sábado, 8 de março de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 07/03/2025

ANO C


Mt 9,14-15

Comentário do Evangelho

O Significado do Jejum na Quaresma


O jejum é uma das três práticas espirituais essenciais da Quaresma, sendo uma tradição presente desde os tempos bíblicos. No judaísmo, ele ocorre regularmente, como mencionado em (Lc 18,12), e é obrigatório no Dia da Expiação, conforme a Lei (Lv 16,29). Antes de iniciar sua missão, Jesus jejuou por quarenta dias no deserto, deixando-nos um exemplo profundo dessa disciplina espiritual.
Diante disso, surge uma questão: por que os discípulos de Cristo não jejuavam? Esse foi o questionamento levantado pelos seguidores de João Batista e pelos fariseus. Jesus respondeu utilizando a imagem do noivo em um casamento. Como o jejum está associado à penitência e ao luto, seus discípulos não deveriam jejuar enquanto Ele estivesse presente, pois era um tempo de alegria e realização messiânica, já anunciado pelos profetas.
Entretanto, Jesus alertou que chegaria o momento em que Ele seria retirado, e então, seus seguidores jejuariam. Esse tempo exigiria força espiritual, e o jejum, junto com a oração, ajudaria a enfrentar provações e fortalecer a fé. Mais do que uma privação alimentar, essa prática reorienta os desejos e incentiva a caridade, preparando o coração para a Páscoa, que é a celebração da vitória e da renovação espiritual.
https://catequisar.com.br/liturgia/o-significado-do-jejum-na-quaresma/

Comentário do Evangelho

Acaso podem ficar de luto os convidados para o casamento enquanto o noivo está com eles?


O jejum é uma das três práticas essenciais do período quaresmal. É uma prática comum entre os judeus, que o fazem duas vezes por semana (Lc 18,12) e obrigatoriamente no dia da expiação, como prescreve a Lei (Lv 16,29). O próprio Jesus, antes de iniciar sua missão, jejuou por quarenta dias no deserto. Mas por que seus discípulos não jejuam? Essa era a inquietação dos discípulos de João e dos fariseus. O Mestre os responde com a figura do noivo nas núpcias. Como o jejum está ligado à penitência e ao luto, não convém aos discípulos jejuarem, porque “o noivo”, o Cristo, está presente. É tempo da alegria messiânica, como já falavam os profetas. Deus restabelece sua aliança por meio do Messias. É preciso aproveitar cada momento de sua presença no meio do povo, antes de ele ser tirado. Aí será o tempo de jejuar. Virão tempos difíceis, quando a comunidade de fé deverá encontrar força no jejum e na oração, para vencer as provações. Na reorientação dos instintos e na doação ao próximo, o jejum prepara o discípulo para a Páscoa, tempo de grande alegria.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/07-03-2025

Reflexão

O tema central de hoje é o jejum. Como qualquer outra prática religiosa, o jejum pode tornar-se algo puramente exterior, sem transformar o coração do ser humano. A intenção de Jesus não é abolir o jejum, mas renovar seu significado. Aos que criticam os discípulos por não seguirem o preceito do jejum, Jesus dá uma resposta bastante clara: sua presença é motivo de festa; depois que ele partir, os discípulos jejuarão. O jejum que todos devem praticar é revelado pelo profeta Isaías: pôr em liberdade os oprimidos, libertar os cativos, lutar contra toda forma de injustiça, repartir o pão com quem tem fome, dar abrigo ao pobre. Cristo convida os cristãos a renovarem o próprio coração, abstendo-se das más inclinações, para que possam saborear plenamente a Páscoa do Senhor, alimento para a vida eterna. Por isso, a Igreja é convidada a jejuar ao longo de todo o tempo quaresmal, para que a privação do alimento físico nos conduza à abstinência dos fermentos do pecado.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/7-sexta-feira-10/

Reflexão

«Dias, porém, virão, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão»

Rev. D. Xavier PAGÉS i Castañer
(Barcelona, Espanha)

Hoje, primeira sexta-feira da Quaresma, tendo feito jejum e a abstinência da quarta-feira de Cinza, procuramos oferecer o jejum e o Santo Rosário pela paz, que é tão urgente no nosso mundo. Nós estamos dispostos a ter cuidado com este exercício quaresmal que a Igreja, Mãe e Mestra, nos pede que observemos e, ao recordar o que o mesmo Senhor disse: «Vocês acham que os convidados de um casamento podem estar de luto, enquanto o noivo está com eles? Mas chegarão dias em que o noivo será tirado do meio deles. Aí então eles vão jejuar» (Mt 9,15). Temos o desejo de vivê-lo não só como o cumprimento de um critério ao que estamos obrigados, e —sobretudo— procurando chegar a encontrar o espírito que nos conduz a viver esta prática quaresmal e que nos ajudará em nosso progresso espiritual.
Em busca deste sentido profundo, podemos perguntar: qual é o verdadeiro jejum? Já o profeta Isaías, na primeira leitura de hoje, comenta qual é o jejum que Deus aprecia: «Comparte com o faminto teu pão, e aos pobres e peregrinos convida-os a tua casa; quando vires ao desnudo, cobre-lo; não fujas deles, que são teus irmãos. Então tua luz sairá como a manhã, e tua saúde mais rápido nascerá, e tua justiça irá à frente de tua cara, e te acompanhará o Senhor» (Is 58,7-8). Deus gosta e espera de nós tudo aquilo que nos leva ao amor autêntico com nossos irmãos.
Cada ano, o Santo Padre João Paulo II nos escrevia uma mensagem de Quaresma. Em uma dessas mensagens, sob o lema «Faz mais feliz dar que receber» (Hch 20,35), suas palavras nos ajudaram a descobrir esta mesma dimensão caritativa do jejum, que nos dispõe —desde o profundo do nosso coração— a prepararmos para a Páscoa com um esforço para identificarmos, cada vez mais, com o amor de Cristo que o levou até a dar a vida na Cruz. Definitivamente, «o que todo cristão deve fazer em qualquer tempo, agora deve fazê-lo com mais atenção e com mais devoção» (São Leão Magno, Papa).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Três são as molas que fazem a fé manter-se firme: a oração, o jejum e a misericórdia. Quem possui só um destes três, não possui nenhum» (São Pedro Crisólogo)

- «As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é uma grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que induze a ele. O verdadeiro jejum, repete o divino Mestre, consiste mais bem e cumprir com a vontade do Pai celestial» (Bento XVI)

- «Como já acontecia com os profetas, o apelo de Jesus à conversão e à penitência não visa primariamente as obras exteriores “o saco e a cinza”, os jejuns e as mortificações, mas a conversão do coração, a penitência interior: Sem ela, as obras de penitência são estéreis e enganadoras(…)» (Catecismo de la Igreja Católica, nº 1.430)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-07

Reflexão

A tradição do jejum

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje começamos a Quaresma, lembrando-nos dos quarenta dias de jejum que o Senhor viveu no deserto antes de dar inicio à sua missão pública. Igual que Moisés antes de receber as Tabuas da Lei, ou igual que Elias antes de encontrar o senhor no monte Horeb, Jesus orando e jejuando preparou a sua missão, cujo inicio foi um duro enfrentamento com o tentador.
As Sagradas Escrituras (desde o mesmo “Gênesis”) e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é uma grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que induz a ele. Por isso, na historia da salvação encontramos em varias ocasiões o convite a jejuar. No Novo Testamento, Jesus indica a razão profunda: o jejum da vontade própria permite cumprir a vontade do Pai celestial.
—Se Adão desobedeceu a ordem do Senhor de “não comer da arvore da ciência do bem e do mal”, com o jejum eu desejo submeter-me humildemente a Deus, confiando na sua bondade e misericórdia.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-03-07

Comentário sobre o Evangelho

Jejum dos Discípulos


Hoje falamos do “jejum”. O que é? Comer ou beber menos do que eu gostaria. Por que? Para oferecer a Deus uma pequena renúncia, um pequeno sacrifício. Deste modo, subimos um pouquinho à Cruz de Jesus. Também, não esqueça: “barriga satisfeita, alma adormecida”.
—O melhor jejum é o “jejum de minha vontade”: ou seja, deixar de pretensões, obedecer a o que me peçam, escutar aos outros, renunciar a algum dos meus planos para adaptar-me às preferências de outros…
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-03-07

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

O Povo mortificava-se, curvava a cabeça como junco, deitava-se em sacos e sobre cinza, e reclamava que Deus estava ignorando-os, não os atendia. E Deus explica-lhes seu silêncio: "é porque no dia de vosso jejum... fazeis litígios e brigas e agressões impiedosas". Pois, o jejum que lhe agrada, no qual nos diz: "eis-me aqui", é "quebrar as cadeias injustas", "repartir o pão com o faminto", vestir o nu não desprezando nele sua própria carne. É o jejum da solidariedade! No Evangelho, Jesus é nosso noivo. E o único jejum ou penitência de fato válidos são os que fazemos para ter e manter a ele-noivo entre nós, jamais nos divorciando dele.
Oração
NÓS VOS PEDIMOS, SENHOR, acompanhai com vossa bondade a penitência que iniciamos, para que possamos realizar com sinceridade de coração o que corporalmente praticamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=07%2F03%2F2025&leitura=meditacao

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