HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 05/09/2025
ANO C

Lc 5,33-39
Comentário do Evangelho
O Vinho Novo: O Novo e o Velho em Cristo

A pregação de Jesus atrai as multidões, mas gera desconforto entre as autoridades judaicas. Após a controvérsia sobre o perdão dos pecados na cura do paralítico e o jantar com os pecadores, surge uma nova disputa sobre a prática do jejum. Os discípulos de João Batista e os fariseus jejuavam, especialmente no dia do grande perdão e duas vezes por semana, nas segundas e quintas-feiras. O jejum, para ambos, estava ligado à penitência e à remissão dos pecados. Jesus, por outro lado, justifica a ausência de jejum entre seus discípulos utilizando a metáfora das bodas, que simbolizam a aliança entre Deus e seu povo. A chegada do Messias é uma celebração, não um momento de lamento. Ele conclui sua explicação com duas parábolas, apontando que a nova aliança exige a superação das velhas práticas e estruturas do sistema legal judaico, como os odres e roupas velhas. O novo vinho e o pano novo são símbolos de uma vida transformada pela vitória de Jesus sobre a morte. Isso não significa rejeitar a Lei e os Profetas, representados pelo vinho antigo, mas, sim, reconhecer que em Cristo se encontra a plenitude dessa mensagem.https://catequisar.com.br/liturgia/o-vinho-novo-o-novo-e-o-velho-em-cristo/
Comentário do Evangelho
Com júbilo, vinde diante dele. Sl 99(100)

A pregação de Jesus encanta a multidão, mas incomoda as autoridades judaicas. Depois da controvérsia do perdão dos pecados na cura do paralítico e do jantar com os pecadores, surge uma terceira sobre o jejum entre os discípulos de João Batista e dos fariseus e os discípulos de Jesus. O primeiro grupo praticava o jejum no dia do grande perdão e duas vezes por semana, na segunda e na quinta-feira. Ambos apontavam para a penitência e a remissão dos pecados. Jesus justifica o não cumprimento do jejum por seus discípulos se utilizando primeiramente da imagem das bodas, símbolo da relação de Deus com seu povo. A vinda do Messias é sinal da festa nupcial. Não é tempo de jejum, mas de alegria. Em seguida, conclui sua exortação com duas parábolas. A nova aliança requer o rompimento das velhas estruturas do sistema legal judaico, como roupa e odres velhos. A novidade de Jesus, pano e vinho novo, é sinal de vida nova que derrotou o poder da morte. Isso não implica rejeitar o vinho antigo, símbolo da Lei e dos profetas, mas sim beber da fonte que encontra no Cristo sua plenitude.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/com-jubilo-vinde-diante-dele-sl-99-100-05092025
Reflexão
O jejum é símbolo da penitência, da preparação do nosso corpo para o encontro com o Messias. Uma vez que Cristo está presente, é motivo para festa, e não para jejum. Em outras palavras, Cristo dá início a uma vida nova, uma nova criação, por isso seus discípulos devem ser criaturas novas, com novas práticas, leis e doutrinas, que se baseiam unicamente no amor. Ser cristão é assumir uma relação íntima e pessoal com Jesus, é fundir nossos interesses e alegrias com os de Jesus, é seguir Jesus em tudo, na alegria e na dor, na festa e na cruz. Somente com uma mentalidade totalmente nova essa unidade é possível, a mentalidade que podemos encontrar nos apóstolos, que simbolizam a Igreja nascente.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/5-sexta-feira-10/
Reflexão
«Podeis obrigar os convidados do casamento a jejuar, enquanto o noivo está com eles?»
Rev. D. Frederic RÀFOLS i Vidal(Barcelona, Espanha)
Hoje, em nossa reflexão sobre o Evangelho, vemos a armadilha que os fariseus e os mestres da Lei fazem, quando corrompem uma questão importante: simplesmente, eles contrapõem em jejuar e rezar dos discípulos de João e dos fariseus ao comer e beber dos discípulos de Jesus.Jesus Cristo nos diz que na vida há um tempo para jejuar e rezar, e que há um tempo de comer e beber. Isto é: a mesma pessoa que reza e jejua é a mesma que come e bebe. Vemos na vida cotidiana: contemplamos a alegria simples de uma família, talvez de nossa própria família. E vemos que, em outro momento, a tribulação visita aquela família. Os sujeitos são os mesmos, mas cada coisa ao seu tempo: «Podeis obrigar os convidados do casamento a jejuar, enquanto o noivo está com eles? Dias virão...» (Lc 5,34).Tudo tem seu momento; sob o céu há um tempo para cada coisa: «Um tempo de rasgar e um tempo de coser» (Qo 3,7). Estas palavras ditas por um sábio do Antigo Testamento, não exatamente dos mais otimistas, quase coincidem com a simples parábola do vestido remendado. E com certeza coincide de alguma maneira com nossa própria experiência. A equivocação é que no tempo de coser, rasguemos, e que durante o tempo de rasgar, cosamos. É então quando nada dá certo.Nós sabemos que como Jesus Cristo, pela sua paixão e morte, chegaremos à gloria da Ressurreição, e que não todo outro caminho é o caminho de Deus. Exatamente, Simão Pedro é admoestado quando quer distanciar o Senhor do único caminho: «Vai para trás de mim, satanás! Tu estás sendo para mim uma pedra de tropeço, pois não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!» (Mt 16,23). Se puder gozar de uns momentos de paz e de alegria, devemos aproveitá-los. Com certeza já nos virão momentos difíceis de jejum. A única diferença é que, felizmente, sempre teremos ao noivo conosco. E isso os fariseus não sabiam e, talvez por isso, no Evangelho quase sempre se apresentam como pessoas mal humoradas. Admirando a suave ironia do Senhor que se reflete no Evangelho de hoje, sobretudo, procuremos não ser pessoas mal humoradas.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Queres aplacar Deus? Saiba o que você tem que fazer consigo mesmo para que Deus lhe seja favorável. Meu sacrifício é um espírito quebrantado; um coração quebrantado e humilhado, você não o despreza. Este é o sacrifício que hás de oferecer» (Santo Agostinho)
- «O Evangelho é uma festa! E só se pode viver plenamente com um coração alegre e renovado. Que o Senhor nos dê a graça de não ficarmos presos, a graça da alegria e da liberdade que a novidade do Evangelho nos traz» (Bento XVI)
- «Os sacramentos, como ‘Forças que saem’ do Corpo de Cristo, sempre vivo e vivificante: ações do Espírito Santo que opera no seu Corpo que é a Igreja, os sacramentos são “as obras-primas de Deus”, na nova e eterna Aliança» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1116)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-09-05
Reflexão
A “Nova” Aliança
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, frente ao ritualismo farisaico, o “vinho novo” remete-nos ao panorama da “renovada” Aliança de Deus com os homens. Deus, ante as infidelidades de Israel, reiterou a “Aliança” e, finalmente, Cristo a selou de um modo “novo” e “definitivo”. A Aliança do Sinai fundava-se em dois elementos: 1. O “sangue da aliança” (sangue de animais sacrificados, com a qual aspergiam o altar —símbolo de Deus— e o povo); 2. A palavra de Deus e a promessa da obediência de Israel.Essa promessa quebrou-se com a “idolatria” de Israel e com uma história de reiteradas desobediências, como mostra o Antigo Testamento. A ruptura pareceu irremediável quando Deus abandonou o seu povo no exílio e o templo à destruição. Mas, naquele momento surgiu a esperança da “nova aliança”, não baseada na sempre frágil fidelidade humana, senão numa obediência inviolável: a do Filho de Deus, Jesus Cristo.—Jesus, como servo, assumes a minha desobediência em tua “obediência até a morte”. Concede-me um coração “novo”!https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-09-05
Comentário do Evangelho
Vinho novo, odres novos
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Hoje, Jesus Cristo, com o saber de um bom mestre, adverte-nos sobre o perigo da comodidade interior. Por vezes acostumamo-nos a “ir andando”, com rotina, sem arriscar (“já vou à Missa”, “já cumpro”, “…). É preciso renovar-se também na vida espiritual!- A vida muda e o que animava a minha alma há anos, talvez agora a adormeça. No dia do teu casamento, vais-te “vestir” como na Primeira Comunhão? Não!, não é verdade? Então, perante Deus, por que te exiges como uma criança – até menos do que isso – e não como um homem?https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-09-05
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Jejum e sacrifícios só têm sentido se os fazemos para ter Jesus-noivo entre nós ou para estreitar nossos laços vitais com Ele. Ele sim é “a imagem do Deus invisível”, a imagem sua, que o Pai sonhou que nós fôssemos, já ao nos criar. Ele é “o primogênito de toda criação”. É também “a Cabeça do corpo, isto é, da Igreja”, então, é nossa Cabeça, a fonte de nossa vida, a plenitude da vida, na qual devemos estar sempre crescendo. Por isso, pedimos ao Pai: “Revesti-nos das virtudes do Coração do vosso Filho”. O que Ele sempre quer é libertar-nos da morte e alimentar-nos “quando é tempo de penúria”. Sim, Pai, “inflamai-nos com seu amor!”ColetaSENHOR DEUS, revesti-nos das virtudes do Coração do vosso Filho e inflamai-nos com seu amor para que, configurados à sua imagem, mereçamos participar da eterna redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=05%2F09%2F2025&leitura=meditacao
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