quarta-feira, 10 de setembro de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 10/09/2025

ANO C


Lc 6,20-26

Comentário do Evangelho

A Verdadeira Felicidade nas Bem-Aventuranças


As bem-aventuranças expressam, através das palavras de sábios e profetas, uma alegria presente ou uma promessa para o futuro. Elas representam uma declaração solene da ação salvadora de Deus, que estabelece a Sua justiça, especialmente para os pobres e humildes (os anawin), simbolizados pelos famintos, aflitos, perseguidos ou por aqueles privados de qualquer estabilidade material. Embora Jesus tenha se dirigido aos discípulos, seu discurso se estende a uma grande multidão vinda de diversas regiões.
Ele contrapõe os “bem-aventurados” – aqueles que são amparados pelo Senhor e se encontram em felicidade – aos “ricos”, que buscam consolo nas coisas terrenas. No entanto, isso não deve ser entendido como uma “luta de classes”, mas como um convite a confiar no Senhor e vivenciar a Sua misericórdia. Deus é aquele que age em favor dos necessitados, trazendo justiça àqueles que carecem e oferecendo esperança aos desamparados.
Os ricos, muitas vezes, concentrados em sua segurança material, não esperam a ação de Deus e se fecham para a Sua salvação. Assim, as bem-aventuranças são o testemunho daqueles que experimentam a graça divina e que herdarão o Reino de Deus. Eles superarão o choro, o sofrimento e a perseguição, porque Deus estará com eles, sustentando-os. Nessa experiência, está a verdadeira felicidade.
https://catequisar.com.br/liturgia/a-verdadeira-felicidade-nas-bem-aventurancas/

Comentário do Evangelho

Exultai naquele dia; pulai de alegria, porque vossa recompensa é grande no céu!


As bem-aventuranças anunciam, pela boca de sábios e de profetas, uma alegria presente ou uma promessa futura. É uma declaração solene da ação salvífica de Deus que estabelece sua justiça, sobretudo aos pobres, os anawin, representados pelos famintos, aflitos, perseguidos ou pessoas privadas de qualquer segurança material. Jesus, mesmo se dirigindo aos discípulos, profere seu discurso para uma multidão de vários lugares. Contrapõe os “bem--aventurados”, felizes, amparados pelo Senhor, aos “ricos”, que têm sua consolação nas coisas deste mundo. Longe de ser uma “luta de classes”, é um apelo a confiar no Senhor e a experimentar sua misericórdia. Deus é aquele que age em favor dos necessitados, faz justiça a quem precisa e oferece esperança aos desolados. Os ricos, focados em sua própria segurança, muitas vezes não esperam de Deus e se fecham à sua ação salvífica. Assim, as bem-aventuranças são testemunhos daqueles que experimentam a graça de Deus e herdam seu Reino. Vencerão o choro, os sofrimentos e as perseguições, porque Deus os ampara. Nisso consiste sua verdadeira felicidade.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/exultai-naquele-dia-pulai-de-alegria-porque-vossa-recompensa-e-grande-no-ceu-10092025

Reflexão

O relato das bem-aventuranças apresentado por Lucas e que hoje lemos tem algumas particularidades em relação ao texto de Mateus. Há duas estrofes, com diferentes gêneros literários. As três bem-aventuranças se assemelham aos textos dos salmos e livros sapienciais (“Felizes vocês…”), enquanto as mal-aventuranças (“ai de…”) aparecem muito nos Profetas. No seu conjunto, apresentam uma contraposição entre as coisas do alto e as coisas do mundo, enquanto sinônimo das riquezas passageiras, satisfações momentâneas e alegrias efêmeras. Às pessoas que aspiram aos fúteis bens terrenos, Jesus clama ao estilo profético: “ai de vocês”. Os seguidores de Cristo são chamados a aspirar às coisas de Deus, à bem-aventurança eterna, sabendo que, na terra, tudo passa, mas o Reino de Deus é para sempre. Meditemos profundamente cada frase, pois elas revelam o modo de ser cristão desejado por Jesus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/10-quarta-feira-10/

Reflexão

«Felizes vós, os pobres (...). Ai de vós, ricos!»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus mostra-nos onde está a verdadeira felicidade. Na versão de São Lucas, as bem-aventuranças são acompanhadas de dolorosas imprecações por aqueles que não aceitam a mensagem de salvação, fechando-se numa vida auto-suficiente e egoísta. Com as bem-aventuranças e as imprecações, Jesus faz uma aplicação da doutrina dos dois caminhos: o caminho da vida e o caminho da morte. Não há uma terceira possibilidade, neutra: quem não segue o caminho da vida encaminha-se para a morte; quem não segue a luz, vive nas trevas.
«Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus» (Lc 6,20). Esta bem-aventurança é a base de todas as outras, pois quem é pobre será capaz de receber o Reino de Deus como um dom. Quem é pobre sabe de que coisas deve ter fome e sede: não de bens materiais, mas da Palavra de Deus; não de poder, mas de justiça e de amor. Quem é pobre sabe chorar perante o sofrimento do mundo. Quem é pobre sabe que Deus é toda a sua riqueza e que, por isso, sofrerá incompreensões e perseguições.
«Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação» (Lc 6,24). Esta imprecação é também o fundamento de todas as que se seguem, pois quem é rico e auto-suficiente, quem não sabe pôr as suas riquezas ao serviço dos outros, encerra-se no seu egoísmo e constrói a sua própria desgraça. Que Deus nos livre do afã de riquezas, de correr atrás das promessas do mundo e de pôr o nosso coração nos bens materiais; que Deus não permita que fiquemos satisfeitos com os louvores e adulações humanas, já que isso significaria ter posto o coração na glória do mundo e não na de Jesus Cristo. Será de grande proveito lembrar o que diz São Basilio: «Quem ama o próximo como a si mesmo não acumula coisas desnecessárias que possam ser indispensáveis para os outros».
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O que deveis temer não é serdes amaldiçoados, mas sim que apareçais envolvidos na comum hipocrisia: então sim que vos teríeis tornado insípidos e serieis espezinhados pelo povo» (São João Crisóstomo)

- «As Bem-aventuranças são promessas nas quais resplandece a nova imagem do mundo e do homem que Jesus inaugura, e nas quais "os valores se invertem". Quando o homem caminha com Jesus, então ele vive com novos critérios» (Bento XVI)

- «As bem-aventuranças estão no coração da pregação de Jesus. O seu anúncio retorna as promessas feitas ao povo eleito, desde Abraão. A pregação de Jesus completa-as, ordenando-as, não já somente à felicidade resultante da posse dum tema, mas ao Reino dos céus» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.716)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-09-10

Reflexão

As “Bem-aventuranças”, paradoxos do cristão

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Jesus chama muitas vezes “felizes” aos seus discípulos. As “Bem-aventuranças” são palavras de promessa, que servem ao mesmo tempo como orientação moral. Cada “bem-aventurança” descreve, por assim dizer, a situação fática dos discípulos de Cristo: São pobres, estão famintos, choram, são odiados, perseguidos... São “qualificações” práticas, mas, também indicações teológico-morais.
Apesar da situação de ameaça na que Jesus vê os seus, esta se converte em promessa quando a enxerga com a luz que vem do Pai. Para o discípulo, as “Bem-aventuranças” são um paradoxo: Invertem-se os critérios do mundo apenas se enxergam as coisas desde a escala de valores de Deus. As “Bem-aventuranças” são promessas nas que resplandece a nova imagem do mundo e do homem que Jesus inaugura e, nas que "se invertem os valores".
—Quando “enxergo” através de ti, Senhor, então vivo com novos critérios, começo a “tocar” algo do que está por vir (o Céu) e entra a alegria na tribulação.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-09-10

Comentário do Evangelho

O Sermão da Montanha: as Bem-Aventuranças


Hoje assistimos ao “Sermão da Montanha”. Jesus nos dá coragem: Ele permanece sempre ao nosso lado, especialmente nas dificuldades (pobreza, tristeza, incompreensão…). Em realidade é um perigo “andar sozinho” pela vida: saciados, rindo, louvado pelos demais…
—Jesus é realista (há dificuldades!) e, ao mesmo tempo, otimista (Ele me acompanha). Caminhando com Deus nosso andar é alegre, mesmo que encontremos a dor como companheira de viagem.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-09-10

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Aos discípulos, que com Ele já morreram, despojaram-se “do homem velho” e se revestiram dele, “homem novo”, Jesus os declara “bem-aventurados” por terem o Reino de Deus porque são pobres, vazios de bens, e principalmente de si mesmos, mas cheios de Deus e de seu amor a todos. Com isso, agora têm fome, choram, os homens os odeiam, expulsam, insultam e amaldiçoam por causa dele, “o Filho do Homem”. Têm a sorte de Jesus aqui, mas também sua sorte eterna, a grande recompensa no céu. Mas, ai dos ricos, porque já têm aqui sua efêmera consolação: fartura, riem; mas, diante do céu, passarão fome, terão luto e lágrimas, fizeram da cobiça sua idolatria. Apelo de Jesus à nossa conversão!
Coleta
Ó DEUS, olhai com bondade os que redimistes e adotastes como filhos e filhas, e concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=10%2F09%2F2025&leitura=meditacao

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