segunda-feira, 3 de novembro de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 03/11/2025

ANO C


Lc 14,12-14

Comentário do Evangelho

Amar Sem Esperar Retorno


No Evangelho, Jesus nos lembra que o verdadeiro banquete cristão vai além do que se vê: não se trata de buscar reconhecimento ou troca. Convida-se a acolher aqueles que não podem retribuir — os pobres, os marginalizados — porque é desse gesto de amor gratuito que brota a graça de Deus. Ser bem-aventurado é servir sem esperar retorno, confiando que Deus vê, e recompensa na ressurreição dos justos.
https://catequisar.com.br/liturgia/amar-sem-esperar-retorno/

Comentário do Evangelho

Quando ofereceres um banquete, convida pobres, aleijados, coxos, cegos! Então serás bem-aventurado, porque eles não tem modo de te retribuir. Com efeito, isso te será retribuído na ressurreição dos justos


Jesus ainda continua no banquete da casa de um dos chefes dos fariseus. Depois de dar uma lição de humildade aos convidados, para não buscarem os primeiros lugares, ele se dirige ao anfitrião da festa para mais um discurso. Ele o exorta a realizar um banquete não só para seu círculo de parentes e amigos, do mesmo grupo religioso. Pela ética da reciprocidade, esses poderiam retribuí-lo ou socorrê-lo de apuros facilmente. Ao contrário, deve oferecê-lo aos pobres, aleijados, coxos e cegos, os menosprezados da sociedade judaica e greco-romana. Na nova família dos discípulos de Jesus, formada por pessoas de diferentes níveis sociais e de origens diversas, todos são parentes e amigos, possuindo tudo em comum. A generosidade e gratuidade sobrepõem a reciprocidade, porque se fundamentam no próprio Deus. A maior retribuição para os discípulos é a própria ressurreição dos justos, plena felicidade de participar do banquete escatológico, onde todos se fazem comunhão com Deus. Tenhamos um coração generoso que não faz distinção de pessoas, mas transborde o amor no serviço ao próximo, seja ele quem for!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/quando-ofereceres-um-banquete-convida-pobres-aleijados-coxos-cegos-entao-seras-bem-aventurado-porque-eles-nao-tem-modo-de-te-retribuir-com-efeito-isso-te-sera-retribuido-na-ressurreicao-dos-justos-031125

Reflexão

O banquete é uma imagem utilizada com frequência para simbolizar o Reino de Deus. Todos são convidados a fazer parte dele, mas, de modo especial, são convidados os fracos, os excluídos, os frágeis. Aqueles que, diante da sociedade, são menos privilegiados são os preferidos aos olhos de Deus, pois são os que mais necessitam do seu amor. Eis por que são insondáveis os desígnios de Deus e incompreensíveis seus caminhos. Acudir generosamente aos fracos e praticar a caridade desinteressada são exercícios salutares e recomendáveis para assemelhar-nos a Jesus, que tudo ofereceu, sem nada esperar em troca. Recordemos especialmente que não são os sãos que precisam de médicos, mas os doentes; e que a todos Deus manifesta sua misericórdia.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/3-segunda-feira-11/

Reflexão

«Quando deres um banquete, convida os pobres, (...), pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos»

Fr. Austin Chukwuemeka IHEKWEME
(Ikenanzizi, Nigria)

Hoje, o Senhor ensina-nos o verdadeiro sentido da generosidade cristã: o dar-se aos demais. «Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa» (Lc 14,12).
O cristão move-se no mundo como uma pessoa comum; mas o fundamento do trato com os seus semelhantes não pode ser nem a recompensa humana nem a vanglória; deve procurar ante tudo a glória de Deus, sem pretender outra recompensa que a do Céu. «Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos» (Lc 14, 13-14).
O Senhor convida-nos a dar-nos incondicionalmente a todos os homens, movidos somente pelo amor a Deus e ao próximo pelo Senhor. «Se emprestais àqueles de quem esperais receber, que recompensa mereceis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto» (Lc 6,34).
Isto é assim porque o Senhor ajuda-nos a entender que se damo-nos generosamente, sem esperar nada em troca, Deus nos pagará com uma grande recompensa e nos fará seus filhos prediletos. Por isto, Jesus nos diz: «Pelo contrário, amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai sem daí esperar nada. E grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo» (Lc 6-35).
Peçamos à Virgem a generosidade de saber fugir de qualquer tendência ao egoísmo, como seu Filho. «Egoísta!— Tu, sempre tu, sempre o que é "teu".— Pareces incapaz de sentir a fraternidade de Cristo: nos outros, não vês irmãos; vês degraus (...)» (São Josemaria).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Uma palavra, um sorriso amigo, muitas vezes bastam para animar uma alma triste» (Santa Teresa do Menino Jesus)

- «A quem quer segui-lo, Jesus pede para amar a quem não merece, sem esperar recompensa, para preencher as lacunas de amor que existem nos corações, nas relações humanas, nas famílias, nas comunidades, no mundo» (Francisco)

- «A Eucaristia compromete-nos com os pobres: Para receber, na verdade, o Corpo e o Sangue de Cristo entregue por nós, temos de reconhecer Cristo nos mais pobres, seus irmãos» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.397)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-11-03

Reflexão

O “principio da gratuidade” na atividade econômica

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, temos de reconhecer que o desenvolvimento económico está a ser afetado por desvios e problemas dramáticos. A crise atual coloca-nos necessariamente perante decisões que afetam cada vez mais o próprio destino do homem, que, acima de tudo, não pode prescindir da sua natureza.
O ser humano está feito para o dom. Tanto no campo das ideias como no do comportamento, não só não se podem esquecer os princípios tradicionais da ética social (transparência, honestidade, responsabilidade...), como o “princípio da gratuidade” e a “lógica do dom”, como expressões de fraternidade, podem e devem ter o seu espaço na atividade económica normal. O que é uma exigência do homem na atual situação, mas também da própria razão econômica.
—Na época da globalização, a atividade econômica não pode prescindir da gratuidade, que fomenta e propaga a solidariedade e a responsabilidade pela justiça e o bem comum. Trata-se, definitivamente, de uma forma concreta e profunda de “democracia econômica”.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-11-03

Comentário do Evangelho

Jesus aos fariseus: O céu é para todos, especialmente para os pobres


Hoje essas palavras de Jesus podem nos parecerem absurdas. Que tipo de banquete é esse? Além disso, se foi organizado um banquete é para desfrutá-lo agora e não na vida eterna… No entanto, as palavras de Jesus Cristo são sábias: Merecemos o banquete da Eucaristia? Que tipo de “amigo” seria eu se só fizesse favores “interessados”? Ou só quando pudessem me devolver? Deus não é assim!
—Todos —sem exceção— ante Deus somos pouca coisa. Felizmente sua Casa está aberta especialmente para pobres, paralíticos, mancos, cegos… Se não fosse assim, eu poderia entrar?
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-11-03

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Só Deus e quem tem coração como o dele, provam e podem garantir que “há mais felicidade em dar que em receber” (At 20,35). Essa felicidade maior Jesus nos propõe hoje: para uma refeição, não convidem os amigos, os irmãos, os parentes ou vizinhos ricos que poderiam também convidá-los “e isto já seria” a momentânea recompensa. Ao contrário, convidem “os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos”, e então vocês serão felizes, porque eles não têm como lhes retribuir. A recompensa virá diretamente de Deus, “na ressurreição dos justos”. É o que, de modo admirável, fazem os santos como São Martinho: em sua humildade, foi de grande dedicação aos pobres e doentes da sociedade de seu tempo.
Coleta
Ó DEUS, que pelos caminhos da humildade conduzistes São Martinho à glória do céu, dai-nos seguir de tal modo o admirável exemplo de sua vida na terra, que mereçamos ser glorificados com ele no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=03%2F11%2F2025&leitura=meditacao

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