segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA DE 15/02/2016

ANO C


Mt 25,31-46

Comentário do Evangelho

Que perguntas serão feitas na prova final, a prova definitiva pela qual todos passaremos, mesmo os que não creem que ela exista, a prova do fim dos tempos, talvez incertos, mas do tempo certo da nossa morte? Você morre e diz que tudo acabou. Se tudo acabou, não resta mais nada. Se não acabou, vão lhe fazer perguntas. Posso saber quais serão as tais perguntas para preparar a resposta? Sim, pode, responde o evangelista São Mateus. Todos estarão diante do juiz que dirá a alguns: Venham comigo para a grande festa da eternidade. E a outros: Afastem-se de mim, vão para junto do amigo de vocês para quem vocês trabalharam, o diabo no inferno. Por que, Senhor? Por que vou para a festa, por que vou para o inferno? Quando eu tive fome, você me deu de comer? Quando eu tive sede, me deu de beber? Você me vestiu quando eu estava nu? Nunca vi o senhor. É claro que o teria feito se nos tivéssemos encontrado na terra. Algumas pessoas, muitas certamente, dirão em voz baixa: Fiz isso para muita gente, mas não me lembro de ter feito para ele. Sabe aquela flor, maria-sem-vergonha da estrada? O Zé ninguém da calçada? Era eu.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2016’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d2

Vivendo a Palavra

E nós, em que grupo estaremos naquele dia? À direita ou à esquerda? Ao se identificar com o pobre, o pequeno, o discriminado e o doente, o Cristo nos ensina o caminho de volta ao Lar Paterno: ele passa pelo cuidado fraterno e compassivo prestado aos peregrinos que o Senhor coloca ao nosso lado na caminhada.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Jesus nos mostra no Evangelho de hoje que a verdadeira religião não é aquela que é marcada por ritualismos e cumprimento de preceitos meramente espirituais, afinal de contas ele não nos perguntará no dia do julgamento final se nós procuramos cumprir os preceitos religiosos, mas sim se fomos capazes de viver concretamente o amor. É claro que a religiosidade tem sentido, principalmente porque é através do relacionamento com Deus que recebemos as graças que nos são necessárias para a vivência concreta do amor, mas a religiosidade sozinha, desvinculada da prática do amor, é causa de condenação e não de salvação.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=2&dia=15

Meditando o Evangelho

A MIM O FIZESTES!

Dentre os muitos desafios apresentados por Jesus aos seus discípulos, está o de identificá-lo com os sofredores deste mundo. Os famintos, os sedentos, os forasteiros, os carentes, os doentes e os encarcerados foram constituídos como mediadores do encontro com o Senhor. Que motivos teve Jesus para constituí-los em sinal de sua presença na história humana?
O ponto alto da encarnação de Jesus aconteceu, exatamente, quando ele desceu ao mais profundo do sofrimento humano. Quando, na paixão, Jesus sofreu os horrores da fome, da sede, da nudez, do encarceramento, sem contar os ultrajes e as humilhações de seus inimigos, a negação, a traição e o abandono de seus amigos, ele expressou, em grau eminente, sua condição de Filho de Deus, fiel até a morte. Por isso, escolheu a todos quantos se encontram em situação semelhante, para interpelarem os cristãos, exigindo deles uma resposta concreta de amor. Aquilo que os cristãos não fizeram pelo Senhor, quando padeceu as agruras da paixão, podem fazê-lo agora, servindo ao irmão sofredor. O próprio Jesus garante que quem serve ao sofredor está servindo a ele mesmo. O Evangelho não aponta outro caminho de servir a Jesus, pois o Senhor quis identificar-se com quem padece o que ele mesmo padeceu.
Confrontar-se com o irmão sofredor é confrontar-se com o próprio Jesus que sofre e nos desafia a sermos solidários com ele, em sua paixão.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).
Oração
Espírito de amor, ensina-me a descobrir, no irmão sofredor, o apelo de Jesus a quem devo servir.
http://www.domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2016-02-15

Oração Final
Pai Santo, ilumina nosso olhar para que consiga discernir nos peregrinos mais pobres e discriminados a figura do Cristo, teu Filho Unigênito, e o recebamos em nossas casas e corações como filhos teus muito amados e, portanto, irmãos nossos e de Jesus de Nazaré – aquele que passou pelo mundo fazendo o Bem.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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