quarta-feira, 14 de maio de 2025

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 14/05/2025

ANO C


Jo 15,9-17

Comentário do Evangelho

A medida do amor fraterno é o amor de Jesus

“Permanecei no meu amor” (v. 9); este é o imperativo que deve mover a vida de todo discípulo. “Permanecer” é estar arraigado, fundado; é imitar, atualizar o amor de Jesus pela humanidade, cuja origem é o amor do Pai que antecede todas as coisas e o ser humano.
A medida do amor fraterno é o amor de Jesus: “... amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (v. 12). O amor é um dinamismo de entrega sem reserva: “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos” (v. 13). É com esse amor que somos amados, pois o Senhor, “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).
“... fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça” (v. 16). O fruto que se espera e que permanece é o amor fraterno: “O que vos mando é que vos ameis uns aos outros” (v. 17).
São Paulo exprime magistralmente a perenidade do amor: “Agora, permanecem a fé, a esperança e o amor. Mas, a maior de todas, é o amor. Buscai o amor” (1Cor 13,13; 14,1).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Senhor Jesus, agradecido(a) por ter sido escolhido(a) e enviado(a) por ti, prometo entregar-me totalmente à missão que me confiaste.
Fonte: Paulinas em 14/05/2013

Comentário do Evangelho

Amor como caminho da verdadeira felicidade.

A fonte do amor é o Pai. O Pai ama criando, gerando a vida, entregando o próprio Filho. É com esse mesmo amor que o Filho, a verdadeira videira, amado pelo Pai, nos ama. Uma das características do discípulo é que ele é aquele que permanece no e com o seu Senhor. Permanecer é estar arraigado, profundamente unido, a tal ponto de poder viver o mesmo dinamismo do amor. O amor não é uma ideia; ele engaja a pessoa amada e a que ama num compromisso profundo. O amor é entendido como o caminho da verdadeira felicidade. Esta é a finalidade de todo o discurso: “Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa”. Mas não nos esqueçamos de que esta alegria é alegria de Cristo, portanto, um dom.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Senhor Jesus, agradecido(a) por ter sido escolhido(a) e enviado(a) por ti, prometo entregar-me totalmente à missão que me confiaste.
Fonte: Paulinas em 14/05/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Foi eu que vos escolhi


Hoje celebramos o apóstolo São Matias. Não pertencia ao grupo dos apóstolos. Foi eleito depois da Ascensão de Jesus para ocupar o lugar de Judas Iscariotes. Os Atos dos Apóstolos nos contam como ele foi escolhido. Pedro falou a um grupo numeroso de irmãos e irmãs, lembrando que era preciso que se cumprisse a Escritura a respeito de Judas, que participou do ministério dos apóstolos, mas morreu de forma trágica no Campo do Sangue. Agora era necessário realizar o que está escrito no Salmo: “Outro receba o seu encargo”.
Procuraram, então, um homem que tivesse acompanhado Jesus o tempo todo, para ser, com os apóstolos, testemunha da ressurreição do Senhor. Apresentaram-se dois, José e Matias. Rezaram e a sorte caiu sobre Matias, que se tornou apóstolo com os outros Onze. Como não temos documentos sobre a atividade dos apóstolos, e os Atos falam especificamente de Pedro e Paulo, tradição e lendas se misturam para compor a história dos primeiros seguidores de Jesus. De Matias se diz que evangelizou a Judeia, a Capadócia e a Etiópia, e morreu martirizado em Jerusalém.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 14/05/2024

Vivendo a Palavra

Nós não escolhemos, fomos escolhidos! Não para nosso proveito próprio, mas para ajudarmos a construir uma comunidade fraterna, modelo de Igreja querido pelo Mestre da Galiléia. A ferramenta que Ele usou e nos deixou para a construção é o Amor: Amor a Deus, Amor à humanidade, Amor a nós mesmos e Amor à natureza.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/05/2013

Vivendo a Palavra

Jesus fala de Amor. Amor do Pai e Amor dele próprio. Fala também de Alegria – de Alegria completa! Lembremos dessas duas palavras quando estivermos testemunhando o Reino de Deus para os irmãos: nossa vida deve transmitir alegria e nossa presença ser fonte de Amor. Assim deve ser a Igreja de Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

Jesus não deixa dúvidas: “O meu mandamento…” no singular! O Amor é a síntese e a plenitude das 365 normas impositivas e 248 proibições da Lei do Templo ditada pelos fariseus. E nos promete a alegria – a Sua Alegria, completa! O Papa Francisco tem nos ajudado a descobrir essa Alegria do Evangelho. Estejamos atentos para ouvi-lo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/05/2018

VIVENDO A PALAVRA

A centralidade do Amor na mensagem de Jesus aparece no Evangelho de hoje com clareza inigualável. ‘Amem-se uns aos outros’ significa: procurem viver todas as possibilidades, busquem a sua unidade pessoal – exterior, interior e profunda – para que possam ajudar os irmãos a realizar essa mesma unidade, que é o projeto e o sonho do Criador.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/05/2019

VIVENDO A PALAVRA

Mais uma vez Jesus fala de Amor. Amor do Pai e Amor dele próprio. Fala também de Alegria – e de Alegria completa! Lembremos dessas duas palavras quando estivermos testemunhando o Reino de Deus para os irmãos: nossa vida deve transmitir Alegria e nossa presença ser fonte de Amor. Assim deve ser a Igreja de Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/05/2020

REFLEXÃO

Eu vos chamo amigos

Hoje celebramos o último domingo antes das solenidades da Ascensão e Pentecostes, que encerram a Páscoa. Se ao longo destes domingos Jesus ressuscitado se manifestou como o Bom Pastor e a videira a quem há que estar unido como os sarmentos, hoje nos abre de par em par seu Coração.
Naturalmente, no seu Coração somente achamos amor. Aquilo que constitui o mistério mais profundo de Deus é que é Amor. Tudo o que fez desde a criação até a redenção é por amor. Tudo o que espera de nós como resposta a sua ação é amor. Por isso, suas palavras ressoam hoje: «Permanecei no meu amor» (Jo 15,9). O amor pede reciprocidade, é como um diálogo que nos faz corresponder com um amor crescente ao seu amor primeiro.
Um fruto do amor é a alegria: «Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa» (Jo 15,11). Se nossa vida não reflete a alegria de acreditar, se deixamo-nos afogar pelas contrariedades sem ver que o Senhor está ai presente e nos consola, é porque não conhecemos suficientemente Jesus.
Deus sempre tem a iniciativa. Nos o diz expressamente ao afirmar que «fui eu que vos escolhi» (Jo 15,16). Nós sentimos a tentação de pensar que escolhemos, mas não fizemos nada mais que responder a uma chamada. Escolheu-nos gratuitamente para sermos amigos: «Já não vos chamo servos, (...); Eu vos chamo amigos» (Jo 15,15).
Nos começos, Deus fala com Adão como um amigo fala com seu amigo. Cristo, novo Adão, nos recuperou não apenas a amizade de antes, senão a intimidade com Deus, já que Deus é Amor.
Tudo se resume nesta palavra: “amar”. Nos o lembra santo Agostinho: «O Mestre bom nos recomenda tão frequentemente a caridade como o único mandamento possível. Sem a caridade todas as outras boas qualidades não servem de nada. A caridade, em efeito, conduz ao homem necessariamente a todas as outras virtudes que o fazem bom»
Fonte Comentário: Rev. D. Francesc CATARINEU i Vilageliu (Sabadell, Barcelona, Espanha)
Fonte: Liturgia da Palavra em 14/05/2014

Reflexão

Para o lugar de Judas Iscariotes, os Onze escolheram Matias, por este ter seguido Jesus durante seu ministério público, a começar de João Batista até o dia da Ascensão (cf. At 1,15-20). Desse modo, Matias tornou-se testemunha qualificada da ressurreição de Jesus. Se há um tema sobre o qual Jesus não se cansa de insistir, é o amor: “Permaneçam no meu amor”. O amor de Jesus é concreto, real, feito de obediência à vontade do Pai. Jesus é e sente-se infinitamente amado pelo Pai e, por sua vez, ama intensamente seus discípulos, a ponto de entregar-lhes a própria vida. Esse é o modelo de amor: dar a vida pela pessoa amada. Mas o amor de Jesus pede nossa resposta. De que maneira podemos expressar o nosso amor a Jesus? Mediante nosso amor a Deus e aos irmãos.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 14/05/2018

Reflexão

Poucas são as informações a respeito de São Matias, Apóstolo. O que dele sabemos consta no início do livro Atos dos Apóstolos. Para substituir Judas, o traidor, os Onze reunidos indicaram dois nomes: José, chamado Barsabás, apelidado Justo, e Matias. Eles tinham acompanhado Jesus, “a começar do batismo de João até o dia em que foi levado de nós ao céu” (At 1,21-22). Feito o sorteio entre os dois nomes indicados, o eleito foi Matias, que foi associado ao grupo dos Onze e, como eles, tornou-se “testemunha da ressurreição” (At 1,22). A história desconhece totalmente sua vida posterior. O antigo Sacramentário Gelasiano (século VI) já conhece o nome de Matias inserido no Cânon Romano; entretanto sua celebração festiva teria começado somente no final do X século.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 14/05/2019

Reflexão

Para o lugar de Judas Iscariotes, os Onze escolheram Matias, por este ter seguido Jesus durante seu ministério público, a começar de João Batista até o dia da Ascensão (cf. At 1,15-20). Desse modo, Matias tornou-se testemunha qualificada da ressurreição de Jesus. Se há um tema sobre o qual Jesus não se cansa de insistir, é o amor: “Permaneçam no meu amor”. O amor de Jesus é concreto, real, feito de obediência à vontade do Pai. Jesus é e sente-se infinitamente amado pelo Pai e, por sua vez, ama intensamente seus discípulos, a ponto de entregar-lhes a própria vida. Esse é o modelo de amor: dar a vida pela pessoa amada. Mas o amor de Jesus pede nossa resposta. De que maneira podemos expressar o nosso amor a Jesus? Mediante nosso amor a Deus e aos irmãos.
Oração
Senhor Jesus, estabeleceste com teus discípulos profunda relação de amizade, ensinando a eles, e a nós, que “ninguém tem amor maior do que alguém que dá a vida pelos amigos”. São Matias atingiu tal nível de amizade, que por ti sacrificou a própria vida. Dá-nos fortaleza para seguir esse caminho. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 14/05/2020

Reflexão

Para o lugar de Judas Iscariotes, os Onze escolheram Matias, por este ter seguido Jesus durante seu ministério público, a começar de João Batista até o dia da ascensão (cf. At 1,15-26). Desse modo, Matias tornou-se testemunha qualificada da ressurreição de Jesus. Se há um tema sobre o qual Jesus não se cansa de insistir, é o amor: “Permaneçam no meu amor”. O amor de Jesus é concreto, real, feito de obediência à vontade do Pai. Jesus é e sente-se infinitamente amado pelo Pai e, por sua vez, ama intensamente seus discípulos, a ponto de entregar-lhes a própria vida. Esse é o modelo de amor: dar a vida pela pessoa amada. Mas o amor de Jesus pede nossa resposta. De que maneira podemos expressar o nosso amor a Jesus? Mediante nosso amor a Deus e aos irmãos.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 14/05/2022

Reflexão

Para o lugar de Judas Iscariotes, os Onze escolheram Matias, por este ter seguido Jesus durante seu ministério público, desde João Batista até o dia da Ascensão (cf. At 1,15-20). Desse modo, Matias tornou-se testemunha qualificada da ressurreição de Jesus. Se há um tema sobre o qual Jesus não se cansa de insistir, é o amor: “Permaneçam no meu amor”. O amor de Jesus é concreto, real, feito de obediência à vontade do Pai. Jesus é e sente-se infinitamente amado pelo Pai e, por sua vez, ama intensamente seus discípulos, a ponto de entregar-lhes a própria vida. Este é o modelo de amor: dar a vida pela pessoa amada. Mas o amor de Jesus pede nossa resposta. De que maneira podemos expressar o nosso amor a Jesus? Mediante nosso amor a Deus e aos irmãos.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 14/05/2024

Reflexão

«Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa»

Rev. D. Josep VALL i Mundó
(Barcelona, Espanha)

Hoje, a Igreja recorda o dia em que os Apóstolos escolheram o discípulo de Jesus que devia substituir Judas Iscariotes. Como nos diz acertadamente S. João Crisóstomo numa das suas homilias, na hora de eleger pessoas que gozarão de uma certa responsabilidade podem ocorrer rivalidades ou discussões. Por isso, S. Pedro «se desentende das invejas que poderiam ter surgido», deixa à sorte, à inspiração divina e evita assim essa possibilidade. Na continuação diz este Padre da Igreja: «É que as decisões importantes muitas vezes originam desgostos».
No Evangelho deste dia, o Senhor fala aos Apóstolos acerca da alegria que devem ter: «para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa» (Jn 15,11). Na verdade, o cristão, tal como Matias, viverá feliz, com uma alegria serena, se assumir os diversos acontecimentos da vida à luz da graça da filiação divina. De outro modo, acabaria por se deixar levar por falsos desgostos, por invejas néscias ou por preconceitos de qualquer tipo. A alegria e a paz são sempre fruto da abundância de entrega apostólica e da luta por alcançar a santidade. É o resultado lógico e sobrenatural do amor a Deus e do espírito de serviço ao próximo.
Romano Guardini escreveu: « A fonte da alegria encontra-se no mais profundo do interior da pessoa (…). Aí reside Deus. Então a alegria dilata-se e faz-nos luminosos. E tudo aquilo que é belo é recebido em todo o seu esplendor». Quando não estivermos contentes, temos de saber rezar como S. Tomás More: «Meu Deus, concedei-me o sentido de humor para que saboreie a felicidade na vida e consiga transmiti-la aos outros». Não esqueçamos o que também Sta. Teresa de Jesus pedia: «Meu Deus, livrai-me dos santos de cara triste, pois um santo triste é um triste santo».
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «A partir das realidades que a alma conhece, o discurso divino lhe inspira secretamente um amor que não conhecia» (São Gregório Magno)

- «A vocação cristã é isto: permanecer no amor de Deus. A relação de amor entre Ele e o Pai é a relação de amor entre Ele e nós» (Francisco)

- «Jesus faz da caridade o mandamento novo (Jo 13,34). Amando os seus “até ao fim” (Jo 13,1) manifesta o amor do Pai, que Ele próprio recebe. E os discípulos, amando-se uns aos outros, imitam o amor de Jesus, amor que eles recebem também em si. É por isso que Jesus diz:” Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor” (Jo 15,9). E ainda: “É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei” (Jo 15,12)» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1823)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 14/05/2024

Reflexão

A alegria do apóstolo

Rev. D. Josep VALL i Mundó
(Barcelona, Espanha)

Hoje, a Igreja recorda o dia em que os Apóstolos escolheram o discípulo de Jesus que devia substituir Judas Iscariotes. No Evangelho deste dia, o Senhor fala aos Apóstolos acerca da alegria que devem ter.
O cristão, tal como Matias, viverá feliz, com uma alegria serena, se assumir os diversos acontecimentos da vida à luz da graça da filiação divina. De outro modo, acabaria por se deixar levar por falsos desgostos, por invejas néscias ou por preconceitos de qualquer tipo. A alegria e a paz são sempre fruto da abundância de entrega apostólica e da luta por alcançar a santidade. É o resultado lógico e sobrenatural do amor a Deus e do espírito de serviço ao próximo.
—Meu Deus, concedei-me o sentido de humor para que saboreie a felicidade na vida e consiga transmiti-la aos outros.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 14/05/2024

Recadinho

Como você manifesta seu amor a Deus? - Você ama o próximo? Que tipo de amor? De pai, mãe, filho… - Amar implica em se sacrificar. Dê um exemplo. - Cite uma pessoa em sua comunidade que muito se sacrifica pelo próximo. - Você tem muitos amigos?
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 14/05/2014

Meditação

Impressionantes e firmes são as palavras de Jesus: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”. Essas palavras afastam de nós qualquer pretensão de superioridade. Não somos melhores do que os outros. Não é por mérito nosso que temos fé, que estamos na Igreja, que tentamos seguir o jeito de viver ensinado por Jesus. Não é por mérito nosso que não caímos. É tudo por misericórdia de Deus! É por misericórdia divina que somos chamados em seu amor.
Oração
Ó Deus, que associastes São Matias ao colégio dos Apóstolos, concedei-nos, por sua intercessão, que, na alegria de sermos agraciados por vosso amor, mereçamos ser contados entre os eleitos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 14/05/2024

Comentário sobre o Evangelho

apóstolo escolhido por sorteio para substituir o traidor


Hoje celebramos um apóstolo "especial". Ele foi o substituto de Judas Iscariotes, aquele que traiu Jesus. O Senhor queria perdoar Judas e mantê-lo no grupo de apóstolos ... mas Judas o rejeitou. Então tivemos que escolher outro, quando Jesus Cristo já havia ascendido ao Céu ... Como saber quem foi escolhido por Deus? Os "Atos dos Apóstolos" relatam: eles selecionaram dois candidatos, oraram por eles e lançaram sorteios. E a "sorte" – Deus – indicou Matias.
Método curioso! Eu gostaria que o usássemos para as nossas coisas: Pensar, orar e deixar nas mãos de Deus.
Fonte: Family Evangeli - Feria em 14/05/2024

Meditando o evangelho

UMA FELIZ COMPARAÇÃO

A situação de uma mulher em trabalho de parto serviu para ilustrar a situação dos discípulos às voltas com o mistério pascal. Esta imagem, simples de ser entendida, devia levá-los a intuir o sentido das palavras enigmáticas de Jesus. Era mister compreender devidamente as exortações do Mestre, para evitar futuras decepções.
Todo o processo do parto transcorre em meio a dores e sofrimentos. Hoje, a medicina procura aliviar, ao máximo, esses sofrimentos, realizando partos indolores. Isto não significa negar que o parto seja, por si, doloroso. O grau de suportação da mãe torna-se quase infinito, quando ela pensa no desfecho do seu sofrimento: a vinda de um ser humano ao mundo. A expectativa do filho, que está para nascer, leva-a a relativizar sua dor.
Os discípulos passariam por uma experiência parecida com essa. O mistério pascal teria seu componente necessário de sofrimento e de tristeza. Não seria possível prescindir deles, nem abrandá-los. Uma dor cruel esperava-os, ao contemplar o próprio Mestre pendendo de uma cruz. Entretanto, algo de sumamente importante aconteceria no final de tudo isto: o Pai haveria de restituir-lhe a vida. Para os discípulos, a esperança da ressurreição não lhes suavizou a dor de ver o amigo crucificado, mas devolveu-lhes a alegria, e uma alegria tal, que dela ninguém jamais poderá privá-los.
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Espírito de felicidade, que a certeza da ressurreição me ajude a suportar as dores e os sofrimentos, sem desfalecer.
Fonte: Dom Total em 14/05/2014, 14/05/2018 14/05/2019

Oração
Ó Deus, que associastes são Matias ao colégio apostólico, concedei, por sua intercessão, que, fruindo da alegria do vosso amor, mereçamos ser contados entre os eleitos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 14/05/2014

Meditando o evangelho

Matias foi escolhido pelos onze apóstolos para reconstituir o número de "doze" (At 1,23-26). O critério da escolha foi que o apóstolo é aquele que acompanhou Jesus desde seu batismo por João até o dia em que foi arrebatado do convívio dos discípulos, por sua morte. O apóstolo é testemunha da humanidade de Jesus e do seu amor comunicado às multidões com que se relacionava. Jesus foi enviado pelo Pai para comunicar seu amor a toda a humanidade. Quem ama e permanece no amor tem a alegria plena, a qual brota a partir do dom da vida a serviço da própria vida do nosso próximo e irmão. Jesus nos dá seu maior mandamento, que contém todos os demais: "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei". Amar como Jesus nos amou é a maneira plena de amar!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito Santo de amor, faz-nos, a exemplo de São Matias, testemunhas da fé no Cristo ressuscitado e sempre mais a serviço do seu Reino de amor.
Fonte: Dom Total em 14/05/2022

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Não fostes Vós que me escolhestes... Eu vos escolhi...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Hoje é Dia de São Matias que pertencia ao grupo dos 70 discípulos e que conforme relato do Ato dos Apóstolos, foi escolhido pela comunidade dos discípulos para ser apóstolo e testemunha da ressurreição do Senhor. Nos relatos de Atos a respeito da escolha de Matias, o fato de se ter tirado a sorte entre ele e um certo José, chamado Barsabás, pode parecer estranho, afinal era um jogo de azar para decidir algo tão sério e sagrado: fazer parte do grupo dos doze. Claro que hoje não se tira a sorte para ver quem vai ser Padre, Diácono ou religioso, ou para exercer os ministérios dos Leigos. Ocorre que para o povo judeu era algo comum Deus se servir do acaso para manifestar a sua vontade e por isso, em certas decisões na comunidade, se usavam gravetos, pedrinhas marcadas como a Urime e Tumim.
Na verdade em Atos, no episódio da escolha de Matias, é a última vez que se usa dessa prática para se saber a vontade de Deus, pois a partir daí o Espírito Santo foi derramado na Igreja e no coração de todos os que creem, então o Espírito manifesta claramente a vontade Divina e ninguém precisa mais tirar a sorte para saber o que Deus quer. Mas pior do que isso são os cristãos do nosso tempo, que menosprezando a ação do Espírito Santo, quando estão diante de uma encruzilhada da vida, consultam horóscopo, cartomante, cartas de tarô, Búzios e outras besteiras mais que inventaram. Fique bem claro que Deus não aprova e não usa desses recursos para revelar a sua santa vontade...Mas o evangelho fala algo que também nos faz pensar, "Não fostes vós que me escolhestes mas eu é que vos escolhi...". Na pastoral vocacional esse chamado de Deus, esse apelo que Deus faz através de sua graça, é o ponto inicial de qualquer vocação...". É a resposta que damos a alguém que nos procura porque sente o desejo de ir para o seminário, ou de ser Diácono, ou até mesmo de exercer algum ministério leigo na comunidade. É preciso que Deus chame!
E como é que Deus vai chamar, como vamos saber que é Ele mesmo que está nos chamando? Como saber distinguir aquilo que é a nossa vontade humana e a vontade de Deus? Aqui é que entra a autoridade da Igreja, que conduzida pelo Espírito Santo nos ajuda a discernir. Quando Samuel foi chamado por três vezes, foi o Sacerdote Eli que o ajudou a discernir que o Senhor o chamava, com Matias foi a mesma coisa, a comunidade entrou em clima de oração para saber qual era a vontade de Deus. Qualquer vocação e qualquer chamado apresenta três aspectos que a tornam autêntica. Primeiro, que o vocacionado tenha no coração não só o desejo, mas a disponibilidade para servir a Deus, foi o que Eli recomendou a Samuel "Fala Senhor, que o teu Servo escuta...", segundo, a comunidade têm necessidade daquele serviço ou ministério, e aí podemos evocar a visão de Ezequiel, Deus preocupado dizendo com seus botões "A quem enviarei para esse serviço?", e em terceiro, que haja um convite ou um chamado que ajude o vocacionado a discernir...
Enfim, São Matias fez toda essa trajetória, com humildade, paciência e confiança, não caiu no desânimo quando não foi selecionado para o apostolado junto com os doze que Jesus escolhera, também não torceu para que alguém do grupo "pisasse na bola" para ele ter a sua chance, e quando Jesus morreu, mais ainda que Matias acreditou e jamais enterrou o seu sonho, que agora se realiza, sendo que ele apenas vai ser ratificado pelo grupo, como uma testemunha fiel de Jesus, desde o seu Batismo por João, até a ressurreição. A perseverança no amor é a palavra chave em qualquer vocação, por isso é o tema central desse evangelho de João, uma das primeiras testemunhas de Jesus, tocado por este amor que entra pelo coração, mas que se clareia na razão, tornando--se a prática cristã essencial nas nossas comunidades.

2. Vossa alegria seja completa
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Hoje celebramos o apóstolo São Matias. Não pertencia ao grupo dos apóstolos. Foi eleito depois da Ascensão de Jesus para ocupar o lugar de Judas Iscariotes. Os Atos dos Apóstolos nos contam como ele foi escolhido. Pedro falou a um grupo numeroso de irmãos e irmãs, lembrando que era preciso que se cumprisse a Escritura a respeito de Judas, que participou do ministério dos apóstolos, mas morreu de forma trágica no Campo do Sangue. Agora era necessário realizar o que está escrito no Salmo: “Um outro receba o seu encargo”. Procuraram, então, um homem que tivesse acompanhado Jesus o tempo todo, para ser, com os apóstolos, testemunha da ressurreição do Senhor. Apresentaram-se dois, José e Matias. Rezaram e a sorte caiu sobre Matias, que se tornou apóstolo com os outros Onze. Como não temos documentos sobre a atividade dos apóstolos, e os Atos falam especificamente de Pedro e Paulo, tradição e lendas se misturam para compor a história dos primeiros seguidores de Jesus. De Matias se diz que ele evangelizou a Judeia, a Capadócia e a Etiópia, e morreu martirizado em Jerusalém.
Fonte: NPD Brasil em 14/05/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Um Novo Mandamento
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Às vezes quando me deparo com o evangelho de São João, apelo para o meu imaginário grupo de debates onde o Maneco, membro de uma comunidade das mais simples, replica, logo após a conclusão “Eta que esse tal de João gosta de complicar, porque não vai direto ao assunto?” Já o Ernesto, que é encarregado em uma empresa, gosta de ver o jeito de Jesus falar com os discípulos nesse evangelho, “Esse Jesus é dos meus, lá na fábrica é assim que eu digo para a minha turma “Se quiser ser meu amigo, faça o que eu mando”. Confesso que tomei um susto, não tinha reparado que o versículo 14 é exatamente assim “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando”.
Esta não é uma frase solta no meio do texto, mas há sempre o perigo de se fazer uma leitura fundamentalista da Palavra de Deus, pois o meu irmão de grupo gosta de ser mandão na comunidade, porque é essa a sua rotina na empresa, e assim ele se identifica com Jesus, que nessa frase parece mesmo ser “mandão” e autoritário, bem do tipo, se não for pra fazer do meu jeito, então não quero. Entretanto o ensinamento é outro... Foi quando Dona Maria, que trabalha de doméstica há muito tempo, fez uma observação interessante, que eu nem havia pensado. “O senhor me desculpe, pode ser que vou falar bobagem, porque não tenho estudo de teologia, mal fiz o antigo ginásio, mas parece que Jesus diz aí, que ele nos trata como amigos e não como servos, mas o gozado é que ele mesmo falou em um outro evangelho, que veio para servir e não para ser servido, quem serve é servo”.
Dona Maria não quer nem saber se o jeito de João escrever seu evangelho é diferente dos sinóticos, mas parece que “matou em cima” a questão intrigante. Na relação de trabalho, quem serve é quem é mandado, na comunidade enquanto igreja, quem serve é aquele que ama. Diante dessa observação feita ao grupo, levantou-se o “Mota” pessoa que na paróquia é o responsável em buscar as hóstias e partículas no Mosteiro das irmãs. “Óia gente, andei contando por curiosidade e vi que só nesse evangelho, João escreveu nove vezes o verbo amar, acho que isso quer dizer alguma coisa” Parece que o Mota “mordeu a isca” -- pensei com meus botões - Quem experimentou tão intensamente e de maneira profunda, o amor de Deus manifestado em Jesus de Nazaré, não vai mais falar de outra coisa na vida, que não seja desse amor, não é atoa que o evangelho o chama de “Aquele discípulo que Jesus amava”, não porque o Senhor o amava mais que aos outros, mas porque ele, o discípulo, compreendeu que Jesus é o Amor do Pai manifestado entre os homens, não só compreendeu, mas experimentou, e esta manifestação não é exclusiva para alguém, mas a todos os homens.
Roseli, uma jovem que também integra o nosso grupo, e que anda nas nuvens porque está namorando um catequista da comunidade, fez um comentário belíssimo “Então a gente pode dizer que Jesus é o amor ESCANCARADO de Deus para os homens!”. Escancarado é aquilo que não se tem como esconder, não dá para disfarçar, como os olhos brilhantes da Roseli, quando está perto do namorado. Quem se sente amado por alguém, não tem como disfarçar a alegria, o bem que a outra pessoa lhe faz, só de estar perto, e aqui dá para entender a expressão “Eu vos digo isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja plena”.
A descoberta de que Deus nos ama tanto, e de maneira apaixonada em Jesus, faz a gente se tocar, a vida ganha um novo sentido, um novo horizonte se descortina, pois há uma palavra chave em João, que nos permite sonhar esse sonho realizável, que é ser feliz plenamente. Permanecei em mim. Permanecei no meu amor. Quem ama quer o outro sempre junto, e aqui, o poder de Deus torna-se frágil diante da liberdade humana, Deus não pode nos manter junto dele, sem o nosso consentimento, sem a nossa vontade! Cá entre nós, sei que é isso que acontece com a Roseli, que se encantou com o moço da catequese, eles até estão namorando, mas a verdade é que ele, embora muito sério, não está muito afim da coitada, mas para não magoá-la, mantém o namoro, e o pior é que um dia, uma amiga confidenciou à Roseli essa verdade, e para espanto da outra, a Roseli disse simplesmente “Não tem problema, eu só quero amá-lo, não precisa que ele me ame”. Pronto, chegamos a um ponto culminante da nossa reflexão, Deus quer e sempre quis, e sempre vai querer nos amar, mesmo que não seja correspondido, o seu amor Ágape é o amor oblativo, é o verdadeiro e único amor, enquanto que o nosso jeito de amar é ainda tão pequeno, não passa do amor Filia. Afinal, quem é que conseguiria retribuir a altura, todo esse amor e ternura, que Jesus Cristo tem por cada um de nós? Esta é uma dívida impagável...
Entretanto há algo que podemos fazer, que está ao nosso alcance, e que faz com que Deus se sinta correspondido em seu amor... “Amais-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”. O “ASSIM COMO...” não é uma exigência que o nosso amor seja perfeito como o dele, mas se refere a gratuidade e incondicionalidade, se amarmos desse jeito as pessoas, já está de muito bom tamanho.
Amar assim é ir além da FILIA, é meio caminho andado para o AMOR ágape. Permanecer em Cristo e no seu amor, é viver de tal forma a comunhão com ele, que o nosso jeito de ser, de viver e de amar, acaba refletindo para o próximo, o próprio Cristo.
E assim, em nosso amor tão frágil, as pessoas descobrirão a fonte do verdadeiro amor, que é Jesus Cristo, foi isso que aconteceu com João, e que revolucionou a sua vida, ele olhou para Jesus, e descobriu nele o Amor de Deus, por isso deu com a boca no trombone e saiu falando aos quatro cantos.

2. Sois meus amigos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

A passagem do Evangelho que proclamamos hoje na festa do Apóstolo São Matias é lida também nos dias 23 e 24 de maio. São Matias faz parte dos amigos de Jesus. Por amor aceitou a escolha do seu nome feita pelos apóstolos para a substituição de Judas, e por amor entregou sua vida à morte por causa de Cristo e do seu Evangelho. São Matias, como os demais apóstolos, saiu pelo mundo para anunciar o Evangelho de Jesus. Dizem que evangelizou a cidade de Treves, na Alemanha, onde está uma parte de suas relíquias. A outra parte está na basílica de Santa Maria Maior. As relíquias foram transladadas de Jerusalém para Roma por Santa Helena. Segundo a tradição, São Matias morreu apedrejado em Jerusalém. Tudo o que ele fez foi por amor e o amor não se perde, porque Deus é amor. Ter sido apedrejado foi uma vitória do amor, que é mais forte do que a morte.
Fonte: NPD Brasil em 14/05/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O Amor do Pai pelo Filho...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Estamos habituados a pensar no amor como um sentimento que nos obriga a retribuir de alguma maneira a quem nos ama, e que tem suas razões de ser. Olhamos para Jesus, o Filho de Deus e poderíamos nos perguntar, que razões Jesus dá, para que o Pai o ame..
Mil razões…Jesus merece ser amado pelo Pai, é Filho Fiel, obediente, que prioriza a Vontade do Pai, que se move a partir do Pai, que se aniquila, se rebaixa e se deixa esmagar, para cumprir toda a Vontade Daquele que o enviou…Um Filho assim, que dá todas as razões para ser amado, todo mundo queria ter um…. Sendo bom, fiel e justo, santo e perfeito, Jesus pode contar com o Amor do Pai, que é sempre intenso e grandioso. Enfim, podemos concluir com nossa lógica humana, que o Pai o ama porque Ele de fato é bom...o Amor de Deus pelo Filho Jesus é real, concreto, verdadeiro, sem dúvida alguma....
Neste evangelho ao falar com seus discípulos sobre esse amor, Jesus afirma algo que desnorteia a todos: Assim como o Pai me ama, eu também vos amo! Assim...desse mesmo modo…do mesmo jeito, com a mesma intensidade. Que motivos ou razões, damos todos os dias para que Deus manifeste todo esse amor por cada um de nós? Certamente nenhum...
Mas há duas palavras chaves, duas recomendações de Jesus neste evangelho, a seus discípulos de ontem e de hoje. Perseverar e ser constante no amor de Cristo. Só há um modo de ser constante e perseverante nesse amor: é guardar os mandamentos que Jesus nos deu...Se antes, a perseverança e a constância para com Deus, dizia respeito á observância da Lei, agora o amor é a Lei...
Não somos amados porque somos bons, ou porque, de algum modo damos motivos para que Deus nos ame. Não há razão para que Deus nos ame desse jeito tão apaixonado.... E o amor ao próximo, com essa mesma intensidade é a maneira que o discípulo tem, de corresponder a este amor Divino. Exatamente por isso que João, falando sobre a autenticidade do nosso amor a Deus, irá dizer “Quem diz que ama a Deus que não vê, mas não ama ao próximo que está do seu lado, é mentiroso e a Verdade não está nele”.

2. Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo - Jo 15,9-17
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Com a saída de Judas Iscariotes do grupo dos Doze, era preciso completar o número dos apóstolos. Cento e vinte irmãos e irmãs se reuniram em Jerusalém. Evitaram partidos e jogos de interesse. Pedro, porém, estabeleceu um critério: “Um homem que esteve conosco durante todo o tempo que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, desde o batismo de João até ao dia em que do meio de nós foi elevado ao céu, que se torne conosco testemunha da sua ressurreição”. Preenchida essa condição, qualquer um podia se apresentar. Apresentaram-se José Barsabás e Matias. Evitando também aqui critérios puramente humanos de escolha, decidiram rezar e sortear, deixando a sorte por conta do Espírito. Assim Matias foi agregado aos Onze apóstolos. O importante para toda a comunidade dos cristãos era o testemunho que Matias podia dar da ressurreição de Jesus. No mais, ele entrava na estrutura do colégio dos apóstolos, sem deixar de ser discípulo. A alegria que deve ter brotado do seu coração naquele momento não vinha de um cargo de poder, mas da certeza de continuar permanecendo no amor de Cristo. Segundo a tradição, Matias evangelizou a Capadócia, na atual Turquia, e a Etiópia, na África, morrendo mártir por apedrejamento em Jerusalém. Santa Helena, mãe do imperador Constantino, fez o translado das relíquias de São Matias para Roma. Mais tarde, uma parte das relíquias foi levada para Tréveris, na Alemanha, que tem São Matias como padroeiro.

3. FIRMES NO AMOR
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)

O amor que Jesus nutriu por seus discípulos é reflexo do amor que ele mesmo recebeu do Pai. Amor eterno, permanente, total, exclusivo. Amor sem imposição ou pré-requisitos. Amor absolutamente gratuito. Foi assim que Jesus amou os seus, tal como aprendera na escola do Pai.
A exortação que Jesus dirigiu aos seus - "Permaneçam no meu amor!" - tem duas vertentes. A primeira refere-se ao relacionamento Jesus-discípulo, a segunda, ao dos discípulos entre si.
O discípulo ama Jesus com o mesmo amor com que é amado por ele. Aqui não há lugar para relacionamentos interesseiros, como os de muitos cristãos que fazem consistir sua fé na busca contínua de favores divinos. Nem há lugar para atitudes de temor, como acontece com quem se julga estar sempre a ponto de ser punido por Deus. O puro amor a Jesus vai além dessas deturpações.
No relacionamento com os seus semelhantes, o discípulo oferece amor idêntico ao que recebe de Jesus. Não exige nada em troca. Não procura enquadrar o outro em seus esquemas preconcebidos. Não estabelece limites. Pelo contrário, acolhe o outro como ele é, oferecendo-lhe o melhor de si, possibilitando-lhe o crescimento, a fim de que possa realizar-se plenamente.
Fonte: NPD Brasil em 14/05/2020

HOMILIA

MANDAMENTO DO PAI

Jesus continua se despedindo dos seus discípulos. No texto de hoje ele insiste que permaneçamos no Seu amor. E propõe como mandamento novo o amor. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando.
Assim como Ele por amor se tornou nosso amigo de verdade, assim nos convida a fazer o mesmo. Que todos continuemos unidos à Ele por meio do Seu próprio amor. E nele e por ele, a sermos amigos uns dos outros, a amar-nos uns aos outros. E é importante lembrar que amar uns aos outros não é apenas em palavras.
A iniciativa, porém, é de Jesus: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”. A afirmação se refere à proposta mais do que ao mandamento. Isto é: o amor partiu de mim, não de vocês. Desse amor se desprende a vitalidade e a amplidão da sua missão. Baseada nisso, a resposta dos discípulos se torna fecunda em frutos duradouros. Assim como os discípulos, a nossa oração ao Pai também será ouvida, porque é feita em nome de Cristo, isto é, na circulação desse seu amor-dom, e não na estreiteza egoísta das nossas visões e intenções. Por isso, precisamos acolher o apelo de São Tiago 2,17: se alguém tivesse o dom da profecia, falasse a língua dos anjos, penetrasse todos os mistérios, tivesse toda a fé ao ponto de transportar montanhas, desse seu corpo para ser queimado em praça pública ou distribuísse toda sua fortuna entre os pobres, se não tivesse caridade, nada disso lhe serviria. Portanto exige-se de todos nós sermos cristãos de verdade.
Precisamos estabelecer uma relação VERTICAL, assim como abraça seu irmão que está ao seu lado na HORIZONTAL, formando uma cruz. O Cristão é uma pessoa diferente, porque tem um sorriso sincero, sua forma de agir e reagir é autêntica. Sem exageros, sem bajulações, sem falsidade, sem nenhum interesse, sem medir esforço quando vai prestar uma ajuda, sempre correto nas suas considerações ou avaliações. O seu “NÃO” é sempre um “não”. E o seu “SIM” é sempre um “sim”, pois nunca promete o que não pode cumprir. Ou seja, é aquele verdadeiro amigo não apenas da hora da festa, mas também da hora do velório. Ele é parecido com os nossos pais. Ele observa nossos defeitos, nos alerta sobre os mesmos, mas em seguida nos perdoa, pois nos aceita como nós somos na realidade, mas não poupa esforço para nos ajudar e nos corrigir. O cristão é aquele que sempre deseja para o outro o mesmo que deseja para si, não se preocupando com lucro, ou glória pessoal. Ser cristão é tentar imitar a Cristo, seguindo seus ensinamentos. Ser cristão é estar na amizade com Cristo. Mas, sem querer guardar Cristo só para si. Pois o Cristão de verdade é aquele que leva Cristo até o seu irmão através de bons exemplos, através da explicação da mensagem de Jesus, através da correção fraterna e de mãos estendidas.
É amando o próximo como a nós mesmos que estaremos cumprindo o mandamento do amor de Deus.
Fonte: Liturgia da Palavra em 14/05/2014

REFLEXÕES DE HOJE

DIA 14 DE MAIO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 14/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Só quem ama pode ser discípulo de Jesus!

O Evangelho de hoje aponta para nós qual é a missão do apóstolo e do discípulo de Jesus: a missão do apóstolo de Cristo é amar!

“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.” (João 15, 12-13)

Nós, hoje, celebramos a festa do apóstolo São Matias; aquele apóstolo escolhido para suceder Judas Iscariotes, que se tornou traidor do Senhor no colégio apostólico. Eles clamaram a Deus, Pedro tomou a iniciativa de pedir ao Espírito Santo que mostrasse aquele que deveria suceder Judas no número dos apóstolos, naquele colégio das testemunhas da Ressurreição de Jesus, e a sorte, a bênção e a graça caíram sobre Matias. O Evangelho de hoje aponta para nós qual é a missão do apóstolo e do discípulo de Jesus: a missão do apóstolo de Cristo é amar.
Judas traiu o Senhor porque deixou de amar, porque amou mais o dinheiro, porque amou mais a si mesmo do que amou a Deus e a seus irmãos.
Todos nós podemos cair no infortúnio da traição quando esquecemos a nossa vocação, quando esquecemos o mandamento do amor, que Deus colocou em nosso coração. Eu não posso amar mais as minhas coisas, o dinheiro, o prestígio, o privilégio ou qualquer coisa neste mundo mais do que a Deus sobre todas as coisas, e do que os meus irmãos.
O amor é o vínculo da perfeição nos diz a Palavra, por isso essa luta para vivermos o Evangelho de Deus em nossa vida é a luta para vivermos o mandamento do amor. Amor que exige respeitar o outro, querer bem o outro, amor que exige se dar pelo outro mesmo não gostando dele nem se dando bem com ele, mesmo não tendo aquela simpatia ou empatia pelo outro.
O mandamento de amor é a proposta fundamental para nos tornarmos discípulos de Jesus Vivo e Ressuscitado. Movidos por este amor, amando nossos irmãos de caminhada, de fé, ainda que estejam em meio a atropelos e dificuldades, é que levamos adiante a Palavra do Mestre, é que levamos adiante a mensagem do Evangelho. É o mandamento do amor que nos faz apóstolos de Jesus Cristo!
Tanto ódio no mundo, tantas brigas, disputas, competições e pensamentos negativos que movem o coração das pessoas. Que nós não sejamos contaminados por esse fermento da maldade, do ódio, do rancor, do preconceito e da maldade humana que nos impede de amarmos uns aos outros.
O que nós precisamos é fermentar o mundo com o bom fermento de Cristo, o fermento do Seu amor! Como o nosso mundo carece desse amor! E como, muitas vezes, nossas palavras, nossos gestos e nossas atitudes são inflamados por sentimentos que não são os sentimentos de Deus, que não são os sentimentos do amor que Ele tem por nós.
Que o bom Deus e que o bom e o amado Jesus nos ensinem a sermos Seus apóstolos, nos deem a graça de amarmos uns aos outros e, assim, o mundo conhecerá que somos discípulos de Jesus porque sabemos nos amar!
Deus abençoe você.
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 14/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

O verdadeiro apóstolo de Jesus é aquele que vive o amor

O apóstolo do amor é aquele que tem disposição para viver o amor como condição fundamental da sua vida

“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor.” (João 15,10)

Hoje, celebramos a festa do apóstolo São Matias, o escolhido para substituir o apóstolo Judas. Todos nós sabemos do fim trágico que Judas teve, pois sua tragédia não foi ter traído o Senhor, porque ele poderia ter se arrependido, mas sim ter rejeitado o amor de Deus em sua vida, quando ele mesmo tirou a sua vida.
É óbvio que isso não aconteceu no fim da vida dele, porque Judas foi negando o Senhor a cada dia da sua vida, mesmo estando na convivência com Ele todos os dias. Judas tinha a companhia de Jesus, dos apóstolos e tinha nas suas mãos o dinheiro. Ele preferiu amar o dinheiro sobre todas as coisas, por isso foi se enforcando, perdendo a força do amor e da graça.
Matias foi escolhido para sucedê-lo, pois era um homem cheio do Espírito Santo, da graça e do amor no coração. O apóstolo de Jesus é, acima de tudo, o apóstolo do amor, é aquele que sabe e tem disposição de viver o amor como condição fundamental da sua vida.
O nosso maior apostolado é o do amor vivido, não é o conhecimento do Evangelho, não é a capacidade que temos de amar, de conhecer dogmas. O apóstolo é apóstolo do Senhor, porque é capaz de amar, porque foi transformado pela graça do Evangelho para viver e semear o amor, para amar a Deus sobre todas as coisas; porém, jamais amar o dinheiro, os bens deste mundo, jamais amar a si mesmo como coisa fundamental. Amar a Deus sobre todas as coisas e ter a dimensão profunda do amor de Deus uns com os outros.
O amor é difícil, exigente, exige sacrifícios, renúncias e doação, mas o amor é a maior das vivências evangélicas. Nada é mais exigente para um apóstolo de Jesus do que viver o amor em tudo aquilo que realiza. O dia que não amarmos mais uns aos outros não seremos mais apóstolos e seguidores do Ressuscitado. Quando amamos mais as coisas materiais, o que temos e a nós mesmos, não podemos ser verdadeiros discípulos e apóstolos.
Que São Matias nos ensine a graça de sermos fiéis, de amarmos uns aos outros para que o apostolado de Jesus seja vivo e verdadeiro no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 14/05/2018

HOMILIA DIÁRIA

É preciso permanecer no amor e guardar os mandamentos de Deus

“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor.” (João 15,9-10)

A Igreja nos dá a graça de celebrarmos a Festa do Apóstolo São Matias. Sabemos que Matias foi escolhido pelos apóstolos para suceder o lugar de Judas, que se perderá pela traição, pelo amor ao dinheiro e, sobretudo, porque ele próprio tirou sua vida e se tirou do grupo dos apóstolos.
A referência, quando dizemos que Judas se perdeu, não é que estamos condenando Judas e dizendo que ele foi para o inferno. Estamos dizendo que Judas se renegou a fazer parte do grupo dos apóstolos. A salvação pertence a Deus como também a condenação só pertence a Ele. O que estamos dizendo é que Matias foi eleito para suceder Judas no grupo dos apóstolos.
Quando renegamos as coisas de Deus, cabe a nós e a Deus nos julgar, salvar ou condenar. Não cabe a nenhum de nós lançarmos ninguém no inferno, mas cabe a nós cuidarmos uns dos outros, inclusive para não nos perdermos no caminho da salvação.
Quem está em Deus hoje, amanhã pode não estar. Quem está servindo a Deus hoje, amanhã pode não estar servindo. É preciso permanecer no amor e guardar os mandamentos de Deus, faltou isso a Judas: permanecer no amor de Deus e guardar os mandamentos do amor divino.

O amor é o distintivo, é a marca do seguidor de Jesus, não é ser chamado de apóstolo, de padre, de irmão e irmã

A ordem é essa: Amemo-nos uns aos outros. Só permanece em Deus quem O ama acima de todas as coisas e quem ama também o seu irmão.
Existem outras coisas que aprendemos a amar muito na vida. Judas aprendeu a amar o dinheiro, por isso ele amou menos a Deus e aos seus irmãos. O que estamos amando mais do que a Deus e aos nossos irmãos? O que tem entrado em nossa vida que tem nos tirado do caminho do Senhor?
É preciso amá-Lo com toda a força da nossa alma e do nosso coração. O amor é o distintivo, é a marca do seguidor de Jesus, não é ser chamado de apóstolo, de padre, irmão e irmã, não é apenas uma designação humana. A designação divina para ser para sempre de Jesus é amar.
Amemos uns aos outros, porque o amor de Deus nos salva plenamente.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 14/05/2019

HOMILIA DIÁRIA

O nosso apostolado consiste em permanecermos em Jesus

“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor.” (João 15,9)

Temos a graça de celebrar o apóstolo São Matias. Sabemos que ele é o intercessor de Judas, no grupo dos apóstolos, da escola apostólica. Matias foi chamado e escolhido para fazer parte do grupo mais próximo e íntimo do Senhor, para realizar o apostolado.
O apostolado não é aquele que primeiro vai, mas é aquele que primeiro vem para o Senhor. Assim como Jesus quis Matias para ser Seu apóstolo, como Judas foi e não correspondeu à graça, precisamos também ser apóstolos de Jesus, mas antes de ir para o mundo, precisamos vir para Jesus, permanecer n’Ele e aprender a ser Seu apóstolo.
Como vamos permanecer em Jesus e sermos apóstolos d’Ele? Colocaremos em prática, porque aquilo que Ele ordenou a Matias está também nos ordenando, está ordenando a todos os Seus apóstolos e seguidores.
A primeira coisa é guardar os Seus mandamentos. Não podemos ser apóstolos do Senhor, se não guardarmos a Sua Palavra, porque é a Palavra d’Ele que iremos ensinar, mas vamos primeiro vivê-la.
O apóstolo de Jesus vive e guarda os mandamentos d’Ele, porque é assim que o Pai, Jesus, a Trindade permanece em nós. O primeiro e essencial mandamento é amar a Deus, mas o ordenamento na vida é esse: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”.

Precisamos também ser apóstolos de Jesus, mas antes de ir para o mundo, precisamos permanecer n’Ele

Não dá para sermos apóstolos de Jesus se não nos amarmos. Podemos ser conhecedores da Lei de Deus, podemos ser bons pregadores, podemos instruir a tantos, mas não é isso que nos faz permanecer em Jesus, é quando amamos uns aos outros. E não há outro mandamento ou outra exigência tão importante do que essa: amarmos uns aos outros.
“Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos”. Jesus deu a vida pelos Seus amigos e nós, que O seguimos e somos Seus apóstolos, também precisamos aprender a dar a nossa vida uns pelos outros.
“Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça.” O nosso apostolado precisa ser um apostolado frutífero.
Olhamos para uma árvore: se plantamos uma árvore em nossa casa, esperamos que ela dê frutos. Quando era menino, plantei uma bananeira na minha casa. Que beleza quando vi darem as primeiras bananas! Lembro-me como se fosse hoje, até chorei de emoção. Depois de regar e cuidar daquela bananeira, vê-la dar frutos.
Não podemos esperar outra coisa da nossa vida em Deus a não ser que produzamos frutos. É o fruto do amor, da alegria, da paz, é o fruto de levar a Palavra de Deus aos corações, mas só produziremos frutos verdadeiros se permanecermos em Jesus.
Por isso, o nosso apostolado consiste, acima de tudo, em permanecer no coração de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 14/05/2020

HOMILIA DIÁRIA

Permita que Jesus preencha a sua vida com a verdadeira alegria

“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. E eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena.” (João 15,9-11)

“Alegria plena”, quem não quer viver isso? Quem não quer essa alegria plena que nasce do saber-se amado. A origem da alegria plena e a força da alegria plena está nisso: sabermos ser amados por Deus, sabermos ser amados por Nosso Senhor Jesus Cristo. Isso é uma alegria que exorciza o nosso coração contra aquele demônio da sensação de vazio, da sensação de abandono que muitos de nós, muitas vezes, sentimos, e por isso procuramos as falsas alegrias em outras realidades. Mas nunca a encontraremos.
A alegria nasce desse saber ser amado por Deus, por Jesus Cristo, mas de um modo definitivo. Não é um amor periódico, não é um amor que coloca condições “se”, “mas”; é um amor incondicional, é um amor que nos dá a verdadeira alegria, que contém as coisas do Reino de Deus.

Permita que Jesus chegue na sua vida com essa verdadeira alegria, essa alegria que traz os valores e as coisas do Reino dos Céus

Você pode até se perguntar: “A minha alegria contém as coisas do Reino de Deus?”. A alegria, por exemplo, que vem de um perdão, perdão que pedi para alguém, perdão que recebi de alguém, perdão que recebi de Deus no sacramento da reconciliação. Essa é a alegria que faz parte da minha vida? A alegria que vem da partida dos meus bens com as pessoas, que me ajuda a viver a caridade, a partilha dos meus bens materiais com os mais necessitados, a alegria que vem de uma vida autêntica e cristã. É essa alegria que está presente no meu coração? São esses elementos do Reino dos Céus que estão presentes na minha alegria? Porque aí posso separar a alegria de uma euforia passageira que não tem consistência.
Mas essa alegria que o Senhor nos concede, que Ele fala no Evangelho, é um dom, mas também é uma escolha, porque Deus vem ao nosso encontro, Cristo vem ao nosso encontro, e Ele nos traz essa alegria, Ele nos traz a possibilidade dessa vida nova, dessa nova forma de ser feliz, mas passa pela resposta a essa vida de Cristo, a posse dessa verdadeira alegria, porque de nada adiantaria o que o Senhor tem a nos oferecer, se não estivéssemos abertos a receber essa alegria que Ele nos dá.
Então, hoje, abra o seu coração, permita que Jesus chegue na sua vida com essa verdadeira alegria, essa alegria que traz os valores e as coisas do Reino dos Céus.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 14/05/2022

HOMILIA DIÁRIA

Somos apenas colaboradores da missão da Igreja

“Naquele tempo, Jesus disse: Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça.” (Jo 15, 16)

Meus irmãos e minhas irmãs, hoje, 14 de maio, é dia de São Matias, um dos Apóstolos escolhido para completar os 12. Pode parecer uma espécie de operação tapa buraco, aquela expressão que a gente usa: “Não tem tu, vai tu mesmo”. Mas é completamente o contrário. Matias foi escolhido não apenas por um, por Jesus, mas foi escolhido pelos 11, foi uma escolha Divina, porque os apóstolos foram instituídos pelo Senhor para agir no Seu nome. Por isso é inadmissível, para um católico que se preze, ousar duvidar da escolha do Papa Francisco. É uma aberração eclesial, uma postura sedevacantista que não acredita na eleição do Papa.
Nas palavras de Pedro, estava delineada a vocação de Matias juntar-se ao grupo para ser testemunha da ressurreição. A primeira leitura de hoje nos fala sobre esse discurso de Pedro. Juntar-se ao grupo para ser uma testemunha da ressurreição. O termo “juntar”, do grego sin, é a mesma raiz da palavra sínodo, que significa caminhar junto. E as escolhas seguiram na vida da Igreja. Foi sempre assim, ninguém é eterno num ofício ou num cargo dentro da Igreja.

Não se apegue ao seu cargo, mas sirva ao Senhor com alegria

Como é saudável a circularidade do poder de autoridade na vida da Igreja! Não existe cadeira cativa, não existe AD eterno, não existem pessoas insubstituíveis na vida das nossas comunidades. Por isso é sempre bom e saudável trocar de coordenação, trocar de liderança, trocar de superiores, de moderadores, de responsáveis.
Para você que exerce um cargo na vida da Igreja, não viva o seu mandato já pensando numa reeleição. Você foi posto nesse cargo para completar a linda missão da Igreja na sua paróquia, na sua comunidade. Não se apegue ao seu cargo, mas sirva o Senhor com alegria. E, hoje, por intercessão do apóstolo São Matias, vamos pedir a graça de Deus para compreendermos, de fato, que nós só colaboramos com a missão da Igreja, mas não somos pessoas insubstituíveis.
Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Heleno Ferreira
Padre Donizete Heleno Ferreira é Brasileiro, nasceu no dia 26/09/1980, em Rio Pomba, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2003 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 14/05/2024

Oração Final
Pai Santo, encoraja-nos para que tomemos como modelo do nosso amor o Amor de Jesus. Nós sabemos que é uma estrela inalcançável, mas te pedimos que ela esteja sempre orientando nossa caminhada nesta terra encantada. Pelo mesmo Jesus, o Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/05/2013

Oração Final
Pai Santo, a alegria é sinal de gratidão. Inspira-nos um jeito alegre de viver para testemunharmos nosso reconhecimento agradecido pelos dons maiores da Vida e da Fé que nos ofereces, para que os partilhemos com os irmãos da caminhada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a discernir entre os prazeres que o mundo nos oferece e a alegria que nasce na nossa busca pela justiça. Os prazeres são passageiros e enganosos, mas a alegria verdadeira da alma é fruto da tua Presença em nós. Pai amado, permanece em nós hoje e para sempre! Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/05/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nossa alegre certeza é de que fomos escolhidos – como o apóstolo Matias – e que nos darás tudo o que pedirmos. Em nome de Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, dá-nos sabedoria e força para amar nossos irmãos com o mesmo Amor com que Tu amas.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/05/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai cheio de misericórdia, Alegria é sinal de gratidão. Inspira-nos um jeito alegre de viver neste planeta-jardim encantado, que nos emprestas para ser cuidado e partilhado. Assim daremos testemunho do reconhecimento pelos dons maiores que nos ofereces – a Vida e a Fé. E nos ensina, amado Pai, a partilhar esses dons com os que estão próximos a nós na caminhada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/05/2020

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