sexta-feira, 1 de agosto de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 01/08/2025

ANO C


Mt 13,47-53

Comentário do Evangelho

Incredulidade em Nazaré


Jesus encerra seu discurso parabólico e parte para sua terra natal para continuar seus ensinamentos. A princípio, o Mestre já é autorizado, desde sua adolescência, a proclamar e discutir a Lei em uma sinagoga (Lc 2,46). Embora não tenha frequentado a escola superior de Jerusalém, sua sabedoria provém diretamente de Deus.
Os presentes, que o conhecem de sua origem terrena, sabem que Ele é filho de um carpinteiro, de uma classe simples. Mesmo assim, ficam admirados e intrigados não só com o seu entendimento, mas principalmente com os prodígios que realiza, atraindo multidões. No entanto, ao invés de se alegrarem por Deus ter-lhes enviado o Messias, escandalizam-se. A resistência, que antes atingia os escribas e fariseus, agora alcança seus próprios conterrâneos.
Além disso, seu conhecimento sobre Jesus se restringe à sua profissão e à sua parentela. Por essa razão, não conseguem conhecê-lo mais profundamente nem acreditar que Ele é o Messias. Em consequência disso, paira a incredulidade, e eles rejeitam o plano salvífico de Deus. Por isso, não se realizam muitos milagres no meio deles.
Contudo, Jesus continua sua missão, apesar das dificuldades. Assim, também devemos seguir seus passos e não desanimar diante dos desafios!
https://catequisar.com.br/liturgia/incredulidade-em-nazare/

Comentário do Evangelho

De onde lhe vêm essa sabedoria e esses prodígios?


Jesus encerra seu discurso parabólico e parte para sua terra natal para continuar seus ensinamentos. O Mestre já é autorizado desde sua adolescência a proclamar e discutir a Lei em uma sinagoga (Lc 2,46). Apesar de não ter frequentado a escola superior de Jerusalém, sua sabedoria provém de Deus. Os presentes conhecem sua origem terrena. É filho de um carpinteiro, de uma classe simples. Ficam admirados e intrigados não só com o seu entendimento, mas principalmente com os prodígios que realiza e que atrai multidões. Em vez de se alegrarem por Deus os ter agraciado com o Messias, escandalizam-se. A resistência que atingia escribas e fariseus, agora, alcança seus conterrâneos. Seu conhecimento sobre Jesus se restringe à sua profissão e à sua parentela. Não conseguem conhecê-lo mais profundamente e acreditar que ele é o Messias. Paira a incredulidade. Rejeitam o plano salvífico de Deus. Por isso, não se realizam muitos milagres no meio deles. Mesmo com dificuldades, Jesus continua a missão. Também nós sigamos seus passos e não desanimemos diante dos desafios!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/01-08-2025

Reflexão

Na vida cotidiana, criamos diversos preconceitos ou expectativas sobre as pessoas, especialmente as que são próximas de nós, que convivem conosco, na mesma comunidade ou cidade. Sem conhecer a fundo tais pessoas, acabamos julgando pelas aparências, pelos “boatos”. O mesmo aconteceu com Jesus, na sua terra, Nazaré. A fé cristã, porém, não é uma fé de aparências, é, sobretudo, um encontro com o Deus vivo e verdadeiro. Aquele que realmente quer conhecer o Messias não pode limitar-se à especulação que existe em torno do Jesus histórico, como fizeram seus conterrâneos. Devemos ir além, superar as aparências, buscando um encontro pessoal e profundo com Cristo, que se manifesta na Palavra e na Eucaristia.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/1-sexta-feira-8/

Reflexão

«Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa»

Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)

Hoje, como naquele tempo, é difícil falar de Deus àqueles que nos conhecem há muito tempo. No caso de Jesus, são João Crisóstomo comenta: «Os nazarenos admiravam-se Dele, mas essa admiração não os levava a crer, mas a sentir inveja, como se dissessem: `Porque Ele, e não eu´». Jesus conhecia bem aqueles que em vez ouvi-lo, escandalizavam-se por causa Dele. Eram parentes, amigos, vizinhos pessoas que Ele apreciava, mas justamente a eles não chegará a mensagem da salvação.
Nós —que não podemos fazer milagres nem temos a santidade de Cristo— não provocaremos inveja (ainda se por acaso possa acontecer, se realmente nos esforçarmos por viver como cristãos). Seja como for, nos encontraremos, como Jesus, com aqueles a quem amamos ou apreciamos, são os que menos nos escutam. Neste sentido, devemos recordar, também, que as pessoas veem mais os defeitos do que as virtudes, e aqueles que estiveram ao nosso lado durante anos podem dizer interiormente —Tu que fazias (ou fazes) isto ou aquilo, o que vais me ensinar?
Pregar ou falar de Deus entre as pessoas do nosso povo ou família é difícil, mas é necessário. É preciso dizer que Jesus quando ia a casa estava precedido pela fama de seus milagres e sua palavra. Talvez, nós precisaremos estabelecer um pouco de fama de santidade por fora (e dentro) de casa antes de “predicar” às pessoas da casa.
São João Crisóstomo acrescenta no seu comentário: «Presta atenção, por favor, na amabilidade do Mestre: não lhes castiga por não ouvi-lo, mas diz com doçura: `Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa´(Mt 13,57). Resulta evidente que Jesus iria-se triste desse lugar, mas continuaria suplicando para que sua palavra salvadora fosse bem-vinda no seu povo.
E nós (que nada vamos perdoar ou deixar de lado), igual temos que orar para que a palavra de Jesus chegue até aqueles que amamos, mas não querem nos ouvir.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Um pouco de fé pode muito» (São João Crisóstomo)

- «A fé floresce quando nos deixamos “atrair” pelo Pai para Jesus, e vamos e Ele com o coração aberto. Aí nós recebemos o dom, o dom da Fé» (Francisco)

- «Para o cristão, crer em Deus é crer inseparavelmente em Aquele que Deus enviou, “no seu Filho muito amado” em quem Ele pôs todas as suas complacências (Mc 1,11). Deus mandou-nos que O escutássemos (...) (Mc9,7)» (Catecismo da Igreja Católica, n° 151)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-08-01

Reflexão

A nova evangelização: necessidade de redescobrir a fé

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, frequentemente sucede que os cristãos se preocupam muito com as consequências sociais, culturais e políticas de seu compromisso, ao mesmo tempo em que continuam considerando a fé como um pressuposto óbvio da vida comum. Mas, na realidade, este pressuposto não aparece como tal, e inclusive com frequência é negado.
Necessitamos redescobrir o caminho da fé. Não podemos deixar que o sal se torne insosso e a luz permaneça oculta (cf. Mt 5,13-16). Como a samaritana, também o homem atual pode sentir de novo a necessidade de arrimar-se ao poço para escutar a Jesus, que convida a crer Nele e a extrair a água viva que flui da fonte (cf. Jo 4,14). Devemos descobrir de novo o gosto de alimentar-nos com a Palavra de Deus e o Pão da vida, oferecido como sustento a todos os que são seus discípulos (cf. Jo 6,51).
—Crer em Jesus Cristo é, portanto, o caminho para poder chegar de modo definitivo à salvação.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-08-01

Comentário do Evangelho

Ninguém é profeta em sua própria terra


Hoje Jesus lança uma advertência que é muito útil para nós mesmos. Somos como “sua pátria” porque recebemos a fé desde pequenos. E temos o perigo de nos acostumar e deixar de apreciar a fé como o “tesouro” de nossa vida.
—Como não envelhecer na fé? É questão de amizade com Jesus!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-08-01

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Deus pede várias festas a seu Povo: tomem um animal do rebanho e o ofereçam em “sacrifício pelo fogo”. No animal queimado, ofertem-se totalmente a Deus, renovando fidelidade a Ele, como gratidão por ter-se revelado o seu Deus; nada de deus estranho “porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, que da terra do Egito te arranquei”. Jesus é a plena salvação, mas rejeitada já em “sua terra”: recusam que a salvação aconteça de modo tão humano, através do “filho do carpinteiro”, cuja mãe e parentes convivem com eles. Salvação que os compromete, vivida no seguimento daquele conterrâneo tão conhecido. Os santos encantam-se com essa salvação divino-humana, apaixonam-se por ela, acolhem-na e a anunciam o mais que podem, como Santo Afonso.
Oração
Ó DEUS, que despertais continuamente em vossa Igreja novos exemplos de virtude, dai-nos seguir de tal modo os passos do bispo Santo Afonso Maria de Ligório, em seu zelo pela salvação de todos, que alcancemos com ele o prêmio no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=01%2F08%2F2025&leitura=meditacao

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