sexta-feira, 14 de março de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 14/03/2025

ANO C


Mt 5,20-26

Comentário do Evangelho

O Perdão e a Reconciliação


Os ensinamentos de Jesus sempre buscaram destacar a importância do amor sincero a Deus e ao próximo. Primeiramente, Ele propõe uma releitura da tradição de Israel sobre o dom precioso da vida. O mandamento “Não matarás!” vai além da proibição do homicídio, abrangendo qualquer atitude que viole a vida do outro. Em sua essência, a agressão verbal fere tanto quanto a violência física, gerando consequências profundas nas relações fraternas.
Além disso, a aliança que Deus fez com seu povo exige uma convivência harmônica entre os irmãos. O culto a Deus, como a oferta realizada no Templo, só será significativo quando houver paz no coração com o próximo. Não pode haver separação entre a fé e a prática. Sobretudo, o perdão e a reconciliação se tornam a chave para entender o mandamento, que, em sua profundidade, aponta para a preservação da vida.
Uma comunidade de fé que pratica o perdão cresce espiritualmente e vence qualquer poder de morte e condenação. Portanto, é essencial deixar a ação salvífica de Deus trabalhar em nosso meio, promovendo a verdadeira paz. Como discípulos autênticos, devemos expulsar de nosso meio toda forma de raiva, indiferença e segregação. Dessa forma, seremos capazes de viver com um coração livre, sempre pronto para amar.
https://catequisar.com.br/liturgia/o-perdao-e-a-reconciliacao/

Comentário do Evangelho

Deixa ali tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão


Os ensinamentos de Jesus sempre visavam à prática do amor sincero a Deus e ao próximo. Ele faz sua releitura da tradição de Israel acerca do dom precioso da vida. O mandamento “Não matarás!” é mais abrangente e aponta para qualquer atitude que viole a vida do outro. A agressão verbal fere tanto quanto a violência física, gerando graves consequências nas relações fraternas. A aliança que Deus fez com seu povo exige que os irmãos vivam unidos. O culto a Deus, a oferta realizada no Templo, só terá sentido quando se estiver com o coração em paz com o próximo. Não deve haver separação entre fé e prática. O perdão e a reconciliação são a chave para o mandamento que, no fundo, aponta para a vida. Uma comunidade de fé que exerce o perdão cresce e vence qualquer poder de morte e de condenação. Deixe a ação salvífica de Deus agir, gerando a verdadeira paz! Como autênticos discípulos, expulsemos de nosso meio todo tipo de raiva, indiferença, segregação, para vivermos com um coração livre, capaz de amar sempre!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/deixa-ali-tua-oferta-diante-do-altar-e-vai-primeiro-reconciliar-te-com-teu-irmao

Reflexão

Jesus apresenta um novo modo de compreender e viver a Lei. O essencial não são os rituais e as proibições, mas a atitude interior de cada ser humano e o modo como nos relacionamos com nosso próximo. O mandamento “não matar”, por exemplo, exige também o respeito pelo outro, a atenção, a boa convivência, a justiça e assim por diante. Portanto, quando formos nos confessar, não basta dizer “não matei e não roubei”. É preciso fazer um exame muito mais profundo, sobre nossas intenções e atitudes no dia a dia. Por falar em confissão, a Quaresma é o período ideal para nos aproximarmos do sacramento da reconciliação. A liturgia nos ajuda a fazer um exame de consciência mais detalhado, dedicando tempo também à oração e à penitência. Deus quer a vida, e não a morte; a alegria, e não a tristeza. Por isso nos dá muitas oportunidades para nos convertermos e abandonarmos o pecado.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/14-sexta-feira-11/

Reflexão

«Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»

Fr. Thomas LANE
(Emmitsburg, Maryland, Estados Unidos)

Hoje, o Senhor, ao falar-nos do que se passa nos nossos corações, incita-nos à conversão. O mandamento diz-nos «Não matarás» (Mt 5,21), mas Jesus recorda-nos que existem outras formas de matar a vida nos outros. Podemos fazê-lo abrigando no nosso coração uma ira excessiva contra eles, ou tratando-os sem respeito e de forma insultuosa («imbecil»; «louco»: cf. Mt 5,22).
O Senhor chama-nos a ser pessoas íntegras: «Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão» (Mt 5,24), querendo dizer-nos que a fé que professamos quando celebramos a Liturgia deve influenciar a nossa vida quotidiana e determinar a nossa conduta. Portanto, Jesus pede-nos que nos reconciliemos com os nossos inimigos. Um primeiro passo no caminho da reconciliação é orar pelos nossos inimigos, como Jesus solicitou. E se tal nos parecer difícil, então será bom recordar imaginando, na nossa mente, Jesus Cristo morrendo por aqueles de quem não gostamos. Se fomos seriamente prejudicados por outros, oremos para que cicatrizem as recordações dolorosas e para que obtenhamos a graça de os perdoarmos. E, de cada vez que orarmos, peçamos ao Senhor que revisite conosco o tempo e o lugar da ferida —substituindo-a com o Seu amor— para que assim sejamos livres para poder perdoar.
Nas palavras de Bento XVI, «se queremos apresenta-nos perante Ele, também devemos pôr-nos a caminho no sentido de nos encontrarmos uns com os outros. Para isso, é necessário aprender a grande lição do perdão: não deixar que o ressentimento se instale no nosso coração, mas sim abri-lo à magnanimidade da escuta do outro, abri-lo à compreensão, à eventual aceitação dos seus pedidos de desculpa e à generosa oferta dos nossos próprios».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Nada nos faz mais parecidos com Deus do que estar sempre prontos a perdoar» (São João Crisóstomo)

- «Que o Senhor, nesta Quaresma nos dê a graça de nos acusarmos a nós próprios, cada um na sua serenidade, orando assim: - Tem piedade de mim, Senhor, ajuda-me a envergonhar-me e sê misericordioso, assim poderei ter misericórdia com os outros» (Francisco)

- «Jesus insiste na conversão do coração desde o sermão da montanha: a reconciliação com o irmão antes de apresentar a oferta no altar; o amor dos inimigos e a oração pelos perseguidores, (...) perdoar do fundo do coração na oração; a pureza do coração e a busca do Reino. Esta conversão está totalmente polarizada no Pai: é filial» (Catecismo da Igreja Católica, nº2.608)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-14

Reflexão

«Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus chama-nos a irmos para lá da legalidade: «Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu» (Mt 5,20). A Lei de Moisés aponta o mínimo necessário para garantir a convivência; mas o cristão, instruído por Jesus Cristo e cheio do Espírito Santo, deve procurar superar este mínimo para chegar ao máximo do amor possível. Os doutores da Lei e os fariseus eram cumpridores estritos dos mandamentos; ao rever a nossa vida, qual de nós poderia dizer o mesmo? Andemos com cuidado, por tanto, para não menosprezar sua vivência religiosa.
O que hoje Jesus nos ensina é a não darmos como certo o fato de que se cumprirmos esforçadamente determinados requisitos possamos reclamar méritos a Deus, como faziam os doutores da Lei e os fariseus. De preferência, devemos por a ênfase no amor a Deus e aos nossos irmãos, amor esse que nos leva para lá da Lei fria e a reconhecer as nossas faltas numa conversão sincera.
Há quem diga: “Eu sou bom porque não roubo, nem mato, nem faço mal a ninguém”; mas Jesus diz-nos que isto não é suficiente, pois existem outras formas de roubar ou matar. Podemos matar as ilusões do outro, podemos menosprezar o próximo, anulá-lo ou deixá-lo marginalizado, podemos ter-lhe rancor; e tudo isto é matar, não com uma morte física, mas com uma morte moral e espiritual.
No decorrer da nossa vida podemos encontrar muitos adversários, mas o pior de todos eles somos nós próprios quando nos afastamos do caminho do Evangelho. Por isso mesmo, na procura da reconciliação com os irmãos, devemos, em primeiro lugar, estar reconciliados conosco. Santo Agostinho diz-nos: «Enquanto fores adversário de ti próprio, a Palavra de Deus será tua adversária. Torna-te amigo de ti mesmo e te reconciliarás com ela».
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-14

Reflexão

Não encontraremos Deus sem perdão

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, encontramos os ensinamentos de Jesus acerca do perdão, no início do “Sermão da Montanha”, numa nova interpretação do quinto Mandamento. A ofensa só se pode superar mediante o perdão, e não através da vingança. Deus é um Deus que perdoa sempre porque ama as suas criaturas; mas o perdão só consegue penetrar, só pode ser efetivo, em quem, por sua vez, também perdoa.
O Senhor diz-nos que não se pode apresentar perante Deus quem não se reconciliou com o seu irmão; adiantar-se com um gesto de reconciliação, sair ao seu encontro, é condição prévia para prestar corretamente culto a Deus. A este respeito, podemos pensar que o próprio Deus, sabendo que o homem estava confrontando Deus como rebelde, se pôs a caminho a partir da sua divindade para vir ao nosso encontro, para nos reconciliar.
—Jesus, antes do dom da Eucaristia, ajoelhaste-te diante dos teus discípulos e lavaste os seus pés sujos, purificaste-os com o teu amor humilde. Que o meu perdão seja assim.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-03-14

Comentário sobre o Evangelho

Jesus com seus discípulos: «Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu»


Hoje, aparecem outra vez os escribas e os fariseus. O que Jesus diz deles é muito forte! Cristo é Deus e pode ler o que realmente há nos nossos corações. Os escribas e os fariseus eram crentes que se distinguiam por cumprir minuciosamente muitos preceitos. Cumpriam e cumpriam, mas os seus corações não amavam…
- Sejamos sinceros e examinemos os nossos corações, não seja que caiamos no “cumpro-e-minto” típico daquela gente que tanto indignava Jesus Cristo.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-03-14

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

É simplesmente inacreditável esta confidência de Deus: "será que tenho prazer na morte do ímpio? Não desejo antes que mude de conduta e viva?". É ainda maravilhoso que, para ele, só vale o agora que estou vivendo: se, no passado, fui-lhe rebelde, mas hoje me arrependo, então estou plenamente de volta à vida com ele. E Jesus vem acrescentar que a iniquidade que me rouba a vida, não é só aquela que pratico externamente, com as mãos, os lábios, mas já aquela que está agindo no meu coração, como encolerizar-me com o irmão. E nos revela que o Pai só aceita minha oferta se vier de meu coração reconciliado com o irmão ou irmã. Essas atitudes é que são a justiça que nos dá ingresso no Reino dos Céus.
Oração
CONCEDEI, SENHOR, que vossos fiéis se preparem dignamente para a festa da Páscoa, de modo que a mortificação corporal que assumimos traga fruto e renove o nosso espírito. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=14%2F03%2F2025&leitura=meditacao

Nenhum comentário:

Postar um comentário