6 de Dezembro de 2013
ANO A

Mt 9,27-31
Comentário do Evangelho
Jesus caminha fazendo o bem
Jesus
é um pregador itinerante e, por onde passa, vai fazendo o bem, dando boa
acolhida aos pecadores (Mt 9,1-8.18-26). Enquanto está a caminho, dois cegos
gritam insistentemente por compaixão: “Tem compaixão de nós, filho de Davi” (v.
27). Em casa, o diálogo de Jesus com eles suscita-lhes a fé (cf. v. 28).
O gesto da cura é acompanhado da palavra que o
explica: “[Jesus] tocou nos olhos deles, dizendo: ‘Faça-se conforme a vossa
fé’” (v. 29). Ao centurião que suplicava pela saúde do seu servo, Jesus disse:
“Vai e aconteça como acreditaste” (8,13); será o caso também de outra pagã, uma
mulher Cananeia: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como queres” (15,28). É
estabelecida uma relação entre a fé e a cura. A fé não é a causa da cura, mas a
confiança em Jesus abre o coração para receber a cura como dom. A fé é a cura
de tantos males do coração do ser humano. O nosso texto continua: “E os olhos
deles se abriram” (v. 30a) – o que nos faz lembrar uma vez mais Is 35,5 e a
promessa dos tempos messiânicos: “E os olhos dos cegos se abrirão”. Aqui, como
no texto que dá origem a este relato (Mc 10,46-52), a questão é a fé que faz
ver; a fé em Jesus Cristo é verdadeira iluminação. A interdição de não falar a
ninguém acerca do acontecido (cf. v. 30b) tem por função evitar equívocos e
abrir as pessoas para a novidade, podemos dizer, do messianismo revelado em
Jesus.
Carlos
Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, cura-me da cegueira
que me impede de reconhecer a presença de tua salvação na minha vida, realizada
pela ação misericordiosa de teu Filho Jesus.
Vivendo a Palavra
A religião nova trazida por Jesus: não mais a
imposição de pesadas obrigações rituais, mas a cura, a libertação, a
possibilidade de uma Vida Nova para todos. Que nós, desejosos de ser a Igreja
do Mestre, sigamos a novidade vivida por Ele, cuidando dos irmãos colocados
pelo Pai em nosso caminho.
Reflexão
Jesus é reconhecido pelos cegos como o
Filho de Davi, como aquele que realiza o que foi prometido por Deus a Davi no
tempo em que ele era o Rei de Israel, de lhe dar um sucessor no trono. Mas Deus
vai muito além do que foi prometido a Davi e instala, por meio de Jesus, o seu
próprio Reino no meio dos homens, o Reino que é infinitamente superior ao Reino
de Israel do Antigo Testamento e totalmente diferente dele. Mas só percebe a
presença deste Reino quem tem fé, quem não é cego, mas tem os olhos abertos
para as realidades espirituais.
Recadinho

Você procura se fortalecer na fé? - Que meios
emprega para isso? - Fortalecendo sua fé, o que você faz para fortalecer seu
próximo na fé?
Você se considera discípulo de Jesus? - O que faz para ser
missionário(a) seu, isto é, anunciador(a) do Evangelho?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
TEM COMPAIXÃO DE NÓS!
O milagre que beneficiou
os dois cegos prenuncia a experiência dos discípulos do Reino, à espera do
Senhor. Urge que o próprio Mestre lhes abra os olhos, de modo a poderem
discernir sua presença na história humana.
Ter os
olhos abertos é sinal de libertação da tirania do egoísmo, que faz o ser humano
centrar-se em si mesmo e ser incapaz de perceber a maravilhosa obra de Deus
acontecendo a seu redor. Desfeitas as trevas do erro e do pecado, torna-se
possível ao discípulo perceber a revelação divina em acontecimentos singelos,
imperceptíveis ao olhar puramente humano. Sem perfeita visão espiritual fica-se
impossibilitado de reconhecer o Senhor.
A
superação da cegueira começa quando o discípulo volta-se confiante para o
Senhor, de quem implora compaixão. É a humildade de quem se reconhece carente
da misericórdia divina.
Outro
pressuposto é a fé. Ela é, em última análise, o princípio de tudo. Porque crê
em Jesus, o discípulo deseja ter "olhos" para vê-lo, quer ser curado
de sua cegueira, predispõe-se a fazer tudo quanto for necessário para ver
realizado o seu desejo, deixa-se tocar por Jesus e sabe aproveitar do encontro
com ele.
Jesus
sempre está disposto a curar a cegueira de quem o desejar. Afinal, um dos
sinais da presença do Messias na história humana, conforme os profetas
anunciaram, consiste exatamente na restituição da vista aos cegos.
Oração
Pai,
cura-me da cegueira que me impede de reconhecer a presença de tua salvação na
minha vida, realizada pela ação misericordiosa de teu Filho Jesus.
(O comentário do Evangelho é
feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor
da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Despertai,
Senhor, vosso poder e vinde, para que vossa proteção afaste os perigos a que
nossos pecados nos expõem e a vossa salvação nos liberte. Vós que sois Deus
como Pai, na unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE

06 de DEZEMBRO - SEXTA
Liturgia comentada
Segundo a vossa fé... (Mt 9, 27-31)
Força misteriosa é a fé! Como disse o
próprio Mestre, a fé remove montanhas. Aqui e ali, na caminhada de Jesus, ele
se defronta com pessoas capazes de apostar tudo no poder de Deus. Podem ser
estrangeiros, como o centurião, uma pobre viúva que perdeu o filho único, e
chegam a provocar a admiração de Jesus: “Grande é a tua fé!”
Mas os Evangelhos falam também de um
apóstolo que só aceitava fazer a aposta da fé naquilo que pudesse ver. E
registram, ainda, que em certo lugar Jesus “não pode fazer milagre algum,
devido à desconfiança daquele povo. (Mc 6, 5-6.) Afinal, viver da fé parece
arriscado demais... É mais fácil alimentar a ilusão de que temos controle de
tudo. Ou afundar no desespero, pois o céu está vazio e não há ninguém para
cuidar de nós...
No Evangelho de hoje, dois cegos se
aproximam de Jesus e pedem “compaixão”. No texto grego, o verbo “eleéson” é da
mesma família que o latim “eleemosyna”, de onde nos veio o substantivo
“esmola”. Dá para pensar: afinal, eles pediam mesmo a cura dos olhos cegos ou
apenas esperavam por algumas moedas? Acabariam surpreendidos ao receber mais do
que estavam pedindo?
Seja como for, nós podemos entender que
o homem de fé é parecido a um mendigo: estende a mão para Deus na esperança de
receber aquilo de que necessita e não pode providenciar por si mesmo. O homem
de fé sabe que não é Deus. O ateu pode se enganar neste particular, decidindo
assumir nas próprias mãos o controle de sua vida.
Claro, falo do ateísmo prático. O
ateísmo daqueles que dizem crer em Deus mas agem como se Deus não existisse.
Daí, tanta preocupação com o futuro. Daí, tanto medo da morte. Daí, o excesso
de trabalho e a ânsia de acumular recursos materiais...
Quando se tem fé, é possível descansar
como a criancinha, pois ela sabe que tudo providenciará o Pai. É possível, sim,
dirigir-se a Jesus e dizer que acreditamos de todo o coração que ele pode, se
quiser, realizar os nossos impossíveis.
E, ao fazê-lo, certamente ouviremos do
Senhor a mesma frase que disse aos dois ceguinhos da Palestina: “Faça-se
conforme a vossa fé.” E os nossos olhos se abrirão para a luz...
Orai sem cessar: “Meus olhos estão
sempre fixos no Senhor.” (Sl 25, 15)
Texto de Antônio Carlos Santini, da
Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Reflexão
Jesus
é reconhecido pelos cegos como o Filho de Davi, como aquele que realiza o que
foi prometido por Deus a Davi no tempo em que ele era o Rei de Israel, de lhe
dar um sucessor no trono. Mas Deus vai muito além do que foi prometido a Davi e
instala, por meio de Jesus, o seu próprio Reino no meio dos homens, o Reino que
é infinitamente superior ao Reino de Israel do Antigo Testamento e totalmente
diferente dele. Mas só percebe a presença deste Reino quem tem fé, quem não é
cego, mas tem os olhos abertos para as realidades espirituais.
HOMILIA
A CURA DE JESUS Mt 9,27-31
Jesus
passou os seus três anos de vida pública pregando o Reino do Pai e operando
milagres em benefício daquele povo que sofria muito, por pertencer a uma classe
desprivilegiada, muito pobre e excluída.
Um
dia, Jesus passava pelas ruas e em determinado local passa por dois cegos, à
beira do caminho, que gritam chamando-lhe a atenção. Os cegos acompanham Jesus
“que vai saindo de lá”, e vão “gritando”, como são sempre apresentados os cegos
nos Evangelhos. O título “Filho de David” designava o Messias e já fora
empregado pela Cananéia. Não é plausível que eles soubessem que se tratava do
Messias. Mais viável que, desejando um favor, atribuíssem interessadamente, um
título que honrava a pessoa: bem David. É mais da psicologia humana, não só
daquele tempo, como de hoje: elogiar aquele de quem esperamos um favor.
Jesus primeiro pergunta se eles acreditam que Ele tenha a força de fazer isso.
A resposta é singela: “Sim, Senhor”, “meu senhor”. Em resposta, Jesus lhes diz:
“faça-se a vós segundo a vossa crença”, e lhes toca os olhos, recuperando eles
imediatamente a visão. Depois adverte-os, que ninguém saiba. Mas bastava
olharem para eles, para verificar que haviam recuperado a visão, e eles tornam
Jesus conhecido em toda a região.
Jesus chega até eles e lhes pergunta:- “Que quereis que vos faça?” - “Que
enxerguemos, Senhor! Tende piedade de nós!” Jesus coloca os dedos em seus olhos
e diz: “Então, que vejam!” E ficaram ambos curados. Saíram gritando e
glorificando a Deus pela graça recebida, por toda aquela região. Daí, Jesus,
com as Suas pregações e o Seu amor, começa a mudar a vida de muita gente que
passa a segui-lo como discípulos; passando da apatia que os dominava, para a
certeza em suas esperanças revividas por aquele homem que lhes falava ao
coração e lhes trazia a alegria do Senhor. Abriu-lhes os olhos para a realidade
das promessas feitas por Deus aos seus antepassados; que começava a ser
cumprida ali, em cada encontro. Abriu os olhos a todos que a Ele se achegaram:
os olhos do coração, os olhos da decência, os olhos da bondade, os olhos da
partilha, os olhos do perdão, da mesma forma que fez aos olhos dos cegos. O
povo que O ouvia foi crescendo, crescendo, que mesmo Ele sendo crucificado
todos assumiram o seu lugar na Sua vida. E, passado todo aquele tempo da missão
de Jesus, todos enxergaram limpidamente, com exceção dos que foram responsáveis
por sua morte e, que até hoje esperam o Messias, que já veio, chama-se Jesus e
vive no meio de nós, pelo seu Espírito Santo que Ele nos deixou como advogado e
defensor. Por isso, todos os dias e a cada Natal, nós, cristãos, fazemos
memória e trazemos Jesus à terra, para lhe demonstrarmos que O amamos, na
comemoração do Seu nascimento, apesar de sermos fracos, pequenos, mas lutadores
e perseverantes para chegarmos até o fim, para recebermos, através da Sua
extrema Misericórdia, o lugar no céu, que Ele prometeu a todos que vivessem os
Seus ensinamentos.
Pai, cura-me da cegueira que me impede de reconhecer a presença de tua salvação
na minha vida, realizada pela ação misericordiosa de teu Filho Jesus.
Fonte
Homilia: Pade Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Como há confusão dentro do nosso coração!
Como há confusão dentro do nosso coração! Nós
nos machucamos demais na vida, porque não a enxergamos como ela merece.
“Dois cegos seguiram Jesus, gritando: ‘Tem piedade de nós, filho
de Davi!’” (Mt 9,27).
Os cegos, diz o Evangelho, representam todos nós que vivemos
diversos tipos de cegueira na vida. Cegueira espiritual, cegueira emocional,
cegueira intelectual; cegueira da própria vivência, que vai da fé à cegueira
emocional. Desse modo, com nossas emoções confusas, confundimos sentimentos e
acabamos não sabendo qual o sentimento correto devemos seguir.
Como há confusão dentro do nosso coração! Uma verdadeira
cegueira intelectual no mundo de hoje, pensamentos confusos e filosofias
controversas, assim, muitos acham que tal coisa é de tal forma e são movidos
por esse sentimento. Uma verdadeira cegueira espiritual! Desse modo não
conseguem ver as coisas de forma mais ampla e são guiados pelo pensamento: “Eu
acho o que eu acho, o que eu vejo é o que Deus quer e me vejo assim”.
O problema é que toda a cegueira não guiada, não conduzida, não
curada, nos leva aos atropelos da vida. Por sermos cegos em todas as esferas da
vida que possamos imaginar, estamos constantemente a nos atropelar e
atropelando os outros também por causa da cegueira que nos envolve.
Às vezes, depois de um tempo, percebemos que a cegueira nos
mantém muito machucados. E nos machucamos demais na vida, porque não a
enxergamos como ela merece.
Enquanto a maturidade não vem ao nosso encontro, enquanto não
permitirmos que a maturidade nos visite e faça crescer em nós a nossa visão de
mundo, de fé, de Igreja, nós seremos cegos e, muitas vezes, cegos guiando
cegos.
Ao passo que, quando a humildade vem ao nosso coração, tomamos
consciência da nossa fragilidade. Com isso, podemos perceber que nada sabemos e
que precisamos aprender. Quando tomamos consciência disso, também vamos ao
encontro do Senhor e pedimos: “Tenha piedade de mim, Jesus! Abra meus olhos,
minha mente, meu coração. Permita-me enxergar aquilo que eu ainda não sei
enxergar”.
Essa atitude de humildade é, ao mesmo tempo, de tamanha fé, pois
só Jesus pode curar a nossa cegueira. Esses dois cegos do Evangelho de hoje
abriram seus olhos e puderam ver o que nunca viram antes, por isso
glorificaram a Deus.
Que Deus, hoje, abra nossos olhos, nossa mente e o nosso coração
e cure a nossa cegueira.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Mt 9,27-31 - Olhos iluminados

- A todos nós que nos encontramos
neste ambiente virtual,
paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Em união com todos que se encontram neste ambiente virtual,
iniciamos nossa Leitura Orante do Advento, com a
Canção do Advento
Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem saciar nossa sede de Paz!
1. Ó vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
2. Ó vem, como a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!
3. Ó vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!
4. Ó vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!
5. Ó vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!
6. Ó vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor
Veja a melodia desta canção neste blog, ao lado.
paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Em união com todos que se encontram neste ambiente virtual,
iniciamos nossa Leitura Orante do Advento, com a
Canção do Advento
Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem saciar nossa sede de Paz!
1. Ó vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
2. Ó vem, como a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!
3. Ó vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!
4. Ó vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!
5. Ó vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!
6. Ó vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor
Veja a melodia desta canção neste blog, ao lado.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto Mt 9,27-31 e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus saiu daquele lugar, e no caminho dois cegos começaram a segui-lo, gritando:
- Filho de Davi, tenha pena de nós!
Assim que Jesus entrou em casa, os cegos chegaram perto dele. Então ele perguntou:
- Vocês crêem que eu posso curar vocês?
- Sim, senhor! Nós cremos! - responderam eles.
Jesus tocou nos olhos deles e disse:
- Então que seja feito como vocês crêem!
E os olhos deles ficaram curados. Aí Jesus ordenou com severidade:
- Não contem isso a ninguém!
Porém eles foram embora e espalharam as notícias a respeito de Jesus por toda aquela região.
Leio atentamente o texto Mt 9,27-31 e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus saiu daquele lugar, e no caminho dois cegos começaram a segui-lo, gritando:
- Filho de Davi, tenha pena de nós!
Assim que Jesus entrou em casa, os cegos chegaram perto dele. Então ele perguntou:
- Vocês crêem que eu posso curar vocês?
- Sim, senhor! Nós cremos! - responderam eles.
Jesus tocou nos olhos deles e disse:
- Então que seja feito como vocês crêem!
E os olhos deles ficaram curados. Aí Jesus ordenou com severidade:
- Não contem isso a ninguém!
Porém eles foram embora e espalharam as notícias a respeito de Jesus por toda aquela região.
Jesus cura, devolvendo a vista aos dois cegos. Ficam livres da escuridão. Tornar a ver significa ser capaz de perceber as coisas, o mundo, as pessoas. Seus olhos ficam iluminados. Isto significa ter discernimento. Um detalhe interessante é que Jesus diz a eles: “seja feito como vocês crêem!” A visão e o discernimento dependem da fé.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Tenho alguma cegueira?
Preciso crescer no
discernimento?
Enxergar mais?
Preciso de mais fé?
Os bispos, na Conferência de
Aparecida falaram da alegria da fé que ilumina nossos olhos: “Conhecer a Jesus
Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro
aos demais é uma tarefa que o Senhor, ao nos chamar e nos eleger, nos confiou.
Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo ressuscitado podemos e
queremos contemplar o mundo, a história, os nossos povos." (DAp 18).
O que o texto me diz no momento?
O que o texto me diz no momento?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Faço minha
oração pessoal e rezo a Maria com o papa Francisco:
Virgem e Mãe Maria,
Vós que, movida pelo Espírito,
acolhestes o Verbo da vida
na profundidade da vossa fé humilde,
totalmente entregue ao Eterno,
ajudai-nos a dizer o nosso «sim»
perante a urgência, mais imperiosa do
que nunca,
de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus.
Vós, cheia da presença de Cristo,
levastes a alegria a João o Batista,
fazendo-o exultar no seio de sua mãe.
Vós, estremecendo de alegria,
cantastes as maravilhas do Senhor.
Vós, que permanecestes firme diante
da Cruz
com uma fé inabalável,
e recebestes a jubilosa consolação da
ressurreição,
reunistes os discípulos à espera do
Espírito
para que nascesse a Igreja
evangelizadora.
Alcançai-nos agora um novo ardor de
ressuscitados
para levar a todos o Evangelho da
vida
que vence a morte.
Dai-nos a santa ousadia de buscar
novos caminhos
para que chegue a todos
o dom da beleza que não se apaga.
Vós, Virgem da escuta e da
contemplação,
Mãe do amor, esposa das núpcias
eternas
intercedei pela Igreja, da qual sois
o ícone puríssimo,
para que ela nunca se feche nem se
detenha
na sua paixão por instaurar o Reino.
Estrela da nova evangelização,
ajudai-nos a refulgir com o
testemunho da comunhão,
do serviço, da fé ardente e generosa,
da justiça e do amor aos pobres,
para que a alegria do Evangelho
chegue até aos confins da terra
e nenhuma periferia fique privada da
sua luz.
Mãe do Evangelho vivente,
manancial de alegria para os
pequeninos,
rogai por nós.
Amém. Aleluia!
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Com os
olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo ressuscitado posso e quero contemplar
o mundo, a história, as pessoas.
Bênção
Bênção natalina
Bênção
Bênção natalina
(bem-aventurado Alberione)
Jesus Menino coloque sua mãozinha
sobre tua cabeça e derrame sobre ti
a sua luz, conforto e alegria.
Amém!
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Jesus Menino coloque sua mãozinha
sobre tua cabeça e derrame sobre ti
a sua luz, conforto e alegria.
Amém!
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva,
fsp
Oração Final
Pai Santo, que a fé que nós queremos
ter nos dê força para vivermos a solidariedade, a compaixão, a generosidade
para com os companheiros de peregrinação por este planeta-jardim que nos
confiaste para ser cuidado e repartido. E que o façamos com gratidão e alegria,
nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na
unidade do Espírito Santo.

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