20 de Janeiro
de 2014
ANO A

Mc 2,18-22
Comentário do
Evangelho
Jesus reinterpreta a prática do jejum
O objeto da controvérsia é
o jejum, seguido de dois ditados sapienciais sobre o velho e o novo. Jesus é
interpelado sobre o comportamento dos seus discípulos, comparando-os com os
discípulos de João e o dos fariseus. Em todo o Novo Testamento não temos nenhuma
informação acerca do jejum praticado pelos discípulos de João; dos fariseus, é
Lucas quem nos informa que eles jejuavam duas vezes por semana (cf. Lc 18,12).
A Lei de Moisés prescrevia o jejum uma vez por ano, no dia do perdão dos
pecados (Lv 16,19-30). Que jejum é objeto da controvérsia? Certamente, não se
trata do jejum prescrito pela Lei, mas de uma prática ascética individual ou de
grupos (cf. 2Sm 12,21; 1Rs 21,27) e que os fariseus impunham se estendesse como
prática para todas as pessoas. A controvérsia é a ocasião de afirmar a
centralidade de Cristo, o “noivo”. Agora, nessa nova etapa da história da
salvação, é a ele que a prática do jejum se refere. Somente quando o noivo for
tirado, alusão à morte de Jesus, é que será o tempo de jejuar. Os dois ditados
sapienciais revelam a incompatibilidade entre o velho e o novo; mais
precisamente, a rigidez farisaica na prática da Lei e a surpresa de Deus
inaugurada na história da humanidade pela presença de Jesus; novidade essa que
recoloca a Lei no centro da prática da misericórdia.
Carlos
Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, a presença de Jesus na nossa história é motivo de
grande alegria. Que a minha alegria consista em construir um mundo de amor e de
fraternidade, como ele nos ensinou.
Vivendo a Palavra
O Reino é a grande novidade trazida por
Jesus. o Mestre adverte que o Novo não cabe nos nossos viciados esquemas
antigos, a que somos tão apegados... Precisamos ter a ousadia de Abraão e
seguir caminhos ainda não trilhados, guiados pelo Espírito. Estaremos, assim,
vivendo os sinais do Reino de Deus já aqui na terra.
Reflexão
Em todas as épocas, as pessoas sempre
valorizaram as práticas religiosas, e, entre essas práticas, o jejum. Na época
de Jesus, não era diferente. Por isso, os fariseus procuram Jesus e o
questionam sobre a prática do jejum por parte dele e dos seus discípulos. Jesus
nos mostra que as práticas religiosas só têm sentido enquanto são manifestações
do relacionamento que temos com Deus, e que o Novo Testamento apresenta essa
grande novidade em relação ao Antigo. Assim, percebemos que Jesus veio nos
trazer algo realmente novo, e não apenas colocar rótulos novos nas coisas
velhas que já existiam antes da sua vinda ao mundo.
Recadinho

Sua
presença é festa e alegria como foi sempre a presença de Jesus - Você se
arrepende de suas falhas? - Faz bom exame de consciência sempre? - Sabe ter
compreensão e perdoar? - Procura ser coerente em tudo?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
ABERTOS PARA O NOVO
Os opositores de Jesus se
admiravam pela maneira com instruía seus discípulos. Na visão deles, Jesus lhes
permitia ter uma perigosa liberdade diante da tradição. Por exemplo, a prática
do jejum, tão valorizada por eles, parecia ter pouca importância para Jesus e
seus discípulos. Não era tempo de jejuar!
Jesus
responde a seus acusadores sublinhando o aspecto de novidade comportado na sua
mensagem. Para acolhê-la, supunha-se abrir mão dos esquemas caducos do passado
e se jogar, de corpo e alma, no dinamismo do Reino. A pretensão de agregar
velhos esquemas à novidade do Reino podia ser desastrosa. É como se quisesse
remendar uma roupa velha com um tecido novo ou colocar vinho novo em
recipientes velhos.
A nova
mentalidade inaugurada por Jesus exigia do discípulo enraizar sua existência
totalmente em Deus e deixá-lo ser o seu senhor. Daqui nascia a liberdade que
levava o discípulo a relativizar tudo diante do Reino e a preveni-lo contra a
tentação de absolutizar as criaturas, até as ligadas à religião. A liberdade do
Reino, em última análise, prevenia contra a idolatria, na qual o absoluto de
Deus dá lugar à tirania das criaturas. Os adversários de Jesus davam um valor
tão elevado às suas tradições religiosas, a ponto de faltar com a caridade com
quem não se submetesse às suas existências. Jesus não se dobra a esta
mentalidade.
Oração
Senhor
Jesus, transforma a minha mentalidade para que eu possa acolher a novidade do
Reino trazido por ti e vivê-la no meu dia-a-dia.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste
Portal a cada mês)
Oração
Deus
eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as
preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE
20 de JANEIRO - SEGUNDA
HOMILIA
O VERDADEIRO JEJUM
O evangelho de hoje nos apresenta os discípulos de João e os fariseus,
que faziam jejum, e perguntaram a Jesus porque seus discípulos não jejuavam. E
Jesus responde que os seus discípulos não estavam em jejum porque Ele ainda
estava presente no meio deles, e isso era motivo de festa e de alegria. Quando
chegasse o dia em que Ele não estivesse mais com eles, é que deveriam jejuar,
em preparação para sua nova vinda, porém um jejum diferente legalismo religioso
antigo. Seus amigos, seus discípulos sofreriam perseguições e dificuldades,
tristezas e desolação, seria essa a nova forma de jejum e penitência que Jesus
apresentava.
Na
época de Jesus o jejum era uma prática que fazia parte do dever religioso entre
os judeus. Os fariseus como os discípulos de João Batista jejuavam
regularmente. O jejum judaico era uma espera do Messias, um sinal de dor, de
penitência, para implorar a misericórdia de Deus, ou mostrar arrependimento dos
pecados. Mas agora Cristo estava no meio deles, não era necessário jejum, penitência
corporal, principalmente quando a intenção atrair os louvores. Ninguém precisa
ficar sabendo que estamos fazendo jejum, somente Deus, é para Ele o nosso
jejum. E muito menos demonstrar tristeza e abatimento por estar jejuando. Fazer
algo de bom por interesse próprio é sinal de hipocrisia, de falsidade. E era
essa prática que Jesus não concordava. Os fariseus praticavam o jejum e
continuavam oprimindo o próximo, e isso Jesus rejeitava.
Jejum não é sacrifício, muito
menos uma troca de favores entre o cristão e Deus, para conseguirmos de Deus o
que queremos. Jejuar é deixarmos de lado ou deixar de fazer aquilo gostamos,
fazer um sacrifício, por uma boa intenção e para entender a vontade de Deus em
nossa vida. Se não jejuarmos para Deus, de nada adianta. Devemos estar
concentrados em Deus. Pois o jejum nos mudará, fazendo-nos reconhecer tudo o
que prejudica nossa vida no dia a dia, como nossas atitudes egoístas, de falta
de amor, de palavras que magoam, a falta de gentileza, os nossos medos, nossa
falta de piedade de caridade. Quem sabe não precisamos fazer um jejum por todas
as nossas atitudes mesquinhas e até nós mesmos? Deus quer que tenhamos um
coração puro, sincero e humilde. Façamos um jejum que nos deixe em maior
sintonia com Deus, para que sejamos sempre por ele orientados.
O jejum é um tipo de
penitência muito importante para se obter o autodomínio do corpo,
principalmente para manter a castidade. Ele é tão importante, que foi
recomendado pelo próprio Jesus, quando disse aos discípulos que não conseguiam
expulsar os demônios de nome legião, que para se fazer isso seria preciso jejum
e muita oração.
A Igreja nascente fazia muito
o uso do jejum. Em Atos 13,2-3, podemos ler que a Igreja jejuava quando enviava
dois dos seus professores numa longa viagem de pregação. Em Atos 14,23, as
igrejas jejuavam quando indicavam anciãos. Jejuar nunca deveria ser pensado
como um meio de obrigar Deus a nos conceder uma graça ou um favor, ou como um
modo de fazer com que Deus atendesse às nossas orações.
Jejuar é, principalmente, um
meio de purificação, um meio de conseguir vencer as tentações principalmente
aquelas referentes a carne, e finalmente um meio de nos aproximarmos do Senhor,
orando e meditando no Senhor, e de levar outras pessoas a fazerem o mesmo.
Jesus nos apresenta duas comparações do "remendo novo que repuxa o
pano velho e do vinho novo em odres velhos" que esclarecem sua resposta
sobre o jejum. Ele é pano novo e vinho novo que se mostra em sua pessoa, no
novo ensinamento e nova doutrina religiosa. Jesus nos apresenta uma nova
Igreja, rompendo assim com velho estilo religioso dos judeus. Jesus que
libertar a todos que ainda estão presos no passado. Temos que deixar que atue
em nós e na nossa comunidade o vinho novo do Espírito de Cristo, fermento de
novas relações com Deus e os irmãos.
Pai,
a presença de Jesus na nossa história é motivo de grande alegria. Que a minha
alegria consista em construir um mundo de amor e de fraternidade, como ele nos
ensinou.
Fonte Homilia:
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
HOMILIA DIÁRIA
Precisamos acolher o novo de Deus!
Existe muita mente fechada, muita cabeça fechada, muitas pessoas
apegadas a tradições antigas, por isso não são capazes de se abrir para o
novo que Deus traz a nós.
”Ninguém
põe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o remendo novo repuxa o
pano velho e o rasgão fica maior ainda” (Mc 2, 21).
Sabem,
meus irmãos e minhas irmãs, em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para o
Reino de Deus acontecer, no meio de nós, precisamos de uma mentalidade nova e
de um novo coração, porque não adianta uma graça nova, um “vinho” novo, uma
roupa nova, se o remendo é velho, se o “recipiente” que recebe o “vinho” novo é
velho, pois, dessa forma, aquilo que é novo vai parecer velho também! Porque
quem o está recebendo, o está recebendo de uma forma antiga e atrasada.
Muitas pessoas têm dificuldade de entrar na dinâmica de Deus, na
ação de Deus, porque o Senhor é sempre novo, porque Ele inova Sua maneira de
agir. Deus é aquele que vai fazendo a graça
acontecer sempre como uma novidade. Mas sabe, não é uma novidade de ser ”nova
por ser nova”, mas uma realidade que sempre renova a nossa forma de ser.
Algumas
vezes, não conseguimos caminhar segundo a vontade de Deus, porque somos muito
apegados ao nosso jeito de ser, à nossa maneira de ser, e até falamos: ”Mas
sempre foi assim, sempre aconteceu assim!” E o novo não acontece, porque nós
sempre nos apegamos ao que é velho! Não, nós não desprezamos a nada que é
velho, muito pelo contrário, nós valorizamos aquilo que é tradição, aquilo que
se passa de pai para filho, aquilo que são os valores, os verdadeiros valores.
Mas até os valores que aprendemos dos antigos, para ser aplicados nos dias de
hoje, nós precisamos de uma mentalidade nova [para entendê-los]. E
mentalidade nova não quer quiser ”ser moderninho ou moderninha”, significa
saber viver a graça nos tempos em que nós estamos, nos tempos atuais, se
atualizar, deixar que a graça de Deus sopre sobre as coisas para os dias de
hoje.
Os
homens da época de Jesus tiveram dificuldades, por isso, não O acolheram;
muitos não O acolheram e O desprezaram. Muitos acharam novo demais e
revolucionário demais aquilo que Jesus trouxe, por isso muitos O desprezaram.
Muitos
hoje têm dificuldade, na Igreja, onde quer que esteja, de se abrir para um
espírito novo, que Deus sobra na Sua Igreja. Eu louvo a Deus, e cada um de nós
também, porque o Papa Francisco tem sido para nós um referencial para o novo de
Deus nos dias de hoje. Existe muita mente fechada, muita cabeça fechada, muitas
pessoas apegadas a tradições antigas, por isso não são capazes de se
abrir para o novo que Deus traz a nós.
Não se trata
de mudar a doutrina, não se trata de mudar nada, porque Jesus Cristo é o mesmo
ontem, hoje e sempre, mas se trata de ter um coração novo para acolher o novo
de Deus!
Que Deus abençoe você!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
LEITURA ORANTE
ORAÇÃO
INICIAL
Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.
1- LEITURA
(VERDADE)
-
O que a Palavra diz?
Leio atentamente o texto do Evangelho do Dia: Mc 2,18-22
Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Algumas pessoas
chegaram perto de Jesus e disseram a ele:
- Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam. Por que é que os
discípulos do senhor não jejuam?
Jesus respondeu:
- Vocês acham que os convidados de um casamento jejuam enquanto o noivo está
com eles? Enquanto ele está presente, é claro que não jejuam! Mas chegará o
tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
- Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o
remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco. Ninguém põe
vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se
perde, e os odres ficam estragados.
O texto diz que Jesus vem trazer clima de festa, de alegria. O jejum que ele
pede não é como o fazem os fariseus. Segundo eles, o jejum era praticado por
lei ou por devoção, como expressão de luto, arrependimento ou humildade. O jejum
que Jesus quer é um coração arrependido, é a atitude de perdão e de partilha do
que se tem com os mais necessitados. Estar com Jesus é uma festa! Ao falar de
vinho novo em odres novos e remendo novo em roupa velha, Ele quer falar de
coerência.
2- MEDITAÇÃO
(CAMINHO)
-
O que a Palavra diz para mim?
Pergunto-me:
- no meu ser cristão prefiro as comodidades ou gosto de servir?
- Sou coerente no meu seguimento de Jesus Cristo, aceitando a cruz como parte da missão
- Quais são as minhas cruzes?
- Quando me julgam, continuo confiando em Deus?
- Acredito que Deus me dá sabedoria para enfrentar os que contradizem minha fé?
- Tenho convicções que me ajudam a vencer as dificuldades?
Recordo a palavra dos bispos que também falaram de coerência, em Aparecida e lembraram o testemunho dos mártires:
"Identificar-se com Jesus Cristo é também compartilhar seu destino: "Onde eu estiver, aí estará também o meu servo" (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive até a cruz: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga" (Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho de tantos missionários e mártires de ontem e de hoje em nossos povos que tem chegado a compartilhar a cruz de Cristo até a entrega de sua vida." (DA, 140).
- no meu ser cristão prefiro as comodidades ou gosto de servir?
- Sou coerente no meu seguimento de Jesus Cristo, aceitando a cruz como parte da missão
- Quais são as minhas cruzes?
- Quando me julgam, continuo confiando em Deus?
- Acredito que Deus me dá sabedoria para enfrentar os que contradizem minha fé?
- Tenho convicções que me ajudam a vencer as dificuldades?
Recordo a palavra dos bispos que também falaram de coerência, em Aparecida e lembraram o testemunho dos mártires:
"Identificar-se com Jesus Cristo é também compartilhar seu destino: "Onde eu estiver, aí estará também o meu servo" (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive até a cruz: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga" (Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho de tantos missionários e mártires de ontem e de hoje em nossos povos que tem chegado a compartilhar a cruz de Cristo até a entrega de sua vida." (DA, 140).
3- ORAÇÃO
(VIDA)
-
O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com Maria, a Mãe de Jesus, as
alegrias da Ressurreição de seu Filho Jesus.
Oremos
Senhor Jesus, vivo no meio de nós,
Quero encontrá-lo no meu quotidiano,
Quero ouvir tua voz que me chama pelo nome,
Quero sentir tua presença que me faz testemunhar com convicção minha fé.
Amém.
4-
CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Terei no olhar a certeza de que na coerência ao seguimento de Jesus, Ele me
dará toda luz necessária para testemunhá-lo.
BÊNÇÃO
O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, não permitas que
o comodismo, a preguiça e o medo nos impeçam de seguir os caminhos novos de
Jesus de Nazaré. Ensina-nos a fraternidade, a compaixão e a generosidade para
construirmos uma comunidade de irmãos que seja sinal do teu Reino de Amor. Pelo
mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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