domingo, 2 de novembro de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 02/11/2025

ANO C


Jo 6,37-40

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A união entre nós que caminhamos neste mundo e os irmãos falecidos, de maneira alguma se interrompe, antes se fortalece pela comunhão de bens espirituais. Hoje rezamos em sufrágio dos que partiram na esperança da ressurreição final, para que já tenham o descanso e a paz junto de nosso Redentor.
https://diocesedeapucarana.com.br/storage/106195/02-de-novembro-de-2025--comemoracao-dos-fieis-defuntos.pdf

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, neste dia, a Igreja reza em sufrágio de todos os fiéis defuntos. Vivemos feridos pela morte. Ela nos entristece e frustra nossas expectativas. Mas, como cristãos, não nos iludimos e sabemos que não fomos criados para ela, mas para vida. Por isso, Deus enviou seu Filho, que afirmou: “Eu sou a Ressurreição e a Vida”. Ele morreu de nossa morte para que não morrêssemos sozinhos e para que, morrendo como ele, também ressuscitássemos com Ele. Portanto, para nós, a morte não tem mais a última palavra, pois Cristo nos liberta dela e nos dá a vida para sempre. Neste dia de oração pelos que faleceram, lembremos de nossos parentes e amigos, mas também daqueles que não têm quem reze por eles.
https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/07/Ano-49C-58-FIEIS-DEFUNTOS-FINADOS.pdf

A purificação final ou Purgatório

Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu. A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos. A Tradição da Igreja, referindo-se a certos textos da Escritura fala dum fogo purificador: «Pelo que diz respeito a certas faltas leves, deve crer-se que existe, antes do julgamento, um fogo purificador, conforme afirma Aquele que é a verdade, quando diz que, se alguém proferir uma blasfêmia contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado nem neste século nem no século futuro (Mt 12, 32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas neste mundo e outras no mundo que há-de vir».
Esta doutrina apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, de que já fala a Sagrada Escritura: “Por isso, [Judas Macabeu] pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres das suas faltas” (2 Mac 12, 46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência a favor dos defuntos: “Socorramo-los e façamos comemoração deles. Se os filhos de Job foram purificados pelo sacrifício do seu pai por que duvidar de que as nossas oferendas pelos defuntos lhes levam alguma consolação? [...] Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer por eles as nossas orações.” Catecismo da Igreja Católica 1030 e 1031
INDULGÊNCIA PARA DIA DE FINADOS: CONFISSÃO E ABANDONO DOS PECADOS, COMUNHÃO, ORAÇÃO DO PAI-NOSSO E CREIO NA INTENÇÃO DO PAPA E VISITA AO CEMITÉRIO OU IGREJA.
https://diocesedeapucarana.com.br/storage/106195/02-de-novembro-de-2025--comemoracao-dos-fieis-defuntos.pdf

E DEPOIS DA MORTE?

Somos mortais, nossa vida é preciosa, mas frágil, e todos morreremos um dia. Desde que o homem existe, tem sido assim e não será diferente conosco. Mesmo que não queiramos, é certo que também nós morreremos, dia mais, dia menos. O dia de Finados nos coloca diante desse fato da vida e nos faz refletir. Num túmulo de certo cemitério, lia-se o seguinte epitáfio: “hodie mihi, cras tibi - hoje, eu; amanhã, você”.
Se não podemos escapar da morte, como nos posicionamos diante dela? Talvez, simplesmente, ignoramos o fato e vamos vivendo, até que a morte nos surpreenda? Vivemos apavorados diante da perspectiva da morte certa? Ou nos resignamos de modo passivo, deixando que ela aconteça? Talvez procuramos um sentido para a morte para, dessa forma, orientar também a vida?
A fé cristã oferece um sentido à vida e à morte. Não é que os cristãos fiquem livres de angústia e medo diante da morte: até Jesus sentiu angústia e pavor diante da morte, a ponto de suar sangue durante a sua agonia no Jardim das Oliveiras (cf. Lc 22, 42-44). Mas os cristãos podem contar com uma luz, que os ajuda a superar a angústia e o medo diante da morte a partir de uma grande certeza: Deus vive e fará viver também a todos os que se aproximam dele e creem nele. Deus não nos fez existir para, depois, nos aniquilar, mas para nos dar vida em plenitude.
As palavras do justo Jó, leproso e questionado pelos amigos sobre a sua fé inabalável em Deus, responde com essas palavras sábias: “Eu sei que meu Redentor vive e que, no fim de tudo, ele se erguerá sobre este pó. (...) Eu o verei, eu mesmo, e meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outro” (Jó 19, 25.27). Com a morte, o corpo volta ao pó da terra; mas a morte corporal não é o fim de tudo e não tem a última palavra sobre a nossa existência; a alma espiritual não morre e, no tempo aprazado a Deus, corpo e alma, unidos novamente, participarão da glória celeste com Jesus ressuscitado.
A revelação divina, na Sagrada Escritura, sobretudo nas palavras de Jesus Cristo, nos dá a firme certeza de que Deus tem mais vida para nos dar, além da vida neste mundo. Jesus o prometeu de muitas maneiras. Na ressurreição do amigo Lázaro, ele disse a Marta, a irmã do falecido: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá” (Jo 11,25- 26). No discurso sobre o pão da vida, no evangelho de São João, Jesus promete: “Eu sou o pão da vida. Quem come deste pão, tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6, 53-54). Ao bom ladrão, crucificado ao seu lado, Jesus promete: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23, 42-43).
Nossa fé em Deus, por meio de Jesus Cristo, fundamenta nossa profunda esperança na vida eterna. Na comemoração de Finados, neste ano jubilar “da esperança”, reavivemos nossa esperança nas promessas de Deus e na vida eterna, o que dá um sentido novo à nossa existência. Vivemos e seguimos na vida, não para morrer, mas para viver eternamente. Isso não é obra do homem, mas de Deus salvador. Somos peregrinos dessa esperança, que não nos ilude (cf. Rm 5,5).
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/07/Ano-49C-58-FIEIS-DEFUNTOS-FINADOS.pdf

HOMILIA

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Sob a ameaça inevitável da morte, guardamos o desejo insaciável de viver. E rezamos nossa confiança em Deus que, desde sempre, tem se mostrado do nosso lado: “o Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo?”, a morte não me pode amedrontar! E “é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida”.
E que consolo saber que nosso querido Deus comunga muito com esses nossos anseios! Sim, Ele nos confidencia que “dará para todos os povos um banquete de ricas iguarias”, cujo maravilhoso ingrediente é que “eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces”, pois “acabará com a desonra do seu povo”, que é a maldade, causadora de tanta lágrima.
Promessas de Deus e anseios nossos que se tornam plena realidade em Jesus: “Se Jesus morreu e ressuscitou, de modo semelhante Deus trará de volta, com Cristo, os que através dele entraram no sono da morte. Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão”. E tudo inteiramente ao alcance de todos que o desejarem, aceitando e reforçando nossa vital união com Jesus pela fé nele.
Sim, o Pai sonha ter a todos eternamente junto de si, em seu banquete para todos os povos, não quer ninguém excluído. Mas, que caminho de salvação Ele nos oferece? Quer “que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna”. Crer em Jesus é segui-lo, é assumir o caminho que Ele trilhou aqui na terra: “esta é uma palavra que merece fé: Se morremos com Ele, com Ele também viveremos; se perseveramos com Ele, com Ele também reinaremos” (2Tm 2,11-12a).
Sim, nessa vital união com o Filho amado, o Pai nos assume igualmente como filhas e filhos seus: “vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos... desde já somos filhos de Deus... quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque o veremos como Ele é”. A seguir de nosso adormecer na morte, “despertaremos, ao vosso chamado (ó Pai), para termos parte na glória”, na ressurreição de Jesus.
E um grande meio de nos unirmos vitalmente ao Morto-Ressuscitado é a Eucaristia. Sim, acreditamos que o Pai acolhe em sua glória, junto com seu Filho Jesus, a todos que procuramos nos unir a Jesus pela Eucaristia, formando um só Corpo com Ele.
Ó Pai, vós nos quereis eternamente junto de vós, então reafirmai nossa fé em vosso Filho Morto-Ressuscitado!
Pe. Domingos Sávio, C.Ss.R
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=02%2F11%2F2025&leitura=homilia

Coleta
— OREMOS: SENHOR, escutai benigno as nossas preces, para que, ao reafirmar nossa fé no vosso Filho ressuscitado dos mortos, também se fortaleça a nossa esperança na ressurreição de vossos servos e servas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=02%2F11%2F2025&leitura=meditacao

OU

Lc 12,35-40

Comentário do Evangelho

A Vigilância Cristã


O trecho de Lucas 12,35-40 nos chama a atenção para a vigilância constante e a prontidão que o cristão deve ter em sua vida espiritual, aguardando a vinda do Senhor. Este é um convite a viver com uma fé ativa, sem nunca cair no comodismo, pois a vinda de Cristo será repentina, como um ladrão à noite.

1. Vigilância e Preparação (v. 35-36)

Jesus inicia a passagem com uma imagem poderosa: “Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas lâmpadas”. Essas expressões têm um forte simbolismo na cultura da época. O cinto, ou faixa, indicava prontidão para o trabalho ou viagem. A lâmpada acesa é um sinal de que a pessoa está alerta e preparada para a chegada inesperada. Para os discípulos, isso significa estar sempre em um estado de prontidão espiritual. A preparação para a vinda do Senhor não é algo que se faz apenas em momentos específicos, mas deve ser uma atitude constante, uma disposição de coração para viver na expectativa de Sua chegada.

2. O Senhor que Serve (v. 37)

No versículo 37, Jesus faz uma inversão surpreendente da expectativa humana: “Felizes os servos a quem o senhor, quando vier, os encontrar vigilantes! Em verdade vos digo que ele mesmo se singirá, os fará recostar à mesa e virá servi-los”. A imagem do senhor que serve os servos é profundamente paradoxal e desafiante. Jesus está mostrando que, ao final, quem aguarda com fé e vigilância será abençoado com uma experiência de graça: o Senhor servindo aqueles que se mantêm vigilantes. Isso nos lembra que a vigilância não deve ser movida por medo ou meramente pelo desejo de recompensas, mas pela confiança de que Deus sempre nos surpreenderá com Sua bondade e amor.

3. A Incerteza do Tempo (v. 38-39)

Os versículos 38 e 39 abordam a imprevisibilidade da hora em que o Senhor virá. Jesus compara a Sua vinda à chegada de um ladrão à noite. Se o dono da casa soubesse a hora, tomaria providências. O ponto crucial aqui é que ninguém sabe quando o Senhor retornará. A incerteza do tempo nos desafia a viver cada dia com a consciência de que nossa vida pode ser interrompida a qualquer momento, e, portanto, devemos estar sempre preparados para a eternidade.

4. A Bem-Aventurança da Vigilância (v. 40)

Por fim, no versículo 40, Jesus reafirma a mensagem central: “Vós também, estai preparados, porque o Filho do Homem virá na hora em que não pensais”. Esta exortação final é um lembrete claro de que a vigilância cristã deve ser uma atitude constante, sem deixar de lado a responsabilidade de viver com alegria e fidelidade no cotidiano. A vigilância não é uma atitude de medo, mas de confiança na promessa de que, se estivermos prontos, nossa recompensa será a presença eterna do Senhor.

Reflexão e Aplicação:

Viver em Expectativa: O cristão deve estar constantemente esperando a vinda de Cristo, não como um evento distante, mas como um elemento que transforma a maneira de viver. Cada dia deve ser vivido na certeza de que a qualquer momento podemos ser chamados à presença de Deus.
A Vigilância Não é Passividade: A vigilância cristã não é sinônimo de uma espera passiva, mas de uma espera ativa. Isso significa que a vida cristã deve ser marcada por ações concretas de amor, justiça e santidade, sempre na esperança do retorno do Senhor.
Deus Surpreende com Sua Bondade: A imagem de Deus servindo aqueles que esperam por Ele desafia nossas concepções sobre o Reino de Deus. Às vezes, pensamos que somos nós que devemos servir a Deus, mas aqui aprendemos que, ao final, é Deus quem nos serve, nos acolhe e nos oferece Sua graça.
Neste evangelho, somos chamados a viver com uma fé vigilante e ativa, conscientes de que a vinda de Cristo será um momento de surpresa, mas também de grande alegria e benção. Que nossa vida seja marcada por essa prontidão constante, aguardando o Senhor não com ansiedade, mas com confiança e esperança.
A morte não é o fim, mas o início da vida plena em Cristo, onde a saudade se transforma em esperança.
https://catequisar.com.br/liturgia/a-vigilancia-crista/

OU

Mt 5,1-12

Reflexão

O Evangelho da solenidade de todos os santos e santas nos apresenta o caminho perene da santidade: as bem-aventuranças. Elas são o melhor programa para viver a santidade, pois representam aquilo que o próprio Mestre viveu. As bem-aventuranças não são um convite à passividade ou à acomodação dos pobres e dos sofredores. Longe disso. Felizes (santos) são os pobres, aqueles que põem sua confiança em Deus e não se deixam manipular pelas ideologias adversas ao projeto de Jesus. São felizes (santos) todos aqueles que têm fome e sede de justiça, aqueles que são perseguidos por causa do empenho pela justiça dos injustiçados. Muitos mártires continuam morrendo em defesa da vida dos empobrecidos e explorados. A primeira motivação à busca e vivência da santidade é o próprio Deus, porque ele é o santo por excelência. A santidade de Deus convida todos os seres humanos a serem santos. Ao nos criar, Deus colocou em nosso coração o desejo de santidade.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/1-sabado-6/

OU

Lc 23,33.39-43

Reflexão

«Construís os túmulos dos profetas! No entanto, foram vossos pais que os mataram»

Fra. Agustí BOADAS Llavat OFM
(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho recorda o fato fundamental do Cristianismo: a morte e ressurreição de Jesus. Façamos nossa, agora, a oração do Bom Ladrão: Jesus, lembra-te de mim (Lc 23, 42). A Igreja não reza pelos santos como ora pelos defuntos, que dormem no Senhor, mas encomenda-se às orações daqueles e reza por estes, diz Sto. Agostinho num Sermão. Pelo menos uma vez por ano nós, os cristãos, questionamo-nos sobre o sentido da nossa vida e sobre o sentido da nossa morte e ressurreição. É no dia da comemoração dos fiéis defuntos, da qual Sto. Agostinho nos apontou a diferença em relação à festa de Todos os Santos.
Os sofrimentos da Humanidade são os sofrimentos da Igreja e têm em comum, sem dúvida, o fato de todo o sofrimento ser de algum modo privação de vida. Por isso a morte de um ser querido nos causa uma dor tão indescritível que nem a fé sozinha consegue aliviá-la. Assim, os homens sempre quiseram honrar os defuntos. Na verdade, a memória é uma forma de fazer com que os ausentes estejam presentes, de perpetuar a sua vida. Mas os mecanismos psicológicos e sociais, com o tempo, amortecem as recordações. E se, humanamente, esse fato pode levar à angústia, os cristãos, graças à ressurreição, têm paz. A vantagem de nela crermos é que nos permite confiar em que, apesar do esquecimento, voltaremos a encontrar-nos na outra vida.
Uma segunda vantagem de crermos consiste em que, ao recordar os defuntos, rezamos por eles. Fazemo-lo no nosso interior, na intimidade com Deus, e cada vez que rezamos juntos, na Eucaristia: não estamos sós perante o mistério da morte e da vida, antes o compartilhamos como membros do Corpo de Cristo. Mais ainda: ao ver a cruz, suspensa entre o céu e a terra, sabemos que se estabelece uma comunhão entre nós e os nossos defuntos. Por isso S. Francisco proclamou agradecido: Louvado sejas, Senhor, pela nossa irmã, a morte corporal.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Porquê duvidar que os nossos sacrifícios pelos defuntos lhes levem algum consolo? Não hesitemos, pois, em socorrer os que já partiram e em oferecer as nossas orações por eles» (São João Crisóstomo)

- «Finalmente seremos revestidos pela alegria, paz e amor de Deus de uma forma completa, sem qualquer limite, e estaremos cara a cara com Ele! É belo pensar nisto! Pensar no céu é belo. Dá força à alma» (Francisco)

- «A comunhão com os defuntos. Reconhecendo claramente esta comunicação de todo o Corpo místico de Cristo, a Igreja dos que ainda peregrinam venerou, com muita piedade, desde os primeiros tempos do cristianismo, a memória dos defuntos; e, porque é um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos, para que sejam livres de seus pecados, por eles ofereceu também sufrágios. A nossa oração por eles pode não só ajudá-los, mas também tornar mais eficaz a sua intercessão em nosso favor» (Catecismo da Igreja Católica, nº 958)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-11-02

Reflexão

Comemoração de todos os fiéis defuntos

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, para que a vestidura branca recebida no batismo se purifique de toda mancha, a comunidade dos crentes oferece o Sacrifício eucarístico e outras orações de sufrágio por aqueles a quem a morte chamou a passar do tempo à eternidade. Rezar pelos defuntos é uma obra boa, que pressupõe a fé na ressurreição dos mortos, segundo o que nos revela a Sagrada Escritura.
O mês de novembro recebe sua peculiar tonalidade espiritual das duas jornadas com que se abre: ontem, a solenidade de Todos os Santos e, hoje, a comemoração dos fiéis defuntos. O mistério da comunhão dos santos ilumina de modo particular este mês e toda a parte final do ano litúrgico, orientando a meditação sobre o destino terrenal do homem à luz da Páscoa de Cristo.
—A grande família da Igreja encontra nestes dias um tempo de graça, que vivemos unindo-nos ao Senhor e oferecendo seu Sacrifício redentor em sufrágio dos fiéis defuntos.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-11-02

Comentário do Evangelho

Rezemos para que nossos falecidos cheguem ao céu


Hoje, vemos o “bom ladrão” (Dimas) que, encontrando-se com as “mãos vazias” e prestes a morrer, diz: «Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu Reino». Um belo pedido e uma boa lição para nós: se somos pobres em espírito pomo-nos nas mãos de Deus. Só Ele pode purificar-me para chegar ao Céu. - Jesus, perdoa- me, desculpa todas as vezes em que Te desgostei… Dimas pede um “reino” e Jesus garante-lhe o melhor dos reinos: o Paraíso.
- Jesus entrega-se por todos e nós pedimos esse Paraíso para TODOS os que já partiram. Algum dia também “partirás” e gostarás que os outros te ajudem pedindo para ti esse Paraíso.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-11-02

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