HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 15/09/2025
ANO C

Jo 19,25-27
Comentário do Evangelho
Eis a tua mãe!

Ligada à festa da Exaltação da Santa Cruz, celebramos hoje a memória de Nossa Senhora das Dores. Maria não só é a mãe do Salvador, mas também o segue fielmente como verdadeira discípula até a cruz, compartilhando suas dores. Na profecia de Simeão, quando ela e José apresentam o menino Jesus no Templo, conforme a lei (Lv 12), algo lhe é revelado: “uma espada transpassará tua alma”. É a imagem da espada do juízo de Deus (Ez 14,17), ou mesmo de sua Palavra, que penetra profundamente a alma (Hb 4,12). Ela a fará fiel, mas trará dor pela rejeição e pela perseguição ao Cristo. Essa é a primeira das sete dores de Maria, baseadas em Santo Afonso de Ligório e comumente meditadas na Semana Santa. As demais são: a fuga para o Egito; a perda do menino Jesus no Templo; o doloroso encontro com Jesus no caminho do Calvário; o suplício e morte de Jesus na cruz; o recebimento do corpo do Cristo tirado da cruz; e sua sepultura. Nas dores de Maria, entregamos as dores das primeiras comunidades perseguidas e também das mães que sofrem pela fome, pela violência e pela injustiça contra seus filhos.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/seu-pai-e-sua-mae-ficaram-admirados-com-o-que-diziam-a-respeito-dele-15092025
Reflexão
Maria acompanhou Jesus ao longo de todo o caminho do Calvário, partilhando de suas dores profundas. Na memória de Nossa Senhora das Dores, a liturgia propõe, para nossa meditação, um pequeno trecho da crucificação de Jesus. Nesse momento específico, a tradição identificou a atribuição da maternidade de Maria a todos os cristãos, simbolizados na figura do discípulo amado. Além dessa dor narrada no Evangelho de hoje, a devoção popular enfatiza outras, totalizando sete dores: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, os três dias que Jesus esteve perdido, o encontro com Jesus levando a cruz, sua morte no Calvário, a descida da cruz e o sepultamento de Jesus. Desde muito cedo, os cristãos que sofrem se identificaram com a Virgem e nela buscaram consolo e força. Em 1814, o papa Pio VII introduziu a presente festa no calendário litúrgico, confirmando a participação dolorosa da Mãe na redenção operada pelo Filho. Após a ressurreição de Cristo, a dor da Mãe deu lugar à alegria e à vida, e essa mesma esperança é pedida hoje aos cristãos que sofrem. Cristo transformará nossa dor em alegria e renovação.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/15-segunda-feira-10/
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Ontem celebrávamos a Exaltação da Santa Cruz, que leva Jesus de volta à sublimidade do seio da Trindade, o que, porém, lhe custou duríssimas penas. “Nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus”, pois, morte mesmo era ter rompido com o Pai, vencido pelos sofrimentos. Força divina foi também a Mãe, de pé, junto à sua cruz. Mas, sofrimento maior para ambos, é que Ele, “um sinal de contradição”, “para muitos” seria causa de “reerguimento”, mas para outros, “de queda”. Em ambos, a dor do amor que, querendo apenas o bem de todos, vive a impotência de amar o coração que o recusa.ColetaÓ DEUS, junto ao vosso Filho exaltado na cruz, quisestes que a Mãe estivesse de pé sofrendo com ele. Concedei que a vossa Igreja, associada com Maria à paixão de Cristo, mereça participar da sua ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=15%2F09%2F2025&leitura=meditacao
OU
Lc 2,33-35
Comentário do Evangelho
A Compaixão de Nossa Senhora até a Cruz

Unida à celebração da Exaltação da Santa Cruz, a Igreja recorda hoje a memória de Nossa Senhora das Dores. Maria, além de ser a mãe do Redentor, é também a discípula que permanece fiel até o fim, acompanhando seu Filho até a cruz e partilhando de seus sofrimentos.No episódio da apresentação de Jesus no Templo, Simeão profetiza a Maria que “uma espada transpassará a tua alma”. Essa imagem remete tanto ao juízo divino (cf. Ez 14,17) quanto à força da Palavra de Deus que atinge o mais íntimo do ser humano (cf. Hb 4,12). Para Maria, essa espada significa fidelidade à missão, mas também dor diante da rejeição e perseguição dirigidas a Cristo.Essa é considerada a primeira das Sete Dores de Maria, meditadas desde os escritos de Santo Afonso de Ligório e muito presentes na espiritualidade da Semana Santa. As outras são:A fuga da Sagrada Família para o Egito;A perda de Jesus ainda menino, no Templo de Jerusalém;O encontro de Maria com Jesus a caminho do Calvário;O sofrimento e morte do Filho pregado na cruz;O momento em que recebe em seus braços o corpo já sem vida de Cristo;A colocação do corpo de Jesus no sepulcro.Ao contemplar as dores da Virgem, a Igreja também une a elas os sofrimentos das primeiras comunidades cristãs perseguidas, assim como as dores das mães de hoje, que enfrentam a fome, a violência e as injustiças contra seus filhos.https://catequisar.com.br/liturgia/a-compaixao-de-nossa-senhora-ate-a-cruz/
Reflexão
«Uma espada traspassará tua alma»
Dom Josep Mª SOLER OSB Abade Emérito de Montserrat(Barcelona, Espanha)
Hoje, na festa de Nossa Senhora, a Virgem das Dores, escutamos palavras pungentes de boca do ancião Simeão: «E a ti, uma espada traspassará tua alma!» (Lc 2,35). Afirmação que, no seu contexto, não aponta unicamente à paixão de Jesus Cristo, senão que ao seu mistério, que provocará uma divisão no povo de Israel e, por conseguinte uma dor interna em Maria. Ao longo da vida pública de Jesus, Maria experimentou o sofrimento pelo fato de ver a Jesus rejeitado pelas autoridades do povoado e ameaçado de morte.Maria, como todo discípulo de Jesus, teve de aprender a colocar as relações familiares em outro contexto. Também Ela, por causa do Evangelho, tem que deixar ao Filho (cf. Mt 19,29), e há de aprender a não valorizar a Cristo segundo a carne, ainda quando tinha nascido dela segundo a carne. Também Ela há de crucificar sua carne (cf. Ga 5,24) para poder ir se transformando a imagem de Jesus Cristo. Mas, o momento forte do sofrimento de Maria, no que Ela vive mais intensamente a cruz, é o momento da crucificação e a morte de Jesus.Também na dor, Maria é modelo de perseverança na doutrina evangélica ao participar nos sofrimentos de Cristo com paciência (cf. Regra de São Bento, Prólogo 50). Assim tem sido perante sua vida toda e, sobre tudo, no momento do Calvário. Assim, Maria transforma-se em figura e modelo para todo cristão. Por ter estado estreitamente unida à morte de Cristo, também está unida a sua ressurreição (cf. Rm 6,5). A perseverança de Maria na dor, fazendo a vontade do Pai, lhe dá uma nova irradiação no bem da Igreja e da Humanidade. Maria nos precede no caminho da fé e do seguimento de Cristo. E o Espírito Santo nos conduz a nós a participar com Ela nessa grande aventura.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Assim como devemos estar agradecidos a Jesus pela Sua Paixão, suportada pelo Seu amor por nós, assim também devemos estar cheios de gratidão a Maria Santíssima pelo martírio que, ao morrer o Seu Filho, quis suportar voluntariamente para nos salvar» (Santo Alberto Magno)
- «Aos pés da cruz, Maria junto a João, é testemunha das palavras de perdão que saem da boca de Jesus. Dirijamos a Ela a antiga e sempre nova oração da Salve Rainha, para que, nunca se canse de volver a nós os seus olhos misericordiosos e nos faça dignos de contemplar o rosto da misericórdia, o seu Filho, Jesus» (Francisco)
- «Maria é a orante perfeita, figura da Igreja. Quando Lhe oramos, aderimos com Ela ao desígnio do Pai, que envia o seu Filho para salvar todos os homens. Como o discípulo amado, nós acolhemos em nossa casa a Mãe de Jesus que se tornou Mãe de todos os viventes. Podemos orar com Ela e orar-Lhe a Ela. A oração da Igreja é como que sustentada pela oração de Maria. Está-lhe unida na esperança» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.679)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-09-15
Reflexão
Nossa Senhora das Dores
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, o Evangelho não somente nos diz que as mulheres estavam junto à Cruz, senão que também nos diz que Jesus Cristo não deixou sozinha a sua mãe: Confiou-a aos cuidados de João. Quando são João fala dos fatos humanos como este, lembra certamente fatos acontecidos, mas, sempre quer dizer algo mais. Assim, que mais ele quer ressaltar?Primeiro, a forma de chamar “mulher” a sua mãe, como na boda de Cana, agora se faz realidade o signo precursor do que estava por vir. Segundo, a Igreja não teve dificuldade alguma para reconhecer na “mulher” a Maria em sentido pessoal, mas, além disso —abrangendo todos os tempos— à “Igreja” esposa e Mãe, na qual o mistério de Maria prolonga-se na história.—Jesus, desejo acolher na minha própria existência pessoal a Maria como pessoa (nossa Mãe!) e como Igreja, cumprindo assim tua última vontade, tal como o fez são João.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-09-15
Comentário do Evangelho
Força, fé e amor incondicional de Santa Maria aos pés da Cruz
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Hoje, Jesus já tem 40 dias. Maria e José levam o Menino ao Templo para o apresentarem a Deus, como mandava a Lei. Ontem (dia 14) Jesus dizia a Nicodemos que o Filho do homem tinha de ser “elevado”. Hoje Santa Maria sabe algo mais acerca desta “elevação”: será um caminho de dor, que também a atingirá a Ela («uma espada trespassará a tua alma»).- Quais são as intenções do teu coração? Maria pode contar contigo?https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-09-15
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