terça-feira, 20 de novembro de 2012

São Héctor Valdivieso Sáez, Mártir - 21 de novembro

Héctor Valdivielso Sáez é um dos oito católicos que alcançou a coroa do martírio durante a chamada Revolução de Astúrias, pouco antes da Guerra Civil Espanhola. Nasceu no bairro portenho de Boedo, em 31 de outubro de 1910. Em 26 de maio de 1913 foi batizado na antiga igreja de São Nicolás de Bari, e em 1914 viajou junto a sua família a Espanha, onde se estabeleceu na Briviesca.
Aos 24 anos de idade, convertido já em irmão de La Salle foi detido, junto com seus companheiros, pelos marxistas em 5 de outubro de 1934, na escola Nossa Senhora de Covadonga, do pequeno povoado de Turón, a 20 quilômetros de Oviedo, onde ensinavam filhos de mineiros.
Depois de permanecer vários dias na "Casa do Povo", os sete irmãos lasallanos e o padre pasionista que evangelizava com eles, foram levados na madrugada de 9 de outubro até o cemitério de Turón, diante dos muros fuzilaram os milicianos, sem acusação nem julgamento prévio.
Na cerimônia de beatificação, em 29 de abril de 1990, João Paulo II disse que tinham sido martirizados por "odium fidei", quer dizer, por odeio à fé, e que aceitaram como verdadeiros cristãos o sacrifício que renunciar a Cristo Jesus.
O historiador Vicente Cárcel Ortí, considerado o maior especialista no estudo da perseguição religiosa sofrida pela Espanha entre 1931 e 1939, diz em sua obra "Mártires espanhóis do século XX" que os mártires de Turón "não foram vítimas de uma ação bélica, nem de uma repressão política, mas sim morreram por causa da perseguição religiosa desatada dentro de um plano comunista de conquistar a Espanha, como destacou Gregório Marañón ao referir-se à chamada revolução de Astúrias de 1934. Logo, a partir de 1936, o plano se aplicou de maneira sistemática".
Para a canonização fez falta comprovar um milagre atribuído a sua intercessão, que aconteceu no mesmo dia da beatificação, em 29 de abril de 1990.
Rafaela Bravo Farrapo, uma jovem nicaragüense de 24 anos de idade, debatia-se entre a vida e a morte no hospital Berta Caldeirão, de Managua, em conseqüência de um câncer de útero. Os médicos apenas lhe davam umas semanas de vida. O marido da jovem, ex-aluno de La Salle, seguindo o conselho do diretor do colégio onde tinha estudado, rezou duas novenas pedindo aos mártires que intercedessem.
Na noite de 29 de abril, Rafaela sentiu dores fortíssimas, mas no dia seguinte estava totalmente curada. As comissões médicas que estudaram durante anos o caso consideram que se trata de uma cura para a qual a ciência não tem explicações.
Rafaela Bravo não teve mais sintomas nem moléstias de nenhum tipo após.
A cerimônia de canonização do beato argentino foi realizada no Vaticano em 21 de novembro de 1999.
 http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=157

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