filhos necessitados e
endividados?
Lutemos
por um mundo sustentável, pela beleza da criação de nosso Deus. Alarguemos
nossas redes de amigos, compartilhando os bens que são de Deus, vivendo com
simplicidade. Para não acontecer, como disse são Basílio, que, enterrando nosso
ouro, acabemos por enterrar nosso próprio coração.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
22 de setembro – 25° DOMINGO
COMUM
A ORAÇÃO LEVA AO COMPROMISSO
A Palavra de Deus é vida e não deve servir para aprisionar as
pessoas e aliená-las da realidade à qual pertencem. Jesus afirma
categoricamente que, se conhecermos a verdade, ela nos libertará (cf. Jo 8,32).
Em
setembro celebramos o mês da Bíblia – para nós, cristãos, fonte de vida e
libertação. A Palavra inspirada por Deus, seja do Antigo ou do Novo Testamento,
encoraja-nos e nos fortalece nas lutas existenciais do cotidiano.
Em
sua primeira carta a Timóteo, o apóstolo Paulo nos ensina que rezar é adentrar
no íntimo de Deus e do seu projeto, cujo principal objetivo é salvar a todos os
seres humanos. Para o apóstolo dos gentios, rezar não é refugiar-se das
responsabilidades do dia a dia, mas sair de si mesmo a fim de atuar com força e
de maneira impactante na realidade.
Sabemos
que em nossas comunidades há aqueles e aquelas que dispõem de tempo para
realizar a sua meditação pessoal, tendo como ponto de partida a Palavra de
Deus. Outros a realizam comunitariamente ou ainda em grandes grupos – reza do
terço, Apostolado da Oração –, vivendo experiências de oração que têm grande
valor para a Igreja e nossas comunidades. Mas o importante é ter consciência de
que esses momentos nos ajudam a abastecer as energias para podermos nos
empenhar em pôr em prática a Palavra de Deus na caminhada cotidiana.
São
Paulo, na leitura de hoje, de forma breve, apresenta-nos o fundamento, o modo e
a finalidade da oração. E se meditarmos cada um desses aspectos, verificaremos
que a oração tem dimensão política e social e é, acima de tudo, compromisso com
a construção do reino de Deus. Reino onde é da vontade do Pai que todos sejam
incluídos na possibilidade de vida digna.
Por
meio da oração, somos convidados a construir nova terra, alicerçada na amizade
e na fraternidade, onde se estabeleça a justiça e a paz; onde não nos será
pesado rezar por todos os cristãos, principalmente pelos que ocupam altos
cargos na sociedade. Por meio da oração, o Senhor nos ensina que “ser Igreja no
mundo é testemunhar que o projeto de Deus está aberto a todos”. Roguemos a Deus
seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu.
Jorge
Alves Luiz,ssp
Aprenda a fazer bom uso do dinheiro que
você possui
Trabalhamos honestamente para ganhar um dinheiro injusto, então,
façamos bom uso dele para reparar as injustiças que esse mundo comete.
“Ninguém
pode servir a dois senhores, porque ou odiará um e amará o outro ou se apegará
a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13).
Deus,
olhando para nossa condição de seres humanos necessitados dos bens materiais
para sobreviver e sabendo que o dinheiro é o meio pelo qual adquirimos esses
meios de subsistência na nossa vida humana, está nos mostrando que não podemos
servir a Ele e ao dinheiro ao mesmo tempo.
O
Evangelho ainda nos chama a atenção: “Se vocês não são fiéis ao uso do dinheiro
injusto, quem é que vos confiará o verdadeiro tesouro?”. Primeiro, que o
dinheiro é uma coisa suja; você pega uma nota e vê que ele suja as mãos. Eu sei
que o dinheiro que a maioria de nós ganha é fruto do suor, do trabalho, da
luta, mas até mesmo esse dinheiro é injusto, porque a um se paga bem demais e a
outro se paga mal demais.
Alguns
ganham bastante dinheiro para não fazer nada, enquanto outros ganham
pouquíssimo para fazer quase tudo. O dinheiro é o maior símbolo da injustiça
humana, é ele que provoca as injustiças sociais, coloca muitas pessoas no banco
da miséria, da fome; é ele que gera as injustiças no mundo. Por este motivo,
ninguém pode se vangloriar por tê-lo.
Uma
vez que precisamos de dinheiro, precisamos ser justos na administração do que
possuímos e não podemos ser amigo dele, escravos, nem podemos ser dominado por
ele. Porque é isso que manda a lei do mercado, e as pessoas se sentem melhores
do que as outras, porque têm mais dinheiro, porque conquistaram mais bens ou
fortunas nesta Terra.
Uma
vez que o seu coração se deixa escravizar pela necessidade de ter, de possuir,
de ter mais e mais, o seu coração não consegue seguir o Senhor com liberdade, o
seu coração só dá a Ele as migalhas, não consegue ser inteiro de Deus.
Meus
irmãos, trabalhamos honestamente para ganhar um dinheiro injusto, então,
façamos bom uso dele para reparar as injustiças que esse mundo comete.
Deus
abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Lc 16,1-13 - O Mestre louva a criatividade

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e
comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente
virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura
(Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio com atenção o texto de hoje: Lc 16,1-13 que narra a parábola do
administrador desonesto.
Jesus disse aos seus discípulos:
- Havia um homem rico que tinha um administrador que cuidava dos seus
bens. Foram dizer a esse homem que o administrador estava desperdiçando o
dinheiro dele. Por isso ele o chamou e disse: "Eu andei ouvindo umas
coisas a respeito de você. Agora preste contas da sua administração porque você
não pode mais continuar como meu administrador."
- Aí o administrador pensou: "O patrão está me despedindo. E,
agora, o que é que eu vou fazer? Não tenho forças para cavar a terra e tenho
vergonha de pedir esmola. Ah! Já sei o que vou fazer... Assim, quando for
mandado embora, terei amigos que me receberão nas suas casas."
- Então ele chamou todos os devedores do patrão e perguntou para o
primeiro: "Quanto é que você está devendo para o meu patrão?"
- "Cem barris de azeite!" - respondeu ele.
O administrador disse:
- "Aqui está a sua conta. Sente-se e escreva cinqüenta."
- Para o outro ele perguntou: "E você, quanto está devendo?"
- "Mil medidas de trigo!" - respondeu ele.
- "Escreva oitocentas!" - mandou o administrador.
- E o patrão desse administrador desonesto o elogiou pela sua esperteza.
E Jesus continuou:
- As pessoas deste mundo são muito mais espertas nos seus negócios do
que as pessoas que pertencem à luz. Por isso eu digo a vocês: usem as riquezas
deste mundo para conseguir amigos a fim de que, quando as riquezas faltarem,
eles recebam vocês no lar eterno. Quem é fiel nas coisas pequenas também será
nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes.
Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr
vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras? E, se não forem honestos com o
que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?
- Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai
rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês
não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro.
Muitos acham esta parábola desconcertante. Ela diz claramente que o
administrador era desonesto. E, no entanto, o patrão o louva. Mais ainda: Jesus
o apresenta como modelo. O administrador usa de sua esperteza. Procura
cercar-se de amigos. E os faz através dos devedores do seu patrão. O recurso
que utiliza é engenhoso e desonesto. O patrão admira o seu engenho. Muitas vezes falta aos cristãos a criatividade. Como diz Jesus noutra
passagem: ser "simples como as pombas e prudentes como as serpentes"
(Mt 10,16). O Mestre não louva o erro, o engano, mas a habilidade, a
criatividade. Na parábola de
Jesus, Deus é o patrão defraudado que nos recebe no seu Reino.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “ Dos que vivem em Cristo se espera um testemunho muito crível de santidade e de compromisso. Desejando e procurando essa santidade não vivemos menos, mas melhor, porque, quando Deus pede mais, é porque está oferecendo muito mais: “Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e nos dá tudo!”(DAp, 352).
E eu me interrogo:
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “ Dos que vivem em Cristo se espera um testemunho muito crível de santidade e de compromisso. Desejando e procurando essa santidade não vivemos menos, mas melhor, porque, quando Deus pede mais, é porque está oferecendo muito mais: “Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e nos dá tudo!”(DAp, 352).
E eu me interrogo:
Como é meu testemunho?
Sou uma pessoa criativa nas
coisas de Deus?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
“Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém”.
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém”.
( Bv. Tiago Alberione)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no meu coração e no coração das demais pessoas. Meu olhar estará voltado para todas as oportunidades em que posso anunciar o amor de Deus.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no meu coração e no coração das demais pessoas. Meu olhar estará voltado para todas as oportunidades em que posso anunciar o amor de Deus.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, dá-nos uma alma grande para
administrarmos os bens que nos emprestas em beneficio dos irmãos. Que não os
usemos de forma egoística em proveito próprio; que sejamos generosos,
gratuitos, e sirvamos a todos sem discriminações de qualquer espécie. Pelo
Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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