sábado, 24 de maio de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 23/05/2025

ANO C


Jo 15,12-17

Comentário do Evangelho

O Mandamento do Amor


É importante entender o que significa viver o mandamento do amor segundo os ensinamentos de Jesus. Após enfatizar a importância de guardar seus mandamentos, Cristo revela como devemos viver este mandamento, amando uns aos outros da mesma forma que Ele nos amou. Esse amor não é superficial, mas profundo, marcado por uma entrega total e incondicional. Jesus se deu plenamente, não apenas pregando a Boa-Nova do Reino, mas também oferecendo sua vida até a morte na cruz.
Em seguida, Jesus se aproxima de seus discípulos de maneira pessoal e intimista. Ele não os chama mais de servos, mas de amigos, estabelecendo uma relação de transparência e amor genuíno. Esse relacionamento profundo permite que os discípulos conheçam não apenas a sua vida, mas também a vontade do Pai. Além disso, Jesus confia neles, enviando-os para uma missão que gerará frutos duradouros.
Logo após, Jesus revela a importância de perseverar na missão, confiando que, em comunhão com Ele, os discípulos podem fazer a vontade do Pai. A eficácia da oração é outro aspecto essencial dessa caminhada. Em momentos de aflições e dificuldades, Jesus assegura que o Pai nunca nos abandona. Ele deseja que seu amor seja refletido e irradiado dentro da comunidade de fé.
Portanto, é fundamental permanecermos firmes no amor que Cristo nos ensinou. Como amigos de Jesus, devemos estar atentos ao seu chamado, alegres e gratos por sermos escolhidos para a missão que se renova a cada dia. Nossa perseverança e fé no amor de Cristo são a base para a edificação de uma comunidade de fé que verdadeiramente vive seu mandamento de amor.
https://catequisar.com.br/liturgia/o-mandamento-do-amor-4/

Comentário do Evangelho

Este é meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei.


Depois de falar da importância de permanecer e guardar seus mandamentos, Jesus esclarece a maneira de viver o mandamento do amor. Os discípulos devem amar uns aos outros como Cristo mesmo os amou. Ele deu a vida em plenitude, apresentando a Boa-Nova do Reino e também se entregando até a morte na cruz. Em sua relação de profunda intimidade com os apóstolos, Jesus dá a conhecer a sua vida e a vontade do Pai. Por isso, não mais os chama de servos, mas de amigos. Há transparência e amor entre ele e os discípulos. Ele conhece cada um profundamente e assim vai ao encontro deles para escolhê-los. Também confia neles e os envia para que produzam frutos, e estes permaneçam. Nessa comunhão uns com os outros e com o próprio Jesus, os discípulos fazem a vontade do Pai. Por isso, devem confiar na eficácia da oração. Diante das aflições e do desamor no mundo, o Pai não os abandona, pois deseja que seu amor seja irradiado na comunidade de fé. Que perseveremos como verdadeiros amigos de Cristo, atentos ao seu apelo e alegres por ter-nos escolhido para a missão que se renova cada dia.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/este-e-meu-mandamento:-que-vos-ameis-uns-aos-outros-como-eu-vos-amei

Reflexão

A amizade é uma forma profunda e exigente de amar. Não é por acaso que Jesus chama seus discípulos de amigos, e não servos. A amizade é um compromisso que assumimos com liberdade e humildade. Jesus nos amou gratuitamente e pede que também nós façamos o mesmo, pois, quando amamos, somos capazes de realizar qualquer coisa pelo outro. O cristão não deve perder-se em questões banais, mas sim orientar sua vida pela lei do amor, confiando que Cristo nos escolheu para que produzamos muitos frutos. Tradicionalmente, sabemos que a qualidade do fruto depende da qualidade da árvore. Se a árvore é boa, o fruto será bom e permanecerá. Cristo, a árvore perfeita, nos mostra que daremos bons frutos se permanecermos unidos à raiz, que é Deus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/23-sexta-feira-10/

Reflexão

«Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei»

Rev. D. Carles ELÍAS i Cao
(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Senhor convida-nos ao amor fraterno: «Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei» (Jo 15,12), ou seja, como me haveis visto fazer a mim e como ainda me vereis fazer. Jesus fala-te como a um amigo, disse-te que o Pai te chama, que quer que sejas apostolo, e que te destina a dar fruto, um fruto que se manifesta no amor. São João Crisóstomo afirma: «Se o amor estivesse espalhado por todos os lados, nasceria dele uma infinidade de bens».
Amar é dar a vida. Sabem-no os esposos que, porque se amam, fazem uma doação recíproca da sua vida e assumem a responsabilidade de ser pais, aceitando também a abnegação e o sacrifício do seu tempo e do seu ser a favor daqueles a quem hão de cuidar, proteger, educar e formar como pessoas. Sabem-no os missionários que dão a sua vida pelo Evangelho, com um mesmo espírito cristão de sacrifício e abnegação. E sabem-no os religiosos, sacerdotes e bispos, sabe-o todo o discípulo de Jesus que se compromete com o Salvador.
Jesus disse-te um pouco antes qual é o requisito do amor, de dar fruto: «se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto» (Jo 12,24). Jesus convida-te a perder a tua vida, a que lha entregues a Ele sem medo, a morrer em ti próprio para poder amar o teu irmão com o amor de Cristo, com o amor sobrenatural. Jesus convida-te a atingir um amor operante, benfeitor e concreto; assim o entendeu o apóstolo Santiago quando disse: «Se um irmão o irmã minha estiver nu e carecer de sustento diário, e um de vocês lhe disser: «Ide em paz, aquecei-vos e saciai-vos», mas não lhes deres o suficiente para o corpo, de que lhe servirá? Assim também a fé, se não tem obras, está realmente morta» (2,15-17).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Se procuras um exemplo de amor: Ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos. Foi isso que Cristo fez na cruz. E, por isso, se deu a vida por nós, não devemos considerar grave nenhum mal que tenhamos de sofrer por Ele» (Santo Tomás de Aquino)

- «Na sua morte na cruz, realiza-se esta oposição de Deus a si mesmo. É ali, na cruz, que esta verdade pode ser vista. E a partir daí devemos agora definir o que é o amor. E, nesse olhar, o cristão encontra a orientação do seu viver e do seu amor» (Bento XVI)

- «Ao partilhar, no seu coração humano, o amor do Pai para com os homens, Jesus ‘amou-os até ao fim’ (Jo 13, 1), ‘pois não há maior amor do que dar a vida por aqueles que se ama’ (Jo 15, 13). Assim, no sofrimento e na morte, a sua humanidade tornou-se instrumento livre e perfeito do seu amor divino, que quer a salvação dos homens (470). Com efeito, Ele aceitou livremente a sua paixão e morte por amor do Pai e dos homens» (Catecismo da Igreja Católica, nº 609)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-05-23

Reflexão

Caridade: a “ética de Deus”

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje contemplamos a Jesus Cristo dando as últimas "instruções" aos Apóstolos, pouco antes de sua "partida". O ensinamento e o mandato são claros: devemos amar-nos como Ele mesmo nos amou. Até que ponto? Até a morte, dando tudo pelos irmãos: assim é o amor de caridade.
A caridade seria a "ética divina", o amor ao estilo divino. Para nós é uma "novidade". Antes de Cristo já existiam diversos sistemas éticos (a ética aristotélica…) e jurídicos (o Direito Romano…). Mas Deus vai mais além: destina-nos a amar tal como as Pessoas Divinas —Pai, Filho e Espírito Santo— amam-se e nos amam. Um amor que —sem anulá-los— aponta muito mais além do útil e prazeirosos: é a busca do bem e da perfeição do outro.
—Jesus, tu és Deus e te fizestes Homem "para mim". Ensina-me a amar até "existir para os outros", até poder dizer ao irmão: sou feliz porque te faço feliz.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-05-23

Comentário sobre o Evangelho

A Última Ceia: «Já não vos chamo servos. Eu vos chamo amigos»


Hoje escutamos dos lábios de Jesus «vos sois meus amigos», sobretudo se nos esforçamos por seguir seus ensinamentos. Já não somos servos de Deus, senão seus amigos!
Além disso, depois da ressurreição de Jesus Cristo ainda se elevou mais nossa categoria. Jesus disse a Maria Madalena: «Vai e diz a meus irmãos…». Irmãos de Jesus e, com Jesus, filhos de Deus! Pode pensar algo más grande?
— Como deve agir um irmão de Jesus, um filho de Deus? «Este é o meu mandamento: que os amem uns aos outros como eu os tenho amado».
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-05-23

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Continuamos a refletir sobre o amor que recebemos de Deus e que somos chamados a doar entre nós. Permanecer nesse amor é o pedido que Jesus nos faz e que os discípulos testemunharam em sua ação missionária. Enviaram dois discípulos: Judas e Silas, que se integraram à Missão de Paulo e Barnabé, para testemunharem a união dos Apóstolos junto àquela Comunidade e confirmarem que, sem imposição de fardos, é possível viver uma fé fecunda.
A fé é fecunda se atendemos ao pedido de Jesus: Amai-vos uns aos outros! Ele insiste nesse pedido porque conhece nossa humanidade e, por isso, nos escolhe primeiro. Escolhidos pelo Mestre, nos revestimos de seu amor e aprendemos a amar com sinceridade de coração.
Se amamos, nossos frutos permanecem e cumprimos nossa missão de evangelizar.
Oração
Concedei-nos, Senhor, viver plenamente os mistérios pascais; e o que celebramos com alegria sempre nos fortaleça e nos comunique a salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=23%2F05%2F2025&leitura=meditacao

Nenhum comentário:

Postar um comentário