ANO C
Lc 14,15-24
Comentário do Evangelho
Deus nos convida a participar de sua própria vida.
Tudo acontece durante uma refeição na casa de um dos chefes dos fariseus. A parábola que Jesus conta é motivada pela exclamação de um dos convivas: “Feliz de quem come o pão no Reino de Deus!” (v. 15). Em primeiro lugar o banquete, símbolo do Reino de Deus, é oferecido, é dado; em segundo lugar, as pessoas são convidadas para o banquete; aos convidados cabe aceitarem ou não o convite. O servo que repetidas vezes sai para chamar os convidados é a imagem dos servos de Deus que, em todos os tempos, por mandato do Senhor, chamam as pessoas a participar da sua própria vida e gozar de sua intimidade. Os que se recusam a participar do banquete são a imagem da resistência em entrar no dinamismo do mistério salvífico de Deus e, em última instância, da rejeição daquele que, assumindo a nossa humanidade, abriu-nos as portas da sala do banquete, em que ele mesmo se oferece como alimento.
Carlos Albero Contieri, sj
Oração
Pai, tu me convidas cada dia para participar das alegrias de teu Reino. Que eu saiba acolher teu convite paterno, fazendo-me solidário com os pobres e os deserdados deste mundo.
Fonte: Paulinas em 05/11/2013
Comentário do Evangelho
A participação no banquete do Reino é dom de Deus
A refeição na casa de um dos chefes dos fariseus (cf. 14,1) foi repleta de muitos ensinamentos da parte de Jesus. Podemos dizer que a exclamação de um dos convivas é, certamente, um autoelogio. A essa exclamação Jesus responde com a parábola dos convidados ao banquete. A participação no banquete do Reino não é mérito pessoal, é dom de Deus. O banquete é símbolo do Reino de Deus. A participação nesse banquete depende do convite feito por quem preparou e oferece o banquete. Os convidados podem, livremente, aceitar ou recusar o convite. O servo que, repetidas vezes, sai para chamar os convidados para o banquete é símbolo de todos os servos de Deus que, em todos os tempos, por mandato de Deus, anunciaram e interpelaram o povo de Deus a participar da festa da comunhão com o Senhor e a viver os valores do seu Reino. Os que se recusam, dando desculpas, é o povo de Israel que resiste a entrar no dinamismo do mistério do Reino de Deus revelado na pregação e nos gestos de poder de Jesus. No entanto, o anfitrião não renuncia à festa. Ele abre as portas da sala do banquete àqueles que se sentiam excluídos da mesa ordinária e do convívio social. É a generosidade do dono da festa que é exaltada. Jesus, “porta das ovelhas” (cf. Jo 10,7), é quem abre as portas da sala do banquete à participação livre de todos, sem exceção.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, tu me convidas cada dia para participar das alegrias de teu Reino. Que eu saiba acolher teu convite paterno, fazendo-me solidário com os pobres e os deserdados deste mundo.
Fonte: Paulinas em 03/11/2015
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
O BANQUETE DO REINO DE DEUS
Com o texto de hoje, concluímos a unidade literária do banquete, que é símbolo da aliança. Em meio aos convidados, Jesus conta uma parábola sobre um banquete, em resposta ao perigo da presunção, manifestado por um convidado. Na parábola, um homem prepara um banquete e envia seus empregados para convidar os comensais. Cada um encontra uma desculpa: um campo, cinco juntas de bois, o casamento.
Não são coisas necessariamente ruins, mas são as preocupações do mundo da parábola do semeador: negócios, trabalho, família. Tornaram-se empecilho para a experiência do Reino. O senhor envia empregados às praças e ruas, a fim de convidar os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. São os mesmos do texto de ontem: são estes que não podem retribuir o convite.
O senhor, generoso anfitrião, manda empregados a todos: agora, às estradas e atalhos. Ele tem alegria em acolher e oferecer o melhor. A universalidade do banquete é tão forte que ele chega a forçar as pessoas a irem. Os últimos entrarão pelos atalhos. Nenhum dos que foram convidados provará desse banquete. A parábola pode ser aplicada aos judeus, mas também a nós. De fato, os marginalizados são os convidados especiais de Deus.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 07/11/2023
Vivendo a Palavra
Talvez não sejamos os convidados da primeira hora. Os servos do Patrão nos encontraram pelas estradas. Mas fomos chamados para o banquete no Reino de Deus. Qual está sendo a desculpa para adiar nosso sim ao convite do Pai? Que tipo de tesouro está nos seduzindo? Estamos a caminho do abraço prometido e tão esperado?
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2013
Vivendo a Palavra
Hoje somos nós os convidados para o banquete. Talvez estejamos evitando comparecer, pretextando uma das desculpas acima – ou, quem sabe, alguma outra... Mas sabemos que a mesa está preparada e o anfitrião pronto para nos receber com a acolhida de Pai que tem ternura materna. Aproximemo-nos com alegria e plena confiança!
Fonte: Arquidiocese BH em 03/11/2015
VIVENDO A PALAVRA
A grande tentação é nós pensarmos que esta história aconteceu naquele tempo, com aquele rei e os seus convidados desinteressados e displicentes. Não é assim: o convite para participar do Reino do Céu é para nós, hoje, e não existem desculpas para deixarmos de fazer a nossa opção fundamental de vida pela presença na Festa do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/11/2017
VIVENDO A PALAVRA
Talvez não sejamos os convidados da primeira hora. Os servos do Patrão nos encontraram pelas estradas da vida. Mas, com certeza, nós fomos chamados para o banquete no Reino de Deus. Qual está sendo a desculpa para adiar nosso sim ao convite do Pai? Que tipo de tesouro está nos seduzindo? Estamos a caminho do abraço Paternal prometido e tão esperado?
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2019
Reflexão
Todas as pessoas são convidadas para participar do banquete do Reino de Deus, porém nem todos respondem a esse convite de modo positivo. Por que? Porque existem muitos interesses em jogo e a maioria das pessoas não coloca Deus em primeiro lugar na sua vida, de modo outros valores passam a ter maior importância para ela. Porém aquelas pessoas que nada possuem, os desvalidos e excluídos deste mundo, são os primeiros a reconhecer a importância do Reino de Deus em suas vidas e sempre respondem de forma positiva ao convite que lhes é feito por Deus. Por isso, os pequenos estão sempre presentes no banquete do Reino dos céus.
Fonte: CNBB em 05/11/2013 e 03/11/2015
Reflexão
O banquete é o Reino. O convite ao banquete é o convite à prática da justiça. Os convidados são os fariseus, e junto com eles, todos os apegados aos bens materiais. Arrumam desculpas ou buscam outros interesses e desconsideram a mensagem e as obras de Jesus. O dono se decepciona, mas não cancela o banquete. Convida, então, duas categorias de marginalizados. Antes de tudo, os que moram na cidade: pobres, aleijados, cegos, coxos, desempregados, enfim todos os que estão excluídos da vida social. A estes a instituição rejeita como indignos. Depois, visto que ainda há lugar, convida os que estão fora da cidade, isto é, todos os estrangeiros, em todos os tempos e lugares do mundo. Deus oferece os seus dons a todos. É o ser humano quem recusa aceitar.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 05/11/2019
Reflexão
O banquete é o Reino. O convite ao banquete é o convite à prática da justiça. Os convidados são os fariseus e, junto com eles, todos os apegados aos bens materiais. Arrumam desculpas ou buscam outros interesses e desconsideram a mensagem e as obras de Jesus. O dono se decepciona, mas não cancela o banquete. Convida, então, duas categorias de marginalizados. Antes de tudo, os que moram na cidade: pobres, aleijados, cegos, coxos, desempregados, enfim, todos os que estão excluídos da vida social. Estes, a instituição rejeita como indignos. Depois, visto que ainda há lugar, convida os que estão fora da cidade, isto é, todos os estrangeiros, em todos os tempos e lugares do mundo. Deus oferece os seus dons a todos. É o ser humano quem recusa aceitar.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 07/11/2023
Reflexão
«Sai pelas estradas e pelos cercados, e obriga as pessoas a entrar, para que minha casa fique cheia»
Rev. D. Joan COSTA i Bou
(Barcelona, Espanha)
Hoje o Senhor oferece-nos uma imagem da eternidade representada por um banquete. O banquete significa o lugar onde a família e os amigos se encontram juntos, gozando da companhia, da conversa e da amizade à volta da mesma mesa. Esta imagem fala-nos da intimidade com Deus trindade e do gozo que encontraremos na estância do Céu. Tudo o fez para nós, e chama-nos porque tudo está pronto (Lc 14,17). Nos quer com Ele; quer a todos os homens e mulheres do mundo ao seu lado, a cada um de nós.
É necessário, no entanto, que queiramos ir. E apesar de sabermos que é onde melhor se está, porque o céu é a nossa morada eterna, que excede todas as mais nobres aspirações humanas - o que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu (1Cor 2,9) e portanto, nada lhe é comparável-; no entanto somos capazes de recusar o convite divino e perder eternamente a melhor oferta que Deus nos podia fazer: participar da sua casa, da sua mesa, da sua intimidade para sempre. Que grande responsabilidade!
Somos, decididamente, capazes de trocar a Deus por qualquer coisa. Uns, como lemos no Evangelho de hoje, por um campo; outros por uns bois. E você e eu, pelo que é que somos capazes de trocar aquele que é o nosso Deus e o seu convite? Há quem por preguiça, por desleixo, por comodidade deixa de cumprir os seus deveres de amor para com Deus. Deus vale tão pouco que o substituímos por qualquer outra coisa? Que a nossa resposta ao oferecimento divino seja sempre um sim, cheio de agradecimento e de admiração.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Na sua clemência, o Senhor convida-nos a todos, mas é a nossa apatia ou o nosso desinteresse que nos afasta d´Ele» (Santo Ambrósio de Milão)
- «Deus não falha. Ainda hoje encontrará novos caminhos para chamar os homens e quer contar conosco como seus mensageiros e servidores» (Bento XVI)
- «Pela sua revelação, `Deus invisível, na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos e convive com eles, para os convidar e admitir à comunhão com Ele´(Concilio Vaticano II). A resposta adequada a este convite é a fé» (Catecismo da Igreja Católica, nº 142)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 07/11/2023
Reflexão
O "princípio da participação" na Doutrina Social da Igreja
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, a parábola apresenta-nos um panorama de inibições e desculpas face ao convite para a "ceia". Proporciona-nos ocasião para tratar do "princípio da participação" que a Doutrina Social da Igreja defende. Deus deixou o homem nas mãos do próprio homem, e isto implica – socialmente - que a pessoa tem o dever-direito de assumir responsabilidades na sua comunidade e tomar parte ativa nas decisões da vida social.
Esta exigência moral fundamenta-se na liberdade e dignidade do ser humano. A participação livre e responsável na vida social é uma necessidade para o desenvolvimento humano. Daí surge a exigência de que ninguém – quer seja uma pessoa, uma família, ou um povo-nação - seja dispensado do seu protagonismo ativo na convivência e configuração do ambiente sociopolítico.
- A Igreja não concretiza o modo nem a medida desta participação, mas afirma que cada um deve tomar parte na promoção do bem comum como sujeito responsável e não somente sob a forma de colaboração passiva.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 07/11/2023
Recadinho
É fácil arrumar desculpas razoáveis para não participar? - Em nossas comunidades há muita generosidade quando se trata de participar? - Que lugar ocupa o banquete da Eucaristia em nossa vida? - E o alimento da Palavra de Deus tem prioridade em nosso coração? - E o convite que Deus nos faz à solidariedade para com o próximo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 05/11/2013
Meditação
Ouvindo o que Jesus ensinava durante o jantar, o homem mostrou-se atraído pela proposta. Aproveitando a ideia de um banquete, o Mestre contou uma parábola: Deus convida a todos, e é até insistente no convite. Para chegar à salvação, porém, não basta o convite; é preciso aceitá-lo, dar-lhe preferência acima de todos os outros interesses e preocupações, ir, de fato, para a festa preparada. Os simples e os humildes são os últimos, mas acolhem o convite bem depressa. Rejeitar o convite é rejeitar a participação na mesa do Reino.
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservais o que está unido, velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram consagrados por um só batismo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 07/11/2023
Comentário sobre o Evangelho
Parábola do Grande Banquete: Há homens que rejeitam o convite de Deus…
Hoje Jesus nos apresenta a eternidade, o Céu, como um banquete, ou seja, como um ambiente de felicidade Que tenha eternidade não é nenhum mistério: é mais “normal” a eternidade que o tempo. Mas, em compensação, sim que é “misterioso” a rejeição do homem: somos capazes de trocar Deus por qualquer coisa. Uns, por um lugar; outros, por uns bois... (ou seja, preguiça, apatia, comodidade…).
—Deus vale tão pouco ao ponto de substitui-lo por qualquer outra coisa?
Fonte: Family Evangeli - Feria em 07/11/2023
Meditando o Evangelho
O BANQUETE DO REINO
A resposta ao convite do Reino não pode ser adiada indefinidamente. Nem é sensato ficar se desculpando, pois esta é uma forma de rejeitá-lo. A paciência de Deus tem limites. Seu projeto de salvação não será frustrado pela má vontade humana.
A parábola do banquete sublinha a necessidade de assumir uma atitude responsável diante do apelo de Deus. Os convidados para a festa eram pessoas de gabarito: latifundiários, pecuaristas, homens respeitáveis. Quando chamados para o banquete, cada qual encontrou uma desculpa. As preocupações mundanas impediu-os de participar da alegria do Reino de Deus. E o apelo de Deus ficou sem resposta, pois exigia que superassem o apego desmedido às suas propriedades e se abrissem para a partilha e a comunhão. Eis uma grave falta de consideração para com Deus.
Quem preparara o banquete não se deu por vencido: mandou que a sala ficasse cheia de todos quantos fossem encontrados pelo caminho: pobres, aleijados, cegos e coxos. Esses não tinham como recusar o convite, seja porque necessitavam de alimento, seja porque não tinham nada que os impedisse de ir imediatamente.
A conclusão é clara. Quem tem o coração apegado aos bens deste mundo não tem tempo para Deus. Só responde ao convite e participa das alegrias do Reino quem se coloca, como pobre, diante de Deus.
Oração
Senhor Jesus, dá-me um coração livre, que saiba desapegar-se de tudo quanto me impede de responder, imediatamente, ao teu chamado.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Fonte: Dom Total em 03/11/2015
Meditando o evangelho
ESTÁ TUDO PRONTO!
A participação na salvação oferecida à humanidade é iniciativa de Deus, que convida e motiva cada ser humano. Entretanto, nada se resolve sem a livre decisão de quem é convidado e se empenha em dizer "sim".
Na parábola, muitos convidados recusam-se a acolher o convite do Pai. Apesar da deferência: o banquete é para eles; da gentileza: o senhor manda convidá-los pessoalmente; e da expectativa de que venham, eles se recusam a comparecer. Eram todos ricos: proprietários de terras, pecuaristas, gente de condição social. Cada qual apresentou sua justificativa. Não estavam interessados em participar do banquete. Por isso, se auto-excluíram.
Diante da recusa dos ricos, as atenções voltaram-se para os pobres, aleijados, cegos e coxos. A sala do banquete ficou repleta deles. Foi uma reviravolta formidável!
Quem está demasiadamente preocupado com seus afazeres e propriedades, falta-lhe tempo para as exigências do Reino, mas também pode ver-se definitivamente excluído dele. É impossível salvá-lo contra sua própria vontade. Só quem se torna pobre, tendo o coração desapegado dos bens materiais e sempre disponível para Deus, terá a alegria da salvação. A riqueza polariza de tal modo o coração humano, a ponto de torná-lo surdo aos apelos divinos. Já a pobreza predispõe-no a estar sempre atento, e assim poder atender, sem demora, o convite do Senhor.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito de liberdade diante dos bens, predispõe-me para atender prontamente o convite do Senhor, com um coração de pobre.
Fonte: Dom Total em 07/11/2017 e 05/11/2019
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. O BANQUETE DO REINO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
A resposta ao convite do Reino não pode ser adiada indefinidamente. Nem é sensato ficar se desculpando, pois esta é uma forma de rejeitá-lo. A paciência de Deus tem limites. Seu projeto de salvação não será frustrado pela má vontade humana.
A parábola do banquete sublinha a necessidade de assumir uma atitude responsável diante do apelo de Deus. Os convidados para a festa eram pessoas de gabarito: latifundiários, pecuaristas, homens respeitáveis. Quando chamados para o banquete, cada qual encontrou uma desculpa. As preocupações mundanas impediu-os de participar da alegria do Reino de Deus. E o apelo de Deus ficou sem resposta, pois exigia que superassem o apego desmedido às suas propriedades e se abrissem para a partilha e a comunhão. Eis uma grave falta de consideração para com Deus.
Quem preparara o banquete não se deu por vencido: mandou que a sala ficasse cheia de todos quantos fossem encontrados pelo caminho: pobres, aleijados, cegos e coxos. Esses não tinham como recusar o convite, seja porque necessitavam de alimento, seja porque não tinham nada que os impedisse de ir imediatamente.
A conclusão é clara. Quem tem o coração apegado aos bens deste mundo não tem tempo para Deus. Só responde ao convite e participa das alegrias do Reino quem se coloca, como pobre, diante de Deus.
Oração
Senhor Jesus, dá-me um coração livre, que saiba desapegar-se de tudo quanto me impede de responder, imediatamente, ao teu chamado.
Fonte: NPD Brasil em 06/11/2012
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Estou ocupado... Tente mais tarde...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Comprei um terreno... Comprei cinco juntas de bois... Comprar, consumir, TER... Até parece que os dois primeiros convidados especiais para a grande ceia, eram da pós-modernidade, que não têm tempo para mais nada, a não ser trabalhar, negociar, produzir, comprar, adquirir. Parece mesmo, que o sentido da vida está apenas nessas coisas... Agenda repleta, seminários, cursos, palestras, reuniões, encontros, planejamentos, e ninguém se pergunta o por que de tudo isso, qual o sentido de se viver, de estar vivo e se relacionar com as pessoas?
Deus faz um convite a cada homem para uma ceia, porque tem algo especial para lhe falar, tem algo a lhe oferecer, e que está acima de todas essas coisas, quer mostrar-lhe o sentido da vida, a razão do existir, quer mostrar-lhe a importância do SER, quer que o homem o conheça de perto e experimente seu amor e sua graça, mas, o homem está muito ocupado e vai prorrogando a sua experiência com Deus presente em Jesus Cristo, sente algo dentro de si, parece que Deus insiste em lhe dizer algo, mas vai empurrando com a barriga, não quer parar para pensar, e nem pode, precisa produzir e consumir para ser feliz.
Esses convidados chegaram até a pedir desculpas, tentando justificar a recusa ao convite. É o homem da pós-modernidade, adepto do Neo-ateísmo, em seu diálogo com esse Ser Transcendente, que ele ainda não conhece "Olha, Desculpa Senhor, eu sei que o Senhor existe, mas na minha vida não há espaço para o Senhor, tenho que estudar, trabalhar, produzir, consumir, eu sou muito especial e importante, para gastar o meu precioso tempo com religião, Igreja, comunidade....imagine eu, perder meu domingão para ir no banquete da sua Palavra e da Eucaristia...", banquete eu faço em fins de semana, com comida que me encha o estômago e me deixe satisfeito.
Já os pobres, aleijados, cegos e coxos, que faziam pontos nas esquinas e becos, nas quebradas da vida, uma gentalha desqualificada, considerada impura, que nem no templo podia entrar, e estavam longe do Deus de Israel e da sua Salvação, justamente por não serem importantes, estavam sempre com a "Agenda Livre" , e como nunca tinham sido convidados para nada, pela condição inferior, moralmente e socialmente falando, ficaram surpresos e muito felizes com aquele convite inesperado, que aceitaram de imediato sem nenhuma restrição e sendo numerosos, encheram a casa do Homem que estava oferecendo o banquete...
Essa casa é precisamente o coração de Deus, que em Jesus escancarou-se para o homem nele poder entrar e tornar-se íntimo de Deus, em uma vida de comunhão e amor, que começa nesta vida e que se eternizará um dia...
Os muito importantes e eternamente ocupados, inclusive em nossas comunidades, sempre correm o risco de recusar o convite, porque tão ocupados estão em seus trabalhos, que não têm tempo de curtirem Deus na sua intimidade que ele nos oferece em Jesus, em um amor que nos forma, nos modela e nos transforma na relação com o próximo e a espiritualidade é precisamente esse canal sempre aberto para essa maravilhosa experiência, profunda e transformadora.
Nossa relação com o próximo é intensa e profunda, ou estamos muito ocupados para se relacionar com as pessoas?
2. Vinde, o banquete está pronto! - Lc 14,15-24
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Os convidados que não quiseram participar do banquete não imaginavam que seus lugares seriam ocupados por outras pessoas, e que o banquete aconteceria mesmo sem eles. O banquete é figura da vida eterna. Os convidados da primeira hora são os judeus. Os das encruzilhadas, gente de todo tipo, são os cristãos. Hoje, a pequena história se aplica a cristãos e não cristãos. Todos podem procurar justificativas para não participar da festa. Se a rejeição for consciente, estarão dizendo que não querem sentar-se à mesa com Deus e seus santos na eternidade. Se for por ignorância, alguém a quem deram de comer ou de beber encontrará um jeito de abrir as portas do céu para eles.
Fonte: NPD Brasil em 05/11/2019
Liturgia comentada
Comprei um campo... (Lc 14,15-24)
Nada de errado em comprar um campo. Absolutamente. Compra-se um campo para trabalhar a terra, plantar e colher. Com isso, criamos vagas para os desempregados, produzimos alimentos que matarão a fome de muitos. Contribuímos para o progresso da sociedade. Mas...
Sim, tudo tem um “mas”. Talvez o tal campo se transforme na razão última de nossa vida, ocupando-nos de tal modo que tudo o mais perde valor: amigos, família, o próprio Deus. Neste caso, nosso campo se mudou em ídolo: cobra de nós além do que seria legítimo, tirando nossa liberdade e transformando-nos em autênticos escravos.
A parábola de Jesus fala de “coisas boas” que acabaram por encher o coração humano a tal ponto que, quando veio o inestimável convite do Senhor, foram usadas como desculpas para recusá-lo. Desde os profetas antigos, o banquete é símbolo dos tempos messiânicos, quando nos tornamos convivas na mesa de Deus. No extremo da Escritura, o Apocalipse, o anjo manda que João anote: “Felizes os convidados ao banquete das núpcias do Cordeiro!” (Cf. Ap 19,9.) Convidar alguém para sua mesa é gesto que honra o convidado, além de manifestar evidente desejo de intimidade.
A parábola mostra duas “fases”: a recusa dos escolhidos e sua troca pelos desclassificados. Nos dois grupos, os Padres da Igreja viram respectivamente os judeus daquele tempo (o Povo escolhido) e os gentios (os que não eram povo), aos quais o Evangelho foi pregado quando os primeiros se recusaram a ouvi-lo.
Os hebreus eram a menina dos olhos do Senhor: para eles concedera “a adoção e a glória, as alianças e a Lei, o culto e as promessas” (cf. Rm 9,4). No entanto, quando veio o Messias, não o reconheceram, mas o condenaram à cruz. À primeira vista, tinham muito a perder ao aceitar o convite. Era preciso abrir mão de enorme tesouro que parecia ameaçado pela novidade de Cristo.
Não é diferente conosco. Quando o Senhor nos chama, é possível que nos deixemos iludir – especialmente os mais jovens - por uma sensação de perda: “Que é que Deus vai tomar de mim?” Como se ele não fosse o Senhor de tudo e nada lhe faltasse... Ao abraçar a Irmã Pobreza, Francisco de Assis abraçava a liberdade. Livre, nada mais seria obstáculo entre ele e o Cristo que lhe passava suas chagas.
Alguma coisa nos prende e nos faz recusar o convite do Senhor?
Orai sem cessar: “O Senhor consagra seus convidados.” (Sf 1,7)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 05/11/2013
REFLEXÕES DE HOJE
TERÇA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 05/11/2013
HOMILIA DIÁRIA
Qual uso fazemos do nosso tempo?
Que nós hoje possamos refletir: “Qual uso nós fazemos do nosso tempo e que tempo disponibilizamos para o próximo e para as coisas de Deus?”
“Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’.” (Lc 14,18)
Queridos irmãos e irmãs, no dia de hoje, a Palavra está falando sobre o grande banquete que foi preparado pelo Mestre, para o qual somos convidados.
Esse banquete Jesus compara com aquele na qual o empregado vai chamar os convidados, porque tudo está pronto, mas cada um dá uma desculpa, cada um inventa uma coisa diferente. Todo mundo está muito ocupado, muito atarefado, cheio de compromissos e responsabilidades. Muitas vezes, nós também não temos tempo para atender o convite, o chamado que Deus nos faz para participarmos do Seu banquete.
A Palavra do Senhor quer nos levar a refletir sobre qual é o uso que nós fazemos do nosso tempo, como o preenchemos. Vivemos no mundo da correria, da histeria coletiva, onde as pessoas estão demasiadamente ocupadas, estressadas, compromissadas, de modo que não têm tempo.
“Não tenho tempo, não posso.” Essa é a desculpa que mais escutamos quando precisamos de alguém para isso ou para aquilo. Também é a desculpa que as pessoas mais dão para Deus, para não participar das coisas do Senhor.
As pessoas não têm tempo para a oração, para falar com Deus, para escutá-Lo, pois estão demasiadamente ocupadas com as suas coisas. Sei que todo mundo trabalha, tem compromissos, responsabilidades, mas quando as pessoas não têm tempo para o outro nem para Deus, é porque estão demasiadamente ocupadas consigo mesmas.
Por mais que aquilo que você faça seja para sua casa, para sua família, elas não adiantam se você não tiver tempo para conviver com os seus, para escutá-los, dialogar com eles. Não adianta dizer que você é bom, que tem Deus no coração se você não tem tempo para preencher o seu coração com o Senhor.
A mais terrível de todas as desculpas é alguém dizer que não têm tempo para ir à Missa Dominical ou arrumar um outro compromisso no dia da Celebração Eucarística, no dia do grande banquete para o qual somos convidados pelo Senhor a participarmos.
Muitas vezes, quando olhamos para nossas pastorais, para os nossos grupos de Igreja, eles são assumidos sempre pelas mesmas pessoas. Mas por que são sempre essas pessoas que os assumem? Porque aqueles que Deus chamou – eu ou você – estão demasiadamente ocupados. Nós temos tempo para criticar, falar e cobrar, mas para colocar a mão na massa e assumir compromisso com o Reino de Deus são poucos. E é com esse pouco, que muitas vezes chamamos de desqualificados, que Deus pode contar, porque os que se acham qualificados e podem fazer melhor não colocam a mão na massa.
Que nós hoje possamos refletir: “Qual uso nós fazemos do nosso tempo e que tempo disponibilizamos para o próximo e para as coisas de Deus?”.
Deus abençoe você neste dia!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 05/11/2013
HOMILIA DIÁRIA
Nada ocupa o lugar de Deus em nosso coração
Precisamos trazer Deus para que esteja conosco na vivência de nossas obrigações, e podemos ter a certeza de que viveremos melhor e de forma mais harmoniosa o que temos para fazer
“Feliz daquele que se sentar à mesa do Reino de Deus!” (Lucas 14, 15)
Jesus conta a parábola daquele homem que deu uma grande ceia, um grande banquete e convidou muitos para que participassem dele. Mas cada um tinha uma desculpa, uma ocupação para cuidar, de modo que os convidados não foram ao banquete. Então, o homem mandou chamar os que estavam nas encruzilhadas da vida; trouxe o pobre, o coxo, o cego e tantos outros que não estavam nem na lista de convidados ou nem seriam lembrados para participar do banquete do Reino.
Sabe, meus irmãos, muitos de nós têm mais oportunidades, privilégios e condições de participar das coisas de Deus. Somos os convidados em primeira instância até pela facilidade que temos em participar das coisas divinas. Mas, infelizmente, colocamos muitas desculpas, arrumamos muitos afazeres para não nos ocuparmos com as coisas de Deus; ainda que as nossas obrigações sejam legítimas.
Ninguém precisa deixar sua casa, sua família, seu trabalho e suas ocupações por causa de Deus, mas nós podemos harmonizar as coisas. Não podemos transformar o nosso trabalho num’ deus’, não podemos fazer da nossa família um ‘deus’, não podemos fazer das nossas ocupações o centro da nossa vida.
Pelo contrário, precisamos trazer o Senhor para que esteja conosco na vivência de nossas obrigações, e podemos ter a certeza de que viveremos melhor e de forma mais harmoniosa o que temos para fazer. Porque, além de perdermos tudo o que temos, ainda perderemos a própria vida. Aqueles que nada tem, os pobres que estão nas encruzilhadas da vida, os coxos e aleijados que estão desprendidos de tudo, porque já não possuem, possuirão a vida que nos foi nada em primeiro lugar. Fomos convidados a participar na Terra, mas não ocupamos o nosso lugar no banquete de Deus.
Que nenhuma desculpa, nenhuma ocupação ou obrigação ocupe o lugar do Pai do Céu em nosso coração!
Deus abençoe você!
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/nada-ocupa-o-lugar-de-deus-em-nosso-coracao/?sDia=3&sMes=11&sAno=2015 (03/11/2015)
HOMILIA DIÁRIA
Retiremos do nosso coração toda indiferença
Há uma indiferença, uns dando desculpas para não se comprometer com Deus, para não participar do banquete da vida
“Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo’.” (Lucas 14,16-18)
Que tristeza para esse homem que deu um grande banquete! Ele preparou o melhor banquete e mandou convidar os amigos, as pessoas mais próximas, para que viessem ao seu banquete, mas as respostas foram as desculpas que cada um tinha que dar, de modo que nenhum daqueles que foram convidados puderam ir a esse banquete.
É verdade que o homem ficou muito triste, indignado, mandou chamar aqueles que ninguém chamaria: os coxos, os aleijados, aqueles que viviam nas praças e ninguém dava nada por eles.
Cuidado com a frieza e a indiferença de uns para com os outros. Qualquer um de nós fica chateado quando fazemos algo, chamamos o irmão, e ele simplesmente dá desculpas esfarrapadas, uma desculpa qualquer para nem dar atenção ao convite, a atenção que nós tivemos para com essa ou aquela pessoa.
Do mesmo jeito, há uma frieza, uma indiferença, há sempre uns dando desculpas para não se comprometer com Deus, para não participar do banquete da vida, para não participar do banquete que Deus preparou para nós.
Depois que nós estamos um tempo na caminhada, sentimo-nos diplomados, sentimos que fizemos tudo que podíamos para Deus. Não temos que fazer nada para Deus, foi Ele quem fez para nós, foi Ele quem nos preparou o banquete, de modo que a artimanha da vida é ir nos arrancando, arrefecendo nosso coração, esmorecendo nossa vontade, de maneira que, com o tempo, não nos comprometamos, sempre arrumamos desculpas para isso ou para aquilo que Deus quer e precisa de nós.
Precisamos ser prudentes? Sim! Precisamos ver o que podemos e o que não podemos, mas ser indiferente, frio ou tratar as coisas de Deus de qualquer jeito, jamais!
Que não percamos o nosso lugar no coração de Deus, porque muitos daqueles que não damos nada para eles, ocuparão lugares melhores ou os nossos lugares no coração de Deus, no Reino definitivo, por causa da nossa frieza ou da nossa indiferença.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 07/11/2017
HOMILIA DIÁRIA
Somos convidados para o grande banquete da vida
“Pois eu vos digo: Nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete.” (Lucas 14,24)
Que sentença dura é essa que Jesus dá, hoje, no Evangelho. Na verdade, é a sentença do patrão que mandou os empregados convidarem os convivas para as festas e esses começaram a dar uma desculpa, cada um começou a mostrar que tinha outras ocupações e não poderiam responder ao convite do patrão. Por isso, o patrão mandou chamar outros, mandou chamar aqueles que estavam nas praças, nas ruas, os pobres, os aleijados, os cegos, os coxos para que participassem do banquete que ele preparou.
Os verdadeiros convidados, os primeiros convidados, os que foram agraciados não levaram na devida importância a graça do convite e do chamado porque estavam demasiadamente ocupados.
Pessoas egoístas e individualistas geralmente são assim, elas estão demasiadamente ocupadas em seus negócios, trabalhos e em sua vida.
Muitas vezes, eu vejo que os pais não têm tempo para os seus filhos; os casais não têm tempo um para o outro, estão ocupados demais consigo, com suas coisas e com seu mundo.
Precisamos, no mínimo, uma vez por semana, aproximarmo-nos da Eucaristia, o grande banquete da vida
Olhamos para nós, servidores de Deus, convidados para o banquete celeste, estamos demasiadamente ocupados para as coisas de Deus. Eu sei que, na vida, temos as obrigações, compromissos e responsabilidades. E que maravilha é, de fato, nos ocuparmos com aquilo que são as nossas obrigações! Mas é preciso cuidar para não desprezar. É preciso cuidar para não perdermos o foco do essencial. É Jesus quem nos chama e nos convida, por isso, não podemos abrir mão de algumas coisas.
Não podemos abrir mão do banquete eucarístico, precisamos, no mínimo, uma vez por semana, nos aproximarmos da Eucaristia, o grande banquete da vida. Não podemos abrir mão da Palavra de Deus, não podemos dar aquelas desculpas esfarrapadas que estamos cansados e trabalhando muito e não nos voltamos diariamente para meditar a Palavra de Deus.
Não podemos abrir mão da nossa oração pessoal. Poderia ir para as outras esferas: um casal não pode abrir mão da sua oração conjugal, os pais não podem abrirem mão de orarem com seus filhos. Cada um, nas suas situações, não pode ir se ocupando de outras coisas que não seja ocupar-se, primeiro, do essencial.
Aquele que ama a Deus, ocupa-se de Deus e deixa Ele ocupar um lugar essencial na sua vida e no seu coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 05/11/2019
HOMILIA DIÁRIA
Coloque Deus em primeiro lugar na sua vida
“Naquele tempo, um homem que estava à mesa disse a Jesus: ‘Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!’ Jesus respondeu: ‘Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’.” (Lucas 14,15-20)
Meus irmãos e minhas irmãs, dando continuidade a esse banquete — Jesus gostava de nos ensinar muitas coisas na realidade dos banquetes —, continuamos a meditar sobre tudo isso.
O Reino dos Céus hoje é comparado a esse grande banquete. Banquete preparado por Deus para os seus filhos. Quanta coisa Deus prepara para nós, quanto amor Deus demonstra por nós ao longo da nossa vida, ao longo do nosso dia; as manifestações são incontáveis.
Aparece na parábola um detalhe, um homem se deu conta dessa bondade de Deus — como é bom comer o pão no Reino de Deus —, ele notou que era bom estar na presença do Senhor, era bom notar que Deus havia preparado algo especial, mas, no Evangelho, aparece este detalhe: todos, um a um, começaram a dar desculpas para não irem a essa festa.
Desculpas essas que condensam posse, comércio, prazer, compra de terrenos, compra de animais e um casamento. Poderíamos elencar tantas coisas que, normalmente, colocamos antes de Deus. E olha que não são coisas ruins em si mesmas: ter uma propriedade, ter posses, ter coisas, viver a dimensão da realização da vida, como no sacramento do matrimônio, são coisas muito boas, o problema é se tornar refém delas. E o problema é fazer dessas coisas uma desculpa para não amar a Deus, uma desculpa para não estar na presença d’Ele.
Tenhamos a coragem de reorganizar tudo porque Deus deve estar sempre em primeiro lugar
Quantas pessoas se tornam reféns de seus bens, das atividades que realizam, das suas profissões, os seus interesses, o lazer, a escolha de vida e, por causa de tudo isso, rejeitam o convite de Deus para estarem perto d’Ele.
Possuir terra, possuir coisas, possuir pessoas e não possuir a Deus, esse é o desastre, esse é o risco da inversão na ordem das prioridades da nossa vida. Deus está no centro das suas escolhas?
Hoje, Jesus nos pergunta: Deus é o centro das minhas escolhas? Na sua vida, a ordem é sempre Deus em primeiro lugar?
Quantas vezes, no sacramento da reconciliação, as pessoas dizem: “Infelizmente, não fui à missa porque tive que fazer tantas coisas. Tive passeio, tive isso e aquilo, e não deu tempo para ir à missa” porque Deus não estava em primeiro lugar. Não organizamos a vida em função de Deus, não organizamos o nosso tempo em função de Deus, porque poderíamos fazer tudo aquilo, todas as realidades; o nosso convívio familiar, o nosso lazer, mas sem nos esquecer do mais importante que é Deus.
Por isso, hoje, tenhamos a coragem de reorganizar tudo, partindo do mais importante, até aquelas coisas que não contam nada na nossa vida e podem ser colocadas em segundo plano porque Deus deve estar sempre em primeiro lugar.
Sobre todos vós desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Heleno
Missionário da Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 07/11/2023
Oração Final
Pai Santo, dá-nos discernimento e coragem para fazermos a opção radical de vida pelo teu Reino de Amor. Que superemos as seduções do mundo e as paixões que moram em nós e estão impedindo nossa presença no Banquete que nos ofereces. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2013
Oração Final
Pai Santo, embora desejando assumir nossa conversão, às vezes nos faltam discernimento e coragem. Aumenta nossa fé, Pai amado, para nos jogarmos inteiros na aventura maravilhosa que é aceitar a tua Presença em nós desde já, nos caminhos desta vida para, no tempo da Ressurreição, estarmos em Ti, juntos com Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/11/2015
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia o teu Espírito sobre nós e nos dá sabedoria para entender que nem o campo que compramos, ou as novas juntas de bois, ou mesmo o nosso casamento devem nos desviar do Caminho da Verdade e da Vida que nos foram trazidos pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/11/2017
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos discernimento e coragem para fazer a opção radical de vida pelo teu Reino de Amor. Que superemos as seduções do mundo e as paixões que moram em nós e estão impedindo nossa presença no Banquete que nos ofereces. Pelo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2019


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