segunda-feira, 16 de julho de 2012

Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires - 17 de Julho


Quarenta mártires. Entre eles 2 padres, 24 estudantes e 14 irmãos auxiliares. Portugueses e espanhóis. Todos pertenciam à Companhia de Jesus.

Inácio de Azevedo nasceu no Porto em 1526. Aos 23 anos, já tinha entrado na Companhia de Jesus ocupando vários serviços. Era ardoroso pelas missões além fronteiras.

Foi quando o Superior Geral o enviou para o Brasil e, ao retornar, testemunhou a necessidade de mais missionários. Saíram por isso, 3 naus missionárias. Em uma delas estavam Inácio de Azevedo e os 39 companheiros. A nau foi interceptada por 5 navios de inimigos da fé católica que queriam a morte de todos.

Por amor à Igreja ele aceitou o martírio. Exortou e consolou seus filhos espirituais. Foi morto e lançado ao mar. E todos foram martirizados, alcançando a coroa da glória na eternidade.

Inácio e seus companheiros foram assassinados por serem católicos e missionários. Estamos no tempo das novas missões. A começar na nossa casa e onde convivemos. Ali, é o primeiro lugar onde devemos testemunhar o amor a Cristo e, se preciso, sofrer por Ele.

Nossa Senhora está conosco, os santos intercedem por nós e os mártires rogam pela nossa fidelidade.

Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires, rogai por nós!


Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros 

Inácio de Azevedo nasceu em Portugal, no Porto, no ano de 1527, era filho de D.Emanuel e Dona Vielante, descendentes de famílias lusitanas ricas e nobres. Aos dezoito anos de idade, tornou-se administrador dos bens familiares.
Em 1548, após um retiro em Coimbra , decidiu-se pela vida religiosa, entrando na Companhia de Jesus, revelando-se excelente religioso, tendo sido nomeado reitor do Colégio Santo Antônio em Lisboa,antes mesmo de terminar o curso de teologia, tinha apenas 26 anos de idade. Após o termino do seu curso, foi mandado a Braga, para assessorar o bispo da cidade na reforma da Diocese. No ano de 1565, São Francisco Borja, confiou a Inácio a inspeção das missões das Índias e do Brasil, durando esta visita cerca de três anos. Em seu relatório, Inácio pedia reforços e São Francisco de Borja ordenou-lhe que recrutasse em Portugal e Espanha elementos para o Brasil. Após cinco meses de intensos preparativos religiosos, dia 5 de junho de 1570, Inácio e mais 39 companheiros, partiram no navio mercante São Tiago enquanto outros trinta companheiros seguiam em barcos de guerra.
Jacques Sourie, que partiu de La Rochelle para capturar os jesuítas, alcançou-os e após muita luta, foram dominados pelos calvinistas; Sourie declarou salvar a vida de todos os sobreviventes com exceção dos jesuítas; estes foram cruelmente degolados. O número de mártires chegou a quarenta, pois também foi degolado um postulante que havia sido recrutado durante a viagem.
O Bem-aventurado Inácio de Azevedo e seus quarenta companheiros de martírio eram nove espanhóis e os demais portugueses e o culto desses mártires foi confirmado pelo Papa IX em 1854.


São Inácio de Azevedo e companheiros
NascimentoNo ano 1527
Local nascimentoNa cidade de Porto, Portugal
OrdemJesuíta
Local vidaCoimbra - Portugal
EspiritualidadeInácio pertencia a uma das mais tradicionais e ricas famílias lusitanas. Aos dezoito anos, após um retiro espiritual em Coimbra, renunciou ao luxo e abraçou a vida religiosa aos 22 anos de idade. Destacou-se nos estudos e desempenhou com competência suas atribuições de religioso. Foi enviado junto a 40 companheiros, para chefiar as missões das terras do Novo Mundo: índios brasileiros. Durante a viagem seu navio foi atacado por corsários franceses, que degolaram os missionários, pondo fim à expedição e às vidas dos mártires. O reconhecimento da heróica morte desses portugueses foi sacramentado por Pio IX em 1854. Na ilha da Madeira, a nau em que navegava o Padre Azevedo com outros 39 jesuítas, separou-se das outras duas para uma breve estadia nas Canárias. Foi, então, assaltada por calvinistas franceses. Inflamados no ódio das guerras de religião que então devastavam a França, os calvinistas, ao se apoderarem do navio, decidiram matar todos os jesuítas. Saiu-lhes ao encontro Azevedo, com uma imagem de Nossa Senhora nas mãos, confessando sua condição de sacerdote de Cristo: "Todos me sejam testemunhas, como morro pela fé católica, e pela Santa Igreja Romana". Um soldado deu-lhe uma cutilada na cabeça, deixando-o coberto de sangue. Em torno, os demais religiosos confortaram-no com suas preces e professaram também sua fé, lamentando só o desamparo das missões do Brasil. "Não choreis, filhos", disse Azevedo, antes de morrer, "pois fundaremos, hoje, um colégio no céu". Os huguenotes, enfurecidos, acabaram com Azevedo; depois arremeteram contra todos os jesuítas".
Local morteApós a saída de Lisboa para o Brasil.
MorteNo ano 1570, aos 42 anos de idade
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoÓ Deus, pela intercessão de Vosso Filho Jesus Cristo, convertei meu coração, para que esteja sempre aberto a acolher meus irmãos e a levá-los a vos conhecer. Dai-me proclamar Vossa glória e Vossa bondade à terra inteira. Amém. Nossa Senhora, Estrela da Manhã, rogai por nós.
DevoçãoÀs missões
Padroeiro
Outros Santos do diaAgardo, Angelário, Antusa, Jacinto, Esperado, Donata, Segunda e Generosa (márts.); Fredegando (ab); Generoso (márt.); Leão IV (papa); Livrário (mr); Marcelina, Narsete, Sistão, (presb.); Teodósio (bispo); Carlota (mártir); Constância, rainha de Aragão.
FONTE: ASJ

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