HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 13/05/2025
ANO C

Jo 10,22-30
Comentário do Evangelho
Jesus, o Messias e Pastor

A festa da Dedicação do Templo celebrava a restauração do sagrado espaço em Jerusalém, após a vitória de Judas Macabeu sobre o império selêucida, liderado por Antíoco IV. Durante essa celebração, Jesus encontra-se no pórtico de Salomão, construído por seu ancestral Davi, e que também representava o local do primeiro Templo. Nesse contexto, a figura do rei sábio e construtor, associada à vitória dos Macabeus, pode ter alimentado no espírito da festividade uma expectativa messiânica.Diante disso, alguns judeus questionam Jesus sobre sua identidade, perguntando se Ele é o Cristo, uma questão que também foi levantada no julgamento no Sinédrio (Mt 26,63). Contudo, a incredulidade de seus opositores os impede de entender a missão de Jesus, e sua relação com Deus permanece oculta para eles. A última discussão entre Jesus e os judeus, relatada nas Escrituras, destaca a identidade messiânica de Cristo, sua filiação divina e seu papel como o Pastor das ovelhas do Pai.Embora Ele seja rejeitado por aqueles que não reconhecem sua autoridade divina, Jesus, como o Messias prometido, continua a guiar aqueles que ouvem sua voz. Aqueles que o reconhecem como o verdadeiro Pastor pertencem ao Seu rebanho e têm acesso à vida eterna. Para esses, Ele é o Salvador, aquele que traz a salvação e cuida de suas vidas com amor e dedicação.https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-o-messias-e-pastor/
Comentário do Evangelho
Minhas ovelhas ouvem minha voz, eu as conheço e elas me seguem.

A festa da Dedicação do Templo celebrava sua restauração em decorrência da vitória de Judas Macabeu sobre a dominação selêucida de Antíoco IV. Jesus está junto com os judeus sob o pórtico de Salomão, filho de Davi, que construiu o primeiro Templo. A figura do rei sábio e construtor e da vitória dos macabeus talvez tenha despertado na festa um espírito de messianidade. A ocasião é propícia para questionar Jesus sobre sua identidade, em vista dos sinais realizados em seu ministério. A pergunta sobre se ele é o Cristo lembra a mesma pergunta feita pelo sumo sacerdote no Sinédrio (Mt 26,63). A incredulidade de seus adversários não permite compreenderem a missão de Jesus e sua relação com Deus até o fim. A última discussão com os judeus evidencia Jesus como Messias, Filho de Deus e Pastor. Eles não reconhecem sua messianidade, tampouco sua filiação divina. Não creem porque não escutam a voz do pastor e, por isso, não pertencem ao seu rebanho. Jesus, como Messias e enviado de Deus, cuida das ovelhas dadas pelo Pai como verdadeiro pastor capaz de dar-lhes a vida eterna.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/13-05-2025
Reflexão
No Evangelho de hoje, encontramos uma enorme riqueza de conteúdos, com temas variados, desde o valor das obras como testemunho da messianidade de Jesus até sua perfeita união com o Pai, revelando o mistério da Santíssima Trindade. Jesus não se identificou como o Messias, o Ungido de Deus, pois esperava que o reconhecessem pelo testemunho das suas obras. Seus discípulos verdadeiros, no entanto, reconhecem sua divindade e sua união com o Pai. Esses discípulos são chamados exatamente de cristãos porque testemunham a vida nova que veio ao mundo através de Jesus. Os cristãos, hoje, assim como nas origens do cristianismo, não deveriam ter necessidade de se identificar, pois o testemunho de suas obras e sua fé em Cristo deveriam ser suficientes para revelar a identidade de seguidores do Messias.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/13-terca-feira-11/
Reflexão
«Eu e o Pai somos um»
Rev. D. Miquel MASATS i Roca(Girona, Espanha)
Hoje, vemos Jesus que «andava pelo Templo, no pórtico de Salomão» (Jo 10,23), durante a festa da Dedicação em Jerusalém. Então, os judeus pedem-lhe: «Se tu és o Cristo, diz-nos abertamente», e Jesus responde-lhes: «Eu já vos disse, mas vós não acreditais» (Jo 10,24.25).Só a fé dá ao homem a capacidade de reconhecer Jesus Cristo como o Filho de Deus. No ano de 2000, João Paulo II, no encontro com os jovens em Tor Vergata, falava do “laboratório da fé”. Há muitas respostas para a pergunta «Quem dizem as multidões que eu sou?» (Lc 9,18) … Depois, porém, Jesus passa para o plano pessoal: «E vós, quem dizeis que eu sou?» Para responder corretamente a esta pergunta é necessária a “revelação do Pai”. Para responder como Pedro — «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo» (Mt 16,16)— faz falta a graça de Deus.Contudo, embora Deus queira que todas as pessoas acreditem e se salvem, só os homens humildes têm a capacidade de acolher este dom. «Entre os humildes está a sabedoria», lê-se no livro dos Provérbios (11,2). A verdadeira sabedoria do homem consiste em confiar em Deus.Santo Tomás de Aquino comenta esta passagem do Evangelho dizendo: «Consigo ver graças à luz do sol, mas se fechar os olhos, não vejo; porém a culpa não é do sol, mas minha».Jesus diz-lhes que, se não creem, que acreditem, pelo menos, devido às obras que faz, que manifestam o poder de Deus. «As obras que eu faço em nome do meu pai dão testemunho de mim» (Jo 10,25).Jesus conhece as suas ovelhas e as suas ovelhas escutam a Sua voz. A fé leva à intimidade com Jesus na oração. O que é a oração senão o trato com Jesus Cristo, que sabemos que nos ama e nos conduz ao Pai? O resultado e o prêmio desta intimidade com Jesus nesta vida, é a vida eterna, como lemos no Evangelho.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Deus é o ser infinitamente perfeito que é a Santíssima Trindade» (Santo Toribio de Mogrovejo)
- «A vida no seu verdadeiro sentido não a temos só para nós, nem só por nós próprios: é uma relação. Se estamos em relação com Aquele que não morre, então estamos na vida. Então “vivemos”» (Bento XVI)
- «Movidos pela graça do Espírito Santo e atraídos pelo Pai, nós cremos e confessamos a respeito de Jesus: ‘Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo’ (Mt 16, 16). Foi sobre o rochedo desta fé, confessada por Pedro, que Cristo edificou a sua Igreja» (Catecismo da Igreja Católica, nº 424)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-05-13
Reflexão
Deus Filho
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje Jesus Cristo se nos apresenta com a afirmação mais atrevida de todos os tempos. Ele e o Pai são um. Revela-se como Deus e como o Filho de Deus-Pai. Nunca nenhum líder religioso tinha esgrimido tal pretensão. Mas, Jesus faz “obras” que somente Deus pode fazer: Age e fala como Deus. Sua “obra” definitiva foi sua ressurreição por seu próprio poder.É realmente Filho: É Alguém vivente que procede de outro Vivente (o Padre), em igualdade de natureza (divina). É pura Filiação-Infinita: Distingue-se do Pai (por ser Filho) e se identifica plenamente com o Pai (porque é Infinito). É Imagem perfeitíssima do Pai, pois Este —como Ser consciente— se conhece e tem uma Imagem de Si. Também cada homem tem uma imagem de si mesmo, mas em Deus é uma Imagem infinitamente perfeita, tanto que é uma Pessoa divina: O Filho que procede do Pai por uma “geração” intelectual.—Meu Deus, rendo-me ante tua infinita beleza!https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-05-13
Comentário sobre o Evangelho
Jesus em Jerusalém declara ser Filho de Deus, mas os judeus não acreditam nele
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Hoje, vemos Jesus no Templo de Jerusalém. Alguns judeus perguntam-lhe se Ele é o Messias, o Salvador. Jesus queixa-se de que não acreditam n’Ele. Já fez muitos milagres com o poder que lhe concede seu Pai Deus: mas nem assim O ouvem.- Jesus diz que «eu e o Pai somos um»: é o momento em que Jesus se declara abertamente como Deus. E não quiseram crer n’Ele, apesar dos milagres. Tu, acreditas? Mas não esqueças uma coisa: para ter confiança em Deus é preciso falar com Ele; temos de rezar!https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-05-13
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
“A mão do Senhor estava com eles” (At 11,21). Os Atos dos Apóstolos nos mostram que, de fato, o Ressuscitado continua conduzindo sua Missão. Os discípulos se tornam, cada vez mais, missionários e colaboram para que o Evangelho chegue a toda parte. Certamente no coração deles ressoavam as palavras do Bom Pastor que diz: “Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão” (Jo 10,28). Essa declaração de amor e cuidado que Jesus revela, afirmando ser Ele um Bom Pastor, faz com que os discípulos se sintam ‘ovelhas amadas’ e se tornem, como seu Mestre, ‘bons pastores’. Aí está o segredo que move a Missão: amor recebido deve ser partilhado!Que a exemplo dos discípulos, possamos permitir que a mão do Senhor nos conduza e nos faça missionários com Ele.OraçãoCONCEDEI, Ó DEUS TODO-PODEROSO, a nós que celebramos os mistérios da ressurreição do Senhor obter a alegria da nossa redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=13%2F05%2F2025&leitura=meditacao
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