sexta-feira, 18 de julho de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 17/07/2025

ANO C


Mt 11,28-30

Comentário do Evangelho

Jesus e o Jugo Leve: O Descanso Verdadeiro para os Cansados


O povo de sua época estava exausto sob o peso da Lei, das inúmeras prescrições dos fariseus e da opressão do Império Romano, que frequentemente levava os indivíduos à escravidão por meio das dívidas. O “jugo” era uma carga imposta tanto aos animais de carga quanto aos escravizados, e, simbolicamente, representava a Lei e o Reino. Em sua sabedoria, Jesus usou essa imagem para oferecer alívio e descanso àqueles que sofriam.
Ao contrário dos rabinos e líderes religiosos da época, que impunham regras severas e pesadas, Jesus se apresenta como um mestre compassivo e acessível. O jugo de seu ensinamento é leve, não fundamentado em preceitos rigorosos, mas no amor e na compaixão. Ele acolhe os humildes e excluídos, oferecendo-lhes uma verdadeira experiência de descanso e paz interior. Seu convite, “Vinde a mim”, é um chamado à união com Ele, para experimentar sua mansidão e humildade que brotam de seu coração.
Unidos a Cristo, podemos compartilhar nossas fadigas e cansaços com o Senhor. Ao nos tornarmos verdadeiros discípulos, nos abrimos para aprender com o Seu jugo suave e, assim, nossa jornada se torna mais leve, carregada de esperança e serenidade.
https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-e-o-jugo-leve-o-descanso-verdadeiro-para-os-cansados/

Comentário do Evangelho

Vinde a mim todos que estais cansados e fatigados, e eu vos darei descanso


O povo está cansado do jugo da Lei, pelas inúmeras prescrições dos fariseus, além da opressão do império romano, que muitas vezes submetiam as pessoas à escravidão pelo endividamento. O jugo era colocado sobre o pescoço dos animais de carga e dos escravizados. Também era símbolo da Lei e do Reino. Jesus, em tom sapiencial, se utiliza dessa imagem para propor descanso e alívio ao sofrimento. Ao contrário dos rabinos da época, Jesus se apresenta como um mestre compassivo, cujo jugo de seu ensinamento é leve. Não é baseado em regras escrupulosas que oprimem e tornam a vida mais pesada, mas sim tem como base o amor e a compaixão que acolhem os irmãos, sobretudo os humildes e os excluídos. Unido a ele, com o convite: “Vinde a mim”, pode-se experimentar sua mansidão e sua humildade, que brotam de seu coração e geram paz e descanso. Compartilhemos nossas fadigas e nossos cansaços com o Senhor. Como verdadeiros discípulos, estejamos abertos sempre a aprender de seu jugo suave, para que nossa caminhada seja mais leve.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/17-07-2025

Reflexão

No tempo de Jesus, assim como em diversos outros momentos da história de Israel, o povo andava cansado e oprimido, mas, ao mesmo tempo, sentia-se demasiado amedrontado e acomodado, com dificuldade para aceitar a novidade da salvação. Jesus se dispõe a conduzir os que ouvem sua voz e decidem segui-lo. Ele é manso e humilde, é nosso ombro amigo e conforto para os momentos de angústia, saída certa quando estamos desorientados. Quando confiamos em Cristo, nossa vida se torna mais leve e alegre, sentimo-nos livres e seguros. Uma sociedade que não sente a necessidade de apoio e encontro com Cristo acaba por se ver envolvida em uma onda de sofrimento, infelicidade e falta de sentido da vida.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/17-quinta-feira-10/

Reflexão

«Vinde a mim, todos vós que estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós»

P. Julio César RAMOS González SDB
(Mendoza, Argentina)

Hoje, diante um mundo que decidiu lhe dar as costas a Deus, diante um mundo hostil ao cristão e aos cristãos, escutar de Jesus (que é quem nos fala na liturgia ou na leitura pessoal da Palavra), provoca consolo, alegria e esperanças no meio das lutas quotidianas: «Vinde a mim, todos vós que estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós» (Mt 11,28).
Consolo, porque estas palavras contem a promessa do alívio que provem do amor de Deus. Alegria, porque fazem que o coração manifeste na vida, a segurança na fé dessa promessa. Esperanças, porque caminhando, num mundo assim de definido contra Deus e nós os que acreditamos em Cristo sabemos que não tudo acaba com um fim, senão que muitos “fins” foram “inícios” de coisas muito melhores, como o mostrou sua própria ressurreição.
Nosso fim, para começo de novidades no amor de Deus, é estar sempre com Cristo. Nossa meta é ir indefectivelmente ao amor de Cristo, “jugo” de uma lei que não se baseia na limitada capacidade dos voluntarismos humanos, senão na eterna vontade salvadora de Deus.
Nesse sentido nos dirá Bento XVI numa de suas Catequeses: «Deus tem uma vontade com e para conosco e, esta deve se converter no que queremos e somos. A essência do céu estriba em que se cumpra sem reservas a vontade de Deus, ou para di-lo em outros termos, onde se cumpre a vontade de Deus há céu. Jesus mesmo é “céu” no sentido mais profundo e verdadeiro da palavra, Nele em quem e através de quem se cumpre totalmente a vontade de Deus. Nossa vontade nos afasta da vontade de Deus e nos transforma em mera “terra”. Mas, Ele nos aceita, nos atrai para Si e, em comunhão com Ele, aprendemos a vontade de Deus» Que assim seja, então.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «A carga de Cristo é tão leve que levanta; não serás oprimido por ela. Pensa que esta carga seja para você como é o peso das assas para as aves; as aves ao ter o peso das assas, se elevam, se perderem elas, ficaram em terra» (Santo Agostinho)

- «A mansidão e humildade de Jesus chegam a ser atraentes para quem é chamado a acessar a sua escola:” Aprendam de mim”. Jesus é “o testigo fiel” do amor com o que Deus nutre ao homem» (São João Paulo II)

- «Esta insistência inequívoca na indissolubilidade do vínculo matrimonial pôde criar perplexidade e aparecer como uma exigência impraticável. No entanto, Jesus não impôs aos esposos um fardo impossível de levar e pesado demais (cf. Mt 11,29-30), mais pesado que a Lei de Moisés. Tendo vindo restabelecer a ordem original da criação, perturbada pelo pecado, Ele próprio dá a força e a graça de viver o matrimónio na dimensão nova do Reino de Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1615)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-07-17

Reflexão

«Vinde a mim, todos vós que estais cansados»

Ir. Lluís SERRA i Llançana
(Roma, Italia)

Hoje, as palavras de Jesus ressoam íntimas e próximas. Somos conscientes que o homem e a mulher contemporâneos sofrem uma enorme pressão psicológica. O mundo gira e dá voltas de tal maneira que não temos tempo nem paz interior suficientes para assimilar estas mudanças. Afastamo-nos frequentemente da simplicidade evangélica e, estamos carregados de normas, compromissos, planejamentos e objetivos. Sentimo-nos abrumados e cansados de lutar sem perceber resultados convincentes. As pesquisas recentes afirmam que a depressão aumenta. O que nos falta para estarmos bem?
Hoje à luz do Evangelho, podemos revisar qual é nossa concepção de Deus. Como vivo e sinto a Deus no meu interior? Que sentimentos me provocam sua presença na minha vida? Jesus oferece sua compreensão quando sentimos o cansaço e temos vontade de repousar: «Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei». (Mt 11,28). Talvez temos lutado para ser perfeitos e no fundo a única coisa que queremos é sentir-nos amados. Em suas palavras encontramos resposta a nossa crise de sentido. Nosso ego joga-nos maus momentos e não nos permite ser tão bons como quiséssemos. Não vemos talvez a luz em determinadas épocas. Santa Juliana de Norwich, mística inglesa do século XIV, entendeu a mensagem de Jesus e escreveu: «Tudo irá bem, todas as coisas irão bem».
A proposta de Jesus —«aprendei de mim» (Mt 11,29)— implica seguir seu estilo de benevolência (querer o bem para todos) e de humildade de coração (virtude que faz referência a tocar de pés a terra e, a que só a Graça Divina nos pode fazer levantar o voo). Ser discípulo exige aceitar o jugo de Jesus, lembrando que seu jugo é «suave» e seu peso é «leve». Mas eu não sei se estamos convencidos que isso é assim. Viver como pessoa cristã em nosso contexto não é fácil, pois optamos por valores contra a corrente. Não se deixar levar pelo dinheiro, pelo prestígio ou pelo poder exige um esforço. Se o queremos fazer sozinhos, se transformará em uma empresa impossível. Com Jesus tudo é possível e suave.
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-07-17

Reflexão

O “jugo de Deus”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, para nos guiar em direção ao descanso, Jesus fala-nos do “seu jugo” e da “sua carga”. Cristo está a descrever-nos duas exigências do amor. Primeira: quem se enamora deseja submeter-se (“sub-jugar-se”) à vontade da pessoa amada. Segunda: por este caminho, aquele que ama avança até a identificação com o amado, tomando a seu “cargo” o bem do amado. Este “jugo” é precisamente a Lei de Deus, uma lei que liberta.
Emerge aqui o tema da liberdade: aquele que ama põe a sua liberdade voluntariamente ao serviço do amado. Neste caso não se perde a liberdade, antes se liberta esta de ataduras e diversões egoístas. A liberdade tem uma orientação (o compromisso com o amado), e por isso está em contradição com tudo aquilo que, aparentando libertar o homem, na realidade o escraviza.
—Senhor, quem rompe a amizade contigo, quem sacode o teu “jugo leve”, não alcança a liberdade, antes se converte, pelo contrário, em escravo de outros poderes.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-07-17

Comentário sobre o Evangelho

Jesus fala ao povo: «Vinde a mim; eu vos darei descanso»


Hoje, em dia, nos nossos tempos modernos, vemos tantas almas que “fogem” de Deus. Parece-lhes um “aborrecimento” (algo cansativo) obedecer a Deus. E, contudo, é o oposto: Deus convida-nos a descansar n’Ele. Na verdade o que cansa é fazer de “Deus”, pretendendo ocupar o seu papel. Esta é a causa de tantas guerras e miséria. Pensamos que podemos construir um mundo sem Deus, mas o único que conseguimos é construir um mundo contra o homem.
- Repara por aí: enquanto os pagãos “riem” (puras gargalhadas) os cristãos “sorriem” (são felizes), mesmo quando estão na Cruz.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-07-17

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Deus nos chama a viver sua Aliança plena de amor e salvação. Como no chamado de Moisés, Ele nos encoraja e nos dá a certeza de sua presença, e quando estamos cansados e abatidos, Ele nos oferece seu colo. É do agir de Deus estar sempre preocupado com a humanidade. De muitas maneiras, Ele busca nos revelar seu amor. Em Jesus, Ele se mostra misericordioso e cheio de ternura; não se desgasta em nos oferecer alívio e salvação. Ao nos amar, nos ensina a repeti-lo e continuá-lo nessa prática amorosa que transforma tudo. E quando nos desgastamos demais em oferecer o que somos, Ele nos convida a descansar nele: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11,28-30). Como não amar um Deus que só nos oferece amor?
Oração
Ó Deus, que escolhestes Inácio de Azevedo e seus companheiros para regarem com seu sangue as primeiras sementes do Evangelho lançadas na Terra de Santa Cruz, concedei-nos, para vossa maior glória, professar constantemente a fé que recebemos de nossos antepassados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=17%2F07%2F2025&leitura=meditacao

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