domingo, 24 de fevereiro de 2013

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 25/02/2013

25 de Fevereiro de 2013

Ano C

 

Lucas 6,36-38

Comentário do Evangelho

Ser misericordioso como Deus

Nosso texto é parte do "sermão da planície" (Lc 6,17-49). A perícope é a sequência do trecho dominado pelo imperativo do amor aos inimigos (vv. 27-35). O v. 36 é, ao mesmo tempo, afirmação de que Deus é misericordioso e convite a deixar-se configurar por este Deus; também corresponde a Mateus 5,48: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito". A perfeição, como dissemos antes, está centrada no amor. Essa configuração da vida a Deus encontra sua expressão no amor aos inimigos (vv. 27.35). Os versículos 37 e 38 ilustram como o amor aos inimigos pode ser vivido concretamente, em conformidade com a misericórdia de Deus: ele que ama a todos indistintamente. Trata-se de não julgar (v. 37a), de não condenar (v. 37b), de perdoar (v. 37c) e de dar (v. 38a). É preciso ser generoso, pois quem ama é movido pela generosidade. A recompensa de quem ama é o próprio amor. Dito de outro modo, nossa recompensa é Deus, que é amor (cf. 1Jo 4,16).
Carlos Alberto Contieri, s

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=25%2F02%2F2013

Vivendo a Palavra

A ‘pregação na planície’ é versão de Lucas que corresponde ao ‘sermão da montanha’ de Mateus. O texto de hoje traduz a regra de ouro da nossa existência de discípulos missionários: fazer ao outro o que desejamos que o outro nos faça. E promete ainda recompensa maior: uma ‘medida calcada, sacudida, transbordante...’
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

A justiça de Deus é muito diferente da justiça dos homens. A justiça dos homens parte de dois pressupostos: o primeiro diz que a cada um deve ser dado o que lhe pertence, e o segundo afirma que cada pessoa deve receber os méritos pelo bem que promovem e os castigos pelos males que causa. A justiça divina é aquela que distribui gratuitamente todos os bens e dá todas as condições para que o homem possa ser feliz e ter uma vida digna e é por isso que Deus criou todas as coisas e as deu gratuitamente para os homens que não viveram a gratuidade e se apossaram do mundo segundo seus interesses. A justiça divina é aquela que não nos trata segundo as nossas faltas, mas age com misericórdia e nos convida a fazer o mesmo. 
http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php?ano=2013&mes=2&dia=25

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. Nossa medida com os outros...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Um lugar onde podemos ver e comprovar como nós não somos Misericordiosos como o Pai, é no trânsito. Não adianta fingir que não é com a gente, todos somos assim, olhamos para os outros condutores de veículos com extremo rigorismo, mas quando nos olhamos ao volante, sempre amenizamos ao máximo nossas falhas. Sempre vamos ter razões de sobra para justificar o nosso erro, cometido em uma ultrapassagem perigosa, em um excesso de velocidade, em uma fechada que demos no outro, ou em qualquer norma de segurança que quebramos, nós temos necessidade e justificativa para falar ao celular no volante, mas se flagramos o outro, dirigindo desatentamente por estar falando ao celular, rapidamente o condenamos.

O trânsito é só um exemplo bem concreto de que, a nossa medida com o próximo é bem pequena e miserável. O que nos falta é exatamente aquilo que em Deus é sempre abundantes eterna: a Misericórdia! Mas esse comportamento anticristão não é só pessoal, mas tudo e todos que nos rodeiam na Família e na comunidade, amenizamos os erros e pecados, abrandamos o impacto da ação ou do escândalo, se o fato ocorreu com um filho ou filha, ou um irmão da nossa igreja, mas se for com o Filho ou a Filha do outro, que não é parente e nem membro do nosso grupo da Igreja, ah meu irmão, olhamos com uma lupa de aumento e apregoamos aos quatro cantos o pecado escabroso que tal pessoa cometeu.

Misericórdia é acolher o outro em nosso coração, e o Judeu tem um significado ainda mais bonito, é acolher o outro em nosso útero, para dar-lhe uma vida nova com o nosso amor, é também sermos solidários com a miséria do outro, caminhar junto, sorrir e chorar junto e foi essa misericórdia do PAI , que Jesus manifestou por todos nós.

Não julgar, não condenar, perdoar, dar e acolher, são palavras chaves do evangelho, colocadas como prática cristã em nossa relação com o próximo no dia a dia. E o próximo são todas aquelas pessoas que passam por nós na rua, no Banco, na Feira Livre, no ônibus, na escola, no trabalho, na política, no futebol, na torcida. Na comunidade somos capazes de disfarçar a nossa raiva, impaciência e intolerância com o outro, mas fora da Igreja somos quem somos, e é exatamente nesses lugares e ambientes que nos relacionamos com as pessoas.

O evangelho traz uma exortação final muito séria, se a nossa medida com o próximo ( com todas as pessoas com quem cruzamos em nosso dia a dia, não é só com o irmãozinho da comunidade...) não for larga, cheia e generosa, Deus também nos olhará com rigorismo e não vamos poder contar com a sua bondade e misericórdia sem limites. Isso porque estamos deturpando a imagem, de Deus para o irmão.

E fica aqui, no final da reflexão uma boa pergunta: as pessoas com quem convivemos, acreditam em um Deus amoroso e misericordioso, ou em um Deus intolerante e implacável? Se a resposta for negativa, é bom não nos esquecer que essas pessoa simplesmente refletem a imagem de Deus que a ela passamos com a nossa conduta...

2. Ser misericordioso como Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
ORAÇÃO
Pai, dispõe meu coração para o perdão, pois este é o caminho pelo qual estabeleço minha comunhão contigo.

3. O AGIR CRISTÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O cristão tem consciência de que suas ações superam os limites das relações humanas, para desembocar no Pai. Por isso, todo gesto humano, sem exceção, tem algo a ver com Deus: deve inspirar-se nele, de quem receberá o prêmio ou o castigo.

O eixo fundamental da vida cristã deve ser a misericórdia. O motivo é simples: a misericórdia é o eixo fundamental do agir do Pai. E, pela misericórdia, o cristão reproduz um modo de ser característico de Deus.

Jesus indicou-nos algumas maneiras de expressar a misericórdia: não nos tornar juízes do próximo, e por conseguinte, abster-nos de condená-lo; perdoar sempre, e sermos capazes de doar nossos bens, com generosidade. A misericórdia, portanto, consiste em colocar-se diante do próximo com a humildade de quem se sabe servidor, e com a consciência de não ter o direito de julgá-lo e condená-lo. Isto compete ao Pai. A pessoa misericordiosa está sempre disposta a reatar, mediante o perdão, os laços rompidos pela inimizade.

A contrapartida da misericórdia humana é a misericórdia divina. O Pai não julga nem condena a quem foi capaz de ser misericordioso. Perdoa a quem foi capaz de perdoar. E a quem soube doar, dá com superabundância.

O cristão não pode perder de vista esta dimensão de seu agir. A falta de misericórdia resultará fatal, no momento de seu encontro com o Pai.
Oração
Espírito de misericórdia, reveste todas as minhas ações com a misericórdia, característica do Pai, levando-me a ser, para o meu próximo, a revelação da bondade divina.
 http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d2

Os fortes compreendem e perdoam

Postado por: homilia

fevereiro 25th, 2013


Dos ensinamentos de Jesus, São Lucas retira quatro sentenças e no-las apresenta. Tudo começa depois da proclamação das bem-aventuranças. Nestas, Jesus quer nos ensinar a arte de bem viver entre os homens. Pois, é por meio dela que o homem viverá na paz, na harmonia e será verdadeiramente semelhante a Deus, seu Criador. Ele terá de aprender de Deus a ter compaixão, misericórdia, e imediatamente aplicá-la aos seus semelhantes se quiser atrair para si a Misericórdia Divina.
Precisamos aprender de Deus a não julgar e condenar. Aliás, o julgar e condenar são características próprias dos fracos e inconstantes. Porque os fortes compreendem e perdoam. Deus por ser o Sumo bem, o Todo-Poderoso, o Onisciente, compreende e sabe quais são as nossas limitações. Por isso, Ele nos perdoa todas as vezes que, perdoando os pecados uns dos outros, corremos a Ele pedindo perdão pelos nossos pecados. É o que Lucas no seu Evangelho nos propõe. Deus é misericórdia, é perdão, é reconciliação, é compassivo para com os pecadores.
Neste Evangelho, vemos o original ensinamento de Jesus em nos mostrar o rosto misericordioso de Deus. Ainda que os nossos pecados sejam tantos que não os possamos contar, eles não superam a tamanha bondade de Deus.
Num mundo marcado por indiferenças, rivalidades, cheio de excluídos, abandonados, depravação, criminalidade, o desafio é amar até os inimigos. É misericórdia, é confiança nos mais frágeis, é partilha, é serviço, é amarmo-nos uns aos outros, é perdoando-nos, é não julgar os outros, é acolhendo-nos, é não condenar, é repartir o pão com os indigentes. Estes constituem o passaporte do Reino do Céu e a garantia da vida em Deus, com Deus e para Deus.
Padre Bantu Mendonça
http://blog.cancaonova.com/homilia/2013/02/25/
LEITURA ORANTE

Lc 6,36-38 - Misericordiosos como o Pai



Preparo-me para a Leitura da Palavra orando, com todos os internautas:
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Divino Espírito Santo, amor eterno do Pai e do Filho, eu te adoro, louvo e amo.
Peço-te perdão por todas as vezes que te ofendi em mim e no meu próximo.
Espírito de verdade, consagro-te a minha
inteligência, imaginação e memória, ilumina-me.
Dá-me conhecer Jesus Cristo Mestre.

Revela-me o sentido profundo do seu Evangelho e tudo o que ensina a Santa Igreja.

1. Leitura (Verdade) 
- O que a Palavra diz? 
Leio atentamente o texto de hoje: Lc 6,36-38.

Tenham misericórdia dos outros, assim como o Pai de vocês tem misericórdia de vocês.
- Não julguem os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem os outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará vocês. Dêem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos. A mesma medida que vocês usarem para medir os outros Deus usará para medir vocês.
Jesus me recomenda  a ser misericordioso como o Pai é comigo. 

E explica o que é ser misericordioso: é ser como o Pai, ou seja, não julgar, não condenar, perdoar, numa palavra: ser bom.
2. Meditação(Caminho) 
- O que a Palavra diz para mim? 

Olho para o mundo de hoje. Parece que este mundo morre por falta de misericórdia. Os crimes estão globalizados. Por outro lado, a misericórdia de Deus, que é infinita, também está por toda parte. Basta aceita-la. Mas, muitos a rejeitam, ou a desconsideram. João Paulo II dizia: “Ajudem o homem moderno a experimentar o amor misericordioso de Deus! Lá onde dominam o ódio, a sede de vingança, lá onde a guerra semeia a dor e a morte de inocentes, a graça da misericórdia é necessária para apaziguar os espíritos e os corações e fazer jorrar a paz. Lá onde falta respeito à vida e à dignidade do homem, o amor misericordioso de Deus é necessário. A misericórdia é necessária para fazer com que cada injustiça do mundo encontre seu fim no esplendor da verdade”.
São Paulo nos lembra: "Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos pelos nossos pecados, deu-nos a vida por Cristo. ( Ef 2,4-5).
3. Oração (Vida) 
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus? 
Rezo com toda Igreja a

Oração oficial da CF 2013
Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...
4. Contemplação(Vida/ Missão) 

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra? 

A cada pessoa que eu encontrar, no meu trabalho, estudo, em casa, na rua, no metrô, no ônibus, na rua, vou ter um olhar de misericórdia e dizer-lhes ainda que em silêncio o que Paulo sugere: “Quando for ter com vocês levarei muitas bênçãos de Cristo” 
(Rm 15,29). 

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Sugestões: 

- Campanha da Fraternidade 2013 - Veja informações no blog:

http://comunicacatequese.blogspot.com.br/
- Veja a mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma em

http://paulinascomunica.blogspot.com/
- Faça o Retiro de Quaresma e Páscoa seguindo o blog

http://viverecomunicarcristo.blogspot.com
Ir. Patrícia Silva, fsp
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=25%2F02%2F2013
Oração Final
Pai Santo, nós somos tentados a julgar os irmãos. Ajuda-nos, Pai amado a vencer nosso desejo de condenar os companheiros de jornada. Faze-nos misericordiosos, compassivos, generosos na partilha e capazes do perdão sem limites. Queremos seguir o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, manso e humilde de coração, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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