quarta-feira, 9 de julho de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 08/07/2025

ANO C


Mt 9,32-38

Comentário do Evangelho

A cura do homem mudo


O texto de hoje inicia com um milagre de cura. O Messias, Jesus, vem para instaurar o Reino de Deus e banir o mal. Um homem mudo e endemoniado é libertado por Cristo, e agora ele pode testemunhar mais uma das maravilhas realizadas pelo enviado de Deus. A reação da multidão é de admiração, mas os fariseus, com corações fechados à Boa Nova, caluniam Jesus, dizendo que Ele age pelo poder do demônio.
Em seguida, é apresentado um resumo do ministério de Cristo, que, através de palavras e obras, anuncia o Reino de Deus, especialmente por meio da cura dos doentes. Jesus, ao ver a grande multidão, sente compaixão por elas, assim como Deus se compadecia de seu povo no Antigo Testamento. As pessoas estão desoladas, famintas, cansadas e desorientadas. Os líderes de Israel as abandonaram, como o profeta Ezequiel já havia denunciado (Ez 34).
O Mestre se dirige aos seus discípulos, aponta para a realidade das ovelhas sem pastor e os motiva a orarem para que Deus envie mais missionários. Ele os chama a se juntar à missão, mostrando a necessidade de compassividade e disponibilidade para cuidar das almas, assim como Ele fez. Devemos estar atentos ao apelo de Jesus e colaborar com o trabalho na messe.
https://catequisar.com.br/liturgia/a-cura-do-homem-mudo/

Comentário do Evangelho

messe á abundante, mas os trabalhadores são poucos, Rogai, portanto, ao senhor da messe que mande trabalhadores à sua messe.


O texto de hoje se inicia com uma cura. O Messias vem instaurar o Reino e banir o mal. Um homem mudo endemoniado é liberto por Jesus. Ele agora pode testemunhar mais uma das maravilhas operadas pelo enviado de Deus. A reação de admiração da multidão contrapõe-se à reação dos fariseus. Com o coração fechado à Boa-Nova, eles caluniam Jesus atribuindo sua atitude ao próprio demônio. Em seguida, é apresentado um sumário do ministério de Cristo, que anuncia o Reino por meio de palavras e obras, sobretudo pela cura dos doentes. Por fim, ele vê e sente compaixão das multidões, assim como Deus no Antigo Testamento vê e se compadece de seu povo. Estão desoladas, famintas, cansadas e desorientadas. Os pastores de Israel as abandonaram, como já denunciara o profeta Ezequiel (Ez 34). O Mestre se dirige aos discípulos, mostra a realidade das ovelhas e os motiva a orarem para que Deus envie mais missionários. Também eles são chamados a compartilhar a compaixão pela multidão, a fim de se colocarem à disposição para a missão. Estejamos abertos ao apelo de Jesus e colaboremos com o trabalho da messe!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/a-messe-e-abundante-mas-os-trabalhadores-sao-poucos-rogai-portanto-ao-senhor-da-messe-que-mande-trabalhadores-a-sua-messe

Reflexão

O contato com os chefes e os fariseus causava profunda tristeza em Jesus, pois tinham o coração demasiado duro para compreenderem a novidade do Evangelho e do Reino. Apesar disso, Jesus continua sua missão, comovido e motivado pela necessidade do povo que anda desorientado, como um rebanho sem pastor. Ao ver a carência do povo e sua dependência em diversos níveis, Jesus sente compaixão. Sentir compaixão significa entrar em sintonia com os sentimentos e a dor do outro. Significa assumir seus sofrimentos e colaborar para uma mudança. Jesus é verdadeiro pastor e, como tal, faz de tudo para proteger seu rebanho, mesmo que isso provoque ira e injúrias por parte de alguns.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/8-terca-feira-11/

Reflexão

«Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!»

Rev. D. Joan SOLÀ i Triadú
(Girona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos fala da cura de um endemoninhado mudo, que provoca diferentes reações nos fariseus e na multidão. Enquanto os fariseus, ante a evidência de um prodígio inegável, atribuem isso a poderes demoníacos - «É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios» (Mt 9,34), a multidão fica maravilhada: «Nunca se viu coisa igual em Israel» (Mt 9,33). São João Crisóstomo, comentando essa passagem, diz: «O que verdadeiramente incomodava aos fariseus era que consideravam Jesus superior a todos, não somente aos que existiam então, mas a todos os que haviam existido anteriormente».
Jesus não se abala ante a aversão dos fariseus, Ele continua fiel à sua missão. Na verdade, Jesus, ante a evidência de que os guias de Israel, ao invés de guiar e instruir o rebanho, o estavam afastando do bom caminho, apiedou-se daquela multidão cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Que as multidões desejam e agradeçam uma boa orientação ficou comprovado nas visitas pastorais do São João Paulo II a tantos países do mundo. Quantas multidões reunidas em volta dele! Como escutavam sua palavra, sobretudo os jovens! E o Papa não rebaixava o Evangelho, mas o pregava com todas as suas exigências.
Todos nós, «se fôssemos consequentes com a nossa fé - nos diz São Josémaria Escrivã - se olhássemos à nossa volta e contemplássemos o espetáculo da História e do Mundo, não poderíamos senão deixar crescer nos nossos corações os mesmos sentimentos que animaram os de Jesus Cristo», o que nos conduziria a uma generosa tarefa apostólica. Mas é evidente a desproporção que existe entre o grande número de pessoas que esperam a pregação da Boa Nova e a escassez de operários. A solução Jesus nos dá ao final do Evangelho: Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita! (cf. Mt 9,38).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Este Coração divino é um abismo de alegria no qual submergimos todas as nossas dores; É um abismo de humildade, um remédio para nossa vaidade» (Santa Margarida Mª de Alacoque)

- «Jesus, pelo seu amor compassivo, curou os doentes que lhe foram apresentados e com alguns pães e peixes acalmou a fome de grandes multidões» (Francisco)

- «Comovido por tanto sofrimento, Cristo não só Se deixa tocar pelos doentes, como também faz suas as misérias deles: «Tomou sobre Si as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças» (Mt 8, 17) (111)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.505)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-07-08

Reflexão

Ainda existe o demônio?

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje até nos parece estranho falar sobre o "demônio". Ainda existe? O demônio existiu e não deixará de existir! Quem são os demônios? De onde eles saíram? Não são forças anônimas, e sim um "alguém": pessoas que, foram criadas por Deus para o bem, e foram "condenadas" eternamente por usar perversamente sua liberdade.
Estar "condenado" é um eterno e lamentável estado pessoal onde a alma não encontra felicidade em nada, não gosta de nada, nem de ninguém, nem tampouco admite ser querido. É uma auto expulsão da capacidade de amar, é o vazio absoluto, no qual a pessoa vive em contradição consigo mesma e cuja existência constitui realmente um fracasso. Sendo Deus o Bem, pode Ele aceitar isto? Entendemos desde a perspectiva divina: sua infinita bondade respeita a liberdade do condenado, permitindo que continue existindo tal como ele escolheu existir.
—Senhor, Rei soberano, não quero mais liberdade que a de servir-te; meu único temor é o de contristar-te e perder-te eternamente.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-07-08

Comentário sobre o Evangelho

Jesus cura um mudo possuído por um demônio e percorre todas as cidades proclamando o Evangelho


Hoje, vemos Jesus em plena atividade. Nem os demônios conseguem travá-Lo: expulsa-os pura e simplesmente. Cristo quer chegar a todos e fazer o bem a todos. Não se poupa a esforços: «percorria todas as cidades e aldeias». Para Deus não há nem povoação nem pessoa sem importância.
- Talvez o teu coração seja uma “aldeia”. Não importa!, Jesus também quer hospedar-se aí. Mas é preciso que Lhe abras a porta. É verdade? Sim, porque a Deus só a tua liberdade O pode impedir de entrar.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-07-08

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Deus se revela nas atitudes humanas e espera encontrar espaço para continuar agindo assim. O que celebramos hoje é o rosto de Deus revelado em nós. As leituras nos mostram essa face de Deus que zela, cuida e se mantém sempre atenta às nossas necessidades. Ele se aproxima das pessoas e as cura, e isso incomoda muita gente. Os fariseus insinuam que Ele usa o poder do mal para curar com a intenção de tirar o foco das ações de Jesus. Porém, Jesus não se intimida com isso e continua seu caminho realizando sinais. Ele encontra uma multidão e tem pena “porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9,36). E Jesus faz um apelo: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” (Mt 9,37-38). Com isso, Jesus quer nos revelar que nosso rosto pode ser o rosto dele para muitas pessoas se agirmos com compaixão, sobretudo, para com todos que mais necessitam.
Oração
Ó DEUS, pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, dai-nos uma santa alegria, para que, livres da servidão do pecado, cheguemos à felicidade eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=08%2F07%2F2025&leitura=meditacao

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