quinta-feira, 24 de julho de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 24/07/2025

ANO C


Mt 13,10-17

Comentário do Evangelho

A Revelação das Parábolas


Jesus, além de usar discursos, recorre frequentemente às parábolas para ensinar. Esse gênero literário, comum também no Antigo Testamento e na literatura apócrifa, possui um profundo significado. O termo hebraico Marshal, muitas vezes traduzido no grego como parabolé, sugere a ideia de uma comparação, uma relação entre a situação concreta dos ouvintes e o conteúdo da parábola.
Após narrar a primeira das sete parábolas do Reino, Jesus explica o motivo pelo qual utiliza esse formato de ensino. As parábolas, que brotam da vida cotidiana, possuem um caráter misterioso, e têm o poder de impactar os ouvintes de maneira mais profunda do que os discursos convencionais. No entanto, para compreendê-las, é necessário que os ouvintes se abram para a Palavra de Deus e sigam de perto os ensinamentos do Mestre. Somente aqueles que aceitam essa abertura conseguem entender os mistérios do Reino.
Enquanto alguns veem e ouvem, recebendo a revelação dos mistérios do Reino, outros, como os líderes de Israel, permanecem cegos e incompreensivos, porque se fecham à Boa-Nova de Cristo. Essa atitude de Jesus, na verdade, confirma a profecia de Isaías. Em vez de excluir, o uso das parábolas é um convite à abertura para o Reino de Deus, um chamado à bem-aventurança, pois por meio de Seu Filho, Deus revelou Suas maravilhas ao mundo.
https://catequisar.com.br/liturgia/a-revelacao-das-parabolas/

Comentário do Evangelho

Bem aventurados, porém, vossos olhos, porque veem, e vossos ouvidos, porque ouvem.


Além dos discursos, Jesus se utiliza de parábolas em seus ensinamentos. Esse gênero literário, além dos evangelhos, está presente no Antigo Testamento e na literatura apócrifa. O termo hebraico Marshal, frequentemente traduzido no grego por parabolé, aponta para o significado de uma comparação, uma semelhança entre a situação real dos ouvintes e a narrativa parabólica. Depois de contar a primeira das sete parábolas do Reino, Jesus dá o motivo de falar em parábolas. Brotadas do cotidiano, elas, com caráter misterioso, procuram impactar os ouvintes até mais que os simples discursos. Somente aqueles que se abrem à Palavra de Deus e seguem o Mestre mais de perto têm condições de compreendê-las. Veem e ouvem porque lhes são revelados os mistérios do Reino. Os que querem permanecer na multidão ou se endurecem à Boa-Nova do Cristo, como os líderes de Israel, permanecem na cegueira e na incompreensão. A atitude de Jesus confirma a profecia de Isaías. Longe de exclusão, é um convite para abrir-se ao Reino e a se tornar bem-aventurado, porque Deus, através de seu Filho, revelou suas maravilhas.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fonte: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/-bem-aventurados-porem-vossos-olhos-porque-veem-e-vossos-ouvidos-porque-ouvem

Reflexão

O Evangelho de hoje apresenta alguns elementos fundamentais para compreendermos a pedagogia de Jesus. O primeiro é que Jesus falava ao coração. As parábolas são narrações que nos tocam por serem ricas em imagens atemporais e terem sempre uma carga moral e simbólica muito forte. São instrumento pedagógico muito utilizado na Bíblia, especialmente nos livros sapienciais. Através de comparações, narrativas ou descritivas, revelam ou ilustram aspectos da vida, trazendo sempre uma verdade profunda, que provoca o ouvinte. No capítulo 13 de Mateus, encontramos sete parábolas e algumas explicações, como a que a liturgia de hoje nos propõe.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/24-quinta-feira-10/

Reflexão

«Felizes são vossos olhos, porque veem, e vossos ouvidos, porque ouvem!»

Rev. D. Manel MALLOL Pratginestós
(Terrassa, Barcelona, Espanha)

Hoje, recordamos o “louvor” dirigido por Jesus aos que se juntavam a Ele: «felizes são vossos olhos, porque veem, e vossos ouvidos, porque ouvem!» (Mt 13,16). E perguntamo-nos: Estas palavras de Jesus dirigem-se também a nós, ou são somente para aqueles que O viram e escutaram diretamente? Parece que os felizes são eles, pois tiveram a sorte de conviver com Jesus, de permanecer fisicamente e de modo sensível a seu lado. Enquanto nós estaríamos antes entre os justos e profetas - sem sermos justos, nem profetas! - que gostariam de O ver e ouvir.
Não esqueçamos, porém, que o Senhor se refere aos justos e profetas anteriores à sua vinda, à sua revelação: «Garanto-vos que muitos profetas e justos desejaram ver o que estais vendo, mas não viram» (Mt 10,17). Com Ele chega a plenitude dos tempos, e nós estamos nessa plenitude, já estamos no tempo de Cristo, no tempo da salvação. É verdade que não vimos Jesus com os nossos olhos, mas conhecemo-Lo. E não escutámos a sua voz com os nossos ouvidos, mas sim escutámos e escutaremos as suas palavras. O conhecimento que a fé nos dá, embora não seja sensível, é um conhecimento autêntico, põe-nos em contacto com a verdade e, por isso, nos dá a felicidade e a alegria.
Agradeçamos a nossa fé cristã, contentes com ela. Tentemos que o trato com Jesus seja próximo e não distante, tal como o tratavam aqueles discípulos que estavam junto a Ele, que O viram e ouviram. Não olhemos para Jesus indo do presente ao passado, e sim do presente ao presente, estamos realmente no seu tempo, um tempo que não acaba. A oração - falar com Deus -, e a Eucaristia – recebê-Lo – garantem-nos esta proximidade e fazem-nos realmente felizes ao vê-Lo com olhos e ouvidos de fé. «Recebe, pois, a imagem de Deus que perdeste pelas tuas más obras» (Santo Agostinho).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Porque ao que tem vai se lhe dar. Como se dizer: a aquele que tem desejo e zelo vai se lhe dar tudo o que vem de Deus; pelo contrário, a aquele que está privado de esse desejo e não por de sua parte quanto pode para o conseguir, esse não receberá os dons de Deus» (São João Crisóstomo)

- «”Por que lhes falas em parábolas? Para estimular precisamente a decisão, a conversão do coração. As parábolas, por sua natureza, requerem um esforço de interpretação, interpelam a inteligência, mas também a liberdade» (Bento XVI)

- «O Reino dos céus foi inaugurado na terra por Cristo. “Resplandece para os homens na palavra, nas obras e na presença de Cristo” (Concilio Vaticano II). A Igreja é o gérmen e o princípio deste Reino (...)» (Catecismo da Igreja Católica, n° 567)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-07-24

Reflexão

As parábolas de Jesus

Rev. D. Manel MALLOL Pratginestós
(Terrassa, Barcelona, Espanha)

Hoje nos perguntamos: Estas palavras de Jesus vão dirigidas também a nós? Com Ele chega a plenitude dos tempos, e nos estamos nesta plenitude, já estamos no tempo de Jesus, no tempo da Salvação.
É verdade que não vimos Jesus com nossos olhos, mas sim o conhecemos e o conheceremos. E não escutamos sua voz nos nossos ouvidos, mas sim escutamos e escutaremos suas palavras. O conhecimento que a fé nos dá, mesmo que não seja perceptível, é um autêntico conhecimento, nos põe em contato com a verdade e, por isso, nos dá a felicidade e a alegria. Não olhemos a Jesus indo do presente ao passado, mas do presente ao presente, estejamos realmente no seu tempo, num tempo que não acaba.
—Jesus, a oração e a Eucaristia asseguram-nos esta proximidade contigo e nos faz realmente ditoso ao te olhar com olhos e ouvidos de fé.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-07-24

Comentário sobre o Evangelho

Jesus revela a sabedoria divina através das parábolas


Hoje as palavras de Jesus parecem um pouco misteriosas. Mas são muito precisas: Deus semeia com generosidade. Se o coração responde, experimenta mais fome de Deus e recebe ainda mais... Mas se o coração está fechado (sem "ranhuras" profundas) ou cheio de pedras, então...
—Muitas almas tiveram poucas oportunidades na vida. A esses Deus lhes fala suavemente, com parábolas, desde as coisas da terra. Outros —talvez você mesmo— recebemos mais e Jesus pode nos falar mais diretamente. Que sorte, não?
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-07-24

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Jesus contava parábolas para simplificar a mensagem e favorecer o entendimento. Geralmente, as parábolas tocavam no cotidiano da vida, em coisas que o povo conhecia e entendia. Ao ser questionado sobre o porquê de contar parábolas para o povo, Jesus faz entender que, às vezes, torna-se necessário simplificar a mensagem para se chegar ao coração, e mesmo assim muitos ouvem, mas não querem assimilar; recebem a mensagem, porém, não querem se empenhar em colocá-la em prática. A parábola busca tocar o coração, por isso, Jesus diz: “Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem” (Mt 13,16). Todos que se dispõem a acolher a mensagem de Jesus podem se beneficiar, pois Ele nos revela os valores de seu Reino, onde há lugar para todas as pessoas. De parábola em parábola, Jesus vai colocando seu Reino no coração das pessoas.
Oração
SENHOR, sede propício a vossos fiéis, e, benigno, multiplicai neles os dons da vossa graça, para que, fervorosos na fé, esperança e caridade, perseverem sempre vigilantes na observância dos vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=24%2F07%2F2025&leitura=meditacao

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