HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 19/10/2025
ANO C

29º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano C - Verde
“O Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”
Lc 18,1-8
DIA MUNDIAL DAS MISSÕESE DA OBRA PONTIFÍCIA DAINFÂNCIA MISSIONÁRIA
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A liturgia de hoje nos ajudará a compreender
ainda mais o sentido sobrenatural de nossa Vida
Cristã. É preciso rezar sempre, dia e noite, em
qualquer circunstância e fazer desta oração, ação
transformadora no mundo.https://diocesedeapucarana.com.br/storage/105868/29-domingo-tempo-comum-ano-c-19-outubro-2025.pdf
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, o Senhor nos oferece a oportunidade de
nos reunirmos neste dia a Ele consagrado para elevar ao Pai nossa
grande e solene oração de ação de
graças. Queremos que, por ocasião
da vinda gloriosa do Senhor, Ele
nos encontre todos perseverantes
na oração. Entreguemo-nos, pois,
confiantes a Deus que escuta nossa
prece e que nos guarda como a pupila de seus olhos. Neste dia mundial das missões, unimo-nos em
oração para que o Espírito Santo
faça crescer na Igreja o ardor missionário, que nos leva a acender a
chama viva da esperança entre os
povos.https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/07/Ano-49C-56-29o-DOMINGO-DO-TEMPO-COMUM.pdf
A CONSTÂNCIA DA FÉ
O Evangelho deste domingo, 29° do
Tempo Comum, nos apresenta uma
parábola marcante: a da viúva insistente que, mesmo diante de um juiz
injusto e indiferente, não desiste de
clamar por justiça. Jesus usa essa
imagem para nos ensinar algo essencial: a importância de perseverar
na oração e de confiar que Deus nos
escuta.A viúva, naquela sociedade, era símbolo de fragilidade e desamparo. Ela
não tinha poder, nem influência, mas
tinha algo que ninguém podia tirar: a
fé e a insistência. Ela não se calava.
Dia após dia, batia à porta daquele
juiz, até que ele, mesmo sem temer
a Deus ou respeitar os homens, atendeu seu pedido — não por justiça,
mas para se livrar dela.E se até um juiz corrupto pode atender alguém por insistência, quanto
mais Deus, que é justo, bom e conhece nosso coração? Jesus nos mostra
que Deus não é como esse juiz — Ele
não se cansa de nós. Ao contrário,
Ele se alegra com nossa oração constante, com nossa confiança filial.Mas Jesus termina com uma pergunta provocadora: “Quando o Filho do
Homem vier, será que ainda encontrará fé sobre a terra?” Essa pergunta ressoa como um apelo. Não basta
rezar por um momento, esperar uma resposta rápida, e depois desistir.
A verdadeira fé é aquela que persiste, mesmo no silêncio de Deus,
mesmo quando tudo parece sem
resposta. Muitos hoje se cansam da
oração porque vivem num mundo
da pressa, do imediatismo. Querem
milagres como se fossem produtos.
Mas Deus trabalha no tempo da graça, não no nosso cronômetro.A oração não é só pedir — é relacionamento. É confiar. É dizer a Deus:
“Eu creio em Ti, mesmo quando não
entendo Teus caminhos.” Quando
oramos assim, nossa fé amadurece.
Passamos da fé do pedido para a
fé da entrega. E mais: essa parábola também é um chamado à justiça
social. A viúva representa todos os
pobres, excluídos, abandonados do
mundo que clamam por justiça. Jesus nos convida não só a orar, mas a
agir pela justiça, a não sermos como
o juiz que ignora o clamor dos pequenos..Tomemos como exemplo a viúva:
humilde, perseverante, confiante.
A fim de que, quando Cristo voltar,
encontre em nós corações cheios de
fé, mãos cheias de obras, e uma vida
cheia de oração.Dom Cícero Alves de FrançaBispo auxiliar de São PauloVigário Episcopal para a Região Belémhttps://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/07/Ano-49C-56-29o-DOMINGO-DO-TEMPO-COMUM.pdf
Comentário do Evangelho
A Parábola da Viúva Persistente

A perseverança na oração é um reflexo direto da fé viva. Trata-se de um exercício espiritual que, pouco a pouco, estreita o vínculo entre o fiel e Deus. A súplica sincera e o silêncio orante criam espaço para escutar a voz divina, fortalecendo quem ora diante das dificuldades da vida.A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum, ao propor Lucas 18,1-8, nos recorda que a oração é essencial para manter viva a amizade com o Senhor e não desfalecer no caminho. Essa passagem nos convida a confiar profundamente em Deus e a permanecer firmes, mesmo quando tudo parecer difícil.Na primeira leitura, o povo de Israel enfrenta os amalecitas durante a conquista da Terra Prometida. Enquanto Josué lidera o combate, Moisés sobe à colina – símbolo do encontro com Deus – e ergue suas mãos em oração.Entretanto, o cansaço faz com que ele baixe os braços, e os inimigos avançam. É com o auxílio de Aarão e Hur, que sustentam suas mãos, que a súplica se mantém firme e a vitória é conquistada. Assim, aprendemos que a oração comunitária e solidária também tem poder de sustentar os que fraquejam.Na sequência, a segunda leitura traz a exortação de Paulo a Timóteo. O apóstolo o anima a manter-se fiel àquilo que aprendeu desde jovem. É através da Sagrada Escritura que ele encontra a sabedoria divina que conduz à salvação.Ademais, Paulo o orienta a proclamar a Palavra em todos os momentos – sejam eles oportunos ou difíceis. Ensinar, corrigir e exortar são atitudes indispensáveis para preservar a fé da comunidade até a manifestação gloriosa do Senhor.Em Lucas 18,1-8, encontramos uma parábola que Jesus conta com um objetivo claro: mostrar que é necessário rezar sempre, sem nunca desanimar.A narrativa apresenta dois personagens: um juiz que não temia a Deus e uma viúva que buscava justiça. Ela insistia com coragem, pois não tinha ninguém por ela. Mesmo sendo ignorada repetidamente, não desistia. A persistência da viúva, símbolo dos pequenos e vulneráveis, acaba vencendo a indiferença do juiz.Se um juiz injusto atendeu ao clamor insistente, quanto mais Deus, que é justo e cheio de amor, atenderá os seus escolhidos que clamam dia e noite! Essa é a mensagem central de Lucas 18,1-8: Deus nunca abandona os que O buscam com fé e constância.À primeira vista, pode parecer que Deus demora. Contudo, Jesus garante: Ele virá em tempo oportuno. A comunidade de Lucas, marcada pela espera da segunda vinda de Cristo (a parusia), precisava dessa motivação. O medo, a perseguição e o cansaço ameaçavam apagar a chama da fé.Assim também acontece conosco. Em tempos de provações, a oração se torna uma âncora que nos impede de naufragar. Manter-se firme no diálogo com Deus é essencial para não perder o ânimo nem se desviar da missão.Além disso, a oração nos fortalece para encarar os desafios do cotidiano e da missão evangelizadora. Quando rezamos com confiança, colocamos nossa vida nas mãos de Deus, reconhecendo nossa limitação e sua infinita misericórdia.Lucas 18,1-8 nos mostra que é na oração perseverante que a esperança é renovada e que a justiça divina se manifesta. Não se trata apenas de repetir pedidos, mas de cultivar uma relação íntima com o Pai que nos conhece e cuida.A mensagem de Lucas 18,1-8 nos leva a compreender que a fé verdadeira se expressa na oração constante. Mesmo quando a resposta parece demorar, o Senhor não está indiferente. Ele ouve, vê e age no tempo certo.Por isso, como a viúva do Evangelho, sejamos insistentes na oração. Que ela não seja apenas um pedido, mas um estilo de vida. Que a nossa fidelidade atraia a justiça de Deus e mantenha viva a chama da fé até o dia da sua gloriosa vinda.https://catequisar.com.br/liturgia/a-parabola-da-viuva-persistente/
Reflexão
O ensinamento deste domingo é sobre a necessidade da oração perseverante e o fortalecimento da fé. O texto inicia com a oração e conclui com a fé. O evangelista apresenta o caso de uma pobre viúva. Essa viúva busca um juiz para que lhe faça justiça. Depois de muita insistência, o juiz atende o apelo da pobre mulher. A arma dos pobres é a insistência. Jesus não apresenta um Deus injusto e desonesto, a quem obrigamos a fazer nossos desejos. A pobre mulher é exemplo admirável dessa busca pela justiça numa sociedade corrompida. Parece que já nos acomodamos diante das injustiças que se cometem contra os empobrecidos e não mais nos comovem. O exemplo dessa pobre mulher deve nos incentivar a depositar nossa confiança em Deus, justo juiz, e nunca esmorecer diante das necessidades dos pobres. A fé pode enfraquecer quando deixamos de rezar e não nos solidarizamos com os necessitados. A oração e o engajamento no compromisso com o Reino de Jesus certamente fortalecerão nossa fé ativa.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/19-domingo-10/
Reflexão
«A necessidade de orar sempre, sem nunca desistir»
Rev. D. Pere CALMELL i Turet(Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos lembra que «a necessidade de orar sempre, sem nunca desistir» (Lc 18,1). Ensina com suas obras e com as palavras. São Lucas se apresenta como o evangelista da oração de Jesus. Efetivamente, em algumas das cenas da vida do Senhor, que os autores inspirados da Escritura Santa nos transmitem, é unicamente Lucas quem nos mostra rezando.No Batizado no rio Jordão, na escolha dos Doze apóstolos e na Transfiguração. Quando um discípulo lhe pediu «Senhor, ensina-nos a orar» (Lc 11,1), de seus lábios saiu o Pai Nosso. Quando anuncia as negações a Pedro: «Eu, porém, orei por ti, para que tua fé não desfaleça» (Lc 22,32). Na crucifixão: «Jesus dizia: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!” Repartiram então suas vestes tirando a sorte» (Lc 23,34). Quando morre na Cruz: «Pai, em tuas mãos entrego meu espírito», do Salmo 31. O Senhor mesmo é modelo da oração de petição, especialmente em Getsemaní, segundo a descrição de todos os evangelistas.— Posso ir concretizando como elevarei o coração a Deus nas distintas atividades, porque não é o mesmo fazer um trabalho intelectual que manual; estar na igreja que no campo de esportes ou em casa; conduzir pela cidade que pela auto-estrada; não é o mesmo a oração de petição que a de agradecimento; ou a adoração que pedir perdão; de boa manhã que quando levamos todo o cansaço do dia. São Josemaria Escrivá nos dá uma receita para a oração de petição: «Mais consegue aquele que importuna mais de perto... Portanto, aproxima-te a Deus: esforça-te por ser santo».Santa Maria é modelo de oração, também de petição. Em Canaã de Galileia é capaz de avançar a hora de Jesus, à hora dos milagres, com sua petição, cheia de amor por aqueles esposos e cheia de confiança em seu Filho.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Faça o que puder, e o que não puder, peça a Deus!» (Santo Agostinho)
- «A oração muda os nossos corações. Faz-nos entender melhor como é o nosso Deus. Mas para isso é importante falar com o Senhor, não com palavras vãs» (Francisco)
- «(…) Jacob (…) luta durante uma noite inteira com ‘alguém’, um ser misterioso que se nega a revelar o seu nome, mas que o abençoa, antes de o deixar, ao raiar da aurora (cf. Gn 32,25-31). A tradição espiritual da Igreja divisou nesta narrativa o símbolo da oração como combate da fé e vitória da perseverança» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.573)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-10-19
Reflexão
O fundamento da construção da paz
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos do Papa Francisco)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje nos perguntamos: qual é o fundamento da construção da paz? Ele consiste na origem divina do homem, da sociedade e da própria autoridade, que compromete os indivíduos, as famílias, os vários grupos sociais e os Estados a viverem relações de justiça e de solidariedade.Então, é tarefa de todos os homens edificar a paz, segundo o exemplo de Jesus Cristo, ao longo destes dois caminhos: promover e praticar a justiça, com verdade e amor; contribuir, cada qual em conformidade com as suas possibilidades, para o desenvolvimento humano integral, segundo a lógica da solidariedade. Não pode haver paz e harmonia autênticas, se não trabalharmos em prol de uma sociedade mais justa e solidária, se não superarmos egoísmos, se não respeitamos o valor da pessoa, a dignidade de cada ser humano.—Sobre as matérias políticas, econômicas e sociais não é o dogma que indica as soluções práticas, mas sobretudo o diálogo, a escuta, a paciência, o respeito pelo próximo, a sinceridade e também a disponibilidade a rever a própria opinião. No fundo, o apelo à paz lançado por João XXIII em 1962 visava orientar o debate internacional em conformidade com estas virtudes.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-10-19
Comentário do Evangelho
«Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, e lhe pedia: Fazei-me justiça contra o meu adversário!»
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Hoje, aprendemos duas lições. Primeiro: quem não teme a Deus acaba faltando ao respeito aos homens. Segundo: “Quando o homem desconhece Deus, o homem desconhece o homem” (S. João Paulo II).- Conclusão: é recomendável falar com Deus. Mais ainda: «É preciso orar sempre, sem desfalecer» (Jesus).https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-10-19
HOMILIA
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
“Toda a Escritura é inspirada por Deus”, isto é, “útil” para ensinar, argumentar, corrigir e educar “na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e qualificado para toda boa obra”. A Bíblia existe para nos trazer a salvação, ou para nos levar à salvação. Fundamentalmente, e sintetizando-a, ela nos comunica “a sabedoria que conduz à salvação pela fé em Cristo Jesus”.Ela nos aponta a salvação que é crer em Jesus, assimilar e fazer nossa a sua vida, seu coração, suas atitudes. Mas hoje temos um texto, anterior a Jesus, também ele Escritura, e por isso igualmente inspirado. E comecemos por ele!Santo Afonso ensina que Deus quer nos dar tudo de bom, sabe do que necessitamos. Mas espera que lhe peçamos, quer a nós em atitude de oração junto dele. Na verdade, mais do que simplesmente dar o que nos está faltando, quer a nós na sua proximidade e intimidade, certamente já nos treinando para a plena e eterna convivência com Ele nos céus.Assim, enquanto Moisés “de pé, no alto da colina”, mantinha as mãos levantadas, em atitude de oração, o exército do Povo, sob Josué, vencia os inimigos, os amalecitas. “Quando abaixava a mão, vencia Amalec”.E Jesus vem nos mostrar “a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir” através de uma parábola. Um juiz “injusto”, “que não temia a Deus” e “não respeitava homem algum”, “durante muito tempo”, recusou atender uma viúva que lhe implorava justiça contra seu adversário.Afinal, tão somente para se ver livre do aborrecimento constante e incansável da viúva, resolve atendê-la. E Jesus conclui: se aquele juiz descrente, injusto, desumano, chegou a atender a viúva, “Deus”, que é Deus, “não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa”.Deus quer ver-se importunado, ou seja, quer a nós bem junto dele, em convivência, em diálogo filial e confiante. Se não nos concede exatamente o que lhe solicitamos, mas se entramos nesse contato íntimo, familiar com Ele, da parte dele, nossa prece foi atendida. Ele tem o que quer e busca, isto é, a nós junto dele.Mas o fecho da parábola é intrigante: “O Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” Enquanto Ele não vem, é nosso tempo de peregrinos, aqui. Então, temos hoje fé, inclusive para rezarmos como Ele nos acaba de ensinar?Pe. Domingos Sávio, C.Ss.R.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=19%2F10%2F2025&leitura=homilia
Coleta— OREMOS: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, tornai-nos dispostos a obedecer sempre à vossa vontade e a vos servir de coração sincero. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=19%2F10%2F2025&leitura=meditacao
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