sexta-feira, 2 de julho de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 02/07/2021

ANO B


Mt 9,9-13

Comentário do Evangelho

A misericórdia precede e ultrapassa o sacrifício.

Ninguém está excluído do seguimento de Jesus Cristo. O seu chamado exigente é para todos. Mateus, que Jesus chama ao seu seguimento, é coletor de impostos, isto é, pecador público (ver: Lc 19,7). O relato de Mateus omite que a refeição tenha sido na casa de Levi, ao contrário de Marcos e Lucas, que o dizem explicitamente (Mc 2,15; Lc 5,29). Em Marcos e Lucas, a refeição oferecida por Levi tem um tom de despedida de sua vida anterior. Aqui em Mateus, a impressão é que Jesus acolhe na sua própria casa os coletores de impostos e pecadores (cf. v. 10). O autor do quarto evangelho fará o Senhor dizer: “Na casa de meu Pai tem muitas moradas” (Jo 14,2). A pergunta dos fariseus é dirigida aos discípulos de Jesus (cf. v. 11), mas é Jesus quem toma a iniciativa de respondê-la (cf. v. 12-13), pois é a ocasião de explicitar sua missão: “De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores” (v. 13). A citação de Os 6,6 (“é misericórdia que eu quero, e não sacrifício”), e repetida em Mt 12,7, deve funcionar como princípio de ação. A misericórdia precede e ultrapassa o sacrifício.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, coloca-me sempre junto àqueles que mais carecem de tua salvação, e liberta-me de toda espécie de preconceitos que contaminam o meu coração.
Fonte: Paulinas em 05/07/2013

Vivendo a Palavra

O Senhor busca a cada um de nós. Assim aconteceu com Levi. Foi chamado quando exercia seu ofício – tão odiado pelos compatriotas... – de coletor de impostos para os romanos. Tornou-se o grande apóstolo e evangelista Mateus. Estejamos atentos aos sinais dos tempos: neles pode estar contido o chamado de Deus para a nossa missão.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/07/2013

VIVENDO A PALAVRA

Levi foi chamado quando exercia o ofício de coletor de impostos para os romanos, profissão que era odiada pelo seu povo. Tornou-se o grande apóstolo e evangelista Mateus. Assim como aconteceu com ele, o Senhor busca a todos nós. Estejamos atentos aos sinais dos tempos: neles está contido o convite de Deus para nossa adesão ao Caminho de Jesus. O nosso sim ao chamado nos tornará missionários do Reino.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/07/2019

vIVENDO A PALAVRa

Jesus, nosso amado Irmão e Mestre, chamou Mateus naquele dia e continua chamando – a todos e a cada um de nós! – pelos tempos afora. É preciso que, estejamos conscientes de que aquele convite – o «Siga-me!» de Jesus – está sendo dirigido pessoalmente a nós. E, então, façamos como Mateus: largando tudo, acompanhemos os passos do Mestre.

Reflexão

Todos nós vivemos afirmando que Jesus é misericordioso, que veio para trazer a salvação para todas as pessoas e coisas do gênero, mas na hora da convivência com as pessoas, parece que não é bem assim, pois somos proibitivos e sabemos sempre evidenciar os erros e os pecados que são cometidos para provocarmos discórdia, separação e exclusão. É muito comum ouvirmos nas comunidades: "Eu acho que Fulano não pode participar de tal coisa porque ele fez isso e aquilo". Devemos crer que de fato não somos nós quem chamamos para o serviço do Reino, é Jesus quem chama e ele sabe muito melhor que nós quem está chamando e porque ele está chamando. A nós compete criar condições para que todos possam assumir a própria vocação.
Fonte: CNBB em 05/07/2013

Refleo

Por prestar serviço aos ocupantes romanos, os cobradores de impostos eram malvistos ou mesmo desprezados pelos judeus. Jesus, que veio para oferecer a salvação a todos, não se deixa levar por esses preconceitos. Por isso chama justamente um cobrador de impostos para ser seu discípulo. Esse modo de pensar e agir de Jesus ganha evidência quando se dispõe a participar de uma refeição a que comparecem também cobradores de impostos e pecadores. Um prato cheio para os fariseus (o que faziam aí?) que censuram a atitude do Mestre por se misturar com essa gente! Jesus argumenta: os doentes é que precisam de médico! À força de observâncias, os fariseus se consideram sãos e justos: permanecem fechados à misericórdia do Senhor, da qual Mateus se torna verdadeira testemunha.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 05/07/2019

Reflexão

Por prestar serviço aos ocupantes romanos, os cobradores de impostos eram malvistos ou mesmo desprezados pelos judeus. Jesus, que veio para oferecer a salvação a todos, não se deixa levar por esses preconceitos. Por isso chama justamente um cobrador de impostos para ser seu discípulo. Esse modo de pensar e agir de Jesus ganha evidência quando se dispõe a participar de uma refeição a que comparecem também cobradores de impostos e pecadores. Um prato cheio para os fariseus (o que faziam aí?), que censuram a atitude do Mestre por se misturar com essa gente. Jesus argumenta: os doentes é que precisam de médico! À força de observâncias, os fariseus se consideram sãos e justos: permanecem fechados à misericórdia do Senhor, da qual Mateus se torna verdadeira testemunha.
Oração
Ó misericordioso Jesus, admiramos tua atitude de misturar-te com os pecadores, sem julgá-los nem condená-los. Ao contrário, estabeleces com eles boa convivência, já que “não são os sadios que precisam de médico, e sim os doentes”. Concede a cada um de nós, Senhor, um coração repleto de misericórdia. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditação

Quando faço um julgamento sobre alguém é de modo positivo ou negativo? - Considero-me uma pessoa doente ou sadia de coração? - Preciso de médico? De que tipo de médico? - - Por que Jesus estava comendo com cobradores de impostos e pecadores? - Para você, em que consiste seguir Jesus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 05/07/2013

Meditando o evangelho

UMA REFEIÇÃO SUSPEITA

Os adversários de Jesus queriam submetê-lo a seus esquemas preconceituosos. Por isso, eram críticos mordazes de sua ação. Qualquer gesto ou palavra de Jesus era sempre motivo de comentários maledicentes, que deturpavam seu verdadeiro sentido.
A refeição com os cobradores de impostos e pecadores, vindos em grande número à casa de Mateus para almoçarem com Jesus, foi colocada sob suspeita. Os opositores de Jesus não podiam entender como um rabi que se prezava pudesse se misturar com gentalha daquele tipo, povo digno apenas de desprezo. Jesus, segundo eles, estava se rebaixando demais e, com isso, se desprestigiando.
O pensamento de Jesus seguia na direção oposta. O Pai lhe conferiu a missão de levar a salvação até os pecadores. O caminho escolhido por ele foi o da proximidade e da solidariedade. Sua ação era diferente da dos fariseus que tendiam a marginalizar toda sorte de pecadores. Jesus, de forma alguma, tornava-se impuro no contato com os pecadores. Antes, os pecadores eram limpos de seus pecados no contato com Jesus. Ele não pactuava com o modo de vida criticável dos pecadores. Pelo contrário, sua presença revelava a malícia contida no coração dos pecadores e urgia deles a conversão. Portanto, naquela refeição criticada Jesus estava no lugar adequado para cumprir a tarefa recebida do Pai.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, faz-me trilhar o caminho da solidariedade e da proximidade com aqueles a quem a salvação deve ser levada.
Fonte: NPD Brasil em 05/07/2019

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Levantou e seguiu Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus chama São Mateus, o autor do Evangelho que estamos meditando. Além de cobrador de impostos, Mateus era também escriba e depois se tornou discípulo do Reino. É sobre si mesmo que ele escreve, no fim do sermão das parábolas, que “todo escriba que se tornou discípulo do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que do seu tesouro tira coisas novas e velhas”. Cafarnaum era lugar de passagem para outras administrações regionais sob o domínio dos romanos, com alfandega e coletoria de impostos. Passando por ali, Jesus viu Mateus e o chamou. “Segue-me. Ele se levantou e o seguiu”. Fizeram uma festa na casa de Mateus com Jesus e seus discípulos e muitos publicanos e pecadores. Os fariseus, que viram isso, pediram uma explicação aos discípulos: “Por que o mestre de vocês come com publicanos e pecadores?”. Se a pergunta foi sincera, a resposta foi bem dada: “Quem precisa de médico é o doente. Vim chamar os pecadores e não os justos. Aprendam o que significa: Quero misericórdia e não sacrifícios”. Que Jesus venha e entre em nossa casa! Também precisamos de um bom médico.
Fonte: NPD Brasil em 05/07/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. São Mateus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

___Olha São Mateus, o Senhor poderia nos falar sobre aquele dia que o Mestre passou na sua banca e o chamou para ser discípulo?
___Bom, foi um dia inesquecível, eu pensei que o Galileu fosse pagar algum imposto, mas de repente vi o seu olhar sobre mim, não era um olhar acusador como o da maioria do povo, mas era um olhar firme, que me deixou encantado, suas palavras apenas expressaram o que os seus olhos já me haviam dito...

___É Verdade que o Farisaísmo entrou em polvorosa?
___Nossa, e como! Eles consideravam muito o Mestre e tinham grande admiração e respeito por ele, mas certas atitudes os desconcertavam, e esse chamado que ele me fez, ali diante deles, foi realmente muito desconcertante, imagine eu, um Cobrador de impostos, explorador do povo e a serviço do poder romano, ser chamado por Jesus. E o que é pior, ele foi jantar em minha casa naquela noite... Deu o maior "buchicho"

___Pois é, percebe-se no seu relato, eles começaram a "apertar" os discípulos, o porquê de esse jantar em sua casa...
___Sim, mas não só isso, meus amigos cobradores de impostos também vieram, eu achei que o Mestre iria nos fazer um discurso moralista, prá gente mudar de vida e...

___Ué, mas então ele não pregou a palavra, não fez ameaças para vocês se converterem? Pensei que ele tivesse dado uma "dura" no seu grupo de pecadores...
___Pois é, eu também pensei assim, e até achava que aquele jantar seria bem chato, pelo clima que o Mestre iria criar. Mas... Surpreendeu-me o fato dele ter ficado á vontade em minha casa, sabe, parecia um de nós, comia, bebia, falava, ria de coisas gozadas que a gente falava, e uma hora até ameaçou uma dança, como era nosso costume... Foi uma festa imemorável, descobri que ele nos queria muito bem, apesar de sermos uns "casos perdidos".

___Então não foi o discurso ou ensinamento que te levou a mudar de vida e segui-lo?
___Não, de modo algum! Foi a sua atitude e o modo como se relacionou comigo e com os outros, Jesus é simplesmente encantador, é impossível não segui-lo, quando se experimenta o quanto ele nos ama... Daí sim é que vem a conversão...

___Conclusão: daí o Império Romano perdeu um excelente cobrador, e o Mestre ganhou um novo discípulo, e nós, enquanto Igreja, ganhamos um grande Santo e Apóstolo...

2. Misericórdia eu quero, não sacrifícios - Mt 9,9-13
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Narrando os milagres de Jesus, Mateus conta como ele mesmo foi chamado para seguir Jesus. A resposta de Mateus, que se levantou prontamente, foi também um milagre? Mateus era escriba e cobrador de impostos. Devia estar bem de vida, mas deixou tudo para seguir Jesus. Mateus optou por uma vida de misericórdia e não por uma vida de sacrifícios. Sacrifícios são ritos religiosos e sociais. Podem existir, são bonitos, têm sentido quando são envolvidos pela misericórdia. A misericórdia nos faz mudar de posição. Mateus mudou de posição. Colocou-se do outro lado da mesa dos impostos e viu o mundo com os olhos de Deus e dos outros. Diante das necessidades do mundo, vendo a messe grande e os poucos operários, quem de nós se levanta com prontidão, deixa tudo e vai trabalhar com Jesus para que o mundo tenha vida e a tenha em abundância? O que significa na prática: “Eu quero misericórdia e não sacrifícios”? O sacrifício me deixa sempre no mesmo lugar, repetindo gestos conhecidos, tanto religiosos quanto sociais. “Segue-me. Levantou-se e o seguiu”, movido pela misericórdia, sem lugar fixo.

3. A PREFERÊNCIA PELOS PECADORES
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).

Os preconceituosos fariseus julgaram insuportável a decisão de Jesus de sentar-se à mesa com os odiados cobradores de impostos e com os pecadores. Atitude reprovável e irresponsável para um Mestre diante de seus discípulos. Os fariseus censuraram-no baseando-se numa concepção tradicional de mestre, na qual Jesus recusava a se enquadrar.
O Filho de Deus ia ao encontro dos mais carentes da misericórdia do Pai, exatamente os marginalizados pelas estruturas religiosas. Sua iniciativa de comer com os pecadores, longe de ser um gesto impensado, era expressão de algo fundamental no seu ministério: demonstrar profunda comunhão com os que se afastaram do Pai e precisavam reconciliar-se com ele. Jesus agia como um médico que se ocupa com quem está doente, e não com quem goza de boa saúde. Era uma questão de lógica!
O contato com os pecadores, na mentalidade da época, provocava impureza ritual, de forma a impedir a participação no culto. Era preciso afastar-se dos pecadores, como se fossem empestados, para estar em condições de se aproximar de Deus.
Os discípulos de Jesus foram orientados de maneira diversa: se quisessem estar em comunhão com o Pai, deveriam, em primeiro lugar, estar em comunhão com as vítimas do desprezo da sociedade puritana daquele tempo. A falta de misericórdia tornaria vazio e desagradável a Deus o culto que lhe era prestado.
Oração
Pai, inspirado em Jesus, quero manifestar minha comunhão contigo sendo misericordioso com as vítimas dos preconceitos humanos.

HOMILIA DIÁRIA

Não podemos discriminar ninguém

Não podemos discriminar ninguém; ao contrário, precisamos acolher a todos.

Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’” (Mt 9,12-13).

Hoje, as pessoas estão escandalizadas em volta de Jesus. Primeiro, porque Ele acolheu Mateus – o qual se tornou o evangelista do Evangelho que estamos meditando. No entanto, Mateus era um cobrador de impostos, e você sabe que isto era muito mal visto, porque, na verdade, ele cobrava tributos indevidos do povo, o que fazia com que os cobradores fossem muito mal vistos pela população.
A forma como o cobrador gastava esse dinheiro era vergonhosa. E o povo sofria por causa disso. Mas esse cobrador de impostos, chamado Mateus, conheceu Jesus e Este mudou sua vida. Por isso Jesus diz a ele: ‘Segue-me!’. A partir disso, ele deixou tudo para seguir o Senhor.
Sabe, meu irmão, minha irmã, nós, muitas vezes, queremos condenar a proximidade com que a Igreja e todos nós precisamos ter com os pecadores.
Não podemos discriminar ninguém; ao contrário, precisamos acolher a todos. Mas é claro que não basta só acolher, pois amar é a primeira e a mais importante das decisões que precisamos ter para com todos os filhos de Deus.
Todos aqueles que vivem em pecados grandes dentro de casa – como o pai que não compreende o filho, porque não o aceita como ele é; às vezes, drogados, sujos, com isto ou com aquilo – é para esses que o Senhor veio.
Os que já estão limpos, justificados, já tem Deus. Ele veio para aqueles que ainda não O têm, e nós precisamos levar Deus, saber que Ele, em primeiro lugar, quer estar com esses que ainda não conhecem o Seu amor e a Sua misericórdia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 05/07/2013

HOMILIA DIÁRIA

Levemos a misericórdia a todos os necessitados

Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores” (Mateus 9,13).

O Senhor assentou-se com os pecadores e comeu com os cobradores de impostos. O Senhor está conosco, está no meio de nós, porque nós somos pecadores. O Senhor veio para resgatar a nossa humanidade pecadora.
Se fôssemos justos, não precisaríamos do Senhor, mas precisamos d’Ele, porque não somos justos, e a grande injustiça é não reconhecermos as nossas próprias injustiças, os nossos próprios pecados. O fato é que estamos qualificando a humanidade em grandes e pequenos pecadores, e estamos ignorando a verdade objetiva, clara e direta, porque temos muitos pecados. Precisamos tratar esses pecados com a misericórdia e o bálsamo divino.
Às vezes, começamos a observar, em nossa pele, algumas rugas e erupções, mas não damos a devida importância, só quando se torna algo grave que nos preocupamos em cuidar. Fazemos a mesma coisa também com o pecado. Achamos que os nossos pecadinhos são pecadinhos, mas são pecados e para todos eles temos um remédio, e esse remédio é a misericórdia divina.

O que nos salva é a misericórdia de Jesus para conosco e a nossa misericórdia para com os outros

Perdemos muito tempo julgando o pecado dos outros, e talvez o outro que nós julgamos e condenamos se encontre tão mais próximo da misericórdia divina, porque está encontrando a contrição, o arrependimento, e nós não encontramos, porque só se arrepende quem reconhece o mal, o pecado que tenha cometido na vida.
Precisamos aprender que não é porque temos uma vida sacrificada, que são os sacrifícios que nos salvam. O que nos salva é a misericórdia de Jesus para conosco e a nossa misericórdia para com os outros. Como Ele teve misericórdia de mim e tem misericórdia de nós, não podemos querer ser outra coisa, porque, senão, vamos ser como os fariseus, porque os fariseus estavam julgando, pensando mal de Jesus, porque o nosso Mestre come com cobradores de impostos e pecadores.
Somos mestres em julgar, somos peritos em condenar a vida dos outros, o comportamento dos outros. Estamos sempre julgando, condenando e conhecendo muito pouco a nós mesmos.
Quem se conhece de verdade, quem entra dentro da sua alma, do seu interior e mergulha no fundo pecaminoso que há em nós, jamais julga ou condena ninguém, pelo contrário, mergulha o seu ser pecador, sua alma tão cheia de fragilidades na misericórdia divina e leva essa mesma misericórdia para tantos corações necessitados do perdão, do encontro redentor e salvador de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/07/2019

Oração Final
Pai Santo, envia sobre nós o teu Espírito e nos inunda com tua Palavra Criadora. Cheios de tua Graça, saberemos discernir nos acontecimentos que nos circundam a tua presença amorosa e o teu chamado para seguirmos nesta vida os passos do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/07/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia sobre nós o teu Espírito e nos inunda com tua Palavra Criadora. Cheios de tua Graça, saberemos discernir nos acontecimentos da história a tua presença amorosa e o chamado para seguirmos nesta vida os passos do Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré. Por Ele, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/07/2019

oRAÇÃO FINAl
Pai querido, ajuda-nos, pois em Ti nos refugiamos! Faze-nos conscientes de que ao seguir Jesus nós assumimos a sua missão: anunciar ao mundo que o teu Reino de Amor está próximo, Ele já chegou, mas não vem com sinais exteriores, pois está dentro de nós! Dá-nos, Pai muito amado, a alegria de sermos discípulos do mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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