O
pedido publicado no Facebook para salvar o bebê
WASHINGTON
DC, 18 Jul. 13 / 12:00 pm (ACI/EWTN Noticias).-
Ao ficar sabendo que um casal planejava abortar seu bebê que nasceria com
síndrome de Down, a paróquia católica da Santa Trindade em Gainesville, estado
da Virginia (Estados Unidos) apressou-se para procurar na rede social Facebook
quem poderia adotá-lo, obtendo às poucas horas mais de mil casais dispostos a
fazê-lo.
Se não
encontravam um casal disposto a adotar o bebê, nesse mesmo dia seria abortado,
indicou o Pe. Thomas Vander Woude, pároco da Santa Trindade.
Entretanto,
às poucas horas de realizada a publicação no Facebook, centenas de casais de
diversas partes do mundo contataram à igreja para
oferecer-se como pais adotivos.
“É
realmente bonito” assegurou o sacerdote, pois “tínhamos este bebê não nascido
com deficiência e todas estas pessoas se ofereceram a cuidá-lo quase
imediatamente. É realmente um testemunho da bondade das pessoas”.
A
paróquia inclusive teve que procurar pessoal adicional para atender as ligações
de países como Holanda, Porto Rico e Canadá.
Ao dia
seguinte da publicação, uma agência local de adoções apresentou ao casal três
famílias candidatas para adotar seu bebê.
Em
declarações recolhidas pela CNN, Martha Drennan, diretora de Formação da Fé em
Adultos e Liturgia da paróquia, assinalou que “deve haver mais de 1000 casais
interessados em adotar o bebê”, e assegurou que a paróquia recebeu mais de 600
correios eletrônicos sobre a adoção da criança com síndrome de Down.
Geraldine
Erikson, que publicou a mensagem no Facebook, remetendo os interessados ao
correio do Pe. Vander Woude, assegurou que “foi muito emocionante ver todas
essas pessoas oferecendo-se para dar voz a esse bebê, para dar-lhe uma vida“.
O
presidente da Sociedade Nacional para a Síndrome de Down dos Estados Unidos,
Jon Coleman, destacou que “ver que há tantas famílias que valorizam a uma
criança que tem síndrome de Down como a qualquer outra criança e que o querem
criar como próprio é uma chamada de atenção para nossa sociedade”.
“As
pessoas que tem síndrome de Down estão conseguindo grandes avanços para viver
mais independentemente, para assistir à universidade e trabalhar. Com o apoio
adequado, podem fazer muito”, assegurou.
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