MEXICO D.F., 14 Dez. 12 / 03:23
pm (ACI/EWTN Noticias).-
Um estudo científico conjunto de profissionais dos Estados Unidos, México e
Chile, revelou que o lobby abortista no México inflou em 35% as taxas de
mortalidade materna e por aborto dos últimos 20 anos nesse país.
A pesquisa foi realizada por especialistas da Universidade Popular
Autônoma do Estado de Puebla (México), a University of West Virginia-Charleston
(EUA), a Universidade do Chile e o Instituto de Epidemiologia Molecular da
Universidade Católica de la Santísima Concepción (Chile), sendo o orientador de
tal pesquisa o reconhecido epidemiologista chileno Dr. Elard Koch.
O estudo, publicado no International Journal of Women’s Health, revelou que a ONG promotora do aborto IPAS-México não considerou a notável melhora na saúde materna do país e exagerou as cifras de mortes maternas.
Os especialistas assinalaram que no seu estudo "encontrou-se
uma significativa superestimação da mortalidade materna e relacionada ao aborto
nos últimos 20 anos em todo o país do México (até o 35%)".
"Essas superestimações se devem provavelmente ao uso de
registros intra-hospitalares incompletos, assim como uso de pesquisas de
opinião subjetivas com respeito às cifras do aborto, e devido a considerações
de causas de morte que não estão relacionadas a abortos induzidos",
assinalaram.
Os cientistas remarcaram que "atualmente, aproximadamente o
98% das mortes maternas no México estão relacionadas a outras causas diferentes
ao aborto induzido, tais como hemorragia, hipertensão e eclampsia, causas
indiretas e outras condições patológicas".
Os peritos também destacaram que, a diferença de publicações
prévias sobre o tema, eles encontraram "progressos importantes em saúde
materna, refletidos pela diminuição na mortalidade materna em geral (30.6 %) de
1990 a 2010".
"O uso de códigos específicos da Classificação Internacional
de Enfermidades revelou que o número de mortalidade associado a abortos
induzidos diminuiu em 22,9% entre 2002 e 2008 (de 1.48 a 1.14 mortes por cada
100,000 nascidos vivos)".
Para os cientistas, é claro que só se podem esperar "efeitos
marginais ou nulos" sobre as taxas de mortalidade materna ao legalizar o
aborto.
Mais que considerar a legalização do aborto,
assinalaram, "a saúde materna no México se beneficiaria grandemente ao
incrementar o acesso a cuidados de emergência e obstétricos
especializados".
Nenhum comentário:
Postar um comentário