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Mc 6,34-44
Comentário do Evangelho
A Compaixão de Jesus e a Multiplicação dos Pães
O milagre da multiplicação dos pães é narrado nos quatro evangelhos do Novo Testamento, destacando a compaixão de Jesus pelas multidões famintas. Ao ver a grande quantidade de pessoas sem pastor e necessitadas, Jesus age para suprir suas necessidades, lembrando o episódio bíblico onde Deus enviou maná para alimentar o povo no deserto.
Diferentemente dos discípulos, que sugeriram dispersar a multidão para que cada um encontrasse alimento, Jesus os incentivou a compartilhar o pouco que possuíam. Reconhecendo a limitação de recursos, os discípulos ofereceram cinco pães e dois peixes. Com fé, Jesus abençoou esses alimentos e os distribuiu entre a multidão, alimentando cerca de cinco mil pessoas.
Este ato de generosidade não apenas demonstra o poder divino de Jesus para prover, mas também enfatiza a importância da partilha e da solidariedade. A multiplicação dos pães também faz referência à Última Ceia (Marcos 14,22), simbolizando o banquete eucarístico como um sinal de saciedade e abundância espiritual. No contexto profético, este banquete representa a celebração messiânica no final dos tempos, onde a generosidade e a misericórdia serão plenamente manifestadas.
Portanto, aqueles que vivenciam a abundância deste banquete são chamados a seguir o exemplo de Jesus, exercendo a misericórdia e compartilhando seus recursos com os irmãos. Este ensinamento ressalta a importância de agir com compaixão e generosidade, refletindo o amor e a compaixão do Mestre em todas as nossas ações.
Comentário do Evangelho
“Dai-lhes vós mesmos de comer!”
A multiplicação dos pães aparece nos quatro evangelhos. A multidão faminta desperta a compaixão de Jesus, que age em favor dela. A cena faz lembrar a Deus, que vê a aflição do povo faminto no deserto, sente compaixão e age, enviando o maná para saciá-lo. Os discípulos também estão incomodados, mas sua reação é diferente: despedir todos para que cada um encontre algo para comer. Jesus convida-os a compartilhar sua compaixão e toma para si a ação de alimentá-los. Eles se veem limitados para dar de comer a tanta gente. O que lhes resta é oferecer o que têm e obedecer ao Mestre. Jesus abençoa os cinco pães e os dois peixes e os dá aos seus discípulos para distribuírem entre a multidão. Essa sequência de ações lembra a última ceia (Mc 14,22) e aponta para o banquete eucarístico, sinal de saciedade e de abundância. Assim deve acontecer no banquete messiânico no final dos tempos. Logo, quem experimenta a abundância desse banquete é chamado a exercer a misericórdia, a exemplo do Mestre, e a transbordar na partilha com os irmãos.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fonte: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/-%E2%80%9Cdai-lhes-vos-mesmos-de-comer%E2%80%9D-07022025
Reflexão
Nosso Deus é um Deus de amor, que se compadece de todos os que têm fome do pão espiritual, mas também do alimento material. No contexto das manifestações, a liturgia nos apresenta um relato que poderíamos chamar de cristofania (manifestação de Cristo), no qual Jesus se manifesta como profeta que nutre a multidão com a Palavra e com o pão para todos. O milagre da multiplicação, ao mesmo tempo que remete à centralidade da Eucaristia na vida da comunidade, nos propõe o desafio da partilha. Contra o egoísmo próprio das sociedades terrenas, Cristo ensina a pôr em comum o que cada um tem, a fim de que todos tenham suas necessidades supridas.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
Reflexão
«Porque eram como ovelhas que não têm pastor»
Rev. D. Xavier SOBREVÍA i Vidal
(Sant Just Desvern, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus mostra-nos como Ele é sensível às necessidades das pessoas que saem ao seu encontro. Não pode encontrar-se com pessoas e passar indiferente perante as necessidades delas. O coração de Jesus se compadece ao ver a grande quantidade de gente que lhe seguia «como ovelhas que não têm pastor» (Mc 6,34). O Mestre deixa atrás os projetos prévios e começa a ensinar. Quantas vezes nós deixamos que a urgência ou a impaciência mandem sobre nossa conduta? Quantas vezes não queremos mudar de planos para atender necessidades imediatas e imprevistas? Jesus dá-nos exemplo de flexibilidade, de modificar a programação prévia e de estar disponível para pessoas que o seguem.
O tempo passa depressa. Quando você ama é fácil que o tempo passe muito depressa. E Jesus, que ama muito, está explicando a doutrina de uma maneira prolongada. Estava ficando tarde, os discípulos avisaram o Mestre, lhes preocupa que a multidão possa comer. Então Jesus faz uma proposta incrível: «Vós mesmos, dai-lhes de comer» (Mc 6,37). Não somente lhe preocupa dar o alimento espiritual com seus ensinos, senão também o alimento do corpo. Os discípulos põe dificuldades, que são reais, muito reais: Os pães custam muito dinheiro (cf. Mc 6,37). Veem as dificuldades materiais, mas seus olhos ainda não reconhecem que quem lhes fala pode tudo; lhes falta fé.
Jesus não manda fazer uma fila; faz sentar às pessoas em grupos. Comunitariamente descansarão e compartilharão. Pediu aos discípulos a comida que levavam: somente são cinco pães e dois peixes. Jesus os pega, invoca a benção de Deus e os reparte. Uma comida tão escassa que servirá para alimentar milhares de homens e ainda restarão doze cestas. Milagre que prefigura o alimento espiritual da Eucaristia, Pão da vida que se estende gratuitamente a todos os povos da Terra para dar vida e vida eterna.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Pedimos-te, Senhor, que sejas a nossa ajuda e amparo. Que todos os povos da terra saibam que Tu és Deus e que não há outro, e que Jesus Cristo é Teu servo e que nós somos o Teu povo, o rebanho que Tu guias» (São Clemente Romano)
- «Apenas a misericórdia de Deus pode libertar a humanidade de tantas formas do mal, por vezes monstruosas, que o egoísmo nela gera. Ele traz a esperança: onde Deus nasce, nasce a paz, não há lugar nem para o ódio nem para a guerra» (Francisco)
- «A compaixão de Cristo para com os doentes e as suas numerosas curas de enfermos de toda a espécie são um sinal claro de que «Deus visitou o seu povo» (Lc 7,16) e de que o Reino de Deus está próximo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.503)
Reflexão
O mistério da Eucaristia prolonga o mistério da Encarnação
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, imersos ainda no tempo do Natal, a liturgia se apresenta —de um modo "antecipado"— o relato da primeira multiplicação dos pães e peixes. Jesus é o "Deus conosco" ("Emmanuel"); é porque veio a nós e permanece conosco, por meio do Pão eucarístico: o mistério da Eucaristia es uma "prolongação" do mistério da Encarnação.
O presépio é onde os animais encontram seu alimento. No entanto, agora repousa Nele, em quem se indicou a si mesmo como o verdadeiro "pão que desceu do céu", como o autêntico alimento que o homem necessita para ser pessoa humana. É o alimento que dá ao homem a vida verdadeira, a vida eterna.
—O presépio se converte deste modo em uma referência à mesa de Deus, onde o homem está convidado para receber o Pão de Deus. Na pobreza do nascimento de Jesus se perfila a grande realidade na que se cumpre de maneira misteriosa a redenção dos homens!
Comentário sobre o Evangelho
A multiplicação dos pães e dos peixes
Hoje, este Evangelho nos mostra como Deus quer salvar-nos. Há pouco tempo celebrávamos seu nascimento: chegou como um bebê indefeso, pobre, que logo sofreu perseguição… Hoje o vemos como mestre, sofrendo os sofrimentos das pessoas: cura suas doenças e os alimenta com um grande milagre.
—Quiçá o mais importante que faz por nós é que nos “ensina muitas coisas”. Através de Jesus Cristo, Deus abre suas entranhas e nos mete em seu divino coração.
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
O povo foi ao encontro de Jesus. As pessoas encontravam nele um jeito diferente, carregado de acolhimento e de misericórdia. As pessoas sentiam-se amadas e sabiam que nele podiam encontrar a vida. Voltar-se para os doentes, realizar a multiplicação dos pães, compreender as incertezas do povo, só quem tem o coração inteiramente plenificado pela misericórdia, o coração de Cristo. Para realizar a multiplicação dos pães, Jesus nos ensina que é preciso repartir a vida, o pão, os dons, ao dizer: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Quando o amor-compaixão vem à frente não há dificuldades, mas se a dificuldade toma o lugar do amor, então, dizemos: “Queres que gastemos duzentos denários para comprar pão?” O fato é que se dermos atenção à Palavra de Jesus poderemos saciar muitas “fomes” que existem entre nós.
Oração
Ó DEUS, cujo Filho Unigênito se manifestou na realidade da nossa carne, concedei-nos que, reconhecendo-o exteriormente semelhante a nós, sejamos interiormente renovados por Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
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ORAÇÃO PARA O ANO NOVO
SENHOR!!! Ilumine meus olhos para
que eu veja os defeitos da minha alma,
e venda-os para que eu não comente
os defeitos alheios...
SENHOR!!! Leva de mim a tristeza e não
a entregueis a mais ninguém...
Encha meu coração com a Divina Fé,
para sempre louvar o Vosso nome...
Arranca de mim, o orgulho e a presunção...
SENHOR!!! Fazei de mim um ser humano
realmente justo...
Planta em meu coração a sementeira
do amor e ajuda-me a fazer feliz o
maior número de pessoas
Transforma meus rivais em companheiros,
meus companheiros em amigos e meus
amigos em entes queridos...
Não permita que eu seja um cordeiro
perante os fortes nem um leão
perante os fracos...
QUE O MENINO JESUS NASÇA,
TODOS OS DIAS EM SEU CORAÇÃO.
Ano Novo é tempo de rever prioridades, abraçar
sonhos e preservar as coisas boas.
Feliz 2025!
"Que a mesma estrela, que iluminou os Três Reis Magos até Jesus, possa também, iluminar o seu caminho, com muito Amor, Saúde, Felicidade e Paz."
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